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Caso Concreto Semana 4

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DIREITO PENAL I - CCJ0007 
Título SEMANA 4 
Descrição 
Consta dos autos que o ora paciente foi denunciado pelo Ministério Público Federal pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Lei 6.368/76, art. 12, Caput c/c o art. 18, I e III) e de corrupção ativa (CP, art. 333, caput ), após haver sido preso em flagrante, no município de Jaci/SP, em 12/11/2000, na posse de seis mil e dezesseis (6.016) frascos de lança- -perfume, produto contendo o componente químico identificado no HC 120026 / SP laudo de constatação como cloreto de etila, ocasião em que ofereceu vantagem indevida aos Policiais Rodoviários Federais responsáveis pela sua prisão, com o fim de determiná-los a permitir a sua liberação. Todavia, houve superveniente edição da Resolução ANVISA nº 104/2000, publicada em 07/12/2000, que excluiu o cloreto de etila da relação constante da Lista das Substâncias Psicotrópicas de Uso Proscrito no Brasil (Portaria SVS/MS nº 344/98), embora, 8 dias depois referida Resolução sofre nova alteração incluindo novamente a substância de cloreto de etila. Assim, o autor do fato poderá ser beneficiado de alguma forma? Justifique sua resposta. 
Resposta: Sim, pois ocorreu a retroatividade da lei penal, que determina que os efeitos benéficos e favoráveis de uma lei retroagem ilimitadamente para todos os fatos anteriores a sua entrada em vigência, a lei não retroage para prejudicar a pessoa, nunca, esse é um dos princípios básicos da democracia..
2) Um francês que mata um português a bordo de um navio privado brasileiro que se encontra ancorado num porto italiano responderá, via de regra e pelo princípio da ubiquidade, pela lei de que país? 
c) Itália 
Caso fosse uma embarcação pública, ele responderia pelas leis brasileiras, pois dentro do navio seria considerado território brasileiro, mas como foi dentro de uma embarcação privada, ele responderá pelas leis do país onde o navio está ancorado.
3) Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada durante o período de vigência da lei, (Inspetor de polícia civil de primeira classe - VUNESP - 2015)
a) Poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado.

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