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SISTEMA NERVOSO – Cap 5 – Dangelo e Fattini Controle e coordenação das funções e sistemas do organismo Recepção de estímulos da superfície corpórea Resposta a estímulos Divide-se em: Sistema Nervoso Central (SNC)- recepção de estímulos, comando e desencadeamento de respostas; e Sistema Nervoso Periférico (SNP)- vias que conduzem os estímulos ao SNC e aos órgãos efetuadores SNC: no esqueleto axial (coluna vertebral e crânio); medula espinhal e encéfalo SNP: nervos cranianos e espinhais, gânglios e terminações nervosas MENINGES Membrana de tecido conjuntivo que envolve o encéfalo e a medula espinhal São, de fora pra dentro: dura-máter, aracnóide e pia-máter A aracnóide é separada da dura-máter pelo espaço subdural (espaço capilar) e da pia-máter pelo espaço subaracnóide ( onde circula o liquido cérebro-espinhal, ou líquor) SISTEMA NERVOSO CENTRAL Origem embrionária: provem do tubo neural que, na extremidade craniana possui tres dilatações: prosencéfalo (dilata-se e origina o telencéfalo e o diencéfalo), mesencéfalo e rombencéfalo (origina o cerebelo, a ponte e o bulbo). O restante, forma a medula espinhal Telencéfalo + diencéfalo = cérebro Mesencéfalo + ponte + bulbo = tronco encefálico O diencéfalo só pode ser observado por meio de um corte mediano VENTRICULOS ENCEFÁLICOS Dilatações do tubo neural Ventrículos laterais: luz do telencéfalo III ventrículo: luz do diencéfalo (laterais se comunicam com os III pelo forame interventricular Aqueduto cerebral: canal estreito, é a luz do mesencéfalo. Comunica III ventrículo com o IV ventrículo IV ventrículo LIQUOR Circula no espaço subaracnóide e nos ventrículos Funciona como amortecedor de choques Produzido pelos plexos corióides(assoalho de ventrículos laterais, teto do III e IV ventrículos) A maior parte do encéfalo corresponde ao cérebro Sulcos cerebrais delimitam giros Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Encéfalo Cérebro Cerebelo Tronco Encefálico Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula Sistema Nervoso Periférico Nervos Ganglios Terminações Nervosas G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A O cérebro pode ser subdividido em lobos (frontal, occipital, parietal e temporal) Do tronco encefálico se originam 12 pares de nervos cranianos Da medula originam-se 31 pares de nervos espinhais, que abandonam a coluna pelos forames intervertebrais DISPOSIÇÃO DE SUBSTANCIA BRANCA E CINZENTA NO SNC Substancia branca: fibras nervosas mielínicas Substancia cinzenta: corpos neuronais Na medula a substancia cinzenta é central e em forma de H. Nessa formação observa-se as colunas anterior e posterior, substancia intermédia central e lateral e coluna lateral No tronco encefálico há a formação de massas isoladas de substância cinzenta, são os núcleos dos nervos cranianos No cérebro e no cerebelo a substância branca é central e sendo revestida pela substancia cinzenta (córtex cerebral e córtex cerebelar) Fibras nervosas formam tractos e fascículos SISTEMA NERVOS PERIFÉRICO Composto por terminações nervosas, gânglios e nervos Uma fibra nervosa pode ser motora( partem do SNC, são vias eferentes), sensitiva (chegam ao SNC, são vias aferentes) Terminações nervosas estão presentes nas extremidades de fibras sensitivas e motoras (ex: placa motora, cones e bastonetes) Gânglios são acúmulos de corpos neuronais fora do SNC Nervos são conjuntos de fibras nervosas envoltos por tecido conjuntivo que os une. Podem ser: cranianos ou espinhais Nervos Cranianos: são 12 pares, sendo 10 originados do tronco encefálico. A numeração é na seqüência crânio-caudal: I – Olfatório: sensitivo, terminações na mucosa nasal II – Óptico: sensitivo, terminação na retina III – Óculomotor: motor, inervação de músculos que movimentam os olhos, músculos intrínsecos do olho (músculo esfíncter da Iris e músculo ciliar) IV – Troclear: motor, inervação de músculos que movimentam os olhos V – Trigêmeo: motor e sensitivo. Sensibilidade de quase toda a cabeça e inervação de músculos mandibulares VI – Abducente: motor, inervação de músculos que movimentam os olhos VII – Facial: sensitivo e motor. Relacionado com sensibilidade gustativa e de vísceras, inerva glândulas e musculatura VIII – Vestíbulo-coclear: sensitivo. A porção coclear relaciona-se com a audição e a porção vestibular com o equilíbrio IX – Glossofaríngeo: sensitivo e motor. Relacionado com sensibilidade gustativa e de vísceras, inerva glândulas e musculatura X – Vago: sensitivo e motor. Relacionado com sensibilidade gustativa e de vísceras, inerva glândulas e musculatura XI – Acessório: motor. Inervação de músculos esqueléticos. Associa-se ao nervo vago XII – Hipoglosso: motor. Inervação da língua Nervos Espinhais: são 31 pares, saindo da coluna pelos forames intervertebrais. Dividem-se em: torácicos, lombares, sacrais e coccígeos. Nervos espinhais se formam pelo fusão de duas raízes: uma ventral (que possui apenas fibras motoras, cujos corpos celulares estão na coluna anterior da substancia cinzenta da medula espinhal) e uma dorsal ( que possui fibras sensitivas com corpos celulares no gânglio sensitivo da raiz dorsal – uma porção dilatada da própria raiz) Um nervo espinhal é sempre um nervo misto (fibras motoras e sensitivas misturadas) G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A Depois da fusão ventral-dorsal, o nervo espinhal se divide em ramo dorsal (inervarão a pele e músculos dorsais) e ramo ventral (inervarão a porção anterolateral do tronco Plexos nervosos são conjuntos de nervos entrecruzados Dos plexos nervosos emergem nervos terminais (caixa de distribuição elétrica) Existem quatro plexos no tronco do corpo humano: O plexo cervical (ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro), plexo braquial (peito, ao ombro, ao braço, ao antebraço e à mão), plexo lombar (às costas, ao abdômen, à virilha, à coxa, ao joelho e à perna), plexo sagrado (à pelve, às nádegas, aos órgãos sexuais, à coxa, à perna e ao pé) SISTEMA NERVOSO AUTONOMO – Cap 6 – Dangelo e Fattini O SN pode-se dividir em SN somático (de relação com o meio) e SN visceral (da vida vegetativa) O SN visceral está relacionado com a homeostase Sistema Nervoso Autônomo (ou Autossômico) é a o componente eferente do Sistema Nervoso Visceral SNV aferente conduz estímulos originados das vísceras. Tais impulsos, antes de entrarem no SNC, passam por gânglios sensitivos (podendo ser os gânglios espinhais), por onde também passam fibras somáticas O Sistema Nervoso Autônomo é um sistema eferente ou motor O SNA possui partes no SNC e no SNP Impulsos nervosos que seguem pelo SN somático eferente terminam em músculo estriado esquelético, enquanto os que seguem pelo SN autônomo terminam em músculo estriado cardíaco, músculo liso ou glândulas No SN somático apenas um neurônio liga o SNC ao órgão efetuador (neurônio motor somático). Este tem o corpo na coluna anterior, na medula, e axônio saindo pela raiz anterior No SN autônomo dois neurônios ligam o órgão efetuador ao SNC. Um tendo o corpo no SNC e outro com o corpo no SNP, portanto formando gânglios Neurônios pós-ganglionares: neurônios do SNA cujos corpos celulares estão fora do SNC Neurônio pré-glanglionares: neurônios do SNA cujos corpos celulares estão dentro do SNC, precisamente na coluna lateral da medula espinhal As terminações do SNA não terminam em placas motoras, como no SN somático Fibras pós-ganglionares,ao contrário das pré-ganglionares, são amielínicas DIFERENÇAS ENTRE SN SIMPATICO E PARASSIMPATICO Neurônios pré-ganglionares são tóraco-lombares, no simpático, enquanto estão no tronco encefálico e na medula sacral, no parassimpático Neurônios pós-ganglionares longe das vísceras e próximos da coluna (formando gânglios para-vertebrais e pré-vertebrais), no simpático, e próximos ou dentro das vísceras (ex: plexos submucoso e mioentérico), no parassimpático Fibra pré-ganglionar curta e pós-ganglionar longa, no simpático. O inverso é no parassimpático Fibras pré-ganglionares, tanto do simpático como do parassimpático, e pós-ganglionares parassimpáticas são colinérgicas (secretam acetilcolina). Fibras pós-ganglionares simpáticas são adrenérgicas (secretam noradrenalina), com exceção da inervação da glândulas salivares que, apesar de ser somática, é colinérgica. Sistema Nervoso Visceral Eferente = Sistema Nervoso Autonomo Simpático Parassimpático Aferente G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A SISTEMA RESPIRATÓRIO – Cap 9 – Dangelo e Fattini A respiração consiste na absorção, pelo organismo, de oxigênio, e a eliminação de gás carbônico resultante de oxidações celulares O Sistema Respiratório divide-se em: porção condutora (formada por órgãos tubulares) e porção respiratória NARIZ Possui porções que cumprem a função olfatória A mucosa nasal bastante vascularizada ajuda em um pré-aquecimento do ar Nariz externo – “triangulo” na face humana, cujo vértice superior é chamado de raiz e os inferiores de base, onde encontram-se as narinas; Dorso do nariz; O esqueleto do nariz é ósteo-cartilaginoso; Abertura Piriforme Cavidade Nasal – comunica-se com o meio externo pelas narinas e com a faringe pelas coanas; é dividida pelo septo nasal (formado pela placa perpendicular do etmóide e pelo vômer); pode ser dividida em região respiratória (mais próxima as narinas, com pelos) e região olfatória (concha superior do etmóide) Seios Paranasais FARINGE Relaciona-se, também, com o sistema digestivo Tubo muscular Três divisões: Nasofaringe (comunica-se com a cavidade nasal através das coanas e possui o óstio faríngeo da tuba auditiva – comunicação com a cavidade timpânica); Orofaringe (comunica-se com a cavidade bucal por meio do ístimo da garganta ou fauces); Laringofaringe LARINGE Responsável pela fonação Órgão tubular Apresenta esqueleto cartilaginoso, com: tireóide (2) em forma de V; cricóide (1) em forma de anel; aritenóide (2); epiglótica (1) A laringe possui uma fenda chamada de ventrículo da laringe, no qual encontram-se dois pares de pregas, as vestibulares e as vocais, sendo o espaço entre estas chamado de rima glótica TRAQUEIA E BRONQUIOS A traquéia é formada por anéis cartilaginosos em forma de C, sendo a parede posterior a parede membranácea com músculo liso (músculo traqueal) Divide-se em brônquios direito e esquerdo (brônquios principais ou de primeira ordem) Brônquios primários originam secundários (lobares), que originam terciários (segmentares), estes subdividem-se várias vezes até chegarem aos alvéolos Brônquios e bronquíolos formam a árvore brônquica PLEURA E PULMAO Entre os pulmões há uma região chamada de mediastino Cada pulmão é envolto por um saco seroso, a pleura, que possui dois segmentos: a pleura pulmonar (superfície do pulmão) e a pleura parietal (face interna da parede do tórax). Entre as pleuras há um espaço, a cavidade pleural Pulmões são órgãos cônicos cujas bases estão sobre o diafragma (músculo que separa tórax de abdome) Pulmões se subdividem em lobos – 3 para o direito (fissura obliqua e horizontal) e 2 para o esquerdo (fissura obliqua) Cada pulmão possui um hilo G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A SISTEMA SENSORIAL – Cap 15 – Dangelo e Fattini VISAO Órgãos da visão são o olho e órgãos acessórios O olho (bulbo ocular) está localizado na órbita e visa convergir os raios luminosos para os fotorreceptores. O olho divide-se em túnica fibrosa, túnica vascular e túnica interna Túnica Fibrosa: compreende a esclera (opaca e posterior, branco do olho) e a córnea (translúcida e anterior) Túnica vascular: contém vasos e subdivide-se em: corióide (posterior e marrom), corpo ciliar (espessamento da túnica vascular, une o corióide com a íris; é onde está presa o cristalino; possui o músculo ciliar, que promove a curvatura do cristalino, alterando o foco e o poder de refração) e íris (diafragma circular; pigmentado; anterior a lente; abertura chamada pupila, cuja dilatação relaciona-se com o músculo dilatador e o músculo esfíncter da pupila) Túnica Interna: é a retina que contém células fotorreceptoras, cones e bastonetes (fundo do olho), que, por sua vez, possui a mácula e o disco do nervo óptico (ponto cego do olho) O nervo óptico (II par) leva os impulsos luminosos captados na retina, até o cérebro Os meios refrativos do olho são: a córnea, o humor aquoso (semelhante ao plasma, preenche o espaço entre a córnea e a íris e o espaço entre a íris e o ligamento suspensor da lente), a lente (biconvexa, posterior a íris) e o corpo vítreo (substancia gelatinosa do olho, posterior a lente) Anexos do olho são elementos de proteção ou músculos extrínsecos do olho Entre os elementos de proteção tem-se: supercílios (protegem do suor), cílios (protegem contra partículas de poeira), pálpebras (espaço entre elas e o bulbo ocular é chamado de saco conjuntival, visto que é entre duas membranas conjuntivas) e glândula lacrimal (produzem a lágrima que tem função de umidificar o olho) O excesso de lagrima produzido é captado pelos canalículos lacrimais, que o levam ao saco lacrimal, este, por sua vez, continua no ducto nasolacrimal, que se abre na cavidade nasal Os músculos extrínsecos do olho são 7, sendo um, músculo elevador da pálpebra superior, o responsável pela elevação da pálpebra. Os músculos motores do olho são: músculos retos superior, inferior, medial e lateral e os músculos oblíquos superior e inferior AUDIÇÃO Órgão vestíbulo-coclear: captação de estímulos sonoros e da posição da cabeça Ouvido externo, médio e interno Ouvido Externo: formado pelo pavilhão e meato acústico externo (pele rica em glândulas ceruminosas). As ondas sonoras seguem pelo meato até a membrana do tímpano (lamina conjuntiva flexível entre o ouvido externo e o médio) Ouvido Médio: é uma pequena cavidade cheia de ar (cavidade do tímpano). O principio da audição está na vibração do tímpano. O nervo vestíbulo-coclear (VIII par) é o responsável por enviar os estímulos sonoros ao cérebro. A vibração do tímpano é transmitida aos ossículos do ouvido (martelo, bigorna e estribo), cuja tensão é controlada pelo músculo tensor do tímpano e pelo músculo estapédio. O ouvido médio comunica-se com a faringe pela tuba auditiva (pressão osmótica nas faces da membrana timpânica) Ouvido Interno: na parte petrosa do temporal, denomina-se labirinto (existe o ósseo e o membranoso). O labirinto ósseo consiste de três partes: cóclea (espiral), vestíbulo (cavidade oval) e canais semicirculares (são três e ocupam os três planos geométricos). Entre o labirinto ósseo e o cartilaginoso há a perilinfa. O labirinto membranoso é cheio de endolinfa (onde estão os receptores auditivos, propriamente ditos) A área auditiva do cérebro está no lobo temporal Crista ampular e mácula são receptores especifico de equilíbrio G U I L H E R M EF E L I P E V I E I R A SISTEMA TEGUMENTAR – Cap 16 – Dangelo e Fattini Pele e anexos Revestimento com inervações e que participa na termorregulação PELE Pode ser espessa ou fina, depende da região A elasticidade tende a diminuir com a idade Divide-se em duas camadas: epiderme (células continuamente substituídas, possui escamas de queratina) e derme (rica em fibras elásticas e colágenas, irrigada, formação das papilas dérmicas, repousa sobre a hipoderme e sobre gordura) Pálpebras e prepúcio são locais em que a pele não possui tecido adiposo A pele feminina é mais espessa Contém glândulas sudoríparas (na derme e hipoderme, abundante na palma das mãos e planta dos pés) e sebáceas (na derme, ausente na região palmar e plantar, ductos abrem no folículo piloso) A cor da pele depende da quantidade de pigmento (melanina), vascularização e espessura da epiderme Pêlos, unhas e mamas são anexos da pele Pêlos localizam-se no folículo piloso e possuem músculos que orientam a ereção Unhas são placas de queratina na superfície dorsal das falanges distais. Divide-se em corpo e raiz. Repousa sobre o leito ungueal (inervado e vascularizado) SISTEMA ESQUELETICO – Cap 2 – Dangelo e Fattini Osteologia é o estudo dos ossos Esqueleto: conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal Funções do esqueleto: proteção, sustentação, conformação do corpo, armazenamento de Ca e P, sistema de alavancas e produção de células do sangue Uma lembrança primitiva do exoesqueleto é a estratificação da epiderme O esqueleto divide-se em: axial (ossos da cabeça, pescoço e tronco) e apendicular (dos membros) Cintura (escapular ou pélvica) é a união entre os dois esqueletos Em um individuo adulto, o numero de ossos é, em media, de 206 Em idosos, tende a ocorrer a sinostose de ossos craniais Ossos extranumerários podem ocorrer Ossos sesamóides são aqueles inclusos em tendões musculares Ossos são classificados em: osso longo (com epífises e diáfise, esta com canal medular e medula óssea), osso laminar (ossos do crânio, escápula), osso curto (dimensões equivalentes, carpo e tarso), osso irregular (vértebras, temporal, maxila), osso pneumático (aqueles que possuem seios) e osso sesamóide (desenvolvem-se na substancia de tendões, a patela) A estrutura óssea pode ser compacta ou esponjosa Periósteo é uma membrana conjuntiva que reveste externamente o osso, responsável pela nutrição do osso e ao mesmo tempo origem de células osteoprogenitoras SISTEMA URINÁRIO – Cap 11 – Dangelo e Fattini Compreende órgãos responsáveis pela formação da urina (rins) e eliminação (ureteres, bexiga e uretra) RIM Órgão par e retroperitoneal Possui a forma de um grão de feijão Na porção superior (pólo) localizam-se as glândulas supra-renais G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A Estão envoltos por uma cápsula fibrosa e uma adiposa Pelo hilo renal passam o ureter, artéria e veias renais, linfáticos e nervos (formando o pedículo renal) Divide-se em córtex renal e medula renal, onde formam-se as colunas renais e as pirâmides renais URETER Tubo muscular Une o rim a bexiga (pelo óstio ureteral) Divide-se em porção abdominal e pélvica Realiza movimentos peristálticos BEXIGA Bolsa posterior a sínfise púbica Reservatório de urina Promove a emissão periódica de urina (micção) Desenvolve-se na porção abdominal e atinge a pelve na puberdade O esfíncter da bexiga localiza-se na comunicação desta com a uretra URETRA Tubo que estabelece a comunicação entre a bexiga e o meio externo No homem é via comum para ejaculação e micção Na mulher é menor e é apenas para excreção de urina SISTEMA DIGESTÓRIO – Cap 10 – Dangelo e Fattini Os órgãos do sistema digestório promovem a mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos e a expulsão dos resíduos em forma de fezes O sistema divide-se em: canal alimentar (boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos e reto) e glândulas anexas (salivares, fígado e pâncreas) Seus órgãos abdominais são revestidos pelo peritônio (parietal e visceral) BOCA Limita-se com o meio externo pela rima bucal e com faringe, pelo ístimo das fauces. Lateralmente limita-se pelas bochechas, superiormente pelo palato e inferiormente pelo assoalho da boca (muscular) A cavidade bucal divide-se em: vestíbulo da boca e cavidade bucal propriamente dita O palato separa a cavidade bucal da cavidade nasal A língua é um órgão muscular revestido por mucosa A língua divide-se em corpo e raiz pelo sulco terminal e possui papilas gustativas Dentes possuem 3 partes: raiz (implantada no alvéolo), coroa (livre) e colo (circundado pela gengiva) Um homem adulto tem 32 dentes As principais glândulas salivares são as parótidas (ducto no segundo molar superior), submandibulares (ducto no assoalho da boca) e sublinguais FARINGE Trata-se da Orofaringe, no Sistema Digestório Possui musculatura estriada ESOFAGO O esôfago subdivide-se em porção: cervical, torácica e abdominal Atravessa o músculo diafragma (assim como a aorta e a veia cava inferior) Efetua movimentos peristálticos ESTOMAGO Abaixo do diafragma É uma dilatação do canal alimentar G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A Possui o óstio cárdico (comunicando-se com o esôfago) e o óstio pilórico (comunicando-se com o duodeno). Formação de esfíncteres nessas regiões O estomago divide-se em: fundo, corpo e parte pilórica INTESTINO DELGADO Subdivide-se em duodeno, jejuno-íleo O duodeno inicia no óstio pilórico e termina com a flexura duodeno-jejunal É um órgão quase todo retroperitoneal No duodeno desembocam os ductos colédoco (que traz a bile) e pancreático (que traz o suco pancreático O jejuno-íleo inicial com a flexura duodeno-jejunal e termina no óstio íleo-cecal. Contem várias alças intestinais e está preso a parede posterior do abdome pelo mesentério A mucosa do intestino delgado apresenta muitas pregas o que aumenta superfície para absorção de nutrientes INTESTINO GROSSO Cécum: é o segmento inicial, possui o apêndice vermiforme Cólon ascendente: está em direção cranial Cólon transverso Cólon descendente Cólon sigmóide Reto: possui o canal anal GLANDULAS ANEXAS FIGADO Papel no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, secreção da bile e mecanismos de defesa A face visceral possui 4 lobos: direito, esquerdo, quadrado e caudado. A face diafragmática possui dois lobos, direito e esquerdo, separados pelo ligamento falciforme A vesícula biliar está entre o lobo direito e o lobo quadrado PANCREAS Divide-se em 3 parte: cabeça, corpo e cauda É uma glândula endócrina (insulina) e exócrina (suco pancreático) SISTEMA GENITAL MASCULINO – Cap 12 – Dangelo e Fattini Os órgãos genitais masculinos são: gônadas (órgão produtor de gametas – testículos), vias condutoras (túbulos dos testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), órgão de cópula (pênis), glândulas (vesículas seminais, próstata e glândulas bulbo-uretrais), estruturas eréteis (corpos esponjosos e corpos cavernosos), órgãos genitais externos (pênis e escroto) TESTICULOS Produzem espermatozóides e, a partir da puberdade, hormônios responsáveis pelo aparecimento de características sexuais Dentro do escroto Dividem-se em lóbulos cuneiformes (lóbulos do testículo), onde estão os túbulos seminíferos contorcidos (onde ocorre a espermatogênese) Partem dos testículos 15 a 20 canais, ductos eferentes do testículo EPIDIDIMO Estrutura em C Na face posterior do testículo Armazena espermatozóides G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A DUCTO DEFERENTE Parte da cauda do epidídimo Passa pelo canal inguinal Cerca de 30cm de comprimento DUCTO EJACULATORIO Junção do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal Está situado no interior da próstata URETRA Canal de aproximadamente 20cm de comprimento Inicia no óstio interno da uretra (bexiga) e termina no óstio externo da uretra (meio externo) A uretra divide-se em 3 partes: prostática (quando atravessa a próstata), membranosa (quando atravessa o assoalho da pelve) e esponjosa (localizada no corpo esponjoso do pênis) VESICULAS SEMINAIS Bolsas na parte postero-inferior da bexiga Tubo enovelado Emite o ducto ejaculatório Secreta o liquido seminal (possivelmente relacionada com a ativação do espermatozóide) PROSTATA Órgão inferior a bexiga É atravessado pela uretra Formado por músculo liso, tecido fibroso e glândulas A secreção prostática (odor característico do sêmen) forma, também, o liquido seminal GLANDULAS BULBO-URETRAIS Secretam muco na uretra esponjosa PENIS A ereção se dá quando os corpos lacunares do pênis se enchem de sangue Formado por corpos cavernosos e corpos esponjosos O pênis divide-se em raiz (ramos e bulbo do pênis) e corpo (corpos cavernosos e esponjosos) O corpo esponjoso dilata-se para formar a glande A uretra percorre o corpo esponjoso A glande é recoberta pelo prepúcio ESCROTO Bolsa situada atrás do pênis e abaixo da sínfise pubiana É dividido por um septo em dois compartimentos, cada um com um testículo É formado por pele e uma túnica muscular lisa (túnica dardos) A túnica dardos funciona como um termostato para a manutenção da temperatura intra- escrotal, oferecendo temperatura propícia à espermatogênese SISTEMA GENITAL FEMININO – Cap 13 – Dangelo e Fattini Órgãos genitais femininos são: gônadas (ovários, produzem óvulos), vias condutoras (tubas uterinas), útero, órgão de cópula (vagina), estruturas eréteis (clitóris e bulbo do vestíbulo), glândulas vestibulares maiores e menores, órgãos genitais externos (pudendo ou vulva: monte púbico, lábios maiores e menores, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares) Ligamento largo do útero e ligamento redondo do útero são estruturas que garante a sustentação do útero OVARIOS Produzem óvulos ao final da puberdade Produzem hormônios de características sexuais, implantação do óvulo fecundado e de desenvolvimento do embrião G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A Não é envolvido pelo peritônio As ovulações provocam cicatrizes nos ovários TUBAS UTERINAS Comunicam o ovário e o útero Onde ocorre a fecundação A tuba é dividida em quatro partes que, do útero para o ovário são: uterina, istmo, ampola e infundíbulo (este dotado de fimbrias) UTERO É o órgão que aloja o embrião em seu desenvolvimento até o nascimento Divide-se em quatro parte: fundo, corpo, istmo e cérvix (ou colo do útero) Apresenta três camadas: endométrio (modifica-se no ciclo menstrual), miométrio (fibras musculares lisas) e perimétrio (peritônio) A menstruação é a hemorragia provocada pela descamação do endométrio VAGINA Órgão de cópula, passagem do feto e de produtos menstruais Tubo de paredes colabadas Comunica-se com o útero pelo óstio do útero e abre-se no vestíbulo da vagina pelo óstio da vagina Em virgens o óstio da vagina é fechado pelo hímen (membrana de tecido conjuntivo) ORGAOS GENITAIS EXTERNOS Monte Púbico: Elevação anterior a sínfise púbica; Formação adiposa; Apresenta pêlos Lábios Maiores: duas pregas cutâneas que delimitam a rima do pudendo; pêlos Lábios Menores: pregas cutâneas mediais aos lábios maiores; Delimitam o vestíbulo da vagina (óstio externo da uretra, óstio da vagina, ductos das glândulas vestibulares) Estruturas eréteis: Clitóris é homologo aos corpos cavernosos (possui glande); Bulbo do Vestíbulo são massas dispostas em torno do óstio da vagina, homologo aos corpos esponjosos, promovem maior contato entre o pênis e o orifício da vagina; Glândulas vestibulares maiores são duas e estão situadas próximas ao vestíbulo da vagina, secretam muco durante o coito MAMAS Anexos da pele que se especializam na produção de leite depois da gestação A mama é constituída por: parênquima (glândulas mamarias), estroma (tecido adiposo e conjuntivo denso) e pele (com glândulas sebáceas e sudoríparas) A forma (cônica) depende da quantidade de tecido adiposo Com a idade tendem a perder elasticidade A papila mamária (muscular e inervada) é onde desembocam os ductos lactíferos e é contornada pela aureola Nos homens são pouco desenvolvidas SISTEMA CIRCULATORIO – Cap 8 – Dangelo e Fattini Função: levar material nutritivo e oxigênio às células Possui células de defesa contra microorganismos Sistema fechado de tubos (vasos) por onde circulam humores (sangue e linfa) O coração funciona como uma bomba contrátil-propulsora de sangue no sistema circulatório Órgãos hematopoiéticos, responsáveis pela produção de células sanguíneas, também fazem parte do SC (Sistema Circulatório) O SC se divide em: Sistema Sanguíneo (composto por artérias, veias, capilares, coração – vaso modificado); Sistema Linfático (composto por capilares, troncos e vasos linfáticos e por linfonodos e tonsilas); e órgãos hematopoiéticos (medula óssea e órgãos linfóides – baço e timo) G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A CORAÇAO Órgão muscular oco O tecido muscular estriado cardíaco consiste o miocárdio Internamente ao miocárdio está o endocárdio e externamente uma serosa chamada de epicárdio Dividido internamente em quatro câmaras (dois átrios e dois ventrículos) Valvas: dispositivos nos orifícios de comunicação ventrículo-atrial que orientam a corrente sanguínea Faces: esternocostal, diafragmática e pulmonar Está localizado na cavidade torácica, atrás do esterno e acima do diafragma Septo átrio-ventricular: divide o coração horizontalmente Septo inter-atrial: divide a porção superior em átrio direito e esquerdo Septo inter-ventricular: divide a porção inferior em ventrículo direito e esquerdo . Tal septo possui dois orifícios óstios átrio-ventriculares direito e esquerdo ( comunicação átrio- ventricular) Os óstios possuem mecanismos que impedem o refluxo do sangue, são as valvas. Valvas subdividem-se formando válvulas ou cúspides. A valva átrio-ventricular direita possui três válvulas, por isso chamada de valva tricúspide; enquanto a esquerda só tem duas válvulas, sendo chamada de valva mitral. Sístole (contração), diástole (relaxamento) No átrio direito desembocam a veia cava inferior e a veia cava superior No átrio esquerdo desembocam as veias pulmonares (2 de cada pulmão) Do ventrículo direito parte o tronco pulmonar ( que se bifurcará em artérias pulmonares direita e esquerda, uma para cada pulmão) Do ventrículo esquerdo parte a artéria aorta CIRCULAÇAO SANGUINEA Possui dois caminhos:um partindo do ventrículo direito com destino os capilares pulmonares (para a hematose); e outra partindo do ventrículo esquerdo, pela aorta, para a oxigenação dos tecidos Circulação Pulmonar ou pequena circulação: parte do ventrículo direito, pelo tronco pulmonar (artérias pulmonares) até os capilares pulmonares, e de lá retorna ao átrio esquerdo pela Veia pulmonar Circulação Sistêmica: parte do ventrículo esquerdo, pela artéria aorta, e irriga todos os tecidos do corpo, voltando, pelas veias cavas, ao átrio direito Circulação Colateral: mecanismo de defesa do organismo para irrigar ou drenar determinado território quando há obstrução de artérias ou veias Circulação Portal: quando uma veia interpõe-se a duas redes de capilares (ex: capilares do intestino, veia porta-hepática, capilares sinusóides do fígado) TIPOS DE VASOS SANGUINEOS Artérias são vasos sanguíneos que podem ser de grande (ou elásticas), médio (distribuidoras ou musculares) e pequeno calibre e arteríolas A elasticidade arterial mantém o fluxo sanguíneo constante, visto que elas dilatam-se transversal e longitudinalmente Artérias têm filia por ossos e fobia pela pele Artérias profundas são acompanhas por veias, veias satélites Feixe vásculo-nervoso: artéria, veia(s) e nervo(s) juntos Veias são mais finas que artérias, visto que estas possuem camadas de tecido muscular liso Veias podem se de grande, médio e pequeno calibre e vênulas ( sendo que em geral tem maior calibre que artérias) O calibre das veias aumenta conforme aproximam-se do coração G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A No pênis e no cordão umbilical há duas artérias e uma veia O numero de veias é maior que o numero de artérias, porém a velocidade de transporte no interior de uma veia é menor Veias, assim como artérias podem ser superficiais ou profundas. É em veias superficiais (subcutâneas), do braço, por exemplo, que se aplicam injeções Veias comunicantes são aquelas que comunicam veias superficiais com veias profundas Veias possuem válvulas, pregas membranosas que impedem o refluxo do sangue. Pessoas com varizes apresentam insuficiência nessas válvulas A contração muscular é importante para o impulsionamento do sangue venoso Capilares são vasos microscópicos de rara ausência, exceto na: epiderme, cartilagem hialina, córnea e lente SISTEMA LINFÁTICO Sistema Auxiliar de drenagem Formado por vasos e órgãos linfóides Humor circulante: linfa Algumas moléculas teciduais não passam para capilares sanguíneos, mas sim para capilares linfáticos Capilares linfáticos possuem válvulas como as veias Vasos linfáticos estão ausentes no SNC, na medula óssea, nos músculos esqueléticos (mas não no epimísio) e em estruturas avasculares Vasos linfáticos conduzem a linfa a vasos mais calibrosos que desembocam principalmente em veias do pescoço Vasos linfáticos associam-se a linfonodos Linfonodos estão interpostos no trajeto dos vasos linfáticos funcionando como um filtro de seleção de entrada na corrente sanguínea e produzindo glóbulos brancos Uma íngua é uma inflamação em um linfonodo Baço tira hemácias velhas do sangue e também é um órgão linfático, funcionando como um linfonodo Timo, um órgão linfático, promove a maturação dos linfócitos T e cresce depois do nascimento do individuo atingindo o maior tamanho na puberdade G U I L H E R M E F E L I P E V I E I R A
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