Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ARQUITEUTRA E URBANISMO Aula 4: Urbanismo no Brasil Profa.: Paula Scovino Cel.: 99963.1969 Email: scovino2002@yahoo.com • Conhecer a evolução do urbanismo no Brasil; • Conhecer os principais planos urbanos Em 1933, no Congresso Internacional da Arquitetura Moderna, em Atenas, estabeleceram-se os princípios do Urbanismo Contemporâneo, surgindo pouco depois a Carta de Atenas. (A Carta trata da chamada Cidade Funcional, defende a separação das áreas residenciais, de lazer e de trabalho e propõe uma cidade-jardim, na qual os edifícios se localizam em áreas verdes pouco densas.) Carta de Atenas Vila Contemporânea com 3 Milhões de Habitantes . 1922. Le Corbusier. Carta de Atenas Carta de Atenas Carta de Atenas etapas pelas quais o planejamento urbano passou no Brasil: 1ª fase – planos de embelezamento (1875 – 1930) 2ª fase – planos de conjunto (1930 – 1965) 3ª fase – planos de desenvolvimento integrado (1965 – 1971) 4ª fase – planos sem mapas (1971 – 1992) Fases do Urbanismo no Brasil 1ª FASE – PLANOS DE EMBELEZAMENTO - (1875 – 1930) Eram planos que provinham da tradição européia, principalmente, e consistiam basicamente no alargamento de vias, erradicação de ocupações de baixa renda nas áreas mais centrais, implementação de infra-estrutura, especialmente de saneamento, e ajardinamento de parques e praças criação de uma legislação urbanística nesses planos, bem como a reforma e reurbanização das áreas portuárias. Além disso, geralmente se limitavam a intervenções pontuais em áreas específicas, na maioria das vezes o Centro da cidade. 1ª FASE – PLANOS DE EMBELEZAMENTO - (1875 – 1930) Grande parte desses planos previam abertura de novas avenidas, conectando partes importantes da cidade, geralmente tendo como consequência imediata a destruição de áreas consideradas insalubres, compostas pelos chamados “cortiços”. O principal representante desse período foi o Engenheiro Saturnino de Brito, que realizou planos de saneamento para várias cidades brasileiras. Em algumas delas, os planos também incluíam diretrizes para a expansão urbana, como foi o caso em Vitória (1896), Santos e Recife (1909-1915). CIDADE DE VITÓRIA - 1896 o engenheiro Saturnino de Brito elaborou o Projeto do Novo Arrabalde, abrangendo a área primitiva da Praia do Canto, que ainda hoje conserva alguns traços originais da sua concepção. CIDADE DE SANTOS - 1910 Seu trabalho era iniciar a construção de nove canais de drenagem da cidade, iniciada em 1907 e que seguiria por mais duas décadas. Em 1910, apenas os canais 1 e 2 estavam prontos, substituindo antigos rios e córregos que se encharcavam com a chuva ou com as marés. Mas as epidemias já haviam se reduzido e o café trazia mais e mais recursos para a cidade. CIDADE DE SANTOS - 1910 RIO DE JANEIRO - 1903 Um dos planos mais representativos é o de Pereira Passos para o Rio de Janeiro. Ao tornar-se prefeito, adotou o plano de melhoramentos, publicada em 1903, e que previa uma série de obras para o embelezamento da cidade. RIO DE JANEIRO - 1903 Reforma da rua da carioca RIO DE JANEIRO - 1903 RIO DE JANEIRO - 1903 Entre as principais, destacam-se a criação da Av. Central (atual Av. Rio Branco), da Av. Beira Mar, conectando a Av. Rio Branco até o fim da Praia de Botafogo, e da Av. Mem de Sá, ligando a Lapa à Tijuca e a São Cristóvão RIO DE JANEIRO - 1903 RIO DE JANEIRO - 1903 Avenida Central nos primeiros anos, vista à partir da Praça Mauá. Na foto ainda não aparecem automóveis, A reforma Pereira Passos buscou adaptar a cidade também para os automóveis. É nesse período que o Rio de Janeiro vê a chegada da energia elétrica e a reorganização do espaço urbano carioca. O prefeito proibiu ainda a atuação de ambulantes. 2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965) Aos poucos, os planos passaram a incluir toda a cidade, e a se preocupar com a integração das diretrizes para todo o território do Município, e não apenas para algumas áreas específicas. Buscam a articulação entre o Centro e os bairros, e destes entre si, através de sistemas de vias e de transportes. As vias não são pensadas apenas em termos de embelezamento, mas também em termos de transporte INFLUENCIAS INFLUENCIAS - POLINUCLEAÇÃO INFLUENCIAS - POLINUCLEAÇÃO 2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965) Plano de Alfred Agache, para o Rio de Janeiro (elaborado em 1930). Esse plano marca uma transição dos planos de embelezamentos, para os “superplanos”, que viriam a ser desenvolvidos nas décadas de 60 e 70 (VILLAÇA, 1999). 2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965) O plano de Agache é composto de três partes. A primeira empreende um exaustivo e amplo estudo da situação da cidade; a segunda parte é o plano propriamente dito, enquanto a terceira “Os grandes problemas sanitários”, aborda a questão do abastecimento d’água, do esgotamento sanitário e das inundações. Entre os temas tratados no plano de Agache estão a remodelação imobiliária, o abastecimento de água, a coleta de esgoto, o combate a inundações e a limpeza pública 2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965) Agache propôs um sistema de vias expressas, rótulas e cruzamentos de modo a tornar a cidade mais fluida. Esse esquema radial-perimetral era claramente influenciado pelas idéias de Eugène Henárd para Paris, além de ter sido originário da própria de vivência de Agache na Paris pós-Haussmann. Eugène Henárd para Paris 2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965) 2ª FASE – INFLUENCIAS 2ª FASE – INFLUENCIAS 2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965) Plano das Avenidas de São Paulo. Prestes Maia, 1930. Modelo de Eugène Hénard para Moscou. 2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965) No plano de Chicago, os grandes arcos perimetrais metropolitanos se articulam com as radiais, mas também com sistemas em estrela e macroquadrículas da malha ampliada. Daniel Burnham e Edward Bennett. Plano para Chicago, 1909 ATERRO DO FLAMENGO Como o próprio nome diz, a área onde situa-se o Parque do Flamengo, é uma área aterrada, uma parte do Rio criada artificialmente. Para tal, foi usada a terra proveniente do desmonte e demolição parcial do morro de Santo Antônio, no centro de Rio de Janeiro. O chamado Aterro do Flamengo, que ocupa a orla da baía de Guanabara – entre o Aeroporto Santos Dumont e a enseada de Botafogo datam da década de 1950 (o parque foi projetado entre 1954 a 1959), mas suas obras só começaram em 1961, no governo de Carlos Lacerda. Os projetos urbanístico e arquitetônico que definiram a ocupação desse aterro foram feitos por Affonso Eduardo Reidy 2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965) • A reforma do Estado Novo (1937-1945): – Monumentalidade do espaço urbano (expressão do poder de um Estado forte). Ações no espaço urbano: • Prédios monumentais: Ministério da Fazendo, Justiça e Educação. • Av. Presidente Vargas • Av. Brasil • Política habitacional (conjuntos habitacionais): subúrbio ferroviário. 2ª FASE – PLANOS DE CONJUNTO - (1930 – 1965) ELEVADO DA PERIMETRAL - FIM DOS ANOS 50 3ª FASE – PLANOS DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO (1965 – 1971) O principal exemplo desse tipo de plano é o Plano Doxiadis para o Rio de Janeiro, em 1965. O volume, elaborado por um escritório grego A Linha Amarela faz parte do projeto das linhas policromáticas elaborado pela equipe do urbanista grego Constantínos Apóstolos Doxiádis a pedido do governador do extinto estado daGuanabara, Carlos Lacerda. Que originalmente foi projetado por Lúcio Costa para ser uma linha de metrô ligando o bairro do Méier a Barra da Tijuca. Lucio Costa Arquiteto e Urbanista 1902 - 1998 PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA PLANO PILOTO DE BRASÍLIA URBANISMO CONTEMPORANEO Um novo movimento, chamado Urbanismo Contemporâneo, está ganhando espaço de uma maneira expressiva nas discussões sobre planejamento, desenho urbano e arquitetura na América do Norte. URBANISMO CONTEMPORANEO URBANISMO CONTEMPORANEO URBANISMO CONTEMPORANEO URBANISMO CONTEMPORANEO URBANISMO CONTEMPORANEO URBANISMO CONTEMPORANEO
Compartilhar