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Oposição: É a intervenção de terceiro em demanda alheia, com o objetivo de haver para si, o bem jurídico disputado. A oposição tem natureza de ação, e pode ser oferecida até proferida a sentença. 
Seu oferecimento ocorre em petição inicial, que será distribuída ao juízo da causa principal. É facultativo, e pode ocorrer de duas formas diferentes:
- Antes da audiência: Será apensada aos autos da ação principal e correrá simultaneamente a esta, observando o seu procedimento. 
- Depois da audiência: Seguirá seu próprio procedimento, e será julgada sem prejuízo da causa principal. O juiz poderá sobrestar (parar) o andamento da ação principal por até 90 dias, afim de que o julgamento das duas seja simultâneo. 
	Sendo deferido o seu processamento, proceder-se-á a citação dos opostos (na pessoa de seus advogados), para que contestem no prazo de 15 dias.
	Se um dos opostos reconhecer como procedente o pedido da oposição, essa continuará correndo contra o outro. A oposição é cabível em qualquer procedimento.
Nomeação a autoria: Aquele que é mero detentor da coisa ou cumpridor de ordem, é demandado, e indica, quem na verdade, deveria figurar no polo passivo da ação. Tem por finalidade o acertamento da legitimidade passiva.
O réu é obrigado a nomear o terceiro, e para o ajustar no polo passivo, depende da aceitação do autor e do nomeado, estes aceitando o nomeado passa a ser o polo passivo, e o processo tem seguimento, sendo que, caso um deles recuse, será dado um novo prazo para contestação, e o processo seguirá normalmente contra o nomeante. Ao deferir o pedido, o juiz suspenderá o processo, e abrirá um prazo de 5 dias para ouvir o autor. 
A nomeação a autoria deve ser feita até o prazo da contestação, sob pena de precluir. O juiz não poderá obrigar, posto que, o direito de ação pertence aos particulares e não ao Estado, porém, aquele que não nomear, poderá responder por perdas e danos.
	A nomeação a autoria é admissível nos processos de conhecimento, ou nos processos cautelares.
Denunciação da Lide: Visa garantir a indenização do denunciante, no caso dele perder a demanda. Pode ser proposta tanto pelo autor, quanto pelo réu, e cabe nas seguintes hipóteses:
para garantir ao adquirente o direito que da evicção lhe resulta;
b) para garantir a indenização ao proprietário ou possuidor indireto, caso perca a demanda;
c) para garantir direito regressivo de indenização;
Na hipótese A, a denunciação é obrigatória, sendo que, nas outras, não. Cabe nos processos de conhecimento, e no processo cautelar. 
Chamamento ao Processo: A parte é legítima, mas não é a única que deve ser demandada. É uma faculdade do réu. O réu deve propor o chamamento ao processo no prazo da contestação. Recebendo o chamamento, o juiz suspenderá o processo, observados os prazos dos artigos 72 e 74 ( 72 - quando residir na mesma comarca, dentro de 10 dias e quando residir em outra comarca, ou em lugar incerto, dentro de 30 dias). Não depende de aceitação do chamado. Pode ser chamado ao processo:
o devedor, em ação em que apenas o fiador seja réu;
dos fiadores, quando na ação for citado apenas um deles;
de todos os devedores solidários, quando o credor demandar apenas um deles, parcial ou totalmente, a dívida comum.
Assistência: ajudar, quando o terceiro tem interesse jurídico na relação processual, naquela demanda. Não cabe apenas no procedimento sumaríssimo e execução. As formas de assistência são:
	Simples/ adesiva: O terceiro que assiste a parte age como mero coadjuvante, sem defender direito próprio.
	Litisconsorcial: O terceiro assume posição de assistente na defesa direta da parte, para defender um direito próprio, contra uma das partes. Terceiro deixa de ser assistente e passa a ser litisconsorte. A assistência é facultativa, e o assistente recebe o processo no estado em que ele se encontra. É possível exercer a assistência em qualquer momento antes da coisa julgada, mesmo em grau de recurso. Ambas as partes serão ouvidas, e qualquer uma delas poderão impugnar o pedido, em até 5 dias, contados da intimidação, sendo que, a impugnação só poderá referir a falta de interesse jurídico do assistente.
Litisconsórcio: duas ou mais pessoas litigando no mesmo processo no polo passivo, ativo ou ambos (misto), e pode ser classificado quando ao momento:
Inicial: Já nasce com a propositura da ação, quando vários autores que a intentam, ou quando vários são os réus a serem citados;
Incidental:
A) o que surge no curso do processo em razão de um fato ulterior à propositura da ação, como o em que a coisa litigiosa é transferida a várias pessoas que vêm a assumir a posição da parte primitiva. 
B) É também incidental o que decorre de ordem do juiz, na fase de saneamento, para que sejam citados os litisconsortes necessários não arrolados pelo autor na inicial. 
C) E ainda, o que surge quando, na denunciação da lide, o terceiro denunciado comparece em juízo e se integra na relação processual ao lado do denunciante.
Pode, também, ser classificado quanto a origem da formação:
Necessário: é imposto pela lei, ou pela natureza da relação jurídica.
Facultativo: é estabelecido pelo acordo entre as partes. Pode ser recusável, ou irrecusável.
Ou, quanto a uniformidade da decisão:
Simples (comum): A decisão pode ser diferenciada a cada um dos litisconsortes.
Unitária (especial): A decisão é uniforme a todos os litisconsortes.
Os atos que beneficiarem a um dos litisconsortes, serão aproveitados a todos, enquanto as omissões ou atos prejudiciais não prejudicaram os demais. Duas ou mais pessoas iram litigar, em um mesmo processo, conjuntamente, quando:
Entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
Os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direitos;
Entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir;
Ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.
Os prazos são simples, quando for o mesmo procurador para todos os litisconsortes, ou em dobro para contestar, recorrer e falar nos autos, quando os procuradores dos litisconsortes forem diferentes.

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