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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Neuropsicofarmacologia Introdução * * * * * * precursor Ca2+ NT transportador Receptores enzima enzima enzima transportador * * * IDENTIFICAÇÃO DOS NT Ocorrem nos terminais pré-sinápticos. Liberação concomitante atividade neural. Aplicados nas células produzem efeitos idênticos a estimulação pré-sináptica. Podem coexistir numa mesma sinapse. * * * REGULAÇÃO NEURAL Neurohormônios: secreção na corrente sanguínea. Neuromoduladores: secreção à partir de sítios não sinápticos, influenciam atividade. Neuromediadores: secreção em sítios específicos celulares (mensageiros). Fatores neurotróficos: produzidas no SNC para reparar lesões (NGF) * * * Etapas da neurotransmissão síntese e armazenamento liberação na fenda sináptica difusão e reconhecimento pelos receptores pós-sináptico transdução do sinal transmissão rápida transmissão lenta recaptura do transmissor desativação do neurotransmissor * * * Neurotransmissores GABA (Ácido gama-amino-butírico) Principal neurotransmissor inibitório no SNC. Distribuído por todo SNC Participa nos efeitos de ansiolíticos, hipnóticos e anticonvulsivantes * * * Neurotransmissores GLICINA : neurotransmissor inibitório no SNC Localizado principalmente nas regiões do tronco cerebral e na medula espinal. Estricnina - antagonista farmacológico que induz convulsões. * * * Neurotransmissores GLUTAMATO: neurotransmissor excitatório no SNC. Distribuído por todo SNC. Envolvido em patologias relacionadas ao aumento de susceptibilidade às convulsões epilépticas. Fármacos antagonistas do glutamato estão sendo testados para tratamento da epilepsia. * * * Neurotransmissores ACETILCOLINA: neurotransmissor de distribuição difusa no SNC Aumento de sua atividade nos núcleos da base relaciona-se com o Mal de Parkinson. Diminuição de sua atividade no Hipocampo e Neocortex parece se relacionar com a Doença de Alzheimer. * * * Neurotransmissores DOPAMINA: neurotransmissor que se concentra em algumas regiões do SNC, nos sistemas: Nigroestriatal - Parkinson Mesocorticolímbico - Esquizofrenia Tuberoinfundibular - Secreções hormonais * * * Neurotransmissores SEROTONINA: Corpos celulares que se localizam nos núcleos da rafe com projeções para o cérebro anterior e medula. Receptores do tipo HT3 - emese Bloqueio na recaptação neuronal de 5HT mecanismo de ação de vários antidepressivos. * * * Peptídeos Capazes de regular a atividade neural, isoladamente ou em conjunto com NT. Síntese no retículo endoplasmatico liso Propeptideo clivado migra através de vesículas do citoplasma até o terminal. Não existem mecanismos de recaptura * * * Principais peptideos VIP ( vasoactive intestinal peptideo) CCK ( colecistoquinina ) Encefalinas (endorfinas) Substância P Somatostatina. * * * Efeitos dos Fármacos Os fármacos que atuam sobre o SNC o fazem sobre sistemas neurais específicos de forma aditiva ou competitiva. As condições fisiológicas dos indivíduos influenciam os efeitos de fármacos no SNC. Ex.: hipnóticos são menos efetivos em indivíduos hiperexcitados. * * * Neuropsicofarmacologia ESTIMULANTES: psicostimulantes (ex. anfetaminas) energizantes ( ex. piracetam) * * * Neuropsicofarmacologia REGULADORES DO HUMOR antidepressivos (ex. tricíclicos) lítio * * * Neuropsicofarmacologia DEPRESSORES antipsicóticos ansiolíticos hipnóticos anestésicos antiepilépticos * * * Dependência “um conjunto de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos que indicam que o indivíduo perdeu o controle do uso da droga e continua a usar a substância apesar das conseqüências adversas deste uso “ (DSM-IV, 1994) * * * Farmacodependência CONCEITO Perda do controle do uso da droga Uso a despeito das consequências adversas * * * Farmacodependência FATORES RELACIONADOS fármaco indivíduo ambiente * * * VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM DROGA disponibilidade custo potência e grau de pureza via de administração farmacocinética * * * fatores hereditários: predisposição tolerância inata, velocidade do desenvolvimento de tolerância transtornos psiquiátricos experiência/expectativa anterior propensão para “comportamento de risco” VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM INDIVÍDUO * * * atitudes da comunidade: ambiente social, contexto de época disponibilidade de outros reforçadores (prazer e recreação) estresse VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM AMBIENTE * * * Drogas mais consumidas no Brasil Estudo domiciliar - Dependentes (CEBRID, 2001) Gráf1 68.7 41.1 6.9 5.8 4.3 3.3 2.3 2 1.1 0.6 0.4 0.2 0.1 álcool tabaco maconha solventes anorexígenos ansiolíticos cocaína xaropes (codeína) anticolinérgicos alucinógenos crack merla heroína porcentagem uso na vida Gráf2 68.7 41.1 6.9 5.8 4.3 3.3 2.3 2 1.1 0.6 0.4 0.2 0.1 álcool tabaco maconha solventes anorexígenos ansiolíticos cocaína xaropes (codeína) anticolinérgicos alucinógenos crack merla heroína porcentagem uso na vida Gráf3 11.2 9 1 álcool tabaco maconha porcentagem Plan1 álcool 68.7 álcool 11.2 tabaco 41.1 tabaco 9 maconha 6.9 maconha 1 solventes 5.8 anorexígenos 4.3 ansiolíticos 3.3 cocaína 2.3 xaropes (codeína) 2 anticolinérgicos 1.1 alucinógenos 0.6 crack 0.4 merla 0.2 heroína 0.1 Plan2 Plan3 * * * Uso prolongado Interrupção do uso Síndrome de abstinência Tolerância neuroadaptação * * * * * * Todas as drogas que induzem dependência aumentam a liberação de dopamina no núcleo acumbens Di Chiara et al., Neuropharmacology, v.47; p.227-241, 2004. * * * Wise & Bozarth (1987) “Todas as drogas que produzem dependência tem em comum a propriedade de produzir efeito prazeiroso” Wise & Bozarth, Psychol. Rev., v.94, p.469-92, 1987 * * * Diagnóstico de dependência (DSM-IV, 1994) Tolerância Abstinência Uso freqüente de quantidades maiores ou por períodos mais prolongados do que o pretendido Desejo persistente ou esforços mal-sucedidos para controlar o uso Muito tempo é consumido em conseguir, usar ou recuperar-se do uso Abandono ou redução de atividades sociais, ocupacionais ou recreativas devido ao uso Uso mantido apesar do reconhecimento de problemas físicos ou psicológicos persistentes ou recorrentes, causados ou agravados pelo uso pelo menos 3 durante os últimos 12 meses * * * Síndrome de abstinência Conceito - conjunto de sinais e sintomas, geralmente opostos aos efeitos agudos, que causam desconforto intenso ao indivíduo resulta de neuroadaptação que aparece como tolerância no decorrer do uso Fatores Relacionados fármaco/indivíduo Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * CASO CLÍNICO Paciente ansioso, utilizando Valium® sob prescrição médica, passa a consultar outros médicos na tentativa de conseguir um número maior de prescrições. Quadro provável do paciente? Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Quadro provável DEPENDENTE Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * CASO CLÍNICO Paciente em alta hospitalar após tratamento com opióides apresenta intensas cólicas abdominais,vômitos, diarréia e suores intensos. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilodo subtítulo mestre * * * Quadro provável Paciente em síndrome de abstinência pela retirada do opióide. Dependente? Linhas de investigação genética: Estudos epidemiológicos em famílias e gêmeos Álcool / cocaína / canábis / cafeína Estudos de associação - genes candidatos Variação alélica do transportador 5-HT e álcool Variação alélica do transportador dopamina e cocaína Padrão mal-adaptado, conforme manifestado por pelo menos 3 dos critérios. A qualquer tempo nos últimos 12 meses. Tolerância: aumento de dose ou diminuição do efeito Abstinência: síndrome de abstinência ou uso para evitá-la ou aliviá-la.] Salmão: aspectos biológicos Amarelo: saliência da compulsão Zul: Saliência do comportamento Salientar que tolerância e abstinência não são necessários ou suficientes para o diagnóstico. DIAGN. DSM-IV especificar: Com ou sem dependência fisiológica remissão em terapia com agonistas em ambiente controlado
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