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TRABALHO DE FILOSOFIA O Mito da Caverna

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: FILOSOFIA
PROF: MS. MARIA CLÉLIA PINTO COLEHO
VALOR: 1,0 PONTO
EM DUPLA.
ENTREGA: 20/04/2016
MITO DA CAVERNA (página 67 a 70 – LIVRO DIDÁTICO)
O Mito da caverna é uma passagem de um escrito do filósofo Platão, e encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.
Resumo:
Imaginemos um muro alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna se encontram seres humanos, vivendo sem nunca ter visto uns aos outros nem a si mesmos. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde apenas sombras e sons do que se passa do lado de fora são projetadas. Os prisioneiros julgam que essas sombras e sons são as próprias coisas externas. Essas pessoas tomam sombras por realidade.
Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna. De início fica cego pela luminosidade do Sol, enche-se de dor pelos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento. Incredulidade porque será obrigado a decidir onde se encontra a realidade: no que vê agora ou nas sombras em que sempre viveu. Deslumbramento porque seus olhos não conseguem ver com nitidez as coisas iluminadas. Seu primeiro impulso é retornar à caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão, que lhe parece mais acolhedora. Além disso, precisa aprender a ver e esse aprendizado é doloroso, fazendo desejar a caverna onde tudo lhe era familiar e conhecido.
Mas o prisioneiro persiste e permanece no exterior. Aos poucos, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Não podendo evitar lastimar a sorte dos outros prisioneiros, toma a decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também. Neste retorno, os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam fazê-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teimar em afirmar o que viu e os convidar a sair da caverna, certamente acabarão por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns poderão ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidirão sair da caverna rumo à realidade.
Fonte: CHAUÍ, Marilena.Convite à Filosofia, São Paulo, Editora Ática, 2003.
Exercício:
Quando Platão narrou o Mito da Caverna, no Livro VII da República, trouxe para o campo da filosofia uma poderosa metáfora para descrever, em qualquer tempo, a situação geral em que se encontra a humanidade. Tendo como referência essa significativa crítica à condição dos homens, responda:
O que simboliza o mundo da Caverna?
Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da Caverna?
Qual o instrumento que o liberta?
Quais os caminhos que este sujeito livre pode seguir? 
Que reflexão você faz sobre o mito (Caverna) e o mundo real?

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