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Anemias Prof. Dr. Célio Ribeiro Conceito de Anemia Anemia é o termo que se aplica, ao mesmo tempo, a uma síndrome clínica e a um quadro laboratorial, caracterizado por diminuição da concentração de hemoglobina e, comumente, do hematócrito ou da concentração de hemácias por unidade de volume. Conceito de Anemia Considera-se portador de anemia o indivíduo cuja concentração de hemoglobina é inferior a: - 13,0 g/dL no homem adulto - 12,0 g/dL na mulher adulta - 11,0 g/dL na mulher grávida - 11,0 g/dL em crianças de 6 a 59 meses - 12,0 g/dL em crianças de 5 a 14 anos Etiopatogenia Os diferentes mecanismos conducentes à anemia podem ser agrupados em 3 causas básicas: 1 – hemorragias 2 - menor produção de eritrócitos 3 - diminuição da sobrevida dos eritrócitos 1- Hemorragias As causas mais frequentes são: acidentes, cirurgias, hemorragias no tubo gastrintestinal, especialmente por úlcera péptica ou ruptura de varizes esofagianas e hemorragia genital. 2- Menor produção de eritrócitos A menor produção de eritrócitos pode ser resultante de: 1) Distúrbio da diferenciação: a infiltração ou substituição da MO por um tecido anormal (leucemias, mieloma múltiplo, mielofibrose, SMD e metástases carcinomatosas) 2) Distúrbios da multiplicação celular: anemias megaloblásticas 3) Distúrbio da maturação ou da hemoglobinização: carência de ferro, talassemias, anemias sideroblásticas 3 - Diminuição da sobrevida dos eritrócitos A sobrevida das hemácias poderia cair de 120 para 20 dias (1/6 do normal) e a MO compensaria produzindo 6 X mais que o normal sem que houvesse anemia, situação essa descrita como hemólise compensada. Quando a sobrevida das hemácias for menor que 20 dias, provavelmente não haverá compensação pela medula, manifestando-se a anemia. Manifestações Clínicas Todas manifestações clínicas da anemia decorrem da redução da capacidade de transporte de O2 do sangue e consequente menor oxigenação dos tecidos Numerosos mecanismos fisiológicos atuam no sentido de compensar a reduzida capacidade de transporte de O2 e, desta forma, minimizar a hipóxia tissular Os sinais e sintomas das anemias refletem, portanto: - a hipóxia não corrigida dos tecidos - a participação dos mecanismos compensatórios Manifestações Clínicas Sintomas ocasionados pela hipóxia: - cefaleia - fraqueza muscular (astenia) - vertigens - tonturas - zumbidos - cãibras - lipotimia - angina Manifestações Clínicas Sintomas ocasionados pelos mecanismos compensatórios: - palidez cutaneomucosa (vasoconstrição periférica) - taquicardia - dispneia de esforço - ↑ da diferencial de pressão - sopros cardíacos Reticulócitos São estruturas precursoras dos eritrócitos maduros e sucessoras do eritroblasto ortocromático É uma “célula” anucleada que ainda conserva no citoplasma alguns resquícios de organelas: retículo endoplasmático, ribossomas (mRNA) e mitocôndrias Cerca de 10 a 20% da síntese de Hb completa-se nesse estágio São ligeiramente maiores do que as hemácias maduras Reticulócitos Retêm no citoplasma ligeiros traços de basofilia, dando uma coloração com policromatofilia1 O uso de corantes supravitais revela as organelas remanescentes, precipitando-se sobre elas e formando estruturas reticuladas no citoplasma, daí o nome “reticulócito”2 1 2 Reticulócitos Contagem de Reticulócitos A determinação da porcentagem de reticulócitos no sangue periférico constitui um importante indicador da capacidade funcional da MO diante da anemia: - ↑reFculócitos indica atividade proliferativa compensatória por parte da MO - n /↓ reticulócitos em paciente anêmico indica uma MO hipoproliferativa A contagem de reticulócitos é realizada contando-se o número de reticulócitos presentes em 1000 hemácias e dividindo o valor encontrados por 10. O resultado é expresso em percentual e em número absoluto em relação à população de eritrócitos VALOR ABSOLUTO = hemácias (milhões) x reticulócitos (%) 100 Valores de Referência: Relativo: 0,5 a 1,5% Absoluto: 25.000 a 75.000/mm3 Fonte: Manual de Exames H. Pardini (2002) VALOR RELATIVO = reticulócitos (em 1000 hemácias) 10 Contagem de Reticulócitos Tempo de Maturação Reticulócitos 2 a 3 d 1 a 2 d 1 a 2,5 d 1 a 2,5 d 1 a 2 d 1 a 3,0 d 1 a 1,5 d 2 a 3,5 d Contagem de Reticulócitos Corrigida - CRC Na prática, a contagem de reticulócitos deve considerar o grau de anemia Em um paciente anêmico, a porcentagem de reticulócitos pode parecer aumentada porque estes são liberados mais precocemente da MO, prolongando a fase de “reticulócito” no sangue periférico e porque há redução na proporção de células maduras. Para corrigir esses efeitos, calcula-se a Contagem de Reticulócitos Corrigida (CRC) , levando-se em conta o hematócrito real do paciente em relação ao hematócrito normal de 45% Contagem de Reticulócitos Corrigida - CRC Hematócrito • 45% - CRC = 1% • 35% - CRC = 2 a 3% • 25% - CRC = 3 a 5% CRC = reticulócitos x hematócrito 45 Valores de referência: Classificação As anemias são provocadas por vários fatores e são classificadas segundo 2 critérios: fisiopatológico oumorfológico. Na investigação das anemias na infância e adolescência deve ser considerado também o fato de serem adquiridas ou congênitas (hereditárias) Classificação Segundo o critério fisiopatológico, a abordagem atual das anemias sugere a separação inicial em dois grandes grupos ou tipos de anemias, baseando-se na porcentagem de reticulócitos encontrados no sangue periférico: - anemias hiperproliferativas : reticulócitos > 3 % (excesso de destruição ou produção de eritrócitos – anemias hemolíticas) - anemias hipoproliferativas : reticulócitos < 2 % (diminuição da produção de eritrócitos - anemia ferropriva, megaloblástica, aplástica, leucemias) Classificação Segundo o critério morfológico, as anemias podem ser classificadas em: - Microcíticas: VCM < 80 fL (anemia ferropriva, anemia sideroblástica, talassemias) - Normocíticas: VCM 80 – 98 fL (anemia da doença crônica, anemia aplástica, anemias hemolíticas, hemoglobinopatias) - Macrocíticas: VCM > 98 fL (anemia megaloblástica) Classificação etiopatogênica das anemias Hemorragias (hiperproliferativas) - hemorragias agudas - hemorragias crônicas: úlceras e tumores intestinais, parasitas intestinais, menstruações abundantes, etc. Anemias por deficiência da produção de eritrócitos (hipoproliferativas) - deficiência de elementos essenciais: ferro, ácido fólico, vit. B12 - infiltração medular: leucemias, mieloma múltiplo, mielofibrose, metástases - aplasia medular, IRC, ADC, hipertireoidismo, insuficiência adrenal Classificação etiopatogênica das anemias Anemias por excesso de destruição (hiperproliferativas) Corpusculares - defeitos de membrama (esferocitose, eliptocitose, HPN) - defeitos enzimáticos (enzimopatias: def. G6PD, def. PK) - hemoglobinopatias (anemia falciforme, talassemias) Extracorpusculares - Autoanticorpos (AHAI a frio, a quente) - hipersequestração esplênica - traumas: microangiopatias, próteses valvulares - infecções: malária, clostridium, etc. Investigação das anemias Anamnese: identificação, queixas e duração, antecedentes pessoais, inquérito alimentar, antecedentes familiares, epidemiologia, etc. Exame físico: palidez, dispneia, icterícia, queilite angular, taquicardia, língua careca, hepatomegalia, esplenomegalia, etc. Exames laboratoriais: hemograma completo, contagem de reticulócitos, cinética do ferro, eletroforese de Hb, teste de coombs (direto e indireto), mielograma, biópsia de MO, dosagens específicas (ác. fólico, fit.B12),sorologias específicas (EBV, HIV, parvovírus B19), pesq. sangue oculto nas fezes, pesquisas genéticas, etc. Anemia Ferropriva Fisiopatologia: distúrbio na síntese do heme, devido à deficiência de ferro Causas: aumento da necessidade, excesso de perdas, má-absorção intestinal, dieta deficiente em ferro Quadro Clínico: palidez cutaneomucosa, fadiga, tonturas, PICA, glossite, coiloníquia Hemograma: ↓Ht, ↓Hb, ↓He, ↓VCM, ↓HCM, ↓CHCM, ↓Rt Bioquímica: ↓ Ferro plasmáFco, ↓ FerriDna Microscopia: hemácias microcíticas, hipocrômicas, anisocíticas e anisocrômicas Tratamento: Uso de sais de ferro (Sulfato Ferroso) Anemia Ferropriva anemia ferropriva Anemia Ferropriva queilite glossite coiloníquia Anemia Ferropriva Hemácias microcíticas e hipocrômicas Anemia Sideroblástica Fisiopatologia: distúrbio no síntese do heme, devido a deficiências enzimáticas Causas: congênitas (hereditária) e adquiridas (drogas, etilismo, chumbo) Quadro Clínico: palidez cutaneomucosa, fadiga, tontura Hemograma: ↓Ht, ↓Hb, ↓He, ↓VCM, ↓HCM, ↓CHCM, n Rt, Corp. Pappenheimer Microscopia: hemácias microcíticas/macrocíticas, hipocrômicas, anisocíticas, dimorfismo eritrocitário Bioquímica: ↑Ferro plasmáDco, ↑/n ferritina Mielograma (aspirado de medula óssea): > 15 % de Sideroblastos em Anel Tratamento: pirodoxina (vitamina B6), desferoxamina (quelante de ferro), flebotomia repetida Anemia Sideroblástica anemia sideroblástica Anemia Sideroblástica Talassemias Fisiopatologia: redução ou ausência da síntese das cadeias globínicas alfa ou beta Causas: mutações dos genes α (α-talassemias), localizados no cromossomo 16 e no gene β (β- talassemias), presentes no cromossomo 11 Quadro Clínico: anemia, hepatoesplenomegalia, alterações ósseas, icterícia Hemograma: ↓Ht, ↓Hb, ↓He, ↓VCM, ↓HCM, ↓CHCM, ↑Rt Microscopia: hemácias microcíticas, hipocrômicas, anisocíticas, poiquilocíticas (hemácias em alvo), pontilhado basófilo e corpúsculos de Howell-Jolly, eritroblastos circulantes Bioquímica: ↑bilirrubinas, ↑LDH Tratamento: transfusões de sangue, desferoxamina (quelante de ferro) Talassemias Talassemias anisopoiquilocitose: células em alvo, eritropblastos circulantes, corpos de Howel-Jolly, microcitose, hipocromia, anisocitose Talassemias anisopoiquilocitose pontilhado basófilo Anemia de Doença Crônica Fisiopatologia: comprometimento da eritropoese, etiopatogenia complexa (IL-1, TNF, IFN-β e γ). As doenças que costumam cursar com anemia são, entre outras, a artrite reumatoide, insuficiência renal ou hepática crônica, tuberculose, doenças malignas (leucemia, linfoma) Causas: falha reuFlização do ferro, ↓T½ eritrócitos (defeito extracorpuscular), insuficiência medular (EPO) Quadro Clínico: cansaço, palidez cutaneomucosa, fadiga, dispneia Hemograma: ↓Ht, ↓Hb, ↓He, n VCM, n HCM, n CHCM, Microscopia: hemácias normocíticas e normocrômicas Bioquímica: ↓ferro plasmáFco, ↑ferriFna (depósito de ferro) Tratamento: tratamento da doença de base Anemia Aplástica Fisiopatologia: lesão intrínseca da célula progenitora hematopoética Causas: congênitas (anemia de Fanconi), adquiridas (70% idiopáticas, 30 % secundária a agentes químicos, radiação ionizante, vírus) Quadro Clínico: cansaço, palidez cutaneomucosa, fadiga, dispneia, sangramentos (petéquias, gengivorragias, epistaxes), infecções (neutropenia intensa) Hemograma: ↓Ht, ↓Hb, ↓He, n VCM, n HCM, n CHCM, ↓Rt Microscopia: hemácias normocíticas e normocrômicas Tratamento: Imunossupressores, Transplante de MO Anemia Aplástica petéquias na pele gengivorragia epistaxes Anemia Megaloblástica Fisiopatologia: distúrbio na maturação dos eritroblastos (assincronismo celular), devido à deficiência de ácido fólico ou vitamina B12 Causas: gastrectomia, má-absorção intestinal, alcoolismo, anticonvulsivantes, aumento da utilização (gestação, síndromes mieloproliferativas, anemias hemolíticas), dieta deficiente (baixo nível socioeconomico) Quadro Clínico: cansaço, palidez, neuropatia periférica Hemograma: ↓Ht, ↓Hb, ↓He, ↑VCM, ↑HCM, ↑CHCM, ↓Rt Microscopia: hemácias macrocíticas, anisocíticas, poiquilocíticas, corpúsculos de Howell-Jolly, neutrófilos hiperssegmentados Bioquímica: ↓ folatos e vitamina B12 Tratamento: ácido fólico (via oral) e vitamina B12 (injeções intramusculares) Anemia Megaloblástica A deficiência de folatos ou B12 na mãe predispõe a defeitos congênitos: anencefalia, espinha bífida ou encefalocele Anemia Megaloblástica 1 2 3 4 5 6 1 – macrovalócitos 2 – esquizócitos 3 – dacriócitos 4 – Howel-Jolly 5 – Aneis de Cabot 6 - Eritroblastos Anemia Megaloblástica hiperssegmentação nuclear com presença de neutrófilos polissegmentados, reconhecidos no mínino 5% de neutrófilos com 5 lobos ou um neutrófilo com 6 ou mais lobos Anemias Hemolíticas Fisiopatologia: ↓ tempo de sobrevida dos eritrócitos abaixo de 80 dias - defeitos corpuscular (constitucional): enzimopatias (def. G-6PD e PK), doenças de membrana (esferocitose, eliptocitose, Hemoglobinúria Paroxística Noturna –HPN), hemoglobinopatias (anemia falciforme) e talassemias - defeito extracorpuscular (adquirida): imunológicas (autoimunes, iso ou aloimunização, provocadas por drogas) e não imunológicas (mecânica, toxica, infecciosa) Anemias Hemolíticas Constitucionais Enzimopatias: são anemias hemolíticas raras, causadas por alterações no metabolismo eritrocitário - Def. G-6PD (via pentose-fosfato): há ↓NADPH e o eritrócito fica sujeito a estresses oxidativos - Def. de Piruvatoquinase (glicólise): o eritrócito torna-se rígido devido a ↓ATP GLICOSE GLICOSE-6-P GLICERALDEIDO-6-P PIRUVATO LACTATO GLICERALDEIDO-6-P PIRUVATO LACTATO RIBOSE-5-P + 2 NADPH 2 ATP + + 2 ATP Glicose 6-P-desidrogenase Piruvatoquinase (PK) Lactato-desidrogenase (LDH) Piruvatoquinase (PK) Lactato-desidrogenase (LDH) Anemias Hemolíticas Constitucionais Doenças de membrana: as causas da anemia são mutações nos genes da espectrina, ankirina, banda 3, banda 4 - Esferocitose: é causada por defeitos nas interações verticais entre o citoesqueleto e a dupla camada lipídica da membrana dos eritrócitos - Eliptocitose: é causada por defeitos nas interações horizontais entre o citoesqueleto da membrana do eritrócito Citoesqueleto eritrocitário (membrana) Hemoglobinúria paroxística noturna Fisiopatologia: clone de células anormais que apresentam sensibilidade aumentada ao efeito lítico do complemento, devido a deficiência de proteínas do grupo glicosilfosfatidilinositol (GPI) da membrana do eritrócito. Causas: defeito intrínseco da membrana eritrocitária. Essas proteínas se prestam à inibição da ação lítica do complemento;na ausência destas, ocorre lise dos eritrócitos quando na presença do complemento Quadro Clínico: urina escura, em geral pela manhã, uma vez que a hemólise se acentua durante o período do sono (↓pH = ↑ação do complemento) Hemograma: ↓Ht, ↓Hb (anemia), ↓He ↑VCM, ↑HCM, ↑CHCM, ↑ Rt, Microscopia: hemácias macrocíticas, policromáticas e anisocíticas Bioquímica: ↑LDH, ↑Bilirrubinas, hemoglobinúria Tratamento: transfusão de hemácias, ferro e ácido fólico por via oral, eculizumab (anti-C5) Fisiopatologia: alterações estruturais das cadeias globínicas Causas: mutações nos genes que regulam a síntese de globinas (estrutura 1ª) Hb S (Doença Falciforme): a causa da alteração hemoglobínica é a substituição do ácido glutâmico por valina na posição 6 da cadeia beta (cromossomo 11) Hb C: corresponde à substituição do ácido glutâmico por lisina na posição 6 da cadeia beta (cromossomo 11) Hb D: é originada da transversão GAA→CAA no códon 121, (éxon 3)do gene da globina beta. Essa mutação resulta na troca do ácido glutâmico por glutamina durante o processo de tradução Hb E: alteração decorrente da troca de ácido glutâmico por lisina na posição 26 da cadeia beta (cromossomo 11) Hemoglobinopatias Imunológicas - autoimunes: são causadas por produção de anticorpos contra os eritrócitos do próprio organismo - aloimunização: nessas anemias o Ac produzido por um indivíduo reage com os eritrócitos de outro (transfusões sanguíneas incompatíveis e DHRN) - drogas: formação de imunocomplexos, fixação da droga a receptores de membrana, indução da formação de autoanticorpos pela droga Anemias Hemolíticas Adquiridas Fisiopatologia: imunização materna ao antígeno D (Rh) presentes nas hemácias fetais. Causas: Gestantes Rh-negativas que desenvolveram anticorpos anti-Rh (anti-D) em gestações anteriores que, durante o trabalho de parto, quantidades mínimas de sangue fetal passaram à circulação materna e levaram à produção de anticorpos contra antígenos ausentes nas células da mãe. Quadro Clínico: os casos mais severos se caracterizam por hidropsia fetal, na qual há ascite, edema generalizado, hepatoesplenomegalia, com prognostico fatal. Nos casos menos graves há icterícia e hepatoesplenomegalia Hemograma: ↓Ht, ↓Hb (anemia), ↓He ↑VCM, ↑HCM, ↑CHCM, ↑ Rt, ↑↑↑ eritroblastos circulantes (“eritroblastose fetal”) Microscopia: hemácias macrocíticas, policromáticas e anisocíticas Bioquímica: ↑LDH, ↑Bilirrubinas (indireta), COOMBS + Tratamento: imunização materna com injeções IM de IgG anti-D (Rhogam) em mulheres Rh-negativas, fototerapia e exsanguineotransfusão nos recém-nascidos, transfusões intrauterinas Anemia Hemolíticas Adquiridas Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN) Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN) Não-Imunológicas - ação mecânica: as hemácias se lesam ao atravessar as paredes dos vasos alterados ou próteses valvulares, fragmentando-se e tornando-se mais frágeis (válvulas cardíacas) - ação tóxica: intoxicação por chumbo - ação infecciosa: Plasmodium sp. Anemias Hemolíticas Adquiridas Anemias Hemolíticas Adquiridas Plasmodium sp. Plasmodium sp. LORENZI, T. F. et al.Manual de Hematologia: Propedêutica e Clínica. 4ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 710 p. HOFFMAN, A. V.; MOSS, P. A. H. Fundamentos em Hematologia. 6ªed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 454 p. Referências Bibliográficas
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