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A Importância dos Idiomas no Mercado Profissional

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - FURB
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
SECRETARIADO EXECUTIVO BILÍNGUE
ana beatriz perez meister dalcolli
camila rafaela felippi
 
A IMPORTÂNCIA DOS IDIOMAS NO MERCADO profissional
blumenau
2015 
ana beatriz perez meister dalcolli
camila rafaela felippi
 
A IMPORTÂNCIA DOS IDIOMAS NO MERCAdo profissional
Trabalho em formato de paper apresentado à disciplina de Universidade, Ciência e Pesquisa do curso de Secretariado Executivo Bilíngue do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Fundação Universidade Regional de Blumenau.
Prof. Andrea Soares Wuo
blumenau
2015
A IMPORTÂNCIA DOS IDIOMAS NO MERCADO profissional
 
RESUMO
Conscientizar adolescentes e adultos quanto à importância de estudar outros idiomas e vivenciar outras culturas, para assim, formar profissionais capacitados a disputar concorridas vagas de empregos e prepará-los para enfrentar os diversos obstáculos encontrados diariamente no mercado de trabalho. Pesquisas indicam que um dos principais requisitos procurados por empresas que possuem a visão voltada ao crescimento, é possuir fluência em pelo menos uma língua, além da materna, para conseguir ingressar no mercado de trabalho. Já para ter sucesso na carreira, é necessário vivenciar a língua, não só conhecê-la. Com objetivo de aprofundar a pesquisa no uso dos idiomas no estudo da cultural, demonstra-se a importância de começar o quanto antes a expandir os conhecimentos culturais e adquirir diferentes experiências para colocar em prática no mercado profissional.
Palavras-chave: Idiomas; Capacitação Profissional; Culturas.
1 INTRODUÇÃO
 A globalização nos últimos anos fez com que o mundo inteiro mudasse, principalmente o mercado de trabalho. As necessidades das empresas do século passado mudaram comparando aos dias de hoje. Isso porque as fronteiras entre os países que antes geravam tantas dificuldades agora se tornaram menores. A importação, exportação, relações internacionais e contato estrangeiro fizeram com que as empresas buscassem profissionais capacitados para atender toda esta demanda globalizada. 
Lidar com outro país requer do profissional saber, na maioria dos casos, outro idioma. O brasileiro principalmente não consegue ter desenvolvimento internacional sabendo somente se comunicar na língua materna. Por isso o inglês e o espanhol se tornaram idiomas tão comuns nos estudos de jovens, adultos e até mesmo idosos. Porém, dialogar com o sujeito não se baseia somente em comunicação entre emissor e receptor, pois a língua é parte da cultura e envolve gestos, crenças, rituais e movimentos que superam a relação direta entre emissor e receptor.
Por mais que as fronteiras diminuíram e as dificuldades de distância de comunicação praticamente desapareceram, cada região tem a sua cultura, costumes e tradição. É por este motivo que o profissional não deve somente saber falar outra língua como também saber lidar com o jeito de ser do estrangeiro. O objetivo do trabalho é aprofundar a pesquisa no uso dos idiomas no estudo da cultura – além de todo o conhecimento necessário para a área e para ser um bom profissional.
2 A IMPORTÂNCIA DOS IDIOMAS NO MERCADO DE TRABALHO
Falar somente a língua materna está longe de se tornar algo fundamental, pois com tantas mudanças devido à globalização o mercado de trabalho passou por diversas mudanças: “A cada ano que passa, o domínio de línguas estrangeiras, principalmente o inglês, tornou-se requisito primordial para evoluir na profissão e para alcançar maiores patamares profissionais” (LOPES, 2013, p. 300). É por este motivo que um brasileiro que fala somente o português precisa estudar mais uma língua.
Falar um idioma fluente já não é mais um diferencial profissional, mas sim um pré-requisito para quem busca uma vaga no mercado de trabalho ou pensa em crescer profissionalmente. Seja Inglês, Espanhol, Francês ou qualquer outro idioma, hoje em dia é impossível se dar bem falando apenas Português. A pesquisa “O perfil dos líderes empresariais”, realizada pelo Grupo Catho, em fevereiro de 1999, mostra que a maioria dos profissionais que ocupam altos cargos em grandes empresas tem fluência em pelo menos um idioma, geralmente o Inglês. (LOPES, 2013, p. 300).
Porém, o problema não é somente saber falar mais uma língua, mas se imergir na cultura – cada país tem seu jeito de ser. “Além de conhecimentos técnicos, termos e expressões no idioma inglês, o profissional deve ter o conhecimento da cultura e ambiente em que vive a pessoa que está recebendo a mensagem”. (LOPES, 2013, p. 300).
De acordo com Lopes, o profissional precisa ter conhecimento de outra língua, caso contrário ficará de fora do mercado de trabalho. Na opinião de Analígia Martins (apud Lopes, 2013), os idiomas vêm crescendo em todos os ramos do mercado, se tornando uma grande competição e fazendo com que os profissionais necessitem se atualizar. Mas já saber um segundo idioma não é motivo para parar, incrementa Lopes, pois, quanto mais conhecimento, melhor. 
Em um artigo publicado para o site do Cruzeiro do Sul (2013), Júlia Vendrame conta que aprender um novo idioma, de acordo com uma pesquisa realizada pela Unifesp, estimula o cérebro e diminui as chances de desenvolver doenças mentais. Vendrame (2013) aborda que cientistas da University College London fizeram pesquisas com mais de cem pessoas e chegaram à conclusão de que aprender outro idioma altera a massa cinzenta do cérebro, porque fortalece a área envolvida no processo de informação. 
Linked to the ability to communicate with more people is the fact that bilingualism allows one to read more books [...] and, for some bilinguals, it allows for greater clarity in speaking and richer vocabular. Another linguistic advantage is that knowing several languages seems to help you learn other languages. Many bilinguals have reported on this and the claim makes sense. First there is the fact that new languages may be related to the ones already known and this will facilitate learning (knowing French will help you learn Spanish, knowing Dutch will facilitate the learning of German), and there is also the fact that the human mind structures languages – their phonology, morphology, syntax, and so on – in such a way that links are created between them. These links, in turn, can be a real help in the acquisition and use of a new language. (FRANÇOIS, 2010, p.98-99). [1: Relacionado com a capacidade de se comunicar com mais pessoas é o fato de que o bilinguismo permite ler mais livros [...] e, para alguns bilíngues, permite uma maior clareza no discurso e um vocabulário mais rico. Outra vantagem linguística é que saber vários idiomas parece ajudar a aprender outras línguas. Muitos bilíngues têm relatado que isso faz sentido. Primeiro há o fato de que novas línguas podem se relacionar com as que já foram aprendidas e isso irá facilitar o aprendizado (sabendo francês vai ajudar a aprender espanhol, sabendo holandês vai ajudar a aprender alemão), e há também o fato de que a mente humana estrutura a linguagem – sua fonologia, morfologia, sintaxe e assim por diante – de maneira que ligações são criadas entre eles. Essas ligações, por sua vez, podem ser uma real ajuda na aquisição e uso de um novo idioma.]
Campos (2001) explica que, além do português e também do inglês, uma terceira língua é um diferencial fundamental, principalmente devido a integração do Mercosul, o espanhol entrou na lista de um dos mais requisitados pelos brasileiros. Porém, alerta a escritora, é importante traçar os objetivos de acordo com a empresa que se trabalha que, se for internacional, o conhecimento do idioma da matriz – independente de qual for – valerá mais para o plano de carreira.
Cateora, Gilly e Graham (2011) revelam que existem diferentes pontos de vista sobre falar uma segunda língua. Um deles é que somente o inglês é o fundamental, já outro é que não importa qual seja, farácom que o profissional melhore seu conhecimento cultural em relação aos negócios, exemplificam os autores. “Alguns recrutadores procuram candidatos que falem pelo menos um idioma estrangeiro, mesmo que esse idioma não seja necessário para uma determinada função.” (CATEORA; GILLY; GRAHAM, 2011, p. 518). Afinal de contas, concluem os escritores, ter interesse em aprender um idioma também é interesse em aprender uma cultura nova, o que é de fundamental importância para uma empresa que deseja fazer negócios internacionais. 
De acordo com um diretor de recursos humanos da Coca-Cola, quando seu departamento busca pessoas em seu banco de dados para ocupar cargos no exterior, a primeira opção com frequência é alguém que fala mais de um idioma. Observamos que agora o chinês tornou-se um idioma popular nas escolas americanas, e o inglês, nas escolas chinesas. A propósito, a Disney abriu escolas de inglês na China e adotou o Mickey em seu corpo docente! (CATEORA; GILLY; GRAHAM, 2011, p. 518).
	
Cateora, Gilly e Graham (2011) enfatizam que muitas empresas buscam pessoas bilíngues ou multilíngues e quando não encontram precisam oferecer seus gerentes com cursos intensivos de idiomas. Uma notícia publicada no jornal A Crítica (2012) mostra que o mercado de trabalho tem dificuldades em encontrar profissionais que saibam falar outra língua. Segundo João Tomazeli (apud A CRÍTICA, 2012), não adianta fazer cursos intensivos, é necessário continuar praticando e aprofundando os conhecimentos.
One major point that comes up often is the ability bilinguals have to communicate with different people of different cultures and in different countries. It is certainly true that being bilingual allows you to interact with many different people, especially if the languages you use are major world languages. It is also the case that if one does not master a language sufficiently well, or at all, communication can be very difficult. (FRANÇOIS, 2010, p.98). [2: Um ponto importante é que muitas vezes surgem habilidades bilíngues que têm a capacidade de se comunicar com diferentes pessoas de diferentes culturas e em diferentes países. É certamente verdade que sendo bilíngue permite-se interagir com muitas pessoas diferentes, especialmente se você usar as principais línguas mundiais. Também é o caso de se não ter um domínio suficientemente bom da língua, ou de tudo, a comunicação pode ser muito difícil.]
Em resposta a uma entrevista realizada com o professor e coordenador de Relações Internacionais da FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau), David Bilsland (2015) descreve que com a globalização a maioria das empresas necessita de profissionais que tenham domínio de outro idioma devido ao contato com o mercado, tanto de fornecimento de insumos e matéria-prima, assim como contato com potenciais clientes e parceiros, inclusive investidores, se torna cada dia mais frequente. Bilsland (2015) enfatiza que devemos considerar a própria evolução de tecnologias e informação que trará algum tipo de vantagem competitiva, já que a evolução nestas áreas no mundo é muito rápida e a maioria das informações estão disponíveis em outro idioma.
Porém, o tabu não está em ser fluente em duas ou três línguas, declara Jeronymo (2014). “O idioma materno correto é imprescindível em qualquer área” (JERONYMO, 2014, p.38). A autora conta que muitos profissionais se dedicam com vários cursos e especializações e se esquecem de dar importância ao próprio português. Tina Jeronymo (2014) confessa que todos podem errar na hora de falar usando gírias ou expressões regionais, mas na hora da escrita, principalmente a comercial, não se deve admitir erros.
“Infelizmente, de acordo com pesquisas recentes, os profissionais brasileiros tem um dos piores níveis de inglês do mundo entre países que não tem o inglês como primeiro idioma” (D’ELIA; AMORIM; SITA, 2013, p. 213). Os autores articulam que os profissionais que terminam a graduação sem saber falar outra língua têm desculpas como já ser tarde demais para aprender – o que não é pretexto, já que a questão do aprendizado não depende da idade, mas de responsabilidade e interesse. 
D’Elia, Amorim e Sita (2013) contam que muitos profissionais se dizem fluentes e na verdade não são, então na hora de provar o que sabem acreditam que vão se comunicar através do improviso. “Embora a linguagem corporal também seja um tipo de linguagem, ela não pode ser aplicada ao mundo dos negócios” (D’ELIA; AMORIM; SITA, 2013, p. 215). Outro problema citado pelos autores é o uso da tecnologia para fazer traduções ou escrever e-mails em outra língua.
A tecnologia pode lhe ajudar enormemente nos seus estudos. Atualmente, temos tanta coisa boa na internet que lhe ajuda e motiva e oferece opções para quem não tem muito tempo ou condição financeira para estudar, mas não deixe que uma opção tecnológica fraca como um tradutor automático seja sua opção de “aprendizado” e muito menos uma ferramenta de uso profissional. (D’ELIA; AMORIM; SITA, 2013, p. 215).
D’Elia, Amorim e Sita (2013) descrevem que lidar com pessoas de diferentes culturas não é mais um fenômeno devido às mudanças geradas pela extensão dos meios de comunicação e da globalização, o que gerou um encurtamento de fronteiras. Os autores lembram que, ao atuar em uma empresa que lida com público internacional, a língua e a cultura são inseparáveis. 
Dessa forma, o ensino de línguas para profissionais [...] deve ser capaz de promover no aprendiz o desenvolvimento de uma competência intercultural que, para Berwig (2004), pode ser definida como uma questão de atitude entre outras culturas. A finalidade dessa competência é reduzir o etnocentrismo, desenvolver formas de compreensão geral das culturas e modificar a atitude do aprendiz, criando posicionamentos mais positivos e abertos. (D’ELIA; AMORIM; SITA, 2013, p. 313).
Ao considerar todo o multiculturalismo, declaram D’Elia, Amorim e Sita (2013), torna-se ainda mais difícil encontrar profissionais capazes, porque o aprendiz deve ir além do código linguístico (além de habilidades de sua profissão), e desenvolver competência intercultural para enfrentar os diversos tipos de obstáculos, criando uma postura reflexiva no meio empresarial bi-tri-pluri-língue que está trabalhando.
O domínio de um idioma estrangeiro deixa de ser um requisito indispensável quando o profissional não está apto a lidar com relações internacionais, técnicas de sua área, geografia econômica e humana, além da comunicação intercultural, conclui Souvenir Dornelles (2012). A comunicação corporativa dentro da organização, aclara Dornelles (2012), tem o objetivo de promover a reputação da empresa identificando oportunidades que agreguem valor aos negócios, fazendo com que a comunicação gerada pelo profissional se torne o principal meio para gerar raízes para o ramo.
Bilsland (2015) comenta que a necessidade de ter domínio na área de formação, ter sua relação com a empresa ou país, além de toda a parte de legalização de trabalho, são pré-requisitos fundamentais para viajar para o exterior profissionalmente. É por isso, explica o professor, que muitos jovens enquanto acadêmicos universitários buscam o intercâmbio como uma grande base de experiência.
Bilingualism is reported to foster open-mindedness, offer different perspectives on life, and reduce cultural ignorance. A more instrumental advantage is also mentioned: bilingualism may lead to more job opportunities and greater social mobility, and may also be a real advantage in one’s current occupation. (FRANÇOIS, 2010, p.100).[3: O bilinguismo é relatado para promover a abertura da mente, oferecer diferentes perspectivas de vida, e reduzir a ignorância cultural. Uma vantagem mais instrumental também é mencionada: o bilinguismo pode conduzir mais oportunidades de emprego e uma melhor mobilidade social, e também pode ser uma real vantagem em sua ocupação atual.]
D’Elia, Amorim e Sita (2013) enfatizam que as habilidades técnicas, chamadas de competência, são de vital importância para o profissionale a empresa criarem um sucesso múltiplo. “O conceito de competências possui três componentes básicos, que são conhecimentos, habilidades e atitudes – CHA” (D’ELIA; AMORIM; SITA, 2013, p.395). Os autores explicam que o conhecimento é o saber adquirido, os conceitos e metodologias; habilidade é o saber fazer; e a atitude é o comportamento do profissional junto aos outros. 
“Com a evolução da economia, o avanço das empresas em diversos setores e prestação de serviços, a procura por profissionais mais qualificados também aumentou” (D’ELIA; AMORIM; SITA, 2013, p.396). A dificuldade em encontrar profissionais que se encaixem nos requisitos procurados, se torna, ao mesmo tempo, oportunidades para novos estudantes que se interessam em aprender além da língua materna, concluem os autores. Por isso, é importante ter foco nos estudos fundamentais da área trabalhada para depois traçar os conhecimentos no outro idioma e aprender a lidar com novos tipos de cultura, finalizam D’Elia, Amorim e Sita (2013).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É possível rematar que todas as pessoas que almejam um bom cargo em uma empresa internacional, ou que tem como objetivo se tornar uma, devem acompanhar os requisitos e sempre estar atualizados, pois além de o mercado de trabalho ser concorrido e competitivo, está cada vez mais criterioso e exigente. Para uma grande empresa, ter o conhecimento de outra língua além da materna não é um diferencial, é somente um requisito entre vários outros para se tornar apto a concorrer à vaga – pois não basta saber o idioma pra ter no currículo, é preciso vivenciar a língua e a cultura para se tornar uma ponte de comunicação e negociação com outras empresas.
Com a globalização, a tendência é que a necessidade de noção cultural aumente cada vez mais, fazendo com que os profissionais se adaptem às fronteiras internacionais. Sendo assim, não há desculpas para não obter uma carreira promissória, uma vez que para adquirir novas línguas e culturas nunca é tarde, pois quando se trata de conhecimento, nunca é demais. 
REFERÊNCIAS
A CRÍTICA. Mercado de Trabalho sofre para encontrar profissionais bilíngues. Disponível em: < http://acritica.uol.com.br/noticias/Amazonas-Manaus-Educacao-Empr egos-profissionais-Bilingues-falta_no_mercado-metodo_de_ensino-ineficiente_0_7775 22325.html>. Acesso em: 19 mai. 2015
BILSLAND, David C. M. Entrevista concedida por e-mail para desenvolvimento do trabalho. 09 jun. 2015
CAMPOS, Stela. Guia Valor Econômico de Desenvolvimento Profissional. São Paulo: Editora Globo, 2001.
CATEORA, Philip R.; GILLY, Mary C.; GRAHAM, John L. Marketing Internacional. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2011.
D’ELIA, Bete; AMORIM, Magali; SITA, Maurício. Excelência no Secretariado. São Paulo: Editora Ser Mais, 2013.
DORNELLES, Souvenir M. G. Relações Públicas: Planejamento e Comunicação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012.
FRANÇOIS, Grosjean. Bilingual: Life and Reality. Cambridge: Harvard University Press, 2010.
JERONYMO, Tina. Meu Próprio Livro. Vivendo Melhor. Artigos e Crônicas. São Paulo: Larousse, 2014.
LOPES, Carlos E. M. Mais de 1001 Palavras que você deveria conhecer antes de ser um líder: Estratégias e ferramentas para atingir a excelência no dia a dia. Manaus: Clube dos Autores, 2013.
VENDRAME, Júlia F. Falar outro idioma impulsiona a carreira e faz bem à saúde. Disponível em: < http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/480520/falar-outro-idioma-impulsiona-a-carreira-e-faz-bem-a-saude>. Acesso em: 08 jun. 2015

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