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Agravo contra Decisão Denegatória

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Agravo contra Decisão Denegatória (art. 544)
	Quando um recurso (R.E. ou R.Esp.) é interposto, duas são as hipóteses:
I) O recurso é admitido, e contra tal decisão não há recurso, pois ainda será realizado o exame de admissibilidade definitivo;
II) O recurso tem seu seguimento negado, e em tal hipótese caberá o agravo do art. 544 do CPC;
Prazo: 10 dias;
Custas: Não possui;
Matéria: A matéria a ser impugnada é o juízo de admissibilidade provisório;
Processamento: O A.D.D. será endereçado ao Desembargador presidente do Tribunal de 2ª Instância, porém, ele apenas remeterá o agravo ao respectivo tribunal, sem apreciá-lo.
		 Tal agravo seguirá ao respectivo tribunal (STF ou STJ) nos próprios autos da ação. Chegando ao tribunal, será distribuído a uma turma e em seguida, a um relator, sendo que, esse relator irá julgá-lo monocraticamente, podendo: I) não conhecer do agravo; II) conhecer do agravo, mas não dar provimento; III) conhecer e dar provimento ao agravo.
	O agravo sendo conhecido e provido, os autos irão se manter na turma para a apreciação da matéria do recurso. Embora o agravo tenha sido provido, e o recurso tenha sido considerado como tendo todos os requisitos legais no juízo de admissibilidade provisório, ainda assim, na turma, ele passará pelo juízo de admissibilidade definitivo. Nesse caso, o recurso poderá não ser conhecido, embora o relator tenha dado provimento ao agravo.
	Na hipótese do relator não conhecer/negar provimento ao A.D.D. caberá agravo interno (art. 545) contra tal decisão, que será julgado pela turma a qual o relator pertence.
Cabimento: 	I) Decisão que nega seguimento ao R.E. ou R.Esp;
		II) Decisão que suspende R.E. ou R.Esp. por repetitivo ou repercussão geral (essa hipótese de cabimento é controvertida. O Prof. Barbosa Moreira, seguido pela Profa. Elisabeth, entendem dessa forma).
Efeitos: Não há efeito suspensivo no A.D.D.;
Anexos:
	Nesse trecho do livro do Prof. Darlan Barroso, ele trata esse recurso como Agravo de Instrumento contra Decisão Denegatória, porém, o assistente da Professora Elisabeth explicou que o correto não é agravo de instrumento, pois o agravo subirá para o tribunal nos próprios autos, e não em instrumento, sendo a correta denominação aquela utilizada no início da matéria.
	"O juízo de admissibilidade dos recursos especial e extraordinário compete, primeiramente, ao presidente do tribunal recorrido, ou seja, ao presidente do tribunal que proferiu o acórdão impugnado pela via excepcional. 
	Dessa forma, em caso de juízo de admissibilidade negativo, ou seja, inadmissão dos recursos especial ou extraordinário, nos termos do artigo 544 do Código de Processo Civil, a parte prejudicada por essa decisão poderá interpor agravo de instrumento para o Superior Tribunal de Justiça ou Supremo Tribunal Federal, conforme o recurso denegado.
	Trata-se de típica decisão interlocutória recorrível por meio de agravo. Todavia, esse agravo de instrumento tem processamento distinto daquele que tratamos como cabível contra as interlocutórias de primeira instância" (Manual de Processo Civil - Volume 2. Darlan Barroso, Pág. 82.
Código de Processo Civil - DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO E DO RECURSO ESPECIAL
Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo nos próprios autos, no prazo de 10 (dez) dias.  
	§ 1o  O agravante deverá interpor um agravo para cada recurso não admitido.  
	§ 2o A petição de agravo será dirigida à presidência do tribunal de origem, não dependendo do pagamento de custas e despesas postais. O agravado será intimado, de imediato, para no prazo de 10 (dez) dias oferecer resposta, podendo instruí-la com cópias das peças que entender conveniente. Em seguida, subirá o agravo ao tribunal superior, onde será processado na forma regimental.  
	§ 3o  O agravado será intimado, de imediato, para no prazo de 10 (dez) dias oferecer resposta. Em seguida, os autos serão remetidos à superior instância, observando-se o disposto no art. 543 deste Código e, no que couber, na Lei no 11.672, de 8 de maio de 2008.  
	§ 4o  No Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, o julgamento do agravo obedecerá ao disposto no respectivo regimento interno, podendo o relator:   
        		I - não conhecer do agravo manifestamente inadmissível ou que não tenha atacado especificamente os fundamentos da decisão agravada;  
        		II - conhecer do agravo para:  
			a) negar-lhe provimento, se correta a decisão que não admitiu o recurso;  
			b) negar seguimento ao recurso manifestamente inadmissível, prejudicado ou em confronto com súmula ou jurisprudência dominante no tribunal;  
			c) dar provimento ao recurso, se o acórdão recorrido estiver em confronto com súmula ou jurisprudência dominante no tribunal.
Art. 545.  Da decisão do relator que não conhecer do agravo, negar-lhe provimento ou decidir, desde logo, o recurso não admitido na origem, caberá agravo, no prazo de 5 (cinco) dias, ao órgão competente, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 557.
Código de Processo Civil - DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL
Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.   
§ 1º - A   Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso.  
§ 1º Da decisão caberá agravo, no prazo de cinco dias, ao órgão competente para o julgamento do recurso, e, se não houver retratação, o relator apresentará o processo em mesa, proferindo voto; provido o agravo, o recurso terá seguimento.   
§ 2º Quando manifestamente inadmissível ou infundado o agravo, o tribunal condenará o agravante a pagar ao agravado multa entre um e dez por cento do valor corrigido da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito do respectivo valor.

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