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DETERMINAÇÃO DE EXTRATO e FOSFORO

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Introdução
 Originária do Mar das Antilhas, a Aceroleira (Malphigia glabra L.) é uma planta de clima tropical, arbustiva atingindo entre 2 a 3m de altura,muito ramificada , de folhas verdes pequenas ovoladas, com flores rosadas de 1 a 2cm de diâmetro, completas com cinco pétalas tendo floração durante todo ano. O fruto que segue é uma baga vermelha de até 2,5 com 2 à 3 sementes duras , destaca-se pelo seu valor nutricional, principalmente como fonte de vitaminas C, A, B (Tiamina, Riboflavina, Niacina) além de cálcio, fósforo, ferro. As pragas mais comuns são pulgões (Aphis spiroecola), Bicudo (Anthomomis floris), Cochonilha (Dactylopius coccus) e Nematóides.
O fósforo é crucial no metabolismo das plantas, desempenhando papel importante na transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese. É também componente estrutural dos ácidos nucléicos de genes e cromossomos, assim como de muitas coenzimas, fosfoproteínas e fosfolipídeos. As limitações na disponibilidade de P no início do ciclo vegetativo podem resultar em restrições no desenvolvimento, das quais a planta não se recupera posteriormente, mesmo aumentando o suprimento de P a níveis adequados. O suprimento adequado de P é, pois, essencial desde os estádios iniciais de crescimento da planta.
 A parte que será trabalhada neste processo são as folhas da aceroleira, o método utilizado para realizar a leitura da concentração de fósforo, ou outro mineral ou substância de interesse, em uma amostra é o colorímetro que é descrito geralmente como qualquer instrumento que caracteriza amostras de cores para obter uma medida objetiva das características da cor. O instrumento utilizado nesta prática é chamado de espectrofotômetro UV/Vísivel. 
 
Procedimento experimental
Para a preparação do extrato foi utilizado os 17,4312g dos resíduos minerais das folha de aceroleira – resultado obtido através da determinação de resíduo mineral pelo processo de digestão por via seca – que estavam no cadinho, em seguida foi pipetado 10 ml de HCl 2N e com o auxilio de um bastão de vidro a amostra foi dissolvida. A amostra dissolvida foi filtrada em um funil utilizando filtro de Nylon e para completar a capacidade do balão volumétrico aproximadamente 100 ml foi adicionado ao recipiente água destilada. Depois desse processo o extrato é depositado em recipiente devidamente identificado e armazenado na geladeira.
Inicialmente foi distribuído 1 ml de cada solução padrão de fósforo (0, 25, 50, 75 e 100 ppm) e do extrato da folha de aceroleira, com a pipeta automática, em tubos de ensaio distintos, em seguida foi acrescentado 5 ml de água destilada em cada tubo. No mesmo instante foi preparada a mistura de volumes iguais do molibdato de amônio a 5% com o vanadato de amônio a 0,25%, em um Becker, para formar o reagente específico. Uma vez preparado, 2 ml do reagente foi adicionado em cada tubo de amostra padrão e do extrato da folha de aceroleira. De acordo com a concentração de P contida nas amostras a coloração amarela, resultante da reação das amostras com o reagente específico, variava de nula (quando não havia a presença de P) para um amarelo intenso (quando a concentração de P era alta). Após o preparo das amostras para leitura, uma solução de cada vez foi misturada. Antes de realizar as leituras o espectrofotômetro UV/Visível foi ligado e automaticamente estabilizado com as condições do ambiente em que se encontrava. Depois de estabilizado, o equipamento foi iniciado (tecla go to) e digitado o comprimento de onda 470 nm. Em seguida foi realizada a leitura de cada amostra padrão de P(Tabela 1), do menor para o maior, onde cada amostra padrão era adicionada à cubeta de vidro, uma de cada vez, e colocada no espectrofotômetro para leitura.
Tabela 1. Valores das leituras pelo espectrofotômetro UV/Visível das amostras padrão de P e do extrato da folha de aceroleira.
	PADRÕES DE P
(PPM)
	LEITURA (ABSORBÂNCIA)
(PPM)
	LEITURA DO EXTRATO DA FOLHA DE ACEROLEIRA
(PPM)
	0
	0
	0,067
	25
	0,075
	
	50
	0,139
	
	75
	0,208
	
	100
	0,253
	
Entre o intervalo de uma e outra leitura de amostra a cubeta era enxaguada com a própria amostra que estava sendo utilizada para leitura, para retirar os resíduos da amostra anterior.
Resultados e Discussões
Através dos dados da tabela 1 foi obtido o seguinte gráfico: 
De acordo com a equação exibida no gráfico, foi possível determinar a concentração de fósforo no extrato da folha de aceroleira:
Y = BX + A
0,067 = 0,002x + 0,007
0,067 - 0,007 = 0,002x 
0,06 = 0,002x 
0,06/0,002 =X 
30 mg = X 
Através da equação [P]ap= [P]ext x Fd foi obtido a concentração na amostra preparada. 
[P]ap= concentração de fósforo na amostra preparada
[P]ext= concentração de fósforo no extrato
Fd= Fator de diluição
Cálculo do fator de diluição:
Fd = M final/ M inicial
Fd = 100 / 2,0084
Fd= 49,79
Cálculo da concentração de P na amostra preparada :
[P]ap= [P]ext x Fd
[P]ap= 30 x 49,79
[P]ap= 1493,7ppm 
1493,7 / 10000 = 0,14 g/Kg
De acordo com <http://www.lancernet.com.br/devitte/dicas.htm>, o estresse moderado de P pode não produzir sintomas evidentes de deficiência. Porém, sob deficiência mais severa, as plantas adquirem coloração que varia de verde-escura a púrpura. O excesso de fósforo diminui a absorção ou o transporte para a parte aérea.
Conclusão
	As concentrações de alguns minerais variam de acordo com a variedade cultivada, a determinação de minerais ou de outras substancias, contribui diretamente para compreensão dos valores nutricionais do vegetal que esta sendo trabalhado.
Referências bibliográficas
<http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/aceroleira.htm>, acesso em 25 de Março de 2011. 
<http://www.arara.fr/BBACEROLA.html>, acesso em 25 de Março de 2011. 
<http://www.cnpmf.embrapa.br/index.php?p=pesquisa-culturas_pesquisadas-acerola.php&menu=2>, acesso em 25 de Março de 2011.
Bezerra Neto.E – Barreto. L.P – METODOS DE ANALISES QUIMICAS EM PLANTAS. – Editora Universitária, UFRPE - Recife PE 2004.
<pt.wikipedia.org/wiki/Espectroscopia_UV/visível>, acesso em 25 de Abril de 2011.
<pt.wikipedia.org/wiki/Colorímetro>, acesso em 25 de Abril de 2011.
<http://www.potafos.org/ppiweb/brazil.nsf/87cb8a98bf72572b8525693e0053ea70/d5fbc829a2f54298832569f8004695c5/$FILE/Jornal%2095.pdf>, acesso em 26 de Abril de 2011.
<http://www.lancernet.com.br/devitte/dicas.htm>, acesso em 26 de Abril de 2011.
<http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=3621>, acesso em 26 de Abril de 2011.

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