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ASMA BRÔNQUICA - DEFINIÇÃO Doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Tosse • Dispnéia • Sibilos • Queda da relação ventilação / perfusão - Hipoxemia • Cianose • Taquipnéia (FR > 30 irpm) • Retenção de CO2 – hipoventilação ( da obstrução – insuficiência respiratória grave) • Sudorese • Taquicardia (FC > 120 bpm) • Utilização da musculatura acessória • Tiragem intercostal • Alteração do nível de consciência • Tórax – peito de pombo DIAGNÓSTICO 1. HISTÓRIA CLÍNICA • Sintomas – Dispnéia / sibilância / tosse / opressão torácica • Desencadeadores – Exercício, inalação de ar frio, exposição a alérgenos, infecção viral das vias aéreas superiores, história familiar • Padrão – Piora típica durante a madrugada 2- EXAME FÍSICO - Sibilos - Sinais clínicos de rinite, sinusite, dermatite - Sinais físicos associados a limitação ao fluxo aéreo: taquicardia (FC > 120 bpm), taquipnéia (FR > 30 irpm), utilização da musculatura acessória, tiragem intercostal, dispnéia intensa, ausência de ruídos adventícios, alteração do nível de consciência, cianose e sudorese. • Avaliação da função pulmonar – na capacidade pulmonar total e no volume residual funcional / acentuada do volume expiratório forçado • Nível sérico de IgE – pode estar alterado (reação alérgica) • Hemograma / estudo do escarro – aumento dos eosinófilos – possibilidade de infecção • Radiologia de tórax – pode estar normal / hiperinsuflação pulmonar • Gasomentria arterial – dependente da crise - CRISE LEVE: hipocapnia leve (hiperventilação) - CRISE MODERADA: hipoxemia leve a moderada, hipocapnia (hiperventilação) – alcalose respiratória - CRISE GRAVE: hipoxemia acentuada – hipoventilação - CRISE MUITO GRAVE: hipoxemia muito acentuada – hipoventilação alveolar difusa – acidose respiratória. • Teste de reação cutânea – identificação do antígeno TRATAMENTO OBJETIVOS Educação do asmático Prevenção de crises recorrentes Prevenção dos sintomas crônicos Manutenção da função pulmonar norma Manutenção da qualidade de vida Aceitação do tratamento TERAPIA NÃO –FARMACOLÓGICA • Mudanças ambientais TERAPIA FARMACOLÓGICA 1.BRONCODILATADORES Beta-2-adrenérgicos (salbutamol,fenoterol, formoterol,salmeterol) Anticolinérgicos (Brometo de Ipratrópio) Teofilina 2.CORTICÓIDES Corticóides inalados (Flunisolida, budesonida, beclometasona) Corticóides sistêmicos (predinisona, hidrocortisona) 3. ANTIINFLAMATÓRIOS DPOC BRONQUITE CRÔNICA ENFISEMA PULMONAR BRONQUITE CRÔNICA - DEFINIÇÃO Presença constante ou aumentos recorrentes das secreções brônquicas, suficientes para causar expectoração pelo menos por três meses por ano, em dois anos sucessivos MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • Taquipnéia • Tosse e expectoração mucosa purulenta • Infecções broncopulmonares de repetição • Dificuldade respiratória e dispnéia • Broncoespasmo • Roncos e sibilos • Hipóxia • Edema periférico • Estase jugular • Diminuição de M.V. • Expiração prolongada • Hipocratissmo digital DIAGNÓSTICO 1. HISTÓRIA CLÍNICA • Dados familiares • Exposição ambiental aos agentes irritantes e ocupação • Hábitos relacionados ao fumo 2. RADIOGRAFIA DE TÓRAX – aumento da área cardíaca, consolidação pulmonar 3. CULTURA DE SECREÇÃO – agente causador 4. PROVAS DE FUNÇÃO PULMONAR - do volume expiratório forçado / no volume residual 5. GASOMETRIA ARTERIAL – hipóxia / hipercapnia ENFISEMA PULMONAR - DEFINIÇÃO Alargamento anormal, permanente, dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, acompanhado de destruição de suas paredes. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Hiperinsuflação Diminuição ou ausência do M.V. Tórax em Tonel Diminuição de expansibilidade torácica Dispnéia Tiragem intercostal Frêmito tóraco-vocal diminuído Distúrbio ventilação/perfusão – Hipoxemia Expiração prolongada - taquipnéia Ruídos adventícios Hipersonoridade Torácica Hipoventilação Hipercapnia Edema periférico Estase jugular Expiração prolongada Hipocratissmo digital DIAGNÓSTICO 1. HISTÓRIA CLÍNICA 2. EXAME FÍSICO 3. RADIOGRAFIA DE TÓRAX – hiperisuflação, margem intercostal alargada 4. TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR - da capacidade pulmonar total e volume residual / do volume expiratório forçado 5. GASOMETRIA ARTERIAL – hipóxia / hipercapnia BONQUITE CRÔNICA E ENFISEMA PULMONAR TRATAMENTO OBJETIVOS Melhorar a qualidade de vida Diminuir a progressão do processo patológico Tratar as vias aéreas obstruídas / Avaliar a hipóxia INCLUI: Broncodilatadores Antibióticos Corticóides Oxigenioterapia – (estímulo - variação da PaO2 – não no centro bulbar – sim nos quimioreceptores periféricos carotídeos e aórticos) Hidratação adequada Fisioterapia Respiratória Apoio psicológico – influência na reabilitação física (apoio, sugestão e aconselhamento) Programa contínuo de educação e reabilitação do paciente BRONQUITE CRÔNICA / ENFISEMA PULMONAR / ASMA BRÔNQUICA – Diagnóstico de Enfermagem ELIMINAÇÃO E TROCA Troca de gases prejudicada ATIVIDADE E REPOUSO Mobilidade física prejudicada Padrão respiratório ineficaz Ventilação espontânea prejudicada Intolerância à atividade ou risco de Perfusão tissular ineficaz: cardiopulmonar Déficit no autocuidado para banho e higiene / vestir-se e arrumar-se PERCEPÇÃO/COGNIÇÃO Confusão aguda / crônica Risco de confusão aguda Comunicação verbal prejudicada AUTOPERCEPÇÃO Distúrbio na imagem corporal Baixa auto-estima crônica Desesperança SEGURANÇA E PROTEÇÃO Risco de infecção Risco de quedas Risco de integridade da pele prejudicada Desobstrução ineficaz de vias aéreas Risco de aspiração Hipertermia CONFORTO Dor aguda / dor crônica BRONQUITE CRÔNICA / ENFISEMA PULMONAR / ASMA BRÔNQUICA – Assistência de Enfermagem Manter VAS pérvias – tosse, aspiração, inalação com S.F. 0.9%, ingesta hídrica (observar contra-indicação) Controlar eliminação do exsudato pulmonar (aspecto, quantidade) Administrar antibióticos, broncodilatador, antiinflamatórios – P.M. Manter cabeceira elevada – Fowler Avaliar nível de consciência Verificar os sinais vitais Administração de oxigênio / avaliação dos gases arteriais / Saturação de oxigênio Cuidados com oxigenioterapia Verificar aceitação alimentar / refeições freqüentes e em pequenas quantidades / auxiliar na alimentação / sonda pós-pilórica para alimentação Realizar balanço hídrico Verificar peso diário Orientar quanto ao repouso / Encorajar a alternância da atividade com períodos de repouso Realizar a mudança de decúbito Estimular ao autocuidado Verificar queixas álgicas Manter grades do leito elevadas Encorajar a atividade ao nível de tolerância do sintoma Intervir na presença de dor pleurítica – analgesia / calor ou frio Orientar quanto à necessidade de afastar fatores de risco / medidas preventivas
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