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Aulas 6 e 7 A+º+úo Penal (2)

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AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
• Privativa do Ministério Público (art. 129, I, da CRRF/88)Oficialidade (Direito de punir – Estado):
A ação penal deve ser promovida por um órgão do Estado, titular do direito de punir e do ius persequendi in judicio.
• Princípios 
Obrigatoriedade / ou da Legalidade (do exercício do direito de ação pelo Ministério Público)
Art. 24 do CPP: a ação penal será promovida por denúncia do MP.
Não há discricionariedade para o MP para, em havendo justa causa, optar por não exercer o direito de ação mediante o não oferecimento da denúncia. Todavia, pode concluir pela inexistência de crime ou de indícios de autoria. 
Indisponibilidade (da pretensão formulada – após início da ação)
Art. 42 do CPP: a ação penal uma vez proposta, será indisponível.
Art. 385 do CPP
(...)
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDOPrazo decadencial (06 meses)
Não vincula o MP:
A representação não obriga o MP a oferecer denúncia. Pode o MP não exercer a ação penal, por entender faltar justa causa
Natureza jurídica: condição de procedibilidade; enquadrável na possibilidade jurídica do pedido.
Manifestação de vontade – (legitimidade) ofendido, representante legal ou procurador 
● Legitimidade: se procurador, procuração com poderes especiais. Excepcionalmente, curador especial nomeado pelo juiz (duas hipóteses: a) ofendido menor de 18 anos, ou é mentalmente enfermo ou retardado mental, e não tem representante legal; b) colidência dos interesses da vítima com o do representante legal (CPP, art. 33, c.c. CP, art. 100, §4º
● Razão de ser: permitir que o ofendido de determinados delitos que tocam imediatamente seus direitos, em especial sua intimidade, possa fazer seu interesse em instaurar ou não a ação penal prevalecer sobre o interesse estatal na obrigatoriedade de punir todos os crimes.
● Ofertada tanto por escrito como oralmente (forma mais comum, ao final das declarações prestadas pela vítima na delegacia) (CPP, art. 39). Se a representação escrita não estiver com a firma do ofendido reconhecida será reduzida a termo (art. 39, §1º). Pode ser dirigida ao juiz, ao MP ou ao delegado de polícia.
Retratação possível até a denúncia
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇANão há prazo decadencial, podendo ser ofertada enquanto não tiver ocorrido a prescrição ou outra causa extintiva de punibilidade
 Retratação
(controvérsia doutrinária)
Melhor entendimento: não se admite retratação, pois é ato político; o art. 25 do CPP prevê a retratação apenas da representação (ofendido)
Não vincula o MP
Natureza Jurídica: Ato administrativo discricionário.
●Crimes que dependem de autorização do Ministro da justiça: art. 145, §único, primeira parte; crime cometido no estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil se, reunidas as condições do art. 7, II e §2, do CP ou art. 7º, §3º,b
AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA
 	 - Oportunidade: juízo de conveniência da vítima; depende da vontade da vítima ou de seu representante legal. Mesmo diante de um delito e havendo justa causa para ação penal, a vítima poderá optar por não exercer tal direito.
 - Disponibilidade: depois de iniciada a ação, no curso do processo, a vítima poderá dispor do ius persequendi. Restará, por conseguinte, extinto o ius puniendi. Os atos de disposição da ação são: o perdão (bilateral) e a perempção (unilateral) 
 - Indivisibilidade: queixa contra todos os responsáveis (art. 48 do CPP). Por outro lado, se um dos autores ou partícipes do crime não for incluído na queixa, haverá renúncia tácita de tal direito, que se estenderá para os demais corréus (CPP, art. 49)
● Princípios
EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE RELACIONADA COM A AÇÃO PENAL
PEREMPÇÃO
Perda do direito de ação por negligência do querelante
Somente na ação exclusivamente privada
PERDÃO DO OFENDIDO
Bilateral – deve ser aceito pelo querelado
Somente na ação exclusivamente privada
Perdão a um réu se estende aos demais que o aceitarem
RENÚNCIA AO DIREITO DE QUEIXA
Ato unilateral e voluntário
Somente nas ações privadas
DECADÊNCIA 
Perda do direito de ação ou representação por decurso de prazo para o seu exercício

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