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1 - Em que consiste a ausência, do ponto de vista jurídico? R- A ausência consiste no desaparecimento de uma pessoa natural de seu domicilio sem dar notícias de seu paradeiro e sem deixar um representante ou procurador para administrar seus bens. 2 - Quem deverá ser nomeado curador do ausente? R- O juiz a requerimento de qualquer interessado, ou do Ministério Público declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador, como também o conjugue que não esteja separado judicialmente ou de fato a mais de dois anos antes da ausência será o legitimo curador. 3 - O que é domicilio? R- É o lugar onde a pessoa exerce suas obrigações jurídicas. 4 - Qual a importância do domicílio? R- Toda pessoa deve ter um lugar certo no espaço para responder por seus direitos e deveres como também para determinação de foro competente. 5 - Quais são os elementos constitutivos do domicílio? R- Domicilio tem dois elementos, no qual sem um deles não se configura domicilio, o qual são o elemento objetivo ou aspecto físico, que é a residência, onde se tem o registro; e o elemento subjetivo ou aspecto psicológico, que é o animus definitivo onde se tem a intenção de ser encontrado. 6 - Quais os tipos de domicílio existentes? R- O domicílio pode ser: - Necessário ou Legal - Profissional - Voluntário - Adesão 7 - Qual o domicílio do incapaz? R- É o do seu representante ou assistente 8 - Qual o domicílio do preso? R- Lugar onde cumpre sentença. 9 - Qual o domicílio do funcionário público? R- É o lugar em que exercer permanentemente a suas funções. 10 - Qual o domicílio do militar? R- Onde servir. 11 – O que é domicílio profissional? R- É o local onde a pessoa exerce sua profissão. 12- O que é domicílio aparente ou ocasional? R- É quando não tem residência habitual. 13- Diferencie Moradia, Residência e Domicílio. R- Moradia: Tem caráter provisório/temporário onde a pessoa física não transfere toda sua vida para o local. Residência: Tem caráter habitual onde a pessoa física transfere alguns aspectos da sua vida para o local. Domicílio: Tem caráter definitivos onde a pessoa física tem sua vida jurídica concentrada no local. 14- Em quais circunstâncias será reconhecido mais de um domicílio para o indivíduo? R- Uma pessoa física poderá ter mais de um domicilio tendo diversas residências e viva alternadamente em cada uma delas. Ex.: Representante de vendas que possua residência em 3 cidades e viva alternadamente nelas. 15- O que são direitos da personalidade? R- São direitos subjetivos reconhecidos a pessoa para a garantia de sua dignidade, vale dizer, para a tutela dos seus aspectos Físicos, Psíquicos e Intelectuais, por que dizem respeito à própria condição de pessoa, ou seja, ao que é mais íntimo. 16- O que é dano moral? R- É toda e qualquer ofensa ou violação que não venha a ferir os bens patrimoniais, mas aos seus princípios de ordem moral, tais como os que se referem à sua liberdade à sua honra, à sua pessoa ou à sua família. 17- Qual a natureza jurídica da ação de dano moral? R- Não é patrimonial, no entanto a ação decorrente a sua violação, é patrimonial. 18- Cite e explique três características dos direitos da personalidade? R- Intransmissibilidade e Irrenunciabilidade: Não permitem cessão, seja gratuita ou onerosa em benefício de 3º ou da coletividade, nascem e se extinguem com eles. - Imprescritibilidade: Tais direitos não se extinguem pelo uso nem pelo decurso do tempo, nem pela inércia na pretensão de defendê-lo; no entanto a ação decorrente de sua violação prescreve em três anos. - Vitaliciedade: Os direitos da personalidade inatos são adquiridos no instante da concepção e acompanha a pessoa até sua morte. Mesmo após a morte, todavia, alguns desses direitos são resguardados, como o respeito ao morto, à sua honra ou memória e ao seu direito moral de autor. 19- Quem está legitimado para pleitear indenização por dano moral em nome de alguém já morto? Qual artigo? R- Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo 12 parágrafo único, o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou lateral até a quarta grau. 20- Quem são os legitimados para requerer a abertura da sucessão provisória? R- O cônjuge não separado judicialmente; - O s herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; - Os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; - Os credores de obrigações vencidas e não pagas. - Não havendo interessados, pode o MP requerer abertura da sucessão, nos termos de § 1º do art. 28 CC.
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