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AULA 4 PRÉNATAL IG

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ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas
IDADE GESTACIONAL (IG) E DA DATA
PROVÁVEL DO PARTO (DPP)
CÁLCULO DA IG
Os métodos para esta estimativa dependem da 
DUM _Data da última menstruação, 
que corresponde ao primeiro dia de sangramento do último período menstrual referido pela mulher.
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Idade Gestacional (IG) e da Data
Provável do Parto (DPP)
Uso do calendário: 
somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em semanas); 
Ex:
DUM = 12/12/2008 
Cálculo= 20 dias (dez)+
 31 dias (jan)
 28 dias (fev)
 31 dias (mar)
 6 dias (abril)
 
 116 dias
116/ 7 = 16, 4 
IG = 16 semanas e 4 dia
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Idade Gestacional (IG) e da Data
Provável do Parto (DPP)
Uso de disco (gestograma): 
Colocar a seta sobre o dia e mês correspondente ao primeiro dia da última menstruação e observar o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual.
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Idade Gestacional (IG) e da Data
Provável do Parto (DPP)
II.Quando a data da última menstruação é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu:
Se o período foi no início, meio ou final do mês, considerar como data da última menstruação os dias 
5, 15 e 25, respectivamente. 
Proceder, então, à utilização de um dos métodos descritos.
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III. Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos:
a idade gestacional e a data provável do parto serão, inicialmente, determinadas por aproximação, basicamente pela medida da altura do fundo do útero e pelo toque vaginal, além da informação sobre a data de início dos movimentos fetais, habitualmente ocorrendo entre 16 e 20 semanas.
Até a sexta semana não ocorre alteração do tamanho uterino;
Idade Gestacional (IG) e da Data
Provável do Parto (DPP)
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CURVA DE IDADE GESTACIONAL
 
Tabela - Altura Uterina durante a gestação (Belizán e col, 1978)
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Idade Gestacional (IG) e da Data
Provável do Parto (DPP)
Com o disco (gestograma), colocar a seta sobre o dia e mês correspondente ao primeiro dia da última menstruação e observar a seta na data (dia e mês) indicada como data provável do parto;
CÁLCULO DA DATA PROVÁVEL DO PARTO
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Regra de Näegele:
somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação 
e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação 
(ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março)
Data Provável do Parto (DPP)
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–Exemplos:
Data da última menstruação: 13/9/01
Data provável do parto: 
20/6/02 (13+7=20 / 9-3=6)
Data da última menstruação: 27/1/01
Data provável do parto: 
3/11/02 (27+7=34 / 34-31=3 / 1+9+1=11)
Data Provável do Parto (DPP)
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Útero não gravídico:
 Peso:
cerca de 50g e de 6 a 7 ml;
Final da gravidez:
Peso: 
Cerca de 1000g e de 5 a 6.000ml
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Quando não for possível determinar a idade gestacional clinicamente,
solicitar o mais precocemente o exame de ultra-sonografia obstétrica.
Idade Gestacional (IG) e da Data
Provável do Parto (DPP)
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NIDAÇÃO
É a fixação do ovo no endométrio. Caracteriza o início da gestação
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ESTÁGIOS DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
ESTÁGIO PRÉ-EMBRIONÁRIO: da fertilização até 2 a 3 semanas, ocorre rápida divisão celular
ESTÁGIO EMBRIONÁRIO: 4 a 8 semanas de gestação, estágio mais crítico do desenvolvimento físico
ESTÁGIO FETAL: 9 semanas ao nascimento
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DESENVOLVIMENTO DE ESTRUTURAS ANEXAS:
SACO VITELINO:
-Função: transporte de nutrientes para o embrião entre a 3ª e 4ª semana de gestação, enquanto está sendo formada a circulação placentária.
Durante a 4ª semana a parte posterior do saco vitelino é incorporada ao embrião e transforma-se no intestino primitivo
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ALANTÓIDE:
É um divertículo do saco vitelino, tem pouca função, juntamente com o saco vitelino ocorre formação de sangue em suas paredes e seus vasos transformam-se em vasos do cordão umbilical.
Está associada com o desenvolvimento da bexiga
CORDÃO UMBILICAL: é formado a partir do pedúnculo embrionário do saco vitelino e da alantóide, constituído por duas artérias e uma veia que são revestidas por uma substância gelatinosa e de coloração leitosa. Mede em torno de 60 cm.
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ÂMNIO:
É a mais interna das membranas fetais, aparece na 2ª semana de gestação.
Função: envolve o embrião completamente em um saco membranoso, antes mesmo do corpo tomar forma.
 Esse saco recai sobre o cordão umbilical formando assim sua cobertura externa 
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CÓRION:
É a membrana fetal mais externa, forma-se na medida em que a implantação se efetiva originando-se de uma modificação do trofoblasto.
PLACENTA: é o órgão responsável pelas trocas entre o concepto e a mãe, composta por duas faces, a materna e a fetal. A que fica em contato com o útero é chamada face materna. A face fetal é a que entra em contato com o líquido amniótico e o feto.
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LÍQUIDO AMNIÓTICO: 
Encontramos nele células de descamação do feto, lanugem e vernix caseoso. Sua função é permitir a movimentação do feto, protegê-lo de traumas externos e lubrificar o canal do parto e nutrir o feto. A partir da deglutição deste líquido forma-se o mecônio. O líquido amniótico é claro, com grumos e odor particular. Seu volume vai até 1000ml. Caso esteja sanguinolento, esverdeado ou castanho é sinal de alarme. 
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Formação dos anexos embrionários
Garantem o normal desenvolvimento da criança 
Âmnion
Cavidade amniótica
Córion
Cavidade uterina
Parede uterina
Cordão umbilical
Placenta
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Desenvolvimento – 1º mês
7 dias- Inicia a formação da placenta
18 a 21 dias – Esboço auditivo , início da inervação , esboço cardíaco;
24 a 26 dias- Individualização tubo digestivo e brotação dos membros.
26 dias -Esboço ótico e circulação embrionária.
31 dias – Migração das células sexuais.
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Desenvolvimento – 1º mês
Com quatro semanas, 
o embrião já possui um coração, que bate pela vida.
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1º Mês
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Desenvolvimento – 2º mês
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Desenvolvimento – 2º mês
33 dias – Formação dos rins.
45 dias – Diferenciação genital das gônodas.
49 dias – Definição das 4 cavidades cardíacas.
56 dias – Separação dos dedos
60 dias – Início da diferenciação das vias genitais masculinas e femininas. 
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Desenvolvimento – 2º mês
8 semanas: Os caracteres faciais tornam-se distintos;
As mãos e os pés estão se formando;
A cabeça é quase do mesmo
tamanho do corpo;
Pesa em torno de 5 g e mede 30 mm.
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Desenvolvimento Fetal 3º mês
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Desenvolvimento Fetal 3º mês
A cabeça e o corpo são mais proporcionais;
As pernas ainda estão pequenas;
As unhas estão em desenvolvimento;
Os dentes estão em desenvolvimento sob a gengiva;
O sexo pode ser definido externamente;
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Desenvolvimento Fetal 3º mês
Aparecem reflexo de sucção e da deglutição.
Os rins começam a produzir urina;
Pesa em torno de 45 g e mede 9 cm.
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 Desenvolvimento Fetal 4º mês
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 Desenvolvimento Fetal 4º mês
A cabeça está relativamente pequena;
As pernas estão bem desenvolvidas;
O esqueleto já está formado;
O mecônio aparece no intestino;
Pesa em torno de 200 g e mede 14 cm.
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 Desenvolvimento Fetal 5º mês
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 Desenvolvimento Fetal 5º mês
A pele está completamente coberta com lanugo e com vernix caseosa;
As sobrancelhas e os cabelos estão visíveis;
A mãe sente os movimentos fetais;
Começa rápido o desenvolvimento do encéfalo;
Pesa em torno de 450 g e mede 19 cm.
Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas
 Desenvolvimento Fetal 6º mês
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 Desenvolvimento Fetal 6º mês
A pele é rosada e enrugada;
Inicia-se a produção de substância surfactante nos pulmões;
O feto deglute grande quantidade de líquido amniótico;
É capaz de chorar;
Pesa 800 g e mede 34 cm
Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas
 Desenvolvimento Fetal 7º mês
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 Desenvolvimento Fetal 7º mês
Os olhos estão abertos;
Os cílios estão presentes;
Cabelos presentes;
Começa a descida dos testículos para a bolsa escrotal;
O feto reage a estímulos auditivos;
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 Desenvolvimento Fetal 7º mês
Os pulmões já estão suficientemente desenvolvidos para permitires as trocas gasosas;
Pode ser considerado um feto viável;
Pesa 1100 g e mede 37 cm.
Profª. Efigenia Aparecida Maciel de Freitas
 Desenvolvimento Fetal 8º mês
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 Desenvolvimento Fetal 8º mês
A pele está rosada e lisa;
O lanugo começa a desaparecer;
As unhas alcançam as extremidades dos dedos;
Os refluxos de sucção e deglutição já estão coordenados;
Os brotos de mamilos estão visíveis;
Reflexo de apreensão desenvolvidos;
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 Desenvolvimento Fetal 8º mês
Reflexo de sucção vigorosos;
Substância surfactante começa a ser mais estável;
A orelha reaparece vagarosamente com pregas;
Pesa 2050 g e mede 45 cm.
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 Desenvolvimento Fetal- 9º mês
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 Desenvolvimento Fetal- 9º mês
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 Desenvolvimento Fetal- 9º mês
36 semanas:
Perda de quase todo lanugo;
As unhas estão formadas;
Os grandes lábios estão bem afastados;
Presença das pregas plantares no terço anterior do pé;
Pesa 2600g e mede 47 cm.
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 Desenvolvimento Fetal- 9º mês
38 a 40 semanas:
O corpo está roliço, a pele clara e menos avermelhadas;
As unhas estão grandes;
As orelhas aparecem finas e eretas;
O tórax está proeminente;
Os grandes lábios cobrem completamente os pequenos lábios;
Pesa em torno de 2050 a 3200g e mede 48-49 cm.
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 Desenvolvimento Fetal- 9º mês
O corpo da mulher está sendo preparado para um momento muito especial.
A hora do parto está próxima.
Hormônios ajudam nesta preparação.
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Período embrionário
5 semanas
7 semanas
6 semanas
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Período fetal
9 semanas
13 semanas
17 semanas
21 semanas
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36 semanas
30 semanas
25 semanas
Período fetal
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O Parto
Cordão umbilical
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Terminologia utilizada na Enfermagem Obstétrica
-Nuligesta: mulher que não está e nunca esteve grávida
-Primigesta: mulher grávida pela primeira vez
-Multigesta: mulher que esteve grávida por mais de uma vez
-Para (P): refere-se às gestações anteriores que atingiram a viabilidade
-Nulípara: mulher que nunca completou uma gestação até um período de viabilidade. A mulher pode ter tido um aborto ou não
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-Primípara: mulher que completou uma gestação até o período de viabilidade, independente do número de bebês nascidos vivos e de o bebê estar vivo ou natimorto
-Multípara: mulher que completou duas ou mais gestações até o estágio de viabilidade
EX: -Uma mulher grávida pela primeira vez é uma primigesta descrita como: Gesta 1 para 0
-Uma mulher que deu à luz um feto no período de viabilidade e que está grávida novamente é descrita como: Gesta 2 para 1
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Usualmente utilizamos a seguinte classificação:
-número de gestações = gesta X
-paridade = para X
-tipos de parto = normal, cesárea ou fórceps
-abortamentos = provocados ou espontâneos
EX: G3 P1 (N1 F0 C0 ) A1 (P1 E0)
Significa 3 gestações, sendo 1 parto normal e 1 aborto provocado. A mulher está na 3ª gestação.
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MECANISMO DE TRABALHO DE PARTO, PARTO E SECUNDAMENTO
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FATORES MECÂNICOS RELACIONADOS COM O PROCESSO DE NASCIMENTO
MOTOR: contrações da musculatura uterina e abdominal, desencadeadas por mecanismo neuro-endócrino. Os principais hormônios envolvidos são a ocitocina
OBJETO: feto que tem participação ativa no trabalho de parto e parto
TRAJETO: a pelve materna
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Diagnóstico do trabalho de parto
Presença de contrações uterinas a intervalos regulares, que vão progressivamente aumentando com o passar do tempo, em termos de freqüência e intensidade, e que não diminuem com o repouso da gestante. O padrão contrátil inicial é, geralmente, de uma contração a cada 3-5 minutos e que dura entre 20 e 60 segundos;
 Apagamento e dilatação progressivos do colo uterino;
Perda do tampão mucoso;
Ruptura das membranas amnióticas e perda de líquido.
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Etapas do trabalho de parto
1ª Etapa: Dilatação 
Começa com o início das contrações regulares e termina com a dilatação completa da cérvix;
Aproximadamente ao final desta etapa, as contrações acontecem a cada 3 minutos, duram mais ou menos 50 a 60 segundos e são de moderada intensidade, agravando-se;
A cabeça do feto começa a descer e o colo do útero a dilatar-se. As fortes contrações do útero dilatam o colo gradualmente e as membranas se rompem. Ao terminar a 1 etapa o colo do útero apresenta sua dilatação máxima 10 cm ou 5 dedos.
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2ª Etapa: Expulsão
- Começa quando o colo uterino atinge sua dilatação máxima e termina com a saída completa do bebê;
A relaxina (hormônio produzido pela placenta) promove o relaxamento do miométrio e auxilia na distensão dos ligamentos pélvicos;
- Mecanismos de expulsão: 
Acomodação= encaixe
Descida
Flexão
Rotação Uterina
Extensão
Rotação externa
Expulsão
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3ª Etapa: Placentária
(secundamento)
- Começa imediatamente após o nascimento do bebê e
termina com o desprendimento da placenta da parte uterina que é expelida pela vagina;
Expulsão da placenta = dequitação (normalmente dura até 30 minutos);
 4ª Etapa: 
- Contração do músculo uterino seguindo a 3ª etapa até 1 hora após;
-O útero continua a se contrair à medida que a separação e expulsão tem lugar;
-Esta contração comprime os grandes vasos abertos no local do deslocamento da placenta e controlam o sangramento;
-A partir de então, tem início o puerpério e a involução uterina é gradual.
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Assistência de enfermagem no pré-parto
Preenchimento da ficha de admissão, anotando cuidadosamente hora do início das contrações, freqüência, hora da ruptura das membranas, aspecto do líquido e coloração;
Apresentação do feto (cefálica, pélvica);
Número, ritmo e localização dos batimentos cardio-fetais;
Preparação da parturiente para o toque (posição e anti-sepsia vulvar);
Anotar dilatação cervical, altura e variação da apresentação, apagamento do colo;
Verificar pressão arterial, temperatura e altura uterina;
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 Tricotomia;
Enteroclisma: faz-se em pacientes multíparas até 6 cm de dilatação, primigesta até 8 cm de dilatação. Contra-indicado em período expulsivo, em partos prematuros e nas perdas sanguíneas e em parturientes com bolsa rota;
Higienização da paciente: encaminhá-la para o chuveiro;
Alimentação: dependerá da evolução do trabalho de parto;
Encaminhar para unidade de internação;
Orientar familiares.
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Apresentação Apresentação
Cefálica Pélvica
Situação Transversa
1º Tempo
2º Tempo
3º Tempo
4º Tempo
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Assistência de enfermagem no período expulsivo
Controlar os batimentos cárdio-fetais;
Controlar a dinâmica uterina;
Colocar a parturiente na mesa e posicioná-la para o parto;
Abrir a bandeja de parto e completá-la com o material necessário;
Ajudar o médico ou a enfermeira a vestir o avental;
Permanecer ao lado da parturiente;
Administrar medicação e soro, gotejamento mais lento se contém ocitocina, sempre que prescritos;
Segurar o bebê logo que nascer e levá-lo para sala de reanimação; 
Identificar o RN;
Observar estado psicológico da paciente, agitação, queixa de dor;
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Assistência de enfermagem na dequitação
Examinar placenta para constatação de que não sobraram restos de membrana e placentários;
Controle rigoroso do sangramento via vaginal;
Tirar a paciente da posição e passá-la para maca e aquecê-la;
Deixar a puérpera limpa e seca;
Controlar sinais vitais e encaminhar a paciente para o quarto ou enfermaria;
Controle da retração uterina, consistência e sangramento;
Controle de gotejamento do soro
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Episiotomia, episiorrafia
Para evitar lacerações do períneo é realizado sobre este um corte que é denominado episiotomia. 
Deve ser realizada em todas as primigestas com períneo estreito, nos partos prematuros e sempre que a distensão exagerada do períneo sugerir um feto grande;
É feita mediante anestesia local e sua sutura é chamada episiorrafia.
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Assistência de Enfermagem
Verificar se não existe sangramento;
Observar estado da episiorrafia;
Orientar sobre a higiene após o uso do sanitário;
Lavagem deve ser feita pela paciente, utilizando água e sabão;
Verificar presença de dor e inflamação ou deiscência de pontos. 
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OUTROS TIPOS DE PARTO
PARTO FÓRCEPS: utiliza-se um instrumento cirúrgico composto por duas colheres que se articulam para extrair o feto por rotação e tração.
Critérios para uso: colo completamente dilatado e esvaecido, bolsa amniótica rota, cabeça fetal encaixada, episiotomia, trabalho de parto prolongado, exaustão materna e sofrimento fetal.
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CESAREANA
É a extração do feto através de uma incisão abdominal e no útero.
Condutas de Enfermagem no pré-parto:
 - acompanhar o trabalho de parto observando as alterações que levem ao parto operatório, comunicando e registrando alterações;
Estabelecer cateterismo venoso em veia calibrosa;
Administrações medicamentos c.p.m;
Estabelecer cateterismo vesical;
Dieta zero (12 hs antes do parto).
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Cuidados de enfermagem no pós-parto
Controle dos sinais vitais,
Controle da loquiação;
Dieta após 8 a 12 horas da cirurgia
Repouso no leito nas primeiras horas;
Estimular deambulação após;
Manter venóclise por algumas horas;
Administrar analgésicos, antibióticos c.p.m;
Manter cateterismo vesical por no mínimo 6 horas e observar volume urinário, aspecto ou hematoma;
Estimular aleitamento materno.
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PRÉ-NATAL
Referencias:
BRASIL, Ministério da Saúde. PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO ATENÇÃO QUALIFICADA E HUMANIZADA MANUAL TÉCNICO. Série A. Normas e Manuais Técnicos Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos - Caderno nº 5 Brasília – DF. 2005
REZENDE, J. Obstetrícia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 
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