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Carl Gustav Jung

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Carl Gustav Jung 
Arquétipos 
A parte herdada da psique; padrões de estruturação do desempenho psicológico ligados ao instinto; uma 
entidade hipotética irrepresentável em si mesma e evidente somente através de suas manifestações. 
A teoria dos arquétipos, de Jung, desenvolveu-se em três estágios. Em 1912 ele escreveu sobre imagens 
primordiais que reconhecia na vida inconsciente de seus pacientes, como também em sua própria auto-
análise. Essas imagens eram semelhantes a motivos repetidos em toda parte e por toda a história. Na 
concepção de Jung, o inconsciente coletivo promove tais imagens. Por volta de 1917, escrevia sobre 
dominantes não-pessoais ou pontos nodais na psique, que atraem energia e influenciam o funcionamento 
de uma pessoa. Foi em 1919 que pela primeira vez fez uso do termo arquétipo, a fim de evitar qualquer 
sugestão de que era o conteúdo e não o esboço ou padrão inconsciente e irrepresentável que era 
fundamental. São feitas referências ao arquétipo per se para que fosse claramente distinguido de uma 
imagem arquetípica compreensível (ou compreendida) pelo homem. 
O arquétipo é um conceito psicossomático, unindo corpo e psique, instinto e imagem. Para Jung isso era 
importante, pois ele não considerava a psicologia e imagens como correlatos ou reflexos de impulsos 
biológicos. Sua asserção de que as imagens evocam o objetivo dos instintos implica que elas merecem um 
lugar de igual importância. 
Os arquétipos são percebidos em comportamentos externos, especialmente aqueles que se aglomeram em 
torno de experiências básicas e universais da vida, tais como nascimento, casamento, maternidade, morte e 
separação. Também se aderem à estrutura da própria psique humana e são observáveis na relação com a 
vida interior ou psíquica, revelando-se por meio de figuras tais como ANIMA, SOMBRA, PERSONA, e 
outras mais. Teoricamente, poderia existir qualquer número de arquétipos. 
Padrões arquetípicos esperam o momento de se realizarem na personalidade, são capazes de uma 
variação infinita, são dependentes da expressão individual e exercem uma fascinação reforçada pela 
expectativa tradicional ou cultural; e, assim, portam uma forte carga de energia, potencialmente arrasadora 
a que é difícil de se resistir (a capacidade de fazê-lo é dependente do estágio de desenvolvimento e do 
estado de consciência). Os arquétipos suscitam o afeto, cegam o indivíduo para a realidade e tomam posse 
da vontade. Viver arquetipicamente é viver sem limitações. Entretanto, dar expressão arquetípica a alguma 
coisa pode ser interagir conscientemente com a imagem coletiva, histórica, de forma tal a permitir 
oportunidade para o jogo de polaridades intrínsecas: passado e presente, pessoal e coletivo, típico e único. 
Todas a imagens psíquicas compartilham, até certo ponto, do arquetípico. Esta é a razão por que os sonhos 
e muitos outros fenômenos psíquicos possuem numinosidade. Comportamentos arquetípicos têm a maior 
evidência em tempos de crise, quando o EGO está vulnerável ao máximo. Qualidades arquetípicas são 
encontradas em SÍMBOLOS e isso, em parte, responde por sua fascinação, utilidade e recorrência. 
DEUSES são METÁFORAS de comportamentos arquetípicos e MITOS são ENCENAÇÕES arquetípicas. 
Os arquétipos não podem completamente ser integrados nem esgotados em forma humana. A análise da 
vida implica uma conscientização crescente das dimensões arquetípicas da vida de uma pessoa. 
O conceito do arquétipo, de Jung, está na tradição das Idéias Platônicas, presentes nas mentes dos 
deuses, e que servem como modelos para todas as entidades no reino humano. As categorias apriorísticas 
da percepção, de Kant, e os protótipos de Schopenhauer também são conceitos precursores. 
Em 1934, Jung escreveu: 
Os princípios básicos, os archetypoi, do inconsciente são indescritíveis em virtude de sua riqueza 
de referência, muito embora recognoscíveis em si mesmos. O intelecto discriminador naturalmente 
prossegue tentando estabelecer-lhes significados únicos e, assim, perde o ponto essencial; pois 
aquilo que, antes de tudo, podemos estabelecer como compatível com sua natureza é seu 
significado múltiplo, sua quase ilimitada riqueza de referência, que torna impossível qualquer 
formulação unilateral (CW 9i, parág. 80). 
Ellenberger (1970) identificou o arquétipo como uma das três principais diferenças conceituais entre Jung e 
Freud na definição do conteúdo e do comportamento do inconsciente. Seguindo Jung, Neumann (1954) via 
os arquétipos recorrentes em cada geração, mas também adquirindo uma história de formas baseada em 
uma ampliação da consciência humana. Hillman, fundador da escola da Psicologia Arquetípica, cita o 
conceito de arquétipo como o mais fundamental na obra de Jung, referindo-se a essas mais profundas 
premissas do funcionamento psíquico como delineadoras do modo pelo qual percebemos e nos 
relacionamos com o mundo (1975). Williams argumentou que, se a estrutura arquetípica permanecer vazia 
sem uma experiência pessoal para preenchê-la, a distinção entre dimensões pessoais e coletivas da 
experiência ou categorias do inconsciente pode ser algo acadêmica (1963a). 
Noções de estrutura psicológica inata existem na psicanálise hodierna, marcadamente na escola kleiniana; 
Isaacs (fantasia inconsciente), Bion (preconcepção) e Money-Kyrle (cf. Money-Kyrle, 1978). A teoria dos 
arquétipos, de Jung, também pode ser comparada ao pensamento estruturalista (Samuels, 1983 a). 
Com o uso crescente do termo, encontramos freqüentes referências a fenômenos tais como “um necessário 
deslocamento do arquétipo paterno” ou “o arquétipo em deslocamento da feminilidade”. A palavra foi 
incluída no Dictionary of Modern Thought de Fontana, em 1977. O biólogo Sheldrake encontra 
correspondência relevante entre a formulação de Jung e sua teoria dos “campos morfogenéticos” (1981). 
 
INTROVERSÃO E EXTROVERSÃO 
Dentre todos os conceitos de Carl Gustav Jung, a idéia de introversão e extroversão são as mais usadas. 
Jung descobriu que cada indivíduo pode ser caracterizado como sendo primeiramente orientado para seu 
interior ou para o exterior, sendo que a energia dos introvertidos se dirige em direção a seu mundo interno, 
enquanto a energia do extrovertido é mais focalizada no mundo externo. 
Entretanto, ninguém é totalmente introvertido ou extrovertido. Algumas vezes a introversão é mais 
apropriada, em outras ocasiões a extroversão é mais adequada mas, as duas atitudes se excluem 
mutuamente, de forma que não se pode manter ambas ao mesmo tempo. Também enfatizava que nenhuma 
das duas é melhor que a outra, citando que o mundo precisa dos dois tipos de pessoas. Darwin, por 
exemplo, era predominantemente extrovertido, enquanto Kant era introvertido por excelência. 
O ideal para o ser humano é ser flexível, capaz de adotar qualquer dessas atitudes quando for apropriado, 
operar em equilíbrio entre as duas. 
 
As Atitudes: Introversão e Extroversão 
Os introvertidos concentram-se prioritariamente em seus próprios pensamentos e sentimentos, em seu 
mundo interior, tendendo à introspecção. O perigo para tais pessoas é imergir de forma demasiada em seu 
mundo interior, perdendo ou tornando tênue o contato com o ambiente externo. O cientista distraído, 
estereotipado, é um exemplo claro deste tipo de pessoa absorta em suas reflexões em notável prejuízo do 
pragmatismo necessário à adaptação. 
Os extrovertidos, por sua vez, se envolvem com o mundo externo das pessoas e das coisas. Eles tendem a 
ser mais sociais e mais conscientes do que acontece à sua volta. Necessitam se proteger para não serem 
dominados pelas exterioridades e, ao contrário dos introvertidos, se alienarem de seus próprios processos 
internos. Algumas vezes esses indivíduos são tão orientados para os outros que podem acabar se apoiando 
quase exclusivamente nas idéias alheias, ao invés de desenvolverem suas próprias opiniões. 
 
AsFunções Psíquicas 
Jung identificou quatro funções psicológicas que chamou de fundamentais: pensamento, sentimento, 
sensação e intuição. E cada uma dessas funções pode ser experienciada tanto de maneira introvertida 
quanto extrovertida. 
 
O Pensamento 
Jung via o pensamento e o sentimento como maneiras alternativas de elaborar julgamentos e tomar 
decisões. O Pensamento, por sua vez, está relacionado com a verdade, com julgamentos derivados de 
critérios impessoais, lógicos e objetivos. As pessoas nas quais predomina a função do Pensamento são 
chamadas de Reflexivas. Esses tipos reflexivos são grandes planejadores e tendem a se agarrar a seus 
planos e teorias, ainda que sejam confrontados com contraditória evidência. 
 
O Sentimento 
Tipos sentimentais são orientados para o aspecto emocional da experiência. Eles preferem emoções fortes 
e intensas ainda que negativas, a experiências apáticas e mornas. A consistência e princípios abstratos são 
altamente valorizados pela pessoa sentimental. Para ela, tomar decisões deve ser de acordo com 
julgamentos de valores próprios, como por exemplo, valores do bom ou do mau, do certo ou do errado, 
agradável ou desagradável, ao invés de julgar em termos de lógica ou eficiência, como faz o reflexivo. 
 
A Sensação 
Jung classifica a sensação e a intuição juntas, como as formas de apreender informações, diferentemente 
das formas de tomar decisões. A Sensação se refere a um enfoque na experiência direta, na percepção de 
detalhes, de fatos concretos. A Sensação reporta-se ao que uma pessoa pode ver, tocar, cheirar. É a 
experiência concreta e tem sempre prioridade sobre a discussão ou a análise da experiência. 
Os tipos sensitivos tendem a responder à situação vivencial imediata, e lidam eficientemente com todos os 
tipos de crises e emergências. Em geral eles estão sempre prontos para o momento atual, adaptam-se 
facilmente às emergências do cotidiano, trabalham melhor com instrumentos, aparelhos, veículos e 
utensílios do que qualquer um dos outros tipos. 
A Intuição 
A intuição é uma forma de processar informações em termos de experiência passada, objetivos futuros e 
processos inconscientes. As implicações da experiência (o que poderia acontecer, o que é possível) são 
mais importantes para os intuitivos do que a experiência real por si mesma. Pessoas fortemente intuitivas 
dão significado às suas percepções com tamanha rapidez que, via de regra, não conseguem separar suas 
interpretações conscientes dos dados sensoriais brutos obtidos. Os intuitivos processam informação muito 
depressa e relacionam, de forma automática, a experiência passada com as informações relevantes da 
experiência imediata. 
 
Arquétipos 
Dentro do Inconsciente Coletivo existem, segundo Jung, estruturas psíquicas ou Arquétipos. Tais Arquétipos 
são formas sem conteúdo próprio que servem para organizar ou canalizar o material psicológico. Eles se 
parecem um pouco com leitos de rio secos, cuja forma determina as características do rio, porém desde que 
a água começa a fluir por eles. Particularmente comparo os Arquétipos à porta de uma geladeira nova; 
existem formas sem conteúdo - em cima formas arredondadas (você pode colocar ovos, se quiser ou tiver 
ovos), mais abaixo existe a forma sem conteúdo para colocar refrigerantes, manteiga, queijo, etc., mas isso 
só acontecerá se a vida ou o meio onde você existir lhe oferecer tais produtos. De qualquer maneira as 
formas existem antecipadamente ao conteúdo. Arquetipicamente existe a forma para colocar Deus, mas 
isso depende das circunstâncias existenciais, culturais e pessoais. 
Jung também chama os Arquétipos de imagens primordiais, porque eles correspondem freqüentemente a 
temas mitológicos que reaparecem em contos e lendas populares de épocas e culturas diferentes. Os 
mesmos temas podem ser encontrados em sonhos e fantasias de muitos indivíduos. De acordo com Jung, 
os Arquétipos, como elementos estruturais e formadores do inconsciente, dão origem tanto às fantasias 
individuais quanto às mitologias de um povo. 
A história de Édipo é uma boa ilustração de um Arquétipo. É um motivo tanto mitológico quanto psicológico, 
uma situação arquetípica que lida com o relacionamento do filho com seus pais. Há, obviamente, muitas 
outras situações ligadas ao tema, tal como o relacionamento da filha com seus pais, o relacionamento dos 
pais com os filhos, relacionamentos entre homem e mulher, irmãos, irmãs e assim por diante. 
O termo Arquétipo freqüentemente é mal compreendido, julgando-se que expressa imagens ou motivos 
mitológicos definidos. Mas estas imagens ou motivos mitológicos são apenas representações conscientes 
do Arquétipo. O Arquétipo é uma tendência a formar tais representações que podem variar em detalhes, de 
povo a povo, de pessoa a pessoa, sem perder sua configuração original. 
Uma extensa variedade de símbolos pode ser associada a um Arquétipo. Por exemplo, o Arquétipo materno 
compreende não somente a mãe real de cada indivíduo, mas também todas as figuras de mãe, figuras 
nutridoras. Isto inclui mulheres em geral, imagens míticas de mulheres (tais como Vênus, Virgem Maria, 
mãe Natureza) e símbolos de apoio e nutrição, tais como a Igreja e o Paraíso. O Arquétipo materno inclui 
aspectos positivos e negativos, como a mãe ameaçadora, dominadora ou sufocadora. Na Idade Média, por 
exemplo, este aspecto do Arquétipo estava cristalizado na imagem da velha bruxa. 
Jung escreveu que cada uma das principais estruturas da personalidade seriam Arquétipos, incluindo o 
Ego, a Persona, a Sombra, a Anima (nos homens), o Animus (nas mulheres) e o Self. 
 
Símbolos 
De acordo com Jung, o inconsciente se expressa primariamente através de símbolos. Embora nenhum 
símbolo concreto possa representar de forma plena um Arquétipo (que é uma forma sem conteúdo 
específico), quanto mais um símbolo se harmonizar com o material inconsciente organizado ao redor de um 
Arquétipo, mais ele evocará uma resposta intensa e emocionalmente carregada. 
 
Jung se interessa nos símbolos naturais, que são produções espontâneas da psique individual, mais do que 
em imagens ou esquemas deliberada-mente criados por um artista. Além dos símbolos encontrados em 
sonhos ou fantasias de um indivíduo, há também símbolos coletivos importantes, que são geralmente 
imagens religiosas, tais como a cruz, a estrela de seis pontas de David e a roda da vida budista. 
Imagens e termos simbólicos, via de regra, representam conceitos que nós não podemos definir com 
clareza ou compreender plenamente. Para Jung, um signo representa alguma outra coisa; um símbolo é 
alguma coisa em si mesma, uma coisa dinâmica e viva. O símbolo representa a situação psíquica do 
indivíduo e ele é essa situação num dado momento. 
Aquilo a que nós chamamos de símbolo pode ser um termo, um nome ou até uma imagem familiar na vida 
diária, embora possua conotações específicas além de seu significado convencional e óbvio. Assim, uma 
palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além de seu significado manifesto e 
imediato. Esta palavra ou esta imagem tem um aspecto inconsciente mais amplo que não é nunca 
precisamente definido ou plenamente explicado. 
 
Os Sonhos 
Os sonhos são pontes importantes entre processos conscientes e inconscientes. Comparado à nossa vida 
onírica, o pensamento consciente contém menos emoções intensas e imagens simbólicas. Os símbolos 
oníricos freqüentemente envolvem tanta energia psíquica, que somos compelidos a prestar atenção neles. 
Para Jung, os sonhos desempenham um importante papel complementar ou compensatório. Os sonhos 
ajudam a equilibrar as influências variadas a que estamos expostos em nossa vida consciente, sendo que 
tais influências tendem a moldar nosso pensamento de maneiras freqüentemente inadequadas à nossa 
personalidade e individualidade. A função geral dos sonhos, para Jung, é tentar estabelecer a nossa 
balança psicológicapela produção de um material onírico que reconstitui equilíbrio psíquico total. 
Jung abordou os sonhos como realidades vivas que precisam ser experimentadas e observadas com 
cuidado para serem compreendidas. Ele tentou descobrir o significado dos símbolos oníricos prestando 
atenção à forma e ao conteúdo do sonho e, com relação à análise dos sonhos, Jung distanciou-se 
gradualmente da maneira psicanalítica na livre associação. 
 
Pelo fato do sonho lidar com símbolos, Jung achava que eles teriam mais de um significado, não podendo 
haver um sistema simples ou mecânico para sua interpretação. Qualquer tentativa de análise de um sonho 
precisa levar em conta as atitudes, a experiência e a formação do sonhador. É uma aventura comum vivida 
entre o analista e o analisando. O caráter das interpretações do analista é apenas experimental, até que 
elas sejam aceitas e sentidas como válidas pelo analisando. 
Mais importante do que a compreensão cognitiva dos sonhos é o ato de experienciar o material onírico e 
levá-lo a sério. Para o analista junguiano devemos tratar nossos sonhos não como eventos isolados, mas 
como comunicações dos contínuos processos inconscientes. Para a corrente junguiana é necessário que o 
inconsciente torne conhecida sua própria direção, e nós devemos dar-lhe os mesmos direitos do Ego, se é 
que cada lado deva adaptar-se ao outro. À medida que o Ego ouve e o inconsciente é encorajado a 
participar desse diálogo, a posição do inconsciente é transformada daquela de um adversário para a de um 
amigo, com pontos de vista de algum modo diferentes mas complementares. 
 
O Ego 
O Ego é o centro da consciência e um dos maiores Arquétipos da perso-nalidade. Ele fornece um sentido de 
consistência e direção em nossas vidas conscientes. Ele tende a contrapor-se a qualquer coisa que possa 
ameaçar esta frágil consistência da consciência e tenta convencer-nos de que sempre devemos planejar e 
analisar conscientemente nossa experiência. Somos levados a crer que o Ego é o elemento central de toda 
a psique e chegamos a ignorar sua outra metade, o inconsciente. 
De acordo com Jung, a princípio a psique é apenas o inconsciente. O Ego emerge dele e reúne numerosas 
experiências e memórias, desenvolvendo a divisão entre o inconsciente e o consciente. Não há elementos 
inconscientes no Ego, só conteúdos conscientes derivados da experiência pessoal. 
 
A Persona 
Nossa Persona é a forma pela qual nos apresentamos ao mundo. É o caráter que assumimos; através dela 
nós nos relacionamos com os outros. A Persona inclui nossos papéis sociais, o tipo de roupa que 
escolhemos para usar e nosso estilo de expressão pessoal. O termo Persona é derivado da palavra latina 
equivalente a máscara, se refere às máscaras usadas pelos atores no drama grego para dar significado aos 
papéis que estavam representando. As palavras "pessoa" e "personalidade" também estão relacionadas a 
este termo. 
A Persona tem aspectos tanto positivos quanto negativos. Uma Persona dominante pode abafar o indivíduo 
e aqueles que se identificam com sua Persona tendem a se ver apenas nos termos superficiais de seus 
papéis sociais e de sua fachada. Jung chamou também a Persona de Arquétipo da conformidade. 
Entretanto, a Persona não é totalmente negativa. Ela serve para proteger o Ego e a psique das diversas 
forças e atitudes sociais que nos invadem. A Persona é também um instrumento precioso para a 
comunicação. Nos dramas gregos, as máscaras dos atores, audaciosamente desenhadas, informavam a 
toda a platéia, ainda que de forma um pouco estereotipada, sobre o caractere as atitudes do papel que cada 
ator estava representando. A Persona pode, com freqüência, desempenhar um papel importante em nosso 
desenvolvimento positivo. À medida que começamos a agir de determinada maneira, a desempenhar um 
papel, nosso Ego se altera gradualmente nessa direção. 
Entre os símbolos comumente usados para a Persona, incluem-se os objetos que usamos para nos cobrir 
(roupas, véus), símbolos de um papel ocupacional (instrumentos, pasta de documentos) e símbolos de 
status (carro, casa, diploma). Esses símbolos foram todos encontrados em sonhos como representações da 
Persona. Por exemplo, em sonhos, uma pessoa com Persona forte pode aparecer vestida de forma 
exagerada ou constrangida por um excesso de roupas. Uma pessoa com Persona fraca poderia aparecer 
despida e exposta. Uma expressão possível de uma Persona extremamente inadequada seria o fato de não 
ter pele. 
 
A Sombra 
Para Jung, a Sombra é o centro do Inconsciente Pessoal, o núcleo do material que foi reprimido da 
consciência. A Sombra inclui aquelas tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo 
indivíduo como incompatíveis com a Persona e contrárias aos padrões e ideais sociais. Quanto mais forte 
for nossa Persona, e quanto mais nos identificarmos com ela, mais repudiaremos outras partes de nós 
mesmos. A Sombra representa aquilo que consideramos inferior em nossa personalidade e também aquilo 
que negligenciamos e nunca desenvolvemos em nós mesmos. Em sonhos, a Sombra freqüentemente 
aparece como um animal, um anão, um vagabundo ou qualquer outra figura de categoria mais baixa. 
Em seu trabalho sobre repressão e neurose, Freud concentrou-se, de inicio, naquilo que Jung chama de 
Sombra. Jung descobriu que o material reprimido se organiza e se estrutura ao redor da Sombra, que se 
torna, em certo sentido, um Self negativo, a Sombra do Ego. A Sombra é, via de regra, vivida em sonhos 
como uma figura escura, primitiva, hostil ou repelente, porque seus conteúdos foram violentamente retirados 
da consciência e aparecem como antagônicos à perspectiva consciente. Se o material da Sombra for tra-
zido à consciência, ele perde muito de sua natureza de medo, de desconhecido e de escuridão. 
A Sombra é mais perigosa quando não é reconhecida pelo seu portador. Neste caso, o indivíduo tende a 
projetar suas qualidades indesejáveis em outros ou a deixar-se dominar pela Sombra sem o perceber. 
Quanto mais o material da Sombra tornar-se consciente, menos ele pode dominar. Entretanto, a Sombra é 
uma parte integral de nossa natureza e nunca pode ser simplesmente eliminada. Uma pessoa sem Sombra 
não é uma pessoa completa, mas uma caricatura bidimensional que rejeita a mescla do bom e do mal e a 
ambivalência presentes em todos nós. 
Cada porção reprimida da Sombra representa uma parte de nós mesmos. Nós nos limitamos na mesma 
proporção que mantemos este material inconsciente. 
À medida que a Sombra se faz mais consciente, recuperamos partes previamente reprimidas de nós 
mesmos. Além disso, a Sombra não é apenas uma força negativa na psique. Ela é um depósito de 
considerável energia instintiva, espontaneidade e vitalidade, e é a fonte principal de nossa criatividade. 
Assim como todos os Arquétipos, a Sombra se origina no Inconsciente Coletivo e pode permitir acesso 
individual a grande parte do valioso material inconsciente que é rejeitado pelo Ego e pela Persona. 
No momento em que acharmos que a compreendemos, a Sombra aparecerá de outra forma. Lidar com a 
Sombra é um processo que dura a vida toda, consiste em olhar para dentro e refletir honestamente sobre 
aquilo que vemos lá. 
 
O Self 
Jung chamou o Self de Arquétipo central, Arquétipo da ordem e totalidade da personalidade. Segundo Jung, 
consciente e inconsciente não estão necessariamente em oposição um ao outro, mas complementam-se 
mutuamente para formar uma totalidade: o Self. Jung descobriu o Arquétipo do Self apenas depois de 
estarem concluídas suas investigações sobre as outras estruturas da psique. O Self é com freqüência 
figurado em sonhos ou imagens de forma impessoal, como um círculo, mandala, cristal ou pedra, ou de 
forma pessoal como um casal real, uma criança divina, ou na forma de outro símbolo de divindade. Todos 
estes são símbolos da totalidade, unificação, reconciliação de polaridades, ou equilíbriodinâmico, os 
objetivos do processo de Individuação. 
O Self é um fator interno de orientação, muito diferente e até mesmo estranho ao Ego e à consciência. Para 
Jung, o Self não é apenas o centro, mas também toda a circunferência que abarca tanto o consciente 
quanto o inconsciente, ele é o centro desta totalidade, tal como o Ego é o centro da consciência. Ele pode, 
de início, aparecer em sonhos como uma imagem significante, um ponto ou uma sujeira de mosca, pelo fato 
do Self ser bem pouco familiar e pouco desenvolvido na maioria das pessoas. O desenvolvimento do Self 
não significa que o Ego seja dissolvido. Este último continua sendo o centro da consciência, mas agora ele 
é vinculado ao Self como conseqüência de um longo e árduo processo de compreensão e aceitação de 
nossos processos inconscientes. O Ego já não parece mais o centro da personalidade, mas uma das 
inúmeras estruturas dentro da psique. 
 
Crescimento Psicológico - Individuação 
Segundo Jung, todo indivíduo possui uma tendência para a Individuação ou auto desenvolvimento. 
Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo. na medida em que por individualidade 
entendemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos 
tornamos o nosso próprio si mesmo. Pode-se traduzir Individuação como tornar-se si mesmo, ou realização 
do si mesmo. 
Individuação é um processo de desenvolvimento da totalidade e, portanto, de movimento em direção a uma 
maior liberdade. Isto inclui o desenvolvimento do eixo Ego-Self, além da integração de várias partes da 
psique: Ego, Persona, Sombra, Anima ou Animus e outros Arquétipos inconscientes. Quando tornam-se 
individuados, esses Arquétipos expressam-se de maneiras mais sutis e complexas. 
Quanto mais conscientes nos tornamos de nós mesmos através do auto conhecimento, tanto mais se 
reduzirá a camada do inconsciente pessoal que recobre o inconsciente coletivo. Desta forma, sai emergindo 
uma consciência livre do mundo mesquinho, suscetível e pessoal do Eu, aberta para a livre participação de 
um mundo mais amplo de interesses objetivos. 
Essa consciência ampliada não é mais aquele novelo egoísta de desejos, temores, esperanças e ambições 
de caráter pessoal, que sempre deve ser compensado ou corrigido por contra-tendências inconscientes; 
tornar-se-á uma função de relação com o mundo de objetos, colocando o indivíduo numa comunhão 
incondicional, obrigatória e indissolúvel com o mundo. 
Do ponto de vista do Ego, crescimento e desenvolvimento consistem na integração de material novo na 
consciência, o que inclui a aquisição de conhecimento a respeito do mundo e da prória pessoa. O 
crescimento, para o Ego, é essencialmente a expansão do conhecimento consciente. Entretanto, 
Individuação é o desenvolvimento do Self e, do seu ponto de vista, o objetivo é a união da consciência com 
o inconsciente. 
Como analista, Jung descobriu que aqueles que vinham a ele na primeira metade da vida estavam 
relativamente desligados do processo interior de Individuação; seus interesses primários centravam-se em 
realizações externas, no "emergir" como indivíduos e na consecução dos objetivos do Ego. Analisandos 
mais velhos, que haviam alcançado tais objetivos, de forma razoável, tendiam a desenvolver propósitos 
diferentes, interesse maior pela integração do que pelas realizações, busca de harmonia com a totalidade 
da psique. 
O primeiro passo no processo de Individuação é o desnudamento da Persona. Embora esta tenha funções 
protetoras importantes, ela é também uma máscara que esconde o Self e o inconsciente. 
Ao analisarmos a Persona, dissolvemos a máscara e descobrimos que, aparentando ser individual, ela é de 
fato coletiva; em outras palavras, a Persona não passa de uma máscara da psique coletiva. No fundo, nada 
tem de real; ela representa um compromisso entre o indivíduo e a sociedade acerca daquilo que alguém 
parece ser: nome, título, ocupação, isto ou aquilo. 
De certo modo, tais dados são reais mas, em relação à individualidade essencial da pessoa, representam 
algo de secundário, uma vez que resultam de um compromisso no qual outros podem ter uma quota maior 
do que a do indivíduo em questão. 
O próximo passo é o confronto com a Sombra. Na medida em que nós aceitamos a realidade da Sombra e 
dela nos distinguimos, podemos ficar livres de sua influência. Além disso, nós nos tornamos capazes de 
assimilar o valioso material do inconsciente pessoal que é organizado ao redor da Sombra. 
O terceiro passo é o confronto com a Anima ou Animus. Este Arquétipo deve ser encarado como uma 
pessoa real, uma entidade com quem se pode comunicar e de quem se pode aprender. Jung faria 
perguntas à sua Anima sobre a interpretação de símbolos oníricos, tal como um analisando a consultar um 
analista. O indivíduo também se conscientiza de que a Anima (ou o Animus) tem uma autonomia 
considerável e de que há probabilidade dela influenciar ou até dominar aqueles que a ignoram ou os que 
aceitam cegamente suas imagens e projeções como se fossem deles mesmos. 
O estágio final do processo de Individuação é o desenvolvimento do Self. Jung dizia que o si mesmo é 
nossa meta de vida, pois é a mais completa expressão daquela combinação do destino a que nós damos o 
nome de indivíduo. O Self torna-se o novo ponto central da psique, trazendo unidade à psique e integrando 
o material consciente e o inconsciente. O Ego é ainda o centro da consciência, mas não é mais visto como o 
núcleo de toda a personalidade. 
Jung escreve que devemos ser aquilo que somos e precisamos descobrir nossa própria individualidade, 
aquele centro da personalidade que é eqüidistante do consciente e do inconsciente. Dizia que precisamos 
visar este ponto ideal em direção ao qual a natureza parece estar nos dirigindo. Só a partir deste ponto 
podemos satisfazer nossas necessidades. 
É necessário ter em mente que, embora seja possível descrever a Individuação em termos de estágios, o 
processo de Individuação é bem mais complexo do que a simples progressão aqui delineada. Todos os 
passos mencionados sobrepõem-se, e as pessoas voltam continuamente a problemas e temas antigos 
(espera-se que de uma perspectiva diferente). A Individuação poderia ser apresentada como uma espiral na 
qual os indivíduos permanecem se confrontando com as mesmas questões básicas, de forma cada vez 
mais refinada. Este conceito está muito relacionado com a concepção Zen-budista da iluminação, na qual 
um individuo nunca termina um Koan, ou problema espiritual, e a procura de si mesmo é vista como idêntica 
à finalidade.) 
 
Obstáculos ao Crescimento 
A Individuação nem sempre é uma tarefa fácil e agradável. O Ego precisa ser forte o suficiente para 
suportar mudanças tremendas, para ser virado pelo avesso no processo de Individuação. 
Poderíamos dizer que todo o mundo está num processo de Individuação, no entanto, as pessoas não o 
sabem, esta é a única diferença. A Individuação não é de modo algum uma coisa rara ou um luxo de 
poucos, mas aqueles que sabem que passam pelo processo são considerados afortunados. Desde que 
suficientemente conscientes, eles tiram algum proveito de tal processo. 
A dificuldade deste processo é peculiar porque constitui um empreendimento totalmente individual, levado a 
cabo face à rejeição ou, na melhor das hipóteses, indiferença dos outros. Jung escreve que a natureza não 
se preocupa com nada que diga respeito a um nível mais elevado de consciência, muito pelo contrário. 
Logo, a sociedade não valoriza em demasia essas proezas da psique e seus prêmios são sempre dados a 
realizações e não à personalidade. Esta última será, na maioria das vezes, recompensada postumamente. 
Cada estágio, no processo de Individuação, é acompanhado de dificuldades. Primeiramente, há o perigo da 
identificação com a Persona. Aqueles que se identificam com a Persona podem tentar tornar-se perfeitos 
demais, incapazes de aceitar seuserros ou fraquezas, ou quaisquer desvios de sua auto-imagem 
idealizada. Aqueles que se identificam totalmente com a Persona tenderão a reprimir todas as tendências 
que não se ajustam, e a projetá-las nos outros, atribuindo a eles a tarefa de representar aspectos de sua 
identidade negativa reprimida. 
A Sombra pode ser também um importante obstáculo para a Individuação. As pessoas que estão 
inconscientes de suas sombras, facilmente podem exteriorizar impulsos prejudiciais sem nunca reconhecê-
los como errados. Quando a pessoa não chegou a tomar conhecimento da presença de tais impulsos nela 
mesma, os impulsos iniciais para o mal ou para a ação errada são com freqüência justificados de imediato 
por racionalizações. Ignorar a Sombra pode resultar também numa atitude por demais moralista e na 
projeção da Sombra em outros. Por exemplo, aqueles que são muito favoráveis à censura da pornografia 
tendem a ficar fascinados pelo assunto que pretendem proibir; eles podem até convencer-se da 
necessidade de estudar cuidadosamente toda a pornografia disponível, a fim de serem censores eficientes. 
O confronto com a Anima ou o Animus traz, em si, todo o problema do relacionamento com o inconsciente e 
com a psique coletiva. A Anima pode acarretar súbitas mudanças emocionais ou instabilidade de humor 
num homem. Nas mulheres, o Animus freqüentemente se manifesta sob a forma de opiniões irracionais, 
mantidas de forma rígida. (Devemos nos lembrar de que a discussão de Jung sobre Anima e Animus não 
constitui uma descrição da masculinidade e da feminilidade em geral. O conteúdo da Anima ou do Animus é 
o complemento de nossa concepção consciente de nós mesmos como masculinos ou femininos, a qual, na 
maioria das pessoas, é fortemente determinada por valores culturais e papéis sexuais definidos em 
sociedade.) 
Quando o indivíduo é exposto ao material coletivo, há o perigo de ser engolido pelo inconsciente. Segundo 
Jung, tal ocorrência pode tomar uma de duas formas. Primeiro, há a possibilidade da inflação do Ego, na 
qual o indivíduo reivindica para si todas as virtudes da psique coletiva. A outra reação é a de impotência do 
Ego; a pessoa sente que não tem controle sobre a psique coletiva e adquire uma consciência aguda de 
aspectos inaceitáveis do inconsciente-irracionalidade, impulsos negativos e assim por diante. 
Assim como em muitos mitos e contos de fadas, os maiores obstáculos estão mais próximos do final. 
Quando o indivíduo lida com a Anima e o Animus, uma tremenda energia é libertada. Esta energia pode ser 
usada para construir o Ego ao invés de desenvolver o Self. Jung referiu-se a este fato como identificação 
com o Arquétipo do Self, ou desenvolvimento da personalidade-mana (mana é uma palavra malanésica que 
significa a energia ou o poder que emana das pessoas, objetos ou seres sobrenaturais, energia esta que 
tem uma qualidade oculta ou mágica). O Ego identifica-se com o Arquétipo do homem sábio ou mulher 
sábia aquele que sabe tudo. A personalidade-mana é perigosa porque é excessivamente irreal. Indivíduos 
parados neste estágio tentam ser ao mesmo tempo mais e menos do que na realidade são. Eles tendem a 
acreditar que se tornaram perfeitos, santos ou até divinos, mas, na verdade, menos, porque perderam o 
contato com sua humanidade essencial e com o fato de que ninguém é plenamente sábio, infalível e sem 
defeitos. 
Jung viu a identificação temporária com o Arquétipo do Self ou com a personalidade-mana como sendo um 
estágio quase inevitável no processo e Individuação. A melhor defesa contra o desenvolvimento da inflação 
do Ego é lembrarmo-nos de nossa humanidade essencial, para permanecermos assentados na realidade 
daquilo que podemos e precisamos fazer, e não na que deveríamos fazer ou ser. 
 
Referência 
Ballone GJ - Carl Gustav Jung, in. PsiqWeb, internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 
2005 
"Teorias da Personalidade"- J. Fadiman, R. Frager - Harbra - 1980 para saber mais: Tipos Psicológicos - 
C.G.Jung - Zahar Editores - RJ - 1980 
Dicionário crítico de análise junquiana. http://www.rubedo.psc.br/dicjung/verbetes/arquetip.htm 
Psiqweb/Teorias da Personalidade. http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=157&sec=53

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