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Pós-operatório de cirurgia cardíaca Profª MSc. Michelle Vicente Torres Pré-operatório Identificação de fatores de risco Doenças pulmonares; Distúrbios neurológicos; Cirurgias prévias; FR tradicionais para DCV; Mortalidade mais relacionada com processo de envelhecimento e aspectos clínicos. UMEDA, 2009 Fatores de Risco para complicações pulmonares Intra-operatório Paralisia/paresia do nervo frênico BOTELHO, 2006 Circulação extracorpórea I ASHRAF,2004 Pós-operatório Complicações no pós-operatório Complicações cardiovasculares Hipovolemia Alterações na permeabilidade capilar, tendência a vasodilatação periférica. Falência de bomba REGENGA, 2000 Insuficiência ventricular direita Insuficiência ventricular esquerda Déficit contrátil prévio Isquemia aguda Arritmias Hipertensão pulmonar grave Transplantecardíaco Infarto de ventrículo direito Falência de bomba Uso de Balão Intra-Aórtico Otimização da pressão sistólica; Otimização da pressão diastólica; Aumento do débito cardíaco; Otimização da perfusão coronária; Diminuição do trabalho cardíaco e consumo de oxigênio; Exercícios contra-indicados no membro acessado; Contra-indicada a drenagem postural; Decúbito máximo 45º. JORDÃO e SANTOS, 2002 Tamponamento cardíaco Aumento da pressão intrapericárdica secundário ao acúmulo de líquido dentro do espaço pericárdico; Aumento das pressões intracardíacas; Limitação progressiva do enchimento diastólico ventricular; Redução do volume sistólico; Exercícios podem imprimir ao miocárdio uma demanda exagerada. VIEIRA e col, 2005 Infarto Agudo Transoperatório (incidência variável) PAM acima de 100mmHg; Causas: Dor, hipotermia, hipóxia, acidose; Aumento do tônus adrenérgico; Hipovolemia com hipertensão reativa; Hipertensão de base. Arritmias Arritmias instáveis: interromper a terapia, orientar repouso e instalar O2; Arritmias estáveis sem repercussões hemodinâmicas: manter a a prescrição de exercícios respiratórios e atividade física supervisionada; OLIVEIRA e col., 2007 Complicações pulmonares Pneumonia Tempo de VM, imunossupressão pós CEC; Higiene brônquica e expansão pulmonar eficaz. Broncoespasmo Sobrecarga hídrica, reação medicamentosa, transfusão, betabloqueadores. Exercícios : somente após estabilização do quadro. Atelectasias DPOC, estresse cirúrgico. UMEDA, 2009 Atelectasia Pneumonia Pneumotórax Espontâneo; Traumático; Iatrogênico; Realização de exercícios e pressão positiva apenas após a drenagem e estabilização do quadro; Acompanhamento radiológico; Reexpandir o pulmão atingido. AMBROZIN e CATANEO, 2004 Edema agudo de pulmão Elevação de decúbito; Vasodilatadores; Diuréticos; Administração de O2 Pressão positiva; Edema agudo de pulmão SARA Lesão pulmonar por toxinas liberadas em processo séptico; Após CEC prolongada; Queda da capacidade de reserva funcional; Diminuição da complacência; Aumento do trabalho respiratório e consumo de O2; Shunt intrapulmonar aumentado; Hipoxemia refratária; Fibrose. Complicações gastrointestinais Hemorragia digestiva; Complicações isquêmicas; Complicações medicamentosas. AOUIFI, 2004 Renais Pré-operatórias Intra-operatórias Pós-operatórias Idade; Reoperação; Desidratação; ICdescompensada. Drogasnefrotóxicas; CEC prolongada; Embolização. Comprometimento da perfusão renal; Doença parenquimatosa. Distúrbios hidroeletrolíticos Hipo/hipercalemia Hipo/hipernatremia Hipocalcemia Hipo/hipermagnesia Importantes para o potencial de repouso e ação da célula cardíaca; Arritmias. Revascularização do Miocárdio Neurológicas Tipo I Tipo 2 Déficits focais Coma Lesõescerebrais fatais Quadrosconfusionais Agitação psicomotora Funçãoneurocognitivaanormal Aterosclerose de aorta Fibrilaçãoatrial IAM recente Antecedente de AVC recente Tempo de CEC Doença carotídea Microembolização Hipoperfusãocerebral AVC Hemorrágico; Isquêmico. Complicações e cuidados no pós-operatório imediato Infecciosas Infecção no esterno ; Infecção respiratória; Infecção urinária; Infecção cutânea; Aumento do tempo de internação; Aumento da mortalidade. FREIRE e col, 1999 Fatores de risco para complicações infecciosas: IOT prolongada; Internação prolongada; Sangramento; Reoperação Hemorrágicas Idade e antecedentes hemorrágicos; Uso prévio de medicações; Reoperação; Múltiplas intervenções; Tempo de CEC. Unidade de internação Alta de UTI/UCO Unidade de internação Diminuição da monitorização; Maior atenção ao exame físico; Maiores complicações: arritmias, labilidade pressórica, índices de coagulação irregulares; Consequências do repouso prolongado: Hipotensão postural: acúmulo de sangue nas extremidades inferiores; Queda no volume sanguíneo circulante e retorno venoso; Queda no DC: tontura e sensação de desmaio; A saída do leito deve ser precoce. REGENGA, 2000; UMEDA, 2009 Tratamento respiratório Pressão positiva; Incentivador respiratório; Oxigenoterapia; Higiene brônquica; Fortalecimento muscular respiratório; Rotina diária para a realização na ausência de fisioterapeuta: ficha de controle; Fisioterapia Respiratória e Motora Paciente com AVC, edema pulmonar leve, derrame pleural, atelectasias; REGENGA, 2000; UMEDA, 2009 Restrições: Persistência de fístula broncopleural e pneumotórax não drenado: contra-indicam a pressão positiva. Exercícios exercícios isométricos contra-indicados na FASE I: Aumento do consumo de O2 pelo miocárdio; Avaliar as condições clínicas do paciente; Reabilitação cardiovascular Concomitante com a fisioterapia respiratória ou após melhora do quadro clínico respiratório Unidade de internação Programas de exercício Individual ou em grupo; Inicialmente um programa de atividade global Alongamentos; Exercícios calistênicos Aqueles em que se utiliza o próprio peso corporal como resistência; Flexões, polichinelos,ritmados comúsicas; Caminhadas; Treino de escada; Aumenta-se a complexidade gradualmente; Máximo de 20 min. de exercícios. Utilizar a Escala de percepção de esforço de Borg; FC: até 20 - 30 ipm da freqüência de repouso; Inicia com 2 mets e prossegue até 4 mets ou mais: 3,5 mlO2 consumidos /kg/min. Relaciona-se com a demanda de O2 pelo miocárdio; Limites superiores e inferioresde PA; UMEDA, 2006 1 MET: 3,5 ml/kg/min. Gasto metabólico basal em repouso. Atividade Mets Repouso 1met Alimentar-se 1 a 2mets Higiene em pé 2 a 3mets Sentar-se 1 a 2mets Deitar-levantar 1 a 2met Banho de chuveiro 3 a 4mets Caminhar 4,5 km 3 a 4mets Subir escada (12lances) 4mets Cozinhar 3mets Vestir-se 2a3mets Passar roupa 4mets Lavar carro 7mets Atividade sexual 3 a 5mets Carregar 5kgkgem 56 m. 7mets Atenção especial: Dispnéia; Sudorese fria; Náusea; Bradicardia; Taquicardia; Percepção de cansaço; Registrar o uso de betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, vasodilatadores, anti-arrítmicos; Programa de educação a paciente e familiares. Orientações de AVDs e gastos energéticos Posição sentada para a posição de pé: Sentar na beira, inclinar o tronco, pés um ao lado do outro; Apoiar as mãos na cadeira; Posição de pé para sentada Posiconar-se de costas, encostar parte de trásdo joelho na cadeira, abaixa-se lentamente se necessário com o apoio das mãos. Posição deitada para a de pé Na cama, virar-se totalmente para um dos lados; Colocar as pernas para fora da cama e , apoiando-se, sentar; Banho Cadeira ou corrimão fixo; Tapete antiderrapante; Secar-se sentado; Não trancar a porta. Caminhadas curtas (avds, banhos,mercado) Passos lentos,descansar e retornar. Unidade de internação Reabilitação precoce no paciente infartado Objetivos imediatos: Reduzir os efeitos deletérios do repouso prolongado; Avaliar as respostas clínicas ao aumento progressivo do esforço prolongado no leito; Manter o controle do estado emocional; Estabelecer a intensidade do esforço a ser executada em domicílio e diminuir o tempo de internação hospitalar. “ Não exijam dos outros qualidades que ainda não possuem ” Chico Xavier michellevicento@yahoo.com.br
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