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Universidade Estadual do Norte F luminense Darcy Ribei ro - U E N F Centro de C iências Tecnológicas ± C C T Laboratório de C iências F ísicas ± L C F IS A dispersão da Luz ± Os prismas Discente: Carolina Moraes de Araújo Docente: Juraci Sampaio Campos dos Goytacazes, 22 de abril de 2011 Juraci Aparecido Sampaio Nota 9,5 Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Página 2 Índice: 1. IN T R O DU Ç Ã O .......................................................................3 2. O BJE T I V OS............................................................................3 3. F UND A M E N T OS T E Ó RI C OS.............................................3 4. M A T E RI A IS UT I L I Z A D OS...................................................6 5. PR O C E DI M E N T OS...............................................................6 6. R ESU L T A D OS E DISC USSÕ ES..........................................7 7. C O N C L USÕ ES........................................ ...............................9 8. R E F E R Ê N C I AS B IB L I O G R Á F I C AS..................................9 Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Página 3 1.Introdução A luz solar é composta por fótons dos mais variados comprimentos de onda. A luz composta por fótons de apenas um comprimento de onda, damos o nome de luz monocromática. A luz solar é, portanto, uma luz policromática. [1] O índice de refração de um determinado meio depende do comprimento de onda da luz. Por exemplo, a luz violeta é aquela para o qual um meio como o vidro tem o maior índice de refração. A luz vermelha é aquela que tem o menor índice de refração. Como conseqüência disso a luz solar ao incidir sobre um dioptro plano sofrerá uma dispersão da luz. Isso porque, ao incidir na superfície de separação de dois meios cada luz monocromática (violeta, anil, azul, verde, amarela, alaranjada e vermelha) que compõe a luz solar tomará direções diferentes dentro do outro meio. Como resultado, temos uma decomposição da luz em diversas componentes monocromáticas que a constitui. Temos assim, a dispersão da luz.[1] 2.Objetivos x O objetivo do experimento foi descrever o que ocorre com a luz passando por um prisma; x Observar o que ocorre com a luz ao penetrar perpendicularmente a superfície de um prisma de 90° e de 60º; x Observar o que ocorre com um prisma diante de um feixe de luz incidente, policromático; x Relacionar o índice de refração de um dado material com a freqüência de luz incidente; 3.Fundamentos Teóricos O prisma óptico se constitui num dispositivo simples e que encontra um número muito grande de aplicações em sistemas ópticos. Trata-se de um arranjo no qual dois dioptros planos são associados de tal forma que as superfícies planas não são dispostas paralelamente entre si formando um ângulo diferente de zero. As superfícies dioptricas e se constituem nas faces do prisma (figura 1).[2] Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Página 4 Figura1.Faces do prisma. A intersecção das duas faces do prisma é a aresta do mesmo. O ângulo de refringência do prisma é o ângulo entre as duas faces polidas do mesmo (ângulo ). [2] Define-se ainda a seção principal do prisma como a seção por um plano perpendicular às suas faces. Às vezes, uma face do prisma não é polida e não pode ser utilizada como superfície ótica. Seria a superfície utilizada para apoio indicada por S3 na figura 1. [2] Ao incidir sobre uma das faces do prisma, a luz constituída de um só comprimento de onda segue um trajeto análogo àquele mostrado na figura acima. Na primeira face a luz experimenta uma refração. A relação entre os ângulos de incidência ( ) e refração ( ) nessa primeira face é dada pela Lei de Snell-Descartes [2] Na face dois a luz experimenta outra refração e a relação entre o novo ângulo de incidência ( ) e o novo ângulo de refração será [2] A partir do triângulo , mostrado na figura abaixo (figura 2), podemos agora notar que o ângulo é a soma dos ângulos e . Pois, . [2] Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Página 5 Figura2.Triângulo . Um fenômeno interessante estudado pela óptica é a dispersão, este é um fenômeno que causa a separação de uma onda em várias componentes espectrais com diferentes freqüências, por causa da dependência da velocidade da onda com sua freqüência, ao se mudar a densidade do meio, ondas de diferentes freqüências irão tomar diversos ângulos na refração. Há dois tipos de fonte de dispersão material (influencia pela densidade do meio) e por dispersão no guia de ondas, que por causa das soluções do modo transverso para ondas confinadas lateralmente em um guia de ondas finito, normalmente dependendo da freqüência das ondas (tamanho relativo da onda, do comprimento de onda e do guia de ondas). Dispersão material em ondas eletromagnéticas, a velocidade da fase de uma onda é dada pelo meio onde: c é a velocidade da luz no vácuo, e n é o índice de refração do meio.[3] Em geral, o índice de refração é uma função da freqüência, ou alternativamente, com respeito ao comprimento de onda. O comprimento de onda depende do índice de refração do material de acordo com a fórmula. O efeito mais freqüentemente visto da dispersão é a separação da luz branca no espectro de luz por um prisma. Como um prisma é mais denso que o ambiente, para cada freqüência há um ângulo de refração diferente, como a cor branca é uma composição de todas as cores, ou a sobreposição de varias ondas de diferentes freqüências, se dá a dispersão separando cada uma dessas freqüências por um ângulo de refração diferente. Para a luz visível, e para a maioria das matérias transparentes WHPRV�� �� �Q� �Ȝ� 9HUPHOKR�� �Q� �Ȝ� $PDUHOR�� �Q� �Ȝ� $]XO��� RX� alternativamente, que significa que o índice de refração n decai conforme VH�DXPHQWD�R�FRPSULPHQWR�GH�RQGD�Ȝ��1D�LQWHUIDFH�GH�WDO�PDWHULDO�FRP�R�DU� RX� YiFXR�� D� /HL� GH� 6QHOO� SUHYr� TXH� D� OX]� LQFLGHQWH� FRP� kQJXOR� ș� VHUi� refratada por XP� kQJXOR� ș DUFVLQ�VLQ�ș��Q��dessa forma a luz azul será Juraci Aparecido Sampaio Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Página 6 mais inclinada que a vermelha, resultando no efeito de arco-íris (figura 3).[3] Figura 3. Modelo de dispersão da luz 4.Materiais Utilizados - Banco Ótico Linear; - Fonte de luz branca com feixe direcional e ajuste focal deslizante; - Prisma de 90°; - Prisma de 60º; - Disco com divisões angulares. 5.Procedimentos No experimento foi utilizado um conjunto de prismas para o estudo do comportamento da luz após a sua passagem pelo material do corpo geométrico. A princípio foram verificados se a lanterna de luz branca tinha seu barramento, com a parte frontal alinhada na marca 0A e o ajuste focal da lâmpada na posição de 20 mm, o cavaleiro magnético 1 com o diafragma de uma ranhura posicionado e alinhado, pela escala inferior, sobre a marca de 18 mm, o cavaleiro magnético 2 com a lente de 8 dioptrias alinhado a esquerda, pela escala inferior, na marca dos 160 mm, o cavaleiro magnético 3 com lente de 4 dioptrias alinhado a esquerda, pela escala inferior, na mesa dos 525 mm e o painel onde o prisma foi afixado foi levemente inclinado para permitir a interceptação dos feixes luminosos permitindo DVVLP�D�YLVXDOL]DomR�GRV�³UDLRV´�OXPLQRVRV� Universidade Estadualdo Norte Fluminense Darcy Ribeiro Página 7 O prisma de 90° foi fixado no disco com divisões angulares e a fonte luminosa foi ligada e o disco foi posteriormente girado para que a trajetória dos raios refratados fosse observada. Posteriormente o disco foi posicionado para que o raio incidente fosse perpendicular a hipotenusa e seu feixe luminoso refratado foi observado (fig.4). Após o procedimento com o prisma de 90° o prisma de 60° foi fixado no disco ótico. O disco foi girado de 5° no sentido horário para que pudesse ser observado o comportamento do raio emergente e incidente (fig.5). Figura4.Representação de um feixe luminoso em um prisma de 90º. Figura5.Representação de um feixe luminoso em um prisma de 60º. 6.Resultados e Discussão Quando o disco acoplado com o prisma de 60º é girado no sentido horário é possível notar que ocorre reflexão e refração e o raio refratado diminui a intensidade do raio refletido. Além de observar que o raio incidente sempre caminha para a base do prisma. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Página 8 A partir das observações é possível traçar as trajetórias dos feixes de luz incidentes nos prismas conforme a figura 6. Figura6. Representação das trajetórias dos raios incidentes nos prismas de 60º Foi possível, também, identificar as cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho do espectro da luz branca (policromática) emitida pela lanterna do banco ótico em um prisma de 60º, o feixe emerge pela base e há uma dispersão com as cores do espectro da luz branca no lado do triângulo em que o feixe bate para emergir pela base (figura 7). Figura7.Representação da trajetória do feixe incidente emergindo pela base e o feixe dispersado no lado em que o feixe incidente bate para emergir. A cor vermelha sofreu menor refração, pois ela estava mais distante da normal e a violeta sofreu maior refração e estava mais perto da normal. Como o índice de refração depende do comprimento de onda, a utilização de luz de cor diferente (comprimentos de ondas diferentes) para determinar o índice de refração do material do prisma teria valores diferentes. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Página 9 7.Conclusões O experimento foi bem desenvolvido, conseguindo demonstrar grande ligação entre teoria e prática. Observou-se que a luz, ao penetrar perpendicularmente a superfície de um prisma de 90°, sofre uma reflexão total e num prisma diferente de 90º, o raio emergente se desvia para a base do mesmo. Constatou-se a eficiência e vantagem do uso do prisma de 90° nos microscópios, máquinas fotográficas, periscópio,olho de gato, etc. Também constatou-se que o índice de refração de um dado material depende da freqüência de luz incidente. A dispersão da luz branca ocorre do vemelho para o violeta, como é visto na teoria, foi constatado no laboratório. 7.Referências Bibliográficas [1] http://efisica.if.usp.br/otica/basico/prisma/dispersao/ [2] http://efisica.if.usp.br/otica/basico/prisma/intro/ [3] HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Walter. Fundamentos de F ísica. 4 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1992, V. IV
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