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ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas IDADE GESTACIONAL (IG) E DA DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP) CÁLCULO DA IG Os métodos para esta estimativa dependem da DUM _Data da última menstruação, que corresponde ao primeiro dia de sangramento do último período menstrual referido pela mulher. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Idade Gestacional (IG) e da Data Provável do Parto (DPP) Uso do calendário: somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em semanas); Ex: DUM = 12/12/2008 Cálculo= 20 dias (dez)+ 31 dias (jan) 28 dias (fev) 31 dias (mar) 6 dias (abril) 116 dias 116/ 7 = 16, 4 IG = 16 semanas e 4 dia Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Idade Gestacional (IG) e da Data Provável do Parto (DPP) Uso de disco (gestograma): Colocar a seta sobre o dia e mês correspondente ao primeiro dia da última menstruação e observar o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Idade Gestacional (IG) e da Data Provável do Parto (DPP) II.Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu: Se o período foi no início, meio ou final do mês, considerar como data da última menstruação os dias 5, 15 e 25, respectivamente. Proceder, então, à utilização de um dos métodos descritos. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas III. Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos: a idade gestacional e a data provável do parto serão, inicialmente, determinadas por aproximação, basicamente pela medida da altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, além da informação sobre a data de início dos movimentos fetais, habitualmente ocorrendo entre 16 e 20 semanas. Até a sexta semana não ocorre alteração do tamanho uterino; Idade Gestacional (IG) e da Data Provável do Parto (DPP) Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas CURVA DE IDADE GESTACIONAL Tabela - Altura Uterina durante a gestação (Belizán e col, 1978) Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Idade Gestacional (IG) e da Data Provável do Parto (DPP) Com o disco (gestograma), colocar a seta sobre o dia e mês correspondente ao primeiro dia da última menstruação e observar a seta na data (dia e mês) indicada como data provável do parto; CÁLCULO DA DATA PROVÁVEL DO PARTO Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Regra de Näegele: somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março) Data Provável do Parto (DPP) Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas –Exemplos: Data da última menstruação: 13/9/01 Data provável do parto: 20/6/02 (13+7=20 / 9-3=6) Data da última menstruação: 27/1/01 Data provável do parto: 3/11/02 (27+7=34 / 34-31=3 / 1+9+1=11) Data Provável do Parto (DPP) Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Útero não gravídico: Peso: cerca de 50g e de 6 a 7 ml; Final da gravidez: Peso: Cerca de 1000g e de 5 a 6.000ml Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Quando não for possível determinar a idade gestacional clinicamente, solicitar o mais precocemente o exame de ultra-sonografia obstétrica. Idade Gestacional (IG) e da Data Provável do Parto (DPP) Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas NIDAÇÃO É a fixação do ovo no endométrio. Caracteriza o início da gestação Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas ESTÁGIOS DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ESTÁGIO PRÉ-EMBRIONÁRIO: da fertilização até 2 a 3 semanas, ocorre rápida divisão celular ESTÁGIO EMBRIONÁRIO: 4 a 8 semanas de gestação, estágio mais crítico do desenvolvimento físico ESTÁGIO FETAL: 9 semanas ao nascimento Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas DESENVOLVIMENTO DE ESTRUTURAS ANEXAS: SACO VITELINO: -Função: transporte de nutrientes para o embrião entre a 3ª e 4ª semana de gestação, enquanto está sendo formada a circulação placentária. Durante a 4ª semana a parte posterior do saco vitelino é incorporada ao embrião e transforma-se no intestino primitivo Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas ALANTÓIDE: É um divertículo do saco vitelino, tem pouca função, juntamente com o saco vitelino ocorre formação de sangue em suas paredes e seus vasos transformam-se em vasos do cordão umbilical. Está associada com o desenvolvimento da bexiga CORDÃO UMBILICAL: é formado a partir do pedúnculo embrionário do saco vitelino e da alantóide, constituído por duas artérias e uma veia que são revestidas por uma substância gelatinosa e de coloração leitosa. Mede em torno de 60 cm. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas ÂMNIO: É a mais interna das membranas fetais, aparece na 2ª semana de gestação. Função: envolve o embrião completamente em um saco membranoso, antes mesmo do corpo tomar forma. Esse saco recai sobre o cordão umbilical formando assim sua cobertura externa Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas CÓRION: É a membrana fetal mais externa, forma-se na medida em que a implantação se efetiva originando-se de uma modificação do trofoblasto. PLACENTA: é o órgão responsável pelas trocas entre o concepto e a mãe, composta por duas faces, a materna e a fetal. A que fica em contato com o útero é chamada face materna. A face fetal é a que entra em contato com o líquido amniótico e o feto. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas LÍQUIDO AMNIÓTICO: Encontramos nele células de descamação do feto, lanugem e vernix caseoso. Sua função é permitir a movimentação do feto, protegê-lo de traumas externos e lubrificar o canal do parto e nutrir o feto. A partir da deglutição deste líquido forma-se o mecônio. O líquido amniótico é claro, com grumos e odor particular. Seu volume vai até 1000ml. Caso esteja sanguinolento, esverdeado ou castanho é sinal de alarme. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Formação dos anexos embrionários Garantem o normal desenvolvimento da criança Âmnion Cavidade amniótica Córion Cavidade uterina Parede uterina Cordão umbilical Placenta Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento – 1º mês 7 dias- Inicia a formação da placenta 18 a 21 dias – Esboço auditivo , início da inervação , esboço cardíaco; 24 a 26 dias- Individualização tubo digestivo e brotação dos membros. 26 dias -Esboço ótico e circulação embrionária. 31 dias – Migração das células sexuais. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento – 1º mês Com quatro semanas, o embrião já possui um coração, que bate pela vida. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas 1º Mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento – 2º mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento – 2º mês 33 dias – Formação dos rins. 45 dias – Diferenciação genital das gônodas. 49 dias – Definição das 4 cavidades cardíacas. 56 dias – Separação dos dedos 60 dias – Início da diferenciação das vias genitais masculinas e femininas. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento – 2º mês 8 semanas: Os caracteres faciais tornam-se distintos; As mãos e os pés estão se formando; A cabeça é quase do mesmo tamanho do corpo; Pesa em torno de 5 g e mede 30 mm. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 3º mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 3º mês A cabeça e o corpo são mais proporcionais; As pernas ainda estão pequenas; As unhas estão em desenvolvimento; Os dentes estão em desenvolvimento sob a gengiva; O sexo pode ser definido externamente; Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 3º mês Aparecem reflexo de sucção e da deglutição. Os rins começam a produzir urina; Pesa em torno de 45 g e mede 9 cm. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 4º mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 4º mês A cabeça está relativamente pequena; As pernas estão bem desenvolvidas; O esqueleto já está formado; O mecônio aparece no intestino; Pesa em torno de 200 g e mede 14 cm. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 5º mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 5º mês A pele está completamente coberta com lanugo e com vernix caseosa; As sobrancelhas e os cabelos estão visíveis; A mãe sente os movimentos fetais; Começa rápido o desenvolvimento do encéfalo; Pesa em torno de 450 g e mede 19 cm. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 6º mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 6º mês A pele é rosada e enrugada; Inicia-se a produção de substância surfactante nos pulmões; O feto deglute grande quantidade de líquido amniótico; É capaz de chorar; Pesa 800 g e mede 34 cm Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 7º mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 7º mês Os olhos estão abertos; Os cílios estão presentes; Cabelos presentes; Começa a descida dos testículos para a bolsa escrotal; O feto reage a estímulos auditivos; Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 7º mês Os pulmões já estão suficientemente desenvolvidos para permitires as trocas gasosas; Pode ser considerado um feto viável; Pesa 1100 g e mede 37 cm. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 8º mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 8º mês A pele está rosada e lisa; O lanugo começa a desaparecer; As unhas alcançam as extremidades dos dedos; Os refluxos de sucção e deglutição já estão coordenados; Os brotos de mamilos estão visíveis; Reflexo de apreensão desenvolvidos; Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal 8º mês Reflexo de sucção vigorosos; Substância surfactante começa a ser mais estável; A orelha reaparece vagarosamente com pregas; Pesa 2050 g e mede 45 cm. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal- 9º mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal- 9º mês Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal- 9º mês 36 semanas: Perda de quase todo lanugo; As unhas estão formadas; Os grandes lábios estão bem afastados; Presença das pregas plantares no terço anterior do pé; Pesa 2600g e mede 47 cm. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal- 9º mês 38 a 40 semanas: O corpo está roliço, a pele clara e menos avermelhadas; As unhas estão grandes; As orelhas aparecem finas e eretas; O tórax está proeminente; Os grandes lábios cobrem completamente os pequenos lábios; Pesa em torno de 2050 a 3200g e mede 48-49 cm. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Desenvolvimento Fetal- 9º mês O corpo da mulher está sendo preparado para um momento muito especial. A hora do parto está próxima. Hormônios ajudam nesta preparação. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Período embrionário 5 semanas 7 semanas 6 semanas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Período fetal 9 semanas 13 semanas 17 semanas 21 semanas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas 36 semanas 30 semanas 25 semanas Período fetal Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas O Parto Cordão umbilical Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Terminologia utilizada na Enfermagem Obstétrica -Nuligesta: mulher que não está e nunca esteve grávida -Primigesta: mulher grávida pela primeira vez -Multigesta: mulher que esteve grávida por mais de uma vez -Para (P): refere-se às gestações anteriores que atingiram a viabilidade -Nulípara: mulher que nunca completou uma gestação até um período de viabilidade. A mulher pode ter tido um aborto ou não Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas -Primípara: mulher que completou uma gestação até o período de viabilidade, independente do número de bebês nascidos vivos e de o bebê estar vivo ou natimorto -Multípara: mulher que completou duas ou mais gestações até o estágio de viabilidade EX: -Uma mulher grávida pela primeira vez é uma primigesta descrita como: Gesta 1 para 0 -Uma mulher que deu à luz um feto no período de viabilidade e que está grávida novamente é descrita como: Gesta 2 para 1 Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Usualmente utilizamos a seguinte classificação: -número de gestações = gesta X -paridade = para X -tipos de parto = normal, cesárea ou fórceps -abortamentos = provocados ou espontâneos EX: G3 P1 (N1 F0 C0 ) A1 (P1 E0) Significa 3 gestações, sendo 1 parto normal e 1 aborto provocado. A mulher está na 3ª gestação. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas MECANISMO DE TRABALHO DE PARTO, PARTO E SECUNDAMENTO Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas FATORES MECÂNICOS RELACIONADOS COM O PROCESSO DE NASCIMENTO MOTOR: contrações da musculatura uterina e abdominal, desencadeadas por mecanismo neuro-endócrino. Os principais hormônios envolvidos são a ocitocina OBJETO: feto que tem participação ativa no trabalho de parto e parto TRAJETO: a pelve materna Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Diagnóstico do trabalho de parto Presença de contrações uterinas a intervalos regulares, que vão progressivamente aumentando com o passar do tempo, em termos de freqüência e intensidade, e que não diminuem com o repouso da gestante. O padrão contrátil inicial é, geralmente, de uma contração a cada 3-5 minutos e que dura entre 20 e 60 segundos; Apagamento e dilatação progressivos do colo uterino; Perda do tampão mucoso; Ruptura das membranas amnióticas e perda de líquido. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Etapas do trabalho de parto 1ª Etapa: Dilatação Começa com o início das contrações regulares e termina com a dilatação completa da cérvix; Aproximadamente ao final desta etapa, as contrações acontecem a cada 3 minutos, duram mais ou menos 50 a 60 segundos e são de moderada intensidade, agravando-se; A cabeça do feto começa a descer e o colo do útero a dilatar-se. As fortes contrações do útero dilatam o colo gradualmente e as membranas se rompem. Ao terminar a 1 etapa o colo do útero apresenta sua dilatação máxima 10 cm ou 5 dedos. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas 2ª Etapa: Expulsão - Começa quando o colo uterino atinge sua dilatação máxima e termina com a saída completa do bebê; A relaxina (hormônio produzido pela placenta) promove o relaxamento do miométrio e auxilia na distensão dos ligamentos pélvicos; - Mecanismos de expulsão: Acomodação= encaixe Descida Flexão Rotação Uterina Extensão Rotação externa Expulsão Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas 3ª Etapa: Placentária (secundamento) - Começa imediatamente após o nascimento do bebê e termina com o desprendimento da placenta da parte uterina que é expelida pela vagina; Expulsão da placenta = dequitação (normalmente dura até 30 minutos); 4ª Etapa: - Contração do músculo uterino seguindo a 3ª etapa até 1 hora após; -O útero continua a se contrair à medida que a separação e expulsão tem lugar; -Esta contração comprime os grandes vasos abertos no local do deslocamento da placenta e controlam o sangramento; -A partir de então, tem início o puerpério e a involução uterina é gradual. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Assistência de enfermagem no pré-parto Preenchimento da ficha de admissão, anotando cuidadosamente hora do início das contrações, freqüência, hora da ruptura das membranas, aspecto do líquido e coloração; Apresentação do feto (cefálica, pélvica); Número, ritmo e localização dos batimentos cardio-fetais; Preparação da parturiente para o toque (posição e anti-sepsia vulvar); Anotar dilatação cervical, altura e variação da apresentação, apagamento do colo; Verificar pressão arterial, temperatura e altura uterina; Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Tricotomia; Enteroclisma: faz-se em pacientes multíparas até 6 cm de dilatação, primigesta até 8 cm de dilatação. Contra-indicado em período expulsivo, em partos prematuros e nas perdas sanguíneas e em parturientes com bolsa rota; Higienização da paciente: encaminhá-la para o chuveiro; Alimentação: dependerá da evolução do trabalho de parto; Encaminhar para unidade de internação; Orientar familiares. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Apresentação Apresentação Cefálica Pélvica Situação Transversa 1º Tempo 2º Tempo 3º Tempo 4º Tempo Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Assistência de enfermagem no período expulsivo Controlar os batimentos cárdio-fetais; Controlar a dinâmica uterina; Colocar a parturiente na mesa e posicioná-la para o parto; Abrir a bandeja de parto e completá-la com o material necessário; Ajudar o médico ou a enfermeira a vestir o avental; Permanecer ao lado da parturiente; Administrar medicação e soro, gotejamento mais lento se contém ocitocina, sempre que prescritos; Segurar o bebê logo que nascer e levá-lo para sala de reanimação; Identificar o RN; Observar estado psicológico da paciente, agitação, queixa de dor; Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Assistência de enfermagem na dequitação Examinar placenta para constatação de que não sobraram restos de membrana e placentários; Controle rigoroso do sangramento via vaginal; Tirar a paciente da posição e passá-la para maca e aquecê-la; Deixar a puérpera limpa e seca; Controlar sinais vitais e encaminhar a paciente para o quarto ou enfermaria; Controle da retração uterina, consistência e sangramento; Controle de gotejamento do soro Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Episiotomia, episiorrafia Para evitar lacerações do períneo é realizado sobre este um corte que é denominado episiotomia. Deve ser realizada em todas as primigestas com períneo estreito, nos partos prematuros e sempre que a distensão exagerada do períneo sugerir um feto grande; É feita mediante anestesia local e sua sutura é chamada episiorrafia. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Assistência de Enfermagem Verificar se não existe sangramento; Observar estado da episiorrafia; Orientar sobre a higiene após o uso do sanitário; Lavagem deve ser feita pela paciente, utilizando água e sabão; Verificar presença de dor e inflamação ou deiscência de pontos. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas OUTROS TIPOS DE PARTO PARTO FÓRCEPS: utiliza-se um instrumento cirúrgico composto por duas colheres que se articulam para extrair o feto por rotação e tração. Critérios para uso: colo completamente dilatado e esvaecido, bolsa amniótica rota, cabeça fetal encaixada, episiotomia, trabalho de parto prolongado, exaustão materna e sofrimento fetal. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas CESAREANA É a extração do feto através de uma incisão abdominal e no útero. Condutas de Enfermagem no pré-parto: - acompanhar o trabalho de parto observando as alterações que levem ao parto operatório, comunicando e registrando alterações; Estabelecer cateterismo venoso em veia calibrosa; Administrações medicamentos c.p.m; Estabelecer cateterismo vesical; Dieta zero (12 hs antes do parto). Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Cuidados de enfermagem no pós-parto Controle dos sinais vitais, Controle da loquiação; Dieta após 8 a 12 horas da cirurgia Repouso no leito nas primeiras horas; Estimular deambulação após; Manter venóclise por algumas horas; Administrar analgésicos, antibióticos c.p.m; Manter cateterismo vesical por no mínimo 6 horas e observar volume urinário, aspecto ou hematoma; Estimular aleitamento materno. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas PRÉ-NATAL Referencias: BRASIL, Ministério da Saúde. PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO ATENÇÃO QUALIFICADA E HUMANIZADA MANUAL TÉCNICO. Série A. Normas e Manuais Técnicos Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno nº 5 Brasília – DF. 2005 REZENDE, J. Obstetrícia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas
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