Buscar

FIBRA BRUTA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução
	As fibras dos vegetais são constituídas principalmente por celulose, hemiceluloses e lignina, componentes estes encontrados em altas concentrações na parede celular. A fibra dietética tem um importante papel para a saúde e deve estar presente numa alimentação saudável. As fibras são também muito importante como matéria-prima para manufatura, podendo ser fiadas, para a formação de fios, linhas ou cordas ou dispostas em mantas, para a produção papel, feltro ou outros produtos. ROSSI (1998) afirma que mais de 90% da produção mundial de girassol destinam-se a elaboração de óleo comestível, e a maior parte dos 10% restantes, para a alimentação de pássaros e para consumo humano direto. A determinação da fibra bruta de um amostra vegetal é basaeda na remoção dos demais contituintes da amostra, que não seja a propria fibra. A extração é realizada através da hidrólise, solubilização e filtração dos compostos mais facilmente hidrilizavéis e soluvéis, os quais não fazem parte do conjunto denominado fibra bruta.
Procedimento experimental.
	Primeiramente, a amostra desgordurada do girassol foi transferida para um elermeyer de 500 ml, e adicionado ao elermeyer 200 ml de ácido sulfúrico a 1,25 % fervente e, em seguida, foi acoplado ao elermeyer um condensador de refluxo e colocado para aquecer numa chapa de aquecimento por 30 minutos.
	Depois de aquecida a amostra foi filtrada, utilizando um conjunto de filtração à vácuo, em funil de buchner usando como filtro um tecido de náilon. Utilizando água destilada fervente o resíduo da amostra foi lavado e, em seguida, transferiu-se o filtro de náilon contendo a amostra para um funil, em um suporte universal com o elermeyer que anteriormente tinha sido usado, e com 200 ml de NaOH a 1,25 % os resíduos que estavam contidos no filtro foram retirados e depositados no elermeyer. Em seguida o elermeyer foi novamente colocado, acoplado ao condensador de refluxo, na chapa de aquecimento por 30 minutos.
	Após o aquecimento, o resíduo foi novamente lavado com água destilada fervente e filtrado por um conjunto de filtração a vácuo. No entanto, água destilada foi adicionada até neutralizar o meio, usando como referência o papel indicador. Atingido o pH neutro, foram adicionados 20 ml de etanol e depois mais 20 ml de éter de petróleo e novamente filtrado. Após a filtração, o filtrado foi transferido para um pesa-filtro de tara de 26,7787g com papel filtro de tara 4,9642g, e colocado na estufa a 100 °C por 2 horas, e, em seguida, o pesa-filtro com a amostra foi transferido para o dissecador por cerca de 10 minutos, e depois foi pesado 33,3031g
	Utilizando um cadinho previamente queimado e tarado 38,2015g, a amostra foi calcinada a 575 °C até obter as cinzas. Após a calcinação o cadinho contendo as cinzas foi pesado 38,3695g
	 
Resultados
	De acordo com o experimento foram obtidos os seguintes dados:
Peso do pesa-filtro vazio + papel filtro: 31,7429 g;
Peso do pesa-filtro + papel filtro + resíduo: 33,3031g;
Peso do cadinho vazio: 38,2015g g;
Peso do cadinho + cinzas do resíduo (fibra) + cinzas do papel filtro: 38,3695g;
Peso do papel filtro: 4,9642g.
Calculo da quantidade de cinza de fibra na amostra:
	Subtraindo os valores do: (Peso do cadinho + cinzas do resíduo (fibra) + cinzas do papel filtro) – (Peso do cadinho vazio) obtemos:
 
38,3695g – 38,2015g = 0,168 g de cinzas de fibra + cinzas do papel filtro.
 
	Subtraindo novamente os valores do: (Peso da cinza da fibra + peso do papel filtro) – (Peso do papel filtro: 4,9642g) foi obtido:
0,168g – 4,9642g = 4,7962 g da cinza da fibra.
Calculo de fibra bruta na amostra:
	Subtraindo os seguintes valores: (Peso do pesa-filtro + papel filtro + resíduo) – (Peso do pesa-filtro vazio + papel filtro) foi obtido o valor de:
33,3031g – 31,7429 g = 1,5602 g de fibra + cinzas.
	Subtraindo novamente os valores de: (Peso da fibra + cinzas) – ( Peso das cinzas) obtemos o seguinte resultado:
1,5602 – 4,7962 g = 3,236 g de fibra bruta.
Calculo da porcentagem de fibra na amostra: 
5,0086g da amostra ( 100%
3,236 g de fibra bruta ( X
X = 64,60% de fibra na amostra.
Conclusão.
	Devido à diversidade da utilização das fibras vegetais, desde a alimentação até sua utilização nas indústrias, torna-se claro a importância de tal produto no mercado mundial. Segundo (CASTRO et al., 1996) em média, para cada tonelada de grão são produzidos 400kg de óleo, 250kg de casca, 350kg de torta, sendo este subproduto, basicamente, aproveitado na produção de ração, em misturas com outras fontes de proteína.  O girassol apresenta um bom teor de fibra bruta em sua torta. A partir da determinação de fibra bruta é possível conhecer o potencial de cada vegetal independente do tipo de fibra. 
	
Referências
BEZERRA NETO, E.; BARRETO, L. P. Métodos de análises químicas em plantas. Recife. Imprensa Universitária da UFRPE, 2004. 148 p.
<http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=23540>, acesso em 05 de Julho de 2011.

Outros materiais