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HOLOCELULOSE EM MADEIRA

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INTRODUÇÃO
Holocelulose é um termo aplicado para designar a celulose, conjuntamente com os demais polissacarídeos da madeira, sendo os polissacarídeos não celulósicos chamados de hemiceluloses. 
O passo inicial para determinação da holocelulose é a remoção dos extrativos da madeira. A determinação da holocelulose na madeira livre de extrativos é obtida através da deslignificação. Idealmente, toda lignina deveria ser removida sem qualquer ataque químico aos polissacarídeos da madeira, porém, é importante salientar que durante a deslignificação da madeira, geralmente uma parte das hemiceluloses pode ser removida (arabinogalactanas), permanecendo junto com a celulose, a fração mais resistente das hemiceluloses.
Vários são os métodos em pregados atualmente em laboratórios pra deslignificação da madeira. O método mais fácil e, portanto, o mais empregado atualmente para se obter a holocelulose é o método clorito/acido acético. É importante ressaltar que com a utilização desse método poderá restar alguma lignina no produto, bem como algum carboidrato poderá também ser perdido. Nos processos de deslignificação da madeira por cloração, o clorito de sódio em meio acido, à quente, libera o dióxido de cloro, o qual por sua vez ataca a lignina para formar um produto solúvel.
A amostra utlizada para determinação de holocelulose foi a madeira da espécie de Pinnus plantadas, em escala comercial, no Brasil, há mais de 30 anos. Uma importante fonte de madeira para usos gerais, englobando a fabricação de celulose e papel, lâminas e chapas de diversos tipos, madeira serrada para fins estruturais, confecção de embalagens, móveis e marcenaria em geral. Em decorrência disso, vem aumentando o número de produtores, especialmente pequenos e médios proprietários rurais, interessados no plantio e manejo de Pinnus.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Pesou-se 1,8g da amostra de madeira de Pinnus em forma de serragem e remove-se os extrativos da madeira. Transfere-se a amostra livre de extrativos para um béquer de 250 ml e adiciona-se 55 ml de água destilada.
Adiciona-se 3ml de hipoclorito de sódio(10%) e em seguida 4ml de ácido acético glacial Coloca-se o béquer com os reagentes em banho-maria com temperatura regulada para 75°C e agita-se suavemente e periodicamente por 30 minutos. Após 30 minutos, a amostra é filtrada em um funil de Gooch (previamente tarado) lavando o resíduo com cerca de 500ml de água destilada e repetir as operações 3 e 4(cerca de 6 vezes) até que o resíduo se apresente cor branca. Após a lavagem o funil de Gooch com a holocelulose é levado para uma estufa regulada a 105°C e deixa-se por duas horas, para perder a água presente no funil. Este após as duas horas e transferido para um dessecador, deixa-se esfriar, pesa-se e dá-se o valor de holocelulose presente em 1,8 gramas de amostra.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tara do balão: 28,7913g
Peso da Amostra: 1,8g 
Peso do balão + Peso da Amostra: 30,5913g
Peso do balão + Holocelulose: 29,9686g
Peso final da Holocelulose: 29,9686g - 28,7913 =  1, 1773g 
 1,8g 100% 
1,1773g X% 
X = (1,1773 x 100) / 1,8 
 X = 65, 4055%
(SILVA, 2005) encontrou teor de celulose de 68,69%, 63,21% e 73,11%, para espécie de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden de diferentes idades que foram avaliadas.
CONCLUSÃO
Logo pode-se afirmar que para 1,8g de amostra de pinus, encontra-se aproximadamente 65,41% de holocelulose ou para 1,8 de amostra de pinus, encontra-se 1,1773g de holocelulose.
BIBLIOGRAFIA

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