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Micoplasmoses • Menores bactérias – grandes vírus • Mucosas – serosas • Afecções respiratórias, articulares, urogenitais • Formas clássicas • Doença crônica respiratória das galinhas (DCR) • Sinusite infecciosa dos perus • Sinovite infecciosa • Aerossaculite das aves Parece celular e ATB • Mycoplasma gallisepticum • Mycolplasma synoviae • Mycoplasma meleagridis • Todos podem causar doença subclínca ou aparentes nas galinhas, perus e outras aves • Perdas econômicas• Perdas econômicas • Queda na produção e qualidade dos ovos • Alta taxa de mortalidade embrionária • Refugo Queda na eficiência alimentar Altas taxas de mortalidade Condenação de carcaças Tratamento caro Histórico • França – 1898 • Edward Nocard e Emile Roux – caso de pleuropneumonia bovina • Aves – perus – Inglaterra – 1905• Aves – perus – Inglaterra – 1905 • Dodd – Pneumonia epizoótica • 1938 – Sinusite infecciosa dos perus • Galinhas – 1935 • 1952 – associaram os agentes das duas doenças e descobriram que era o mesmo Etiologia • Classe – Mollicutes • Família – Micoplasmatales • Relacionadas com Gram + descendem por evolução redutiva perdas de blocos de DNA muitos genes não possuem parede muitos genes não possuem parede comportam-se como Gram – • Colônias pequenas < – 1mm Forma de ovo frito Crescimento lento 3-5d Meios ricos Sensíveis a pH ácido e >50°C Patogenia • Colonizam preferencialmente epitélios » Respiratório, alimentar e urogenital » Evitam o sistema de defesa • Adesinas (hemaglutininas) • Transmissão horizontal• Transmissão horizontal • aerossóis, acasalamento, contato direto entre as aves ou através de pessoas, animais, ração, água, fômites • Vertical ovo • Período de incubação: 6 a 21 dias Sinais clínicos • Estertor respiratório (ronqueira), aerossaculite • Infecções inaparentes são as mais comuns e preocupantes (prejuízos econômicos) • Inflamações catarrais nas fossas e seios nasais, faringe, traquéia e brônquiosfaringe, traquéia e brônquios • Sacos aéreos espessados e opacos, aerossaculite • Perihepatite, pericardite, pneumonias e salpingite Queda na produção e qualidade do ovo, alta mortalidade embrionária e pintos refugos Edema facial SinusitePneumonia fimbrinosa Artrite Aerossaculite Diagnóstico • Sorologia • SAR, ELISA – triagem • HI – confirmatório • Para isolamento coleta-se• Para isolamento coleta-se fragmentos de tecidos lesados, suabes de traquéia e cloaca, ovos bicados, exsudato sinovial, nasal e ocular • Cultivo ou PCR Prevenção e Controle • Aquisição de ovos férteis e pintos de 1d livres de micoplasma – monitoria • Medidas de biosseguridade • Vacinação• Vacinação • São sensíveis à maioria dos desinfetantes e antimicrobianos • Tratamento com ATB diminui a manifestação clínica mas não erradica o plantel e afetam o diagnóstico Vacinas • Inativada e viva • Viva: para MG aconselhável para poedeiras comerciais. Não deve ser usada para aves reprodutoras pois prejudica o diagnóstico de reprodutoras pois prejudica o diagnóstico de monitoramento • Inativada não interfere com o diagnóstico micoplasmológico IN 44 de 23/08/2001 NORMAS TÉCNICAS PARA O CONTROLE E A CERTIFICAÇÃO CONTROLE E A CERTIFICAÇÃO DE NÚCLEOS E ESTABELECIMENTOS AVÍCOLAS PARA A MICOPLASMOSE AVIÁRIA IN 44 de 23/08/2001 Mycoplasma Certificação Linhas puras, bizavós e avós Matrizes bizavós e avós M. gallisepticum LIVRE LIVRE M. synoviae LIVRE LIVRE / SOB VIGILÂNCIA M. melleagridis (perus) LIVRE LIVRE MONITORAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE ESTABELECIMENTO IN 44/2001E IN 78/2003 ESTABELECIMENTO AVÍCOLA Aplicabilidade • Estabelecimentos que façam transferência ou comércio nacional ou internacional para produção e reprodução de aves e ovos férteisovos férteis • Para emitir GTA para fora do estado apresentar o certificado sanitário do estabelecimento de origem Exigências a serem cumpridas • Estar registrado no MAPA • Estar sob vigilância ou controle do serviço oficial • Ter RT registrado • Identificação de núcleos para amostragem (certificação) • Monitoramento a cada 3 meses • • O estabelecimento NÃO poderá usar: – Vacina de qualquer natureza contra micoplasmose exceto vacina inativada para S. enteritidis em matrizeiros Exigências a serem cumpridas para S. enteritidis em matrizeiros • O RT deve comunicar mensalmente o uso de vacinas • Qualquer vacina com adjuvante oleoso durante 4 semanas antes dos testes • Qualquer droga que interfira nos resultados dos testes sorológicos – ou que dificulte o isolamento Certificação • Validade de 1 ano • Os EA devem fornecer ao SO calendário mensal das colheitas de amostrasmensal das colheitas de amostras • Se a situação sanitária for alterada a certificação é cancelada para retornar à certificação 2 testes consecutivos negativos Medidas de controle para matrizes positivas para Mycoplasma synoviae (galinhas) • No caso de ser positivo ao teste sorológico é enviado ao RT/granja sorológico é enviado ao RT/granja prova micoplasmológica PCR/isolamento colheita com meio de cultura pelo MVO suabe de traquéia de 20 aves enviado em caldo Frey resfriado • Após confirmação EA tratados com ATB reteste 5d após o fim do tratamento • Proibido o comercio internacional • Produção e incubação ficam sob vigilância e acompanhamento até o final do cicloe acompanhamento até o final do ciclo • Reforço na biosseguridade • Proibido incubar ovos dos EA em vigilância e acompanhamento para M. synoviae na mesma máquina que ovos de núcleos livres
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