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Fisiopatologia Natalia da Cunha Cidral Membrana celular Funções Barreira mecânica para substâncias químicas Controla entrada e saída dessas substâncias através de canais É semipermeável e seletiva Reconhecimento de células e moléculas Adesão celular Componentes Lipídeos: moléculas anfipáticas que participam da sinalização de hormônios. Fosfolipídeos – conferem tensão superficial à membrana = capacidade destes de se manterem unidos Ex.: Membrana surfactante mantém os alvéolos abertos e impede o colabamento São moléculas anfipáticas Parte polar (colina, fosfato, glicerol) Parte apolar (ácidos graxos de cadeias com 18 a 24 carbonos). Componentes Glicolipídeos: glicose ligada à parte polar do fosfolipídio no meio extracelular. Presentes na Matriz extracelular Glangliosídeos Cerebrosídeos Colesteróis Sintetizados pelo fígado (70%) e advindos da alimentação (30%). Precursor de outras substâncias como o estradiol, testosterona e vitamina D Componentes Matriz extracelular Facilita aderência, sinalização, diferenciação das células e comunicação dos meios intra e extracelular. É assimétrica, assim como a membrana Pode ocorrer RAFTs deslizamentos de diferentes tipos de fosfolipídios ou proteínas para facilitar a ação da membrana, seja para transporte, aderência ou sinalização. Componentes Proteínas de membrana Integrais e parciais Formadas por aminoácidos São em maior parte de conformação terciária ou quaternárias. 1ª - sequência de a.a sem forma 2ª - hélice alfa: interações entre ligações de H⁺ 3ª - hélice alfa + folha pregueada: atrações, enovelamento 4ª - junção de várias proteínas terciárias diferentes = novelo. Proteínas periféricas Normalmente são enzimas ou sinalizadores. Podem estar tanto no meio intra quanto extracelular. Proteínas integrais Ancoradas por ligações covalentes com lipídios ou glicolipídios. Responsáveis pelo transporte facilitado ou transporte ativo de substâncias para dentro e para fora das células. Proteínas Proteínas de canal ou ionotrópicas* Transporte de íons + ou – Possuem comportas que ao receber estímulos, abrem ou fecham conforme necessidade e comando da célula. São seletivas e especiais para cada elemento essencial à celula A água no nosso corpo não permite que os íons formem moléculas. Existe um limite= ponto de dissociação limite cuja ultrapassagem acarretará em solução hipertônica. *Tipo de difusão facilitada. Proteínas Proteínas Proteínas carreadoras ou metabotrópicas Transporte de moléculas + e – Na⁺Cl⁻, vitaminas, a.a, glicose. São seletivas e específicas. Possuem um sítio de ligação “receptor” Estão na superfície da membrana Proteínas Proteínas transmembrânica não transportadoras Proteínas de cinco ou sete alças Responsáveis pela comunicação/ sinalização entre meio intra e extracelular. Também chamadas de metabotrópicas Ativam o metabolismo da célula desencadeamento de reações químicas através de um sinal (Transdução) Síntese das proteínas Transcrição Formação do RNAm a partir de um gene no DNA molde; Esse RNAm é levado para fora do núcleo. Tradução Um ribossomo se prende ao RNAm e começa a ler os códons, cada códon será completado com um RNA transportador que contém um anticódon e que carrega um aminoácido. Os aminoácidos são ligados entre si através de ligações peptídicas proteína primária. Potencial de ação Potencial de ação Todas as células do corpo possuem substâncias de carga positiva, negativa ou neutras no meio intracelular e também extracelular, contudo, a concentração de íons negativos dentro da célula é maior, tornando sua carga, portanto, negativa. Na+= 14mE/L Glicose= 20mE/L Cl-= 24mE/L K+= 140mE/L Na+= 140mE/L Glicose= 70-100mE/L Cl-= 103mE/L K+= 4mE/L Potencial de ação Ocorre em células excitáveis Cardíacas* Repouso: -55mV Limiar: -45mV Hiperpolarização: -65mV Musculares Esqueléticas Repouso: -90mV Limiar: -65mV Neuronais* Repouso: -65mV Limiar: -55mV Hiperpolarização: -70mV Ocorre também em células glandulares a partir de um estímulo ocorre liberação de secreção/ hormônios. * Possuem período de hiperpolarização. Medicamentos arrítmicos são hiperpolarizantes, lentificam o funcionamento da célula Potencial de ação Estímulos Físicos: calor, frio, radiação, luz, ultrassom Mecânicos: movimento, toque, pressão (urina na bexiga), vento. Elétrico: choque Químico: alimentos, medicamentos. O que varia nos potenciais é a frequência (arritmia, taquicardia, parada cardíaca). A amplitude é sempre similar. Potencial de ação Tempode duração de um potencial de ação Célula Intervalo Cardíaca 0,8s 1pot/segundo Muscular 0,1s 10pot/segundo Neuronal 1ms 500pot/segundo Osmolaridade Osmose Movimentação do solvente do meio menos concentrado de soluto para o meio mais concentrado de soluto, ou seja: Do meio hipotônico para o meio hipertônico Objetivo: manter as concentrações do meio intra e extracelular equilibradas. Meio Hiper, Hipo e Isotônico Hipertônico: quando a quantidade de soluto de um lado da membrana é maior que do outro lado (que estará hipotônico) Isotônico: quando as concentrações dos solutos estão equilibradas nos dois lados da membrana. Ingestão de álcool Álcool Perda excessiva de líquido desidratação, diarréia, dor de cabeça, poliúria sede excessiva. Meio extracelular hipertônico de álcool. Insuficiência renal A uréia é produto da desaminificação dos aminoácidos presentes nas proteínas. Principais causas hipertensão arterial e diabetes Diabetes Paciente diabético Deficiência nos transportadores GLUT 2, 4 Deficiência na produção de insulina Glut 2,4 Glicose: meio hipertônico Insulina ATP Glucagon Insulina: Acelera a entrada de glicose na célula Glucagon: Facilita a saída de glicose da célula. Barreira hematoencefálica Proteção do SNC Barreira Hemoliquórica Barreira Hematoencefálica São estruturas especializadas do SNC que controlam e regulam a homeostase do cérebro, medula espinhal, liquido cefalorraquidiano com o resto dos sistemas. Componentes: Junções apertadas (claudina, ocludina e moléculas de adesão), astrócitos, pericito, células endoteliais e membrana basal. Componentes da BHE Pericito: formação, maturação e manutenção da BHE. -Comunicação com as células endoteliais a partir dos “Peg sockets”. -São células contráteis. Astrócito: comunicação das células endoteliais com outros neurônios. Membrana basal: As células endoteliais cerebrais (CEC) são apoiadas sobre uma lamina basal; -Contem moléculas da matriz extracelular cobrindo mais de 90% da superfície das células endoteliais; -Permeabilidade da BHE. Componentes da BHE Proteínas acessórias conectam proteínas de membrana à actina para manutenção da integridade estrutural e funcional do endotélio. Caderinas se unem às actinas via proteínas intermediárias para formar contatos adesivos intercelulares e atuar com as JA. Junções apertada e comunicante. Fonte: Vídeo Blood Brain Barrier, canal Portuguese Biochemical Society, youtube. Fileiras de ocludinas e claudinas Resistência elétrica Regulação da seletividade paracelular aos íons pequenos Função da BHE BHE SE TORNA ALTAMENTE RESTRITIVA Tipos de transporte Difusão Passiva: substâncias lipofílicas atravessam a BHE sem interferentes, de maneira fácil a favor do gradiente de concentração. Ex.: cafeína e álcool. Transporte mediado por transportador de influxo e efluxo: substâncias que precisam de proteínas especializadas para atravessar por influxo ou efluxo (jogadas para fora da célula sem atravessar). Ex.: Glicose. Tipos de transporte Transporte de fase flúida por vesícula (Transcitose) Mediada por receptor: uma subst. Se liga a um receptor que irá formar uma depressão na membrana causando uma envaginação para dentro do citoplasma, formando vesículas que atravessam o endotélio e liberam a subst. No SNC. Ex.: Insulina e transferrina. Mediada por absorção (Pinocitose): transporte feito através da diferença de cargas. A substancia se liga à membrana celular e atravessa através de uma vesícula. Ex.: Albumina Transporte de fase flúida por vesícula (Transcitose) Mediada por células: substância utiliza do auxílio de células de defesa como macrófagos. Essas substâncias vão ser armazenadas dentro dos lipossomos das células de defesa e serão liberadas após a travessia Tipos de transporte Triptofano Fonte: site gettyimages.com, Tryptophan molecule Fonte: site gettyimages.com. Leucine, Isoleucine structure, valine, tyrosine, phenylalanine. 1 3 2 4 5 Menor concentração plasmática Triptofano É aceito que a taxa de síntese de serotonina é dependente da disponibilidade do substrato (triptofano livre) no plasma Lat1 – Transportador de L-aminoácidos Ácido Valpróico Fonte: en.wikipedia.org, Valproate Ácido Valpróico Fonte: gettyimages.com, Neurone GABA EPILEPCIA ÁC VALPRÓICO Ácido Valpróico Maior parte com albumina e pequena parte à g-globulina Transporte facilitado por proteína carreadora também de ácidos graxos Ácido Valpróico Fonte: en.wikipedia.org, Valproate Fonte: site gettyimages.com, Fat acid Ácido tetradecanoico (ácido graxo) Fluoxetina Fenil-propilamina de cadeia reta SÍTIOS LIPOFÍLICOS Fluoxetina Fonte: http://www.fotosimagenes.org/serotonina Cerca de 94,5% da Fluoxetina liga-se as proteínas séricas, incluindo a albumina e a α1-glicoproteína. Se não for prescrito também hidroxitriptofano, L-triptofano, e ácido fólico, a Fluoxetina não terá condições de vencer certas barreiras metabólicas. Sabe-se que o L-triptofano se liga a albumina e atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, mas por estar ligada a albumina tem uma ação mais lenta no cérebro. Hidroxitriptofano tem uma ação imediata no tecido cerebral por atravessar diretamente a barreira hematoencefálica, sem necessitar de carreadores. O triptofano depende do ácido fólico para ser transformado em serotonina. Assim, a deficiência de ácido fólico impede a melhora de um quadro depressivo. Glicose Função: Principal fonte de energia celular no qual é responsável pelo fornecimento de ATP. Glicose
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