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Economia Politica AULA 05

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AULA 05
Karl Marx
Comunismo 
Tudo começou na Inglaterra, com o advento do moderno sistema bancário. Os capitalistas ingleses encontraram um ambiente liberal que podiam usar seu capital para determinar e transformar a realidade social. Iniciaram então, uma realidade chamada Banco Central, independente do governo. O Banco Central tem em uma de suas funções produzir a moeda. Foi essa instituição que proporcionou e possibilitou a Revolução Industrial Inglesa, através do seguinte exemplo real e pratico: Aparece um individuo querendo desenvolver uma máquina a vapor para colocar em sua indústria e necessita de capital → os capitalistas, detentores do Banco Central, decidem então financiá-lo produzindo capital (dinheiro/moeda). 
Mas ao contrario do que muitos pensam isso não criou inflação, pela seguinte razão: eles estavam financiando o indivíduo que iria produzir riqueza, assim se eles financiassem com 1 milhão de libras esterlinas aquele sujeito com sua maquina, ele estaria produzindo 10 milhões, com dita maquina em sua indústria, produzindo mais e mais riquezas e deste modo seria improvável criar inflação. 
A inflação só acontece quando o Banco Central, ligado ao Estado, produz capital simplesmente para pagar as dívidas do Estado, pela simples razão que o Estado não produz riqueza, o Estado produz despesa e já cobra impostos. Assim, se o Estado, com o seu direito constitucional de cobrar impostos, esta gastando mais do que está arrecadando então é evidente que ele tenha tendências a produz capital para pagar suas dívidas e criar inflação.
 Já para Karl Marx, e conseqüentemente os marxistas, a economia é um jogo de conta 0 (zero), ou seja para eles a riqueza é um como “bolo” e que se um individuo tem uma fatia maior que a do outro é por que ele roubou a sua propriedade. Desta forma os marxista se tornaram obcecados com essa (i)lógica, com o exemplo de nosso atual governo de tendências puramente marxistas, possui uma verdadeira obsessão com a falácia da “distribuição de riquezas”. 
De fato, não há nada de errado em um governo possuir um programa social que ajude os miseráveis, pois além de importante se faz necessário, contudo riqueza é um bem que se produz e não algo que se distribui somente. Um governo pode até distribuir de modo consciente, mas é importante que o governo tenha em mente que riqueza aumenta. Não é como os marxistas acreditam que seja um “bolo” estático que se distribua, mas sim algo que se produz.
Com o fantástico aumento de riquezas, isso fez com que a sociedade ficasse obcecada com o fator econômico, então foram os liberais econômicos [aula 04] com a substituição da moral católica de São Thomas de Aquino, pelo individualismo do protestante João Calvino, que provocaram essa hipnose de que a Economia é tudo, e que é a Economia que agrega a sociedade. 
Karl Marx, ao invés de desmontar essa idéia e dizer que a Economia não é a base da sociedade, aceitou a premissa dos liberais de que a Economia é a infraestrutura que agrega e que explica a sociedade. 
Para ele, não existe Verdade, e sim uma ideologia criada de forma interesseira e desonesta para justificar a exploração e a injustiça. Em cima da Economia (infraestrutura), esta toda realidade “ideológica” que é montada como superestrutura, onde através do “discurso ideológico” as pessoas são alienadas, tiradas de seus interesses de classe e é deste modo que os burgueses capitalistas conseguiriam dominar o proletariado. A Verdade nada mais que uma construção na mão dos exploradores.
Enquanto Adam Smith afirmava que a “ordem natural” (em “natural” leia-se ordenada por Deus) não fosse espontânea e sim um fim que deveria ser alcançado, onde Deus na sua Divina Providencia, implantou na natureza do homem certos instintos, como egoísmo inato e a harmonia natural de seus interesses, para Karl Marx o problema era a própria natureza humana! 
Em suma, o ideal de Marx era a implantação de um paraíso terrestre, de uma sociedade justa, perfeita, através do “poder criativo do mal”, e é aqui que encontramos a perversidade marxista em sua raiz mais absurda. Marx, porém, não é a origem de tal pensamento, mas somente um porta-voz. Afirmar a força criativa do mal, do negativo, que da destruição faz surgir algo de bom é um princípio da filosofia Hegel, segundo a sua premissa “faça o mal, produza o mal, destrua e disso virá algo bom”. 
Uma vez que se tenha uma antítese forte, deste conflito de tese e de antítese, surgirá uma síntese superior, esta luta será elevada, será como Hegel dizia: suprassumida. 
Hegel identifica uma espécie de injustiça com o mal, com o negativo, que foi demonizado, exorcizado, criando imobilismo e falta de vitalidade. Hegel traz para a filosofia algo que já era enxergado e defendido pela arte, pelo romance e pelos atuais satanistas modernos. 
“Dê asas à maldade e acontecerá algo de bom”. Foi o que Hegel propôs com a sua dialética. Marx levou tal conceito à prática política em que matar, destruir, hostilizar a civilização, trazer abaixo a ordem irá produzir uma ordem superior. No caso de Marx e da revolução armada, a luta seria suprassumida, levada para cima. Matar, destruir, hostilizar a civilização, trazer abaixo a ordem foi o caminho adotado (ou proposto) por ele para a produção de uma ordem superior. 
Hegel e Marx nos colocam em frente a uma realidade do trabalho do negativo e da destruição. Marx, por exemplo, quer, através de um trabalho de destruição, trazer abaixo uma ordem e um sistema que, segundo ele, oprimia o trabalhador. Marx “profetizou” uma sociedade justa, sem classes, sem governo, dizendo que isso aconteceria por uma revolução dos trabalhadores. Previa que os trabalhadores iriam sofrer tanto debaixo da pressão dos capitalistas que, mais cedo ou mais tarde, haveria tanto conflito a ponto de estourar uma revolta, onde os proletários da França, se uniriam com os proletários da Alemanha, com os proletários da Inglaterra, da Itália, e iriam se unir contra os capitalistas e iriam dessa forma se impor contra os capitalistas opressores. A frase que fecha o Manifesto do Partido Comunista é: Trabalhadores do mundo inteiro, uni-vos. Porém, Marx com toda falsificação de dados em suas obras sabia perfeitamente que isso nunca ocorreria. 
Assim, Marx morreu sem nunca saber do fiasco de sua profecia pela metade, dela acertou somente no fato de que haveria uma guerra que ele chamou de “pan-europeia”, que recebeu o nome de I Guerra Mundial, onde não apenas ele previu a guerra como também o papa Pio X.
Manifesto do Partido Comunista
A proposta comunista de Karl Marx quando elaborou em 1848, o Manifesto do Partido Comunista, juntamente com Friedrich Engels era simplesmente abolir a propriedade privada para alcançar a igualdade, porém este ideal não era original de Karl Marx, mas vinha desde a Revolução Francesa (1789-1799), como pode-se observar pelo lema “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” e pelos escritos de Rousseau onde “o Homem é bom e a sociedade é que o corrompe”. 
Contudo, é Marx que difunde o ideal comunista de abolir a propriedade privada para provocar a igualdade e uma sociedade de iguais, pois para ele não havia algo que tornasse as pessoas mais desiguais do que a propriedade, então ele afirma em seu Manifesto: “Numa palavra, censurai-nos por querermos suprimir vossas propriedades, certamente é isso mesmo que queremos!”. 
Karl Marx julgava o direito do proletariado (produtivos) de expropriar a burguesia (os capitalistas) não pelo simples fato de serem pobres, mas por serem o criador de riqueza material social. A horda de miseráveis improdutivos, o lupemproletariat, não lhes merecia senão desprezo e deveriam ser exterminados. 
A idéia de Karl Marx então é a seguinte: a sociedade é injusta, explora o trabalhador, chamados por ele de proletariado, e seria necessário que o proletariado através de um modo revolucionário armado, tomasse posse do governo, para implantar a chamada Ditadura do Proletariado, onde tomaria posse dos meios de produção, instituições e etc. E essa ditadura seria uma ponte (governoprovisório) para uma sociedade que, ao final, seria justa, sem classes e anárquico (sem governo). 
Assim, ao propor que uma classe mais poderosa que os capitalistas, venha e faça a igualdade idealizada, contudo essa classe proletária ficará necessariamente fora dessa igualdade, pois caso contrario não teriam poder para manter a “pressão” da igualdade. Isso além de lógico se mostra em fatos históricos. Onde quer que o Marxismo tenha chegado ao poder eles criaram uma nova elite ainda mais corrupta, ainda mais opressora e ainda mais perversa que a dos capitalistas que eles tiram do poder anteriormente, ou seja, para deixar todos iguais, os marxistas precisam criar alguém “mais igual”.
Em todos os lugares onde o Marxismo chegou ao poder, não importa o país e sua cultura, inicialmente de maneira coincidente ou não, eles destroem 10% da população. Essa prática é usada não somente para matar os inimigos do novo regime (intelectuais como advogados, magistrados, filósofos, teólogos, religiosos, sociólogos, engenheiros, cientistas...), mas para reestruturar o tecido social através de uma reengenharia social.
Os profissionais do Direito são assim como os capitalistas considerados inimigos numero um dos marxistas, pois são eles que mantém o sistema de opressão na sociedade através das leis, princípios e costumes.
Os marxistas foram os primeiros a defenderem publicamente o genocídio nos séculos 19 e 20, prova disto é que um ano depois, em janeiro de 1849, Engels escreveu para o jornal Neue Reinische Zeitung, sobre a guerra de classes em termos marxistas, e que quando a revolução acontecer então a guerra de classes também acontecerá, mas haverá sociedades primitivas na Europa com dois períodos de atraso, pois elas não seriam nem capitalistas ainda, ao afirmar isso, Engels tinha em mente os bascos, os bretões, os escoceses e os sérvios no qual os chamava de “lixo racial”. Eles deveriam ser destruídos, porque eles estavam dois períodos atrasados na luta histórica e seria impossível trazê-los ao ponto de serem revolucionários. No jornal ele falou da vulgaridade e da imundice do povo eslavo e afirmava que a Polônia não deveria sequer existir.
Karl Marx foi o predecessor do genocídio moderno, pois até aquele momento da História, nenhum filósofo por mais racista que fosse defendeu publicamente o extermínio racial, como os pensadores marxistas. Karl Marx apesar de judeu, odiava os judeus, ciganos e os homossexuais e chamava os russos de “lixo étnico”, celebrava como preço do comunismo a destruição de uns “povos inferiores”, tendo saudado o extermínio dos índios mexicanos na guerra pela possessão da Califórnia de 1848, e usava expressões para referir-se a África e aos negros como “negros pernósticos”.
“As classes e raças, muito fracas para enfrentar as novas condições de vida devem retirar-se... Elas devem perecer no holocausto revolucionário”. Karl Marx
Marx e Engels defendiam que quando as nações inferiores são exterminadas, isso não pode ser visto como crime, pois abre caminho para que as nações mais avançadas construam um mundo ideal.
O Capital
Então, em 1867, Karl Marx passa a compor sua nefasta obra de economia chamada O Capital. Na obra ele descreve mais a sociedade moribunda e capitalista que irá falir, do que a sociedade que ele pretendia alcançar. Com desonestidade adulterou os números da mensagem orçamentária do primeiro-ministro inglês Gladstone (em discurso na Internacional dos Trabalhadores, em 1864); falsificou dados estatísticos de livros da Biblioteca do Museu Britânico, para a elaboração dos capítulos XIII e XV do livro, para “provar” que a evolução do capitalismo só ia piorar a vida dos trabalhadores, ele se apoiou nos dados dos Blue Books (relatórios anuais do Parlamento da Inglaterra). Quando Marx foi ver os relatórios, descobriu que, ao contrário do que ele estava dizendo, a condição social da classe operária tinha melhorado. Como os registros não comprovavam o que ele queria, ele usou os registros de trinta anos antes. E assim usou essa falsificação histórica na sua grande fraude, O Capital. 
No cerne da diferença entre capitalismo e marxismo está uma questão sobre o cálculo do valor econômico. Numa economia de mercado livre, os valores econômicos são estabelecidos economicamente; isto é, um produto vale o preço pelo qual você pode vendê-lo no mercado. O capitalismo assume um subjetivismo radical no mercado. O valor econômico objetivo e real das coisas equivale ao modo como as pessoas as valorizam subjetivamente.
Podemos debater sobre quem, entre Compadre Washington e Amadeus Mozart, é o melhor compositor musical, mas é indiscutível que, nas últimas décadas do vigésimo século, o conjunto É o Tchan! alcançou uma parcela de mercado maior que Mozart. Da mesma forma que atrizes pornôs recebem salários superiores a profissionais da enfermagem e do magistério. Os consumidores podem ter mau gosto, podem ter preferências imorais, mas seus interesses são o que são e o mercado nos permite compreende-lo.
Vejam pela seguinte óptica: um cirurgião renomado não ganha bem por causa da sua inteligência, sua capacidade ou sua educação cara, por mais importantes que elas sejam. Ele recebe um salário alto porque os serviços que presta são altamente valorizados por aqueles que o desejam, seja ele um neurocirurgião salvando uma vida ou um cirurgião plástico retorcendo o nariz de alguma ex-BBB. O trabalho de um cirurgião pode ser, em certo sentido, mais importante socialmente que o de um jogador de futebol ou de algum cantor sertanejo. Pode ser socialmente menos importante que o trabalho de um padre ou de um professor. Mas o motivo pelo qual o salário médio de um cirurgião é mais alto que o de um padre ou de um professor e mais baixo que o do Neymar ou do Luan Sant’Anna nada tem a ver com qualquer característica ou qualidade objetiva de seu trabalho. Nada tem a ver com o valor moral de seu trabalho: paga-se tão bem por implantes de silicone quanto pelo tratamento de crianças com câncer terminal. Em outras palavras, a abordagem capitalista é responder a questões econômicas economicamente. Essa teoria não é normativa, ela não avalia se as pessoas devem valorizar bens e serviços do jeito que o fazem.
O marxismo difere do capitalismo precisamente nessa questão. Ele procura dar processos profundo e fundamentais da economia – o estabelecimento de preços – um sentido moral. De fato, métodos normativos e moralistas para calcular valores econômicos são uma obsessão para os marxistas e outros pensadores utópicos a mais de um século. É uma das maiores ironias da História que os capitalistas tenham construído sociedades descentes e humanas com base em uma abordagem amoral da política econômica de implementação de preços, enquanto os marxistas construíram sociedades exploradoras e desumanas com base em uma abordagem moralmente inflamada da economia. De todas essas abordagens normativas em relação a preços e salários a Marx cria a chamada “teoria do valor-trabalho”.
Em linhas gerais, Marx sustenta que o valor real de um produto é medido pelo trabalho necessário para produzi-lo, independentemente do preço de mercado ou do valor de outros custos materiais. Se é necessário o dobro do trabalho para produzir um “produto A” do que para produzir “produto B”, então, para Marx, em termos econômicos reais o “produto A” vale duas vezes mais que o “produto B”. “O que determina a grandeza do valor de um artigo”, escreve ele em O Capital, “é a quantidade de trabalho socialmente necessária ou o tempo de trabalho socialmente necessário para sua produção”. A análise de Marx é moralmente normativa ao afirmar que, uma vez que o trabalho é a medida de valor, salários devem equivaler ao preço do produto. 
A mera existência do lucro – acrescentando valor econômico sobre o produto, além do que recebem o proletariado – era, para Marx prova que o capitalismo explora os trabalhadores. Algo comparado a um assalto a mão armada. 
A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado
Karl Marx, já no fim da sua vida começou a enxergaruma realidade que ele não havia percebido antes: que aquilo que mais diferencia as pessoas não era necessariamente a propriedade privada, ele tratou logo de encontrar problema em outro lugar, esse lugar era a família. 
	Marx então escreveu a obra A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, porém com sua morte, o livro foi terminado postumamente por Friedrich Engels. Segundo ele: “A primeira luta de classes que aparece na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher no casamento monogâmico, e a primeira opressão de classe coincide com a submissão do sexo feminino pelo masculino”. 
Na obra, todo o “problema” que havia na sociedade, toda a “opressão” que os capitalistas realizam sobre o proletariado, que existe uma “classe superior” de pessoas que oprime a grande maioria dos trabalhadores, isto esta presente já dentro da própria família, onde a instituição família é perversa, sendo então a origem das desigualdades sociais, onde as pessoas já são formadas dentro das famílias para a desigualdade, pois o que o capitalista faz na sociedade, o que o pai de família faz com a mulher e os filhos dentro da família.
	Como isso era impossível de ser provado na realidade, Karl Marx sua de usa desonestidade típica e inventa uma nova teoria evolutiva, onde “na origem da sociedade primitiva havia o exercício livre do sexo, onde não existia a instituição chamada ‘família’; havendo esta orda primitiva que pratica o sexo indiscriminadamente (hetero ou homossexual), haviam então filhos que nasciam, mas de pais desconhecidos, conhecendo-se somente a mãe. Neste tipo de sociedade, necessariamente a mulher possuiria um papel muito superior, pois como a mãe é o ponto de referencia a sociedade seria logicamente matriarcal. Com a invenção perversa da família (diz Marx), os papeis se inverteram drasticamente, pois o homem passou a exigir fidelidade das suas fêmeas e por isso, ele se tornou por força física e por opressão, o proprietário daquelas mulheres e daquelas crianças”.
Assim sendo, para o marxismo, a origem das desigualdades sociais é a família, e a primeira propriedade privada que existiu não foi uma cerca, mas sim, a mulher. O homem toma posse da mulher, domina-a e este conceito de família patriarcal, em que o macho é o proprietário da mulher e dos filhos é o da família burguesa, portanto, deve ser destruída. Eles afirmam que não haverá igualdade social enquanto subsistir a família, pois é a raiz de todas as opressões, portanto, os papéis tradicionais de pai, mãe, esposo, esposa, pais e filhos, todos eles devem ser abolidos, posto que opressores.
Nos anos 70, Shulamith Firestone, socialista, dizia que de nada adianta querer igualdade na sociedade e tratar as mulheres como escravas, e que a diferença entre a esposa e a prostituta é que a segunda faz sexo mediante pagamento, portanto, como um trabalhador assalariado, enquanto a esposa tem status de escravo, pois trabalha e nada recebe. Para ela, em termos de dignidade humana e hierarquia, a prostituta está em grau mais elevado que a esposa e a mãe de família.
Socialismo
Karl Marx ao final de sua vida também teve mais duas intuições, de que não havia somente a tomada pelas armas do poder (comunismo), mas também deixou a possibilidade da tomada do poder através da educação e do ensino de sua ideologia marxista, além das altas taxas de impostos que iriam gradualmente, de forma quase imperceptível, transferir a propriedade privada para a propriedade comum do Estado. Então haveria duas maneiras de se tomar as propriedades para o Estado: uma de forma armada, outra obrigando os indivíduos a pagar impostos e vão transferindo lentamente a propriedade para o Estado e uma vez que se encontra no Estado é propriedade comum, extinguindo-se a propriedade privada. 
Depois da I Guerra Mundial, o marxismo estava em plena crise teórica: como foi possível a união dos trabalhadores para matar outros trabalhadores, buscando defender os interesses de suas pátrias? Quem os alienou?
Marx, de certa forma, já havia encontrado a “solução” em uma de suas frases mais conhecidas: a religião é o ópio do povo. Marx havia entendido que havia um fator cultural que alienava o povo. Porém, não conseguiu elaborar tal pensamento de forma adequada.
Escola de Frankfurt
 	Para tentar solucionar esse problema surge então a Escola de Frankfurt, no Instituto para Pesquisas Sociais, criada pelo marxista Karl Korsch. Para destruir a Verdade da família, através da Teoria Crítica, Max Horkheimer em seu artigo Autoridade e Família diz: “Atentem-se para o seguinte absurdo, que qualquer menino (irmão) que coloquemos dentro de um quarto com uma menina(irmã), chegará o momento (puberdade) que ele ira intensamente querer possuir relações sexuais com ela e vice-versa. Contudo a autoridade da família é tão opressora e terrível que irmãos não pensam em ter relações incestuosas entre si, nem os pais com seus rebentos. Por que a família introjecta uma opressão dentro de seus membros, e desmontar a família é um dos papeis da Teoria Crítica!”
Porém, tal explicação sobre a crise marxista, será feita por dois filósofos, de forma independente, um húngaro, Georg Lukács e o outro italiano, Antonio Gramsci (que teve seu método acolhido pelos marxistas culturais). Quando terminou a I Guerra, diante da grande crise teórica do marxismo, para Gramsci e para os marxistas culturais, o grande adversário a ser derrubado mostrou a sua face: a ética judaico-cristã, a filosofia grega e o direito romano, eram como que uma espécie de veneno que alienava as pessoas, impedindo os trabalhadores de lutarem de forma revolucionária.
Antonio Gramsci esteve na URSS, durante a década de 20. Presenciou a tentativa de Lênin de estabelecer as bases do estado soviético. Viu também quando Stálin tomou as rédeas do partido, matando vários dissidentes comunistas (e seu melhor amigo Trotsky, por exemplo). Viu que o comportamento de Stálin era a aplicação prática da filosofia de Hegel. Gramsci pôde compreender que era necessário destruir, trazer abaixo a cultura ocidental, mas que não haveria solução pelo caminho comunista. Era preciso implodir as três colunas do Ocidente, lentamente, anonimamente, gradualmente. 
Na técnica gramsciana, nada pode ser ostensivo, tudo deve ser feito disfarçadamente, com o veneno sendo ministrado ao paciente como se fosse um remédio, como se fosse o medicamento de sua salvação. Em outras palavras, é necessário destruir a cultura ocidental em nome da dignidade e da liberdade do homem. Em nome da liberdade, cria-se a ditadura. Em nome dos Direitos Humanos, cerceiam-se os direitos do homem.
Surge a via socialista, através do marxismo cultural, de um marxismo que entra em uma batalha cultural e o alvo primordial passa a ser a família e a destruição de seus valores, pois para o pensamento marxista a família é um valor burguês, uma desgraça que precisa ser extinta, já que está baseada em elementos que impedem a revolução: a propriedade privada (bens passados para herdeiros, perpetuação da propriedade privada), a opressão patriarcal (o homem é maior do que a mulher, não há igualdade) e a ética sexual burguesa. Só como exemplo, numa relação homossexual existe uma clara afronta à ética sexual cristã, uma violação ao patriarcalismo ocidental, não há herdeiros. A propaganda é a defesa dos direitos dos homossexuais, tudo foi feito em nome da dignidade humana, pois os homossexuais não podem ser oprimidos, têm direitos, não podem ser vítimas de um olhar preconceituoso. 
Como o povo está alienado, com um pensamento judaico-cristão muito arraigado, é necessário entrar em sua consciência e arrancar à força os valores “burgueses” que impedem a revolução. O caminho na época de eleição é olhar para o que seu candidato combate, não para aquilo que pretensamente ele defende.
Marx quis implantar uma sociedade nova aqui na Terra. Gramsci mostrou que os meios para tal empreendimento são os culturais, já que os métodos armados não deram certo. O que Gramsci propõe é a mudança do interior das pessoas,pois somente assim acontecerá verdadeiramente o início da nova sociedade. É necessário aculturar as pessoas, acabar com a cultura de cada uma delas. 
No ano de 1969, passa a ser desenvolvido o Socialismo Educacional, ou Pedagógico, e o socialista sueco Alva Myrdal publicou seu livro A Caminho da Igualdade, onde ele explana em seu livro que para termos a igualdade, as criança, meninos e meninas devem ser educados de forma igual, de forma que não acha mais distinção entre os sexos, isso seria implantada através da ideologia de gênero. 
Em seu livro ele apontou que pegar as crianças a partir dos sete anos de idade, já seria pega-las formadas num ideal de família, por isso seria necessário pegar as crianças o quanto antes, com quatro anos de idade se possível, antes que as crianças possam distinguir o bem e o mal, ou seja, antes de atingir a idade da razão, de tal forma que a perversão se torne cada vez mais sólida. 
“Se por ventura, a implantação de nosso regime falhar não esmoreçam, o caminho do inferno está pavimentado de boas intenções” Karl Marx 
Curiosidades
Decálogo de Lênin 
 Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
Infiltre-se e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
 Destrua a confiança do povo em seus líderes;
 Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo;
Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;
Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não os coíbam;
 Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares (agentes) infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-marxistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;
 Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.
Estratégia das Tesouras
Esta estratégia desenvolvida por Lênin tem origem na dialética de Hegel e de Marx, e consistia que sempre haver dois partidos marxistas dominando o cenário político nacional, ter ramificações na mídia, na economia e nos movimentos sociais. Um partido comunista e um partido socialista, onde a falsa briga entre os dois partidos separe o eleitorado, mas não diferindo muito nos objetivos finais da política: o controle estatal da vida cotidiana dos cidadãos, tanto moral como economicamente, de modo que duas lâminas de uma mesma tesoura continuem cortando os “valores burgueses”. Essa ilusão engana sem resistência o eleitorado que pensa estar havendo uma real disputa política e de que realmente possui opções distintas de escolha para as urnas.
Se não sua cabeça veio PT (comunista) e PSDB (socialista), esse mesmo PSDB que foi contra os pedidos de impeachment do Lula no auge do Mensalão e contra o pedido de impeachment de Dilma na operação Lava-jato, e começa a perceber que nosso cenário político é dominado por partidos de 50 tons de vermelho, não possuindo um partido de direita e conservador. Parabéns, você esta começando a entender o tamanho do buraco que se encontra o Brasil!!!

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