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Questionário Propriedades Mecânica - Fluência

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Questionário sobre fluência
O que é fluência?
Define-se fluência como sendo a deformação plástica que ocorre em um material devido a uma tensão constante ou praticamente constante em função do TEMPO. Além disso, a temperatura pode exercer enorme influência no fenômeno, sobretudo em se tratando de materiais metálicos.
Quais são os tipos de ensaios de fluência e em que consistem estes?
Os tipos de ensaios são: ensaio de fluência, ensaio de ruptura por fluência e ensaio de relaxação. No ensaio de fluência, mantemos constante a carga (ou tensão) e a temperatura, medindo-se a deformação em relação ao tempo.
No ensaio de ruptura por fluência, realiza-se o ensaio até que haja a ruptura do corpo de prova, medindo-se o tempo de ruptura, podendo-se ainda medir a deformação ao longo do tempo em determinados casos.
No ensaio de relaxação, a temperatura e a deformação são constantes, medindo-se a queda da tensão necessária ao longo do tempo para que a deformação permaneça constante.
Através do gráfico dado, indentifique o tipo de ensaio de fluência realizado e discorra as conclusões que podem ser obtidas atráves de cada região do gráfico.
O gráfico apresentado é referente ao ensaio de fluência (convencional). A região 1 do gráfico é chamada de fluência primária ou transitória. Nesta região do gráfico nota-se que há deformação plástica e elástica, no entanto é difícil diferenciá-las, a menos que se conheça o módulo de elasticidade do material à temperatura do ensaio, para se calcular o valor da deformação elástica. Nesta região verifica-se o fenômeno chamado “encruamento” que diminui a velocidade de fluência no material. Na região 2, chamada de fluência secundária ou estacionária, o processo de recuperação é suficientemente rápido para contrabalancear o encruamento. Desta forma, verifica-se que a velocidade de fluência deixa de diminuir, tornando-se estacionária. Neste estágio observa-se a difusão de lacunas. Na região 3, observamos que há uma grande movimentação de discordâncias, havendo formação contínua de microtrincas no material. Essas microtrincas são oriundas de deformações localizadas ao redor dos contornos de grão, o que gera fratura intercristalina. Por causa do deslizamento dos contornos de grão, são geradas tensões suficientemente altas para causar o aparecimento de trincas que podem causar a ruptura do material.

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