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RELATÓRIO DE ATIVIDADE EXPERIMENTAL V ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE Determinar experimentalmente a aceleração da gravidade usando o pêndulo simples. A aceleração gravitacional é, basicamente, a aceleração na qual um corpo de determinada massa fica submetido por algum outro corpo de massa extremamente maior (planeta, lua, estrela – dado o alto valor das massas desses corpos). Sendo assim, a aceleração da gravidade pode ser definida como o aumento gradativo da velocidade, a cada instante de tempo, que um corpo sofre caso estivesse em queda livre (liberado de um ponto mais alto, a partir do repouso). Neste último caso, apesar de ser considerada constante, será explicado logo mais que a aceleração gravitacional vai variar conforme o movimento do corpo aconteça. Cálculo da Aceleração Gravitacional A Lei da Gravitação Universal (teorizada por Isaac Newton) diz que todos os corpos (obviamente, possuindo massa) atraem-se mutuamente. E, essa força de atração é proporcional às massas dos corpos envolvidos e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa: � Onde F = força de atração entre os corpos; m1 = massa do primeiro corpo; m2 = massa do segundo corpo; r = vetor posição que representa a distância entre os dois corpos; G = constante universal da gravitação. Da segunda Lei de Newton: F = m1.A, onde m1 = massa de um corpo qualquer. Sendo A uma constante (de aceleração) calculada a partir de m2 (na fórmula abaixo, representado por m), pois a massa de um astro (como a Terra) não varia significativamente no tempo. Esse valor A não depende da massa do corpo m1 – pelo simples motivo: a massa do astro m é muito maior que a do corpo, logo, seu valor é desprezado. Entretanto, para dois corpos definidos (por exemplo: a Terra e um único habitante ou duas frutas) utilizando-se no cálculo da constante A a maior massa ou a menor, o valor de F fica o mesmo: uma vez que o produto m1.m2 continua existindo e não modifica a fórmula da força de atração. Observe que, no caso de uma queda livre, o valor de r² vai variando conforme o corpo se aproxima da superfície, logo o valor de A muda com o tempo. Mas como essa variação é muito pequena, para efeito de cálculo, o valor de A muitas vezes é considerado constante para qualquer que seja a altura de queda. Ocorrência da Força-Peso A força-padrão que qualquer corpo mássico está submetido é o peso. Este nada mais é do que a força com que um corpo de dimensões astronômicas atrai outro corpo de dimensões menores. Sendo esta força-peso apenas dependente da constante A e do corpo, para um dado astro comum: como a Terra ou a Lua. Da segunda Lei de Newton: F = m1.A, Sendo, F = P (peso), m1 = massa do corpo, e A = g (aceleração gravitacional levando em consideração apenas a massa do astro comum, uma vez que seu valor pode ser aplicado para qualquer corpo atraído por ele): P = m.g Pêndulo Simples Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô que permite sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora causada pela gravidade. Existem inúmeros pêndulos estudados por físicos, já que estes descrevem-no como um objeto de fácil previsão de movimentos e que possibilitou inúmeros avanços tecnológicos, alguns deles são os pêndulos físicos, de torção, cônicos, de Foucalt, duplos, espirais, de Karter e invertidos. Mas o modelo mais simples, e que tem maior utilização é o Pêndulo Simples. Este pêndulo consiste em uma massa presa a um fio flexível e inextensível por uma de suas extremidades e livre por outra, representado da seguinte forma: Quando afastamos a massa da posição de repouso e a soltamos, o pêndulo realiza oscilações. Ao desconsiderarmos a resistência do ar, as únicas forças que atuam sobre o pêndulo são a tensão com o fio e o peso da massa m. Desta forma: A componente da força Peso que é dado por P.cosθ se anulará com a força de Tensão do fio, sendo assim, a única causa do movimento oscilatório é a P.senθ. Então: No entanto, o ângulo θ, expresso em radianos que por definição é dado pelo quociente do arco descrito pelo ângulo, que no movimento oscilatório de um pêndulo é x e o raio de aplicação do mesmo, no caso, dado por ℓ, assim: Onde ao substituirmos em F: Assim é possível concluir que o movimento de um pêndulo simples não descreve um MHS, já que a força não é proporcional à elongação e sim ao seno dela. No entanto, para ângulos pequenos, , o valor do seno do ângulo é aproximadamente igual a este ângulo. Então, ao considerarmos os caso de pequenos ângulos de oscilação: Como P=mg, e m, g e ℓ são constantes neste sistema, podemos considerar que: Então, reescrevemos a força restauradora do sistema como: Sendo assim, a análise de um pêndulo simples nos mostra que, para pequenas oscilações, um pêndulo simples descreve um MHS. Como para qualquer MHS, o período é dado por: e como Então o período de um pêndulo simples pode ser expresso por: � � � Liberamos o fio por cerca de 12 cm. Fizemos um ângulo de aproximadamente 30° a 45° e soltamos, ao mesmo tempo acionamos o cronômetro. A cada dez oscilações, anotamos o tempo marcado pelo cronômetro. Repetimos o item anterior cinco vezes e depois anotamos. Calculamos o período, fazendo T= tmédio/10. Calculamos o valor para a aceleração da gravidade no local. Depois comparamos o valor encontrado com o tabelado: g=9,81m;s², através do erro relativo. Em seguida repetimos o mesmo experimento usando o fio com cerca de 25 cm. Depois Comparamos o resultado dos dois procedimentos. Constam aqui TODOS os dados coletados durante o experimento; (ATENÇÃO: A tabela, transformações de unidades e cálculo NÃO entram aqui!) Espaço reservado para todos os cálculos de fórmulas e mudanças de unidades necessárias. O experimento realizado foi de extrema importância, pois com ele podemos comprovar experimentalmente a expressão teórica relacionando o período de oscilação e o comprimento do pêndulo simples: T = 2π.√(L/g) . A partir do experimento realizado com o pêndulo simples, em condições ideais, (sem a interferência de forças externas) podemos verificar que a aceleração da gravidade atua em toda parte e preserva suas características básicas onde quer que aplicadas. Podemos concluir também que a medida do período do pêndulo sofre influência de diversos fatores, que estão fora do nosso controle, quando acionamos o dedo o cronômetro não é instantâneo devido à mecânica de funcionamento, o reflexo humano não é instantâneo, ou seja, leva um certo intervalo de tempo para o experimentador perceber a passagem do pêndulo pelo ponto desejado, reagir e acionar o botão do cronômetro, a própria definição experimental do período do pêndulo está sujeita a incertezas. Diante de todos esses fatores, fica claro que ao repetirmos a medida do período de oscilação do pêndulo, iremos obter sempre valores diferentes. Consequentemente nos resta decidir qual valor numérico deve ser usado para representar o período de oscilação do pêndulo e como podemos estimar a incerteza dessa medida, a duração do movimento pendular não é afetada pelo peso do corpo suspenso, mas sim pelo tamanho da corda que o suspende. http://www.infoescola.com/mecanica/aceleracao-da-gravidade/- Acessado dia 13/10/2014 http://www.mundoeducacao.com/fisica/pendulo-simples.htm- Acessado dia 13/10/2014 http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo. php - Acessado dia 14/10/2014 1.0 - OBJETIVOS 2.0 - INTRODUÇÃO 3.0 – MATERIAIS UTILIZADOS Conjunto de mecânica arete II MOD-CIDEPE (005) Cronômetro MOD-KENKO (KK-613D) Régua milimetrada MOD- CIDEPE (EQ003A) 4.0 – ROTEIRO DO EXPERIMENTO 5.0 – DADOS COLETADOS 6.0 – CÁLCULOS7.0 – TABELAS E GRÁFICOS 8.0 – ANÁLISE DE RESULTADOS 9.0 – BIBLIOGRAFIA
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