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D. Trabalho Casos Concretos

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Direito do Trabalho 
Caso Concreto 01
Férias
1 – Carlos Machado foi admitido pela Construtora Y.S.A em 18/02/2005. Depois de desenvolver regularmente suas atividades por mais de um ano, Carlos requereu a concessão de férias, ao que foi atendido. Iniciado o período de descanso anual em 18/04/2006, o empregado não recebeu o seu pagamento, devido a um equivoco administrativo do empregador. Depois de algumas ligações para o departamento pessoal. Carlos conseguiu resolver o problema, recebendo o pagamento das férias no atendido, Carlos foi dispensado sem justa causa. Dias depois do despedido, Carlos ajuizou ação trabalhista, pleiteando o pagamento dobrado das férias usufruídas. Em defesa, a Construtora Y.S.A alegou que houve um mero atraso de pagamento das férias pelo erro administrativo, mas que o pagamento foi feito, existindo amparo legal para o pedido de novo pagamento em dobro.
Em face da situação concreta, responda se Carlos faz jus ao pagamento dobrado das férias? Justifique, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
Espera-se do candidato que, considerando a dúplice finalidade das férias (descanso anual para reposição de energias, com remuneração recebida antecipadamente para propiciar-lhe o efetivo gozo do direito), identifique o direito à dobra do pagamento por ter restado frustrada uma das referidas finalidades, eis que o pagamento foi efetuado somente em 10/05/2006, em que pese o descanso ter sido iniciado em 18/04/2006.
Nos termos do art.145, da CLT, o pagamento das férias deveria ter sido efetuado até 2 (dois) dias antes do início da fruição do direito, ou seja, até 16/04/2006. E, de acordo com a OJ 386 da SBDI-I do TST, em situações como esta, onde há o descumprimento do art. 145 da CLT, deve-se usar analogicamente o art. 137 da CLT, a fim de se determinar o pagamento em dobro das férias.
Caso Concreto 02
Aviso Prévio
Frederico Santos e Marcos da Silva trabalharam na empresa Artes e Criações Ltda. Frederico foi contratado em 11/05/2009 e Marcos da Silva em 08/11/10. Frederico foi dispensado, sem justa causa, em 10/10/2011, com aviso prévio indenizado. Marcos da Silva teve seu contrato de trabalho rompido por justa causa, em 11/05/2013. Diante dessa situação, responda os seguintes questionamentos:
Frederico e Marcos fazem jus ao aviso prévio? Expliquei, indicando, quantos dias de aviso prévio são devidos.
No caso de Frederico é plenamente justo o aviso prévio de 30 dias conforme artigo 487º inciso II da CLT e artigo 7º inciso XXI da CF, porém Marcos não terá direito á férias, haja visto que seu contrato de serviço se encerrou por justa causa.
Informe a data de extinção do contrato de trabalho, (dia, mês e ano) de Frederico e Marcos, que devem constar com data de baixa (saída ) na CTPS desses empregados? Justifique indicando os entendimentos do TST sobre o tema.
 A data de extinção do contrato de trabalho de Frederico que será anotada na sua CTPS será no dia 09/11/11, porém quanto a Marcos, será anotada no dia do encerramento da suas atividades junto a empresa, no caso, justa causa, dia 13/05/13.
Obs: Vide súmula 371 do TST e da OJ 82 da SDI-1, artigo 132 do código civil e súmula 380 do TST.
Caso Concreto 03
Terminação do Contrato de Trabalho
Após ter completado 25(vinte e cinco) anos de trabalho na Empresa Gama Ltda, Pedro Paulo conseguiu junto com ao Instituto Nacional do Seguro Nacional ( INSS) o deferimento de sua aposentadoria por tempo de contribuição, que somando ao período prestado para outras empresas, completou o tempo de contribuição exigido pela Autarquia Federal para a concessão da aposentadoria voluntaria. No entanto, embora Pedro Paulo tenha levantado os valores depositados no FGTs, em razão da aposentadoria, não requereu o seu desligamento da empresa, por não conseguir sobreviver com os proventos da aposentadoria concedida pelo INSS, porq seus valores são ínfimos e irrisórios. Assim, permaneceu no emprego trabalhando por mais 5(cinco) anos, quando foi dispensado imotivadamente.
Diante do caso apresentado, responda justificadamente.
A aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho quando o empregado continua trabalhando após a aposentadoria? Justifique indicando a jurisprudência do TST e do STF sobre a matéria.
Não extingue previsto na OJ-361 TST 
A indecisão compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o contrato de trabalho, o somente no período posterior à aposentadoria 
A indenização é sobre todo o período trabalhado. O fato de já ter sacado o FGTS não influencia sobre os 40% do FGTS. 
Caso Concreto 04
Requisitos: Justa causa, rescisão indireta e culpa recíproca.
João e Mário, atendentes da loja MM Ltda., após briga que envolveu agressão física entre ambos na frente de clientes do estabelecimento, foram chamados pelo empregador. O empregador (que verificou que os dois não mais poderiam trabalhar juntos), resolveu punir os empregados, tendo suspendido Mário por 10 dias e dispensado João por justa causa (como exemplo aos demais empregados). Comente se a conduta do empregador foi correta diante dos princípios que regem a justa causa.
Como João e Mário praticaram o mesmo ato faltoso, a punição aplicada deveria ser igual. O empregador poderia ter dispensado ambos por justa causa, na forma do art. 482, j da CLT. No entanto, como o empregador optou por aplicar punição menos severa ao Mário (suspensão), ficando a justa causa aplicada a João afastada, pois viola o princípio da não discriminação, já que a punição não foi igual, para a mesma falta.
Caso Concreto 05
Hipóteses: Justa Causa, Rescisão Indireta e Culpa Recíproca.
Felipe Homem de Sorte foi contratado pela empresa Piratininga Comércio de Metais Ltda., para exercer a função de auxiliar administrativo. Após um ano de serviços prestados, sem que tivesse praticado qualquer ato desabonador de sua conduta, recusou-se a cumprir ordem manifestamente legal de seu superior hierárquico, por discordar de juízo de mérito daquele, em relação à tomada de uma decisão administrativa. De pronto foi verbalmente admoestado, alertado para que o ato não se repetisse e sobre a gravidade do ilícito contratual cometido. No mesmo dia, ao final do expediente, foi chamado à sala de Diretor da empresa, que lhe comunicou a decisão de lhe impor suspensão contratual por 20 (vinte) dias, em virtude da falta cometida.
 
Em face da situação acima, responda, de forma fundamentada, aos seguintes itens:
São válidas as punições aplicadas pelo empregador?
A primeira punição é valida  ante o descumprimento injustificado de ordem legal;  a segunda punição é inválida, pois incabível dupla punição pela mesma falta ( non bis in idem).
Se a ordem original fosse ilegal, o que poderia o empregado fazer?
O empregado pode recusar-se ao cumprimento de ordem ilegal, valendo-se do direito de resistência (jus resistentiae)  OU  poderá, diante da situação, postular a resolução culposa do contrato (rescisão indireta), com base no artigo 483, “a” da CLT, pela imposição de cumprimento de ordem contrária à lei OU poderá pleitear a declaração de nulidade das punições. Em qualquer um dos casos, com as reparações patrimoniais e morais cabíveis.

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