Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
... . ,. ' -· CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE ALAGOAS - CE F E T / AL COORDENADORIA DO CURSO DE ELETRÔNICA DISCIPLINA- ELETRICIDADE (ELET) PROFESSOR - Daniel Ferreira CARGA HORÁRIA TOTAL: -------------- CARGA HORÁRIA SEMANAL: _________ _ HáRÁRIO DE AULAS : ------------ PR É - REQUISITOS:------------- ANO LETIVO / PERIODO / SEMESTRE : ______ _ ALUNO (A):------------- Nº __ _ TURMA: ____ _ . TURNO: ______ _ ~ 0 :INDUTOR., NO R..<2:0iME DE TENSAÕ CONTlNUA - ( I NfJoroe SM e.EGí ME D. e.) . ~~~ .. ;z;;~; ~t l -~~~: --· - AN/I,ISE DE ClHCUITOS EM \+ .r (ff . 1' -.>' ,.; -{ ... _..__ ____ _,_....,,..._-.,.._-+----.....-....:....-....:...._.,,._..__~ >) I N D U T ÓR EM REGIME "D.C~' l CORRENTE • Aej>êctos Afrâlise da Teoria do Indutor e Características \: . - . Análise Gráfica e Matemática de suas características~ • Objetivos Verificar· 6 comportamento de um INDUTOR quando submetido a uUia Ten~ão Contín'Í;la 11 DC 11 • J: .,. Consriderações Preliminares U!D fio condutor ao ser percorrido por uma. corrente elé'tric'a, c;ria ao ·~· . . redor de si um CB.!Ilpo lllagn~ti.co. Para melhor aproveitarmos esse campo, enrola- ·. ·. . :·.· .. , --.- ·:·.·_ . ; . -·mos o t'io condu~pr:_. em forma. de espiral, ao redor . àe um núcleo, constituindo assim o componente d.~norninado de "INDUTOR". Chaniamos de indutânbia - ... "L", o parémetro que re-lq,ciona essé efeito · do ·cQlllpo magnético com à corrente que o . p,roduziu e sua unidade de medida ê o li·enry (H), tendo como submúltiplos o mÚ 1 iHenty (mH) é ô iniêroHenry 'f1). Na . fig .. l ;temos ésquematizado o Indutor • i_: fif!rJ:t_, v~>Ntl'cleo ... ..._Terminais~·/ Os Ipdutores podern ser fixos ou va.r:i.ÚV<:)is. Os ~ndutores fixos sã.o con~tituídos por um f.io de. cobre e_smaltado, enro l ado .ao redor Ae um núcleo que pode ser de AR, de FERRO~ ou de FERRITE. o indutor com núcleo de Ar e sim,.. _ plesmente formado pelo enrolamento do própr~.º fia .e proporciona assim . l:!aixos valores de indutância. Pôr outro lado, os de núcleo de Ferro e de Ferrite, e- xibem · valores mais elevados de indutância, sendo que, os· de Ferrite (:Po' de Fer;.. ro com aglutinante), são utilizados pdncipa.lmente em o.ltas freqüênci,as. Já os indutores variáveis consi s tem tii.lm sistema onde o núcleo é movel, podendo assim o valor da indutância s.er ajustado externamente dentro de uma f~Úa .pre-- est~beleci da. CoMo .. o:e'(\'\plo : A~ bob ino.s .:f.e F'. l. . usadas: em circuitos . · Sit'\1oni2CA.dos de. Corv\lAV\í c.a..7cu:> . II - Estudo do · funcionamento do INDUTOR no regime . "DC 11 • Ao a1üicarmoi; a um Indutor wua tensão contínua através de um resistor, o primeiro armazenará f)nergia magnética, pois, a · corrente produzirá uma. campo magnético neste conforme vimo s anteriormente. Des:;;a forma,. o conceito de Indu;.. ' . tqr pode ser entendido corno um diopositivo noo bó.sico da eletrônica qüe objeti- va. armazenar energia sob a forma de cam:po magnético~ -@- . gp>-~ .·_.' . .. .... . -·- ~ ~ --- ----~---·----· . __ .,._:- .. -·-- -- . --~~---------··----,.,. .......... ~~-·--·· -··-·-..... _-"-~---···--·-··---- -.. ·-~--".-'·--·~~--·-=-=---·-~:r. "." -- .... O~l.eu....1~t~: (1--lat~a"-h~etpl ~etral""-~ }-\íeP.llf~ it~ -,._ ~-... ·,~~? ~ ~!!{1\ ..... e"" o.. pf\.4)pNt·({cto.ol~ crue 'MM.. et ,-~to Jite-rtf:iao '; . \_ ,,~ \f~ teAM c:lt ~ cp~ ~ o.. Cf"MeJ~er- v~a.~al ~ub1' to. Cb MA-S~' ~ol.fZ. ' . CorrJ \A.t-Jt . P~(i.e- ~ (:.O\J.A.po.rd-2 Q o. rM>pxirz.ctac:L. &°'- R~si~WcÁo.. ,/ a.j>e~ "f'A..l J2I) to.. opõe - ~ ou ,Qi'v.Mtd. o.. C.Of'r~tJL. - A ptwpt'U eolo.rArL cltt ;t~ctur~uG\."L'' .R.- ~c.o~tr~G\ pM°IAu'p~ Vv..sz"'t,( ~ be bi\l\a,., fl. ~a. t.MMdG\ote ou. llM.~didtt e .... o 11/E.NRj (H). A 1\.-\- clu tAAcio.. t:ÁJ. ~Gl bobi \,\~ ( 01..l it.tclu!o.r) .( .... 1 H RY\ry ~ 1 rC\N\..oto ·°'- C1)fr~IA tt o..tro.vJlS olQ bQb;""°'- ua~·o. o.. <.MM.o.. -f o.:~o.. .dt.. ~ Aw ~IUt p.or ~~')ó.. tew.>~ 11'\.~e-io(o.. ~a. bobt'11e.o... for -~ .fVolf. ,l.) f~i.ts~ l~zjo(o. (E) 1[ (~oJ:. a.o f"oc:lt.l.to da i~'j'(W( .. (0.. (L )~ H..ti-tr-y, l:udo.. io..xa cL vo.1tia~àS d..t. <Wr-rR~ ~ JlAµ. Awy)r-".3 p.:>r ~~olo. - K r t ~ti:> J C4 1 O.X o.. c:J...t. V O.l\A·o..7~ cU <20 rc/lV\tA .e- l~&JM o..{ a... E/ L A"""-p-~r~s eo"~_oLo. A ,·"t:M.tí~c.4°' & <MM.e. ~"''"""' e .... oto..cl.o. p~r: (L _ -_ Lrrf. N~ A/1- .. • I~ (H Jl ,J= CO\J.k_ f'MlM.Jü.At.:> J.(:;\ ~bry\_G\, -~ ~ _· _ - - <:.aAA.tílM.etr~ • 1 . . (9r\~ ~ 11'"':: 3,142 j N: N~llro dt. ~-s.piro.s: · __ · A= A;t~ ,àecciot'\o.1 ~t-G\ <l..a bobi1.1.~ fl,4..u. CllMÍPu...c...etro.3 ~~draáos . JJ.. ~ Parwt_a.b;liole:t.oU v.A.a9v..r[ff<!A elo ,AM).cl..e.-o c;l,o ,.Tvt~u"tor- · _ _ . ons: A i \AdMT~c.io.. _,, ... r~rpret:o"\.oJ a.o t:;..M.a.drado -tk> tAM..ud'º_ k .R.~p1rcu ,,......._, ,- -_ . - ri - - - ,JA.;... .. , .. , ~,_ ., "( 11·• , .. ,,";",. _; . ~- ,. -i'-'O Co~(lro.~ ~ "- i~t\)f€-? ~1.Uc u~ye -_ J/" ,.t -~ 7 pvr,,...__ CVu,...., :lct !lOpirets d...J.'f.~ r'2M,f-VJ. ; J:4_ = N1 ou Nf = l . , 1-4L' -- L2 N22 Nz V L2. - Cu.A UJv..... i"'c::lut.;) r- e.o"""- i.-ul~(~Q ck AR- 7 _;pot Q.' ~ 1 • ~. o ~ele.o de. AR. ~r ~~-f-íftM°d.o pDr ~ 1.itMclczo dtl. t:et't2-0 J)oce / a. 1~r~cÃG\. -~ 12YR-raro." ~r~r..l 110C:i..ev..clo /);-er do.. ~ ... ~ eú Hll.nyy:!. (são os .t"'-oU..t.torR.s cLt. Re.Q- '-Ô-M.c:Ão..). _A ev...e•eia.. a.rw..a.ee.\Aa.ot.a../fl\.o CGW-\ro fo....{a.9tAétíooci.-0 ;I"'ok<t.:>r .e ... dadq,_ por- W = 015. L . .I.2 (O'..,ul.~s) i o.,,_k L ti' a IVl.~Ía..c.Aúa. ~ 14-,ti-try.s .JL 1 ~ COi'reM.l.l \.\.O i\,.\~to,... ~ A\M.p~r~.s . u \A..\. :Jou.l.e.. e iJ) ~-o 1-ra- balko rea.li3o..do ~o.M.do l.UM.O. .po.,.f.-0.... d.l. f.10l c{y\i\.e.S. a.tu.o.. 40 lo~\:) :il.e lA.A.M o.. ali ~;~cú~"· ol.t. 1 cm ~C(_ cL're~ dt:l /orc;o..... . - Gucu.u:to -f.ok ~ os p~·ios dG\. fl.v,.,rtJfii....lÃ.0; ,{2Ri1N'e.o..,/JõiJ ~e.s,p.,-.,.f3Qdo s > ""'""- i ~to r °'8; rot OOv..u;) UAµ. cu 'to - d rct,,LA' to 8 \) b CO~ CÕRS dfl. C C :O &i\.St~tJt.. 1 oo. MJ·o., i deo.itM~tR jcJ.t:AJ....lcÍ..:l; O X 111.dMb>r fi-õ c..?i'teilA..l2- °'-' -..urr{l..IA-t,L cDvt ti' u.,u..o... . .R- blo ~e.A·<:\. c::t. C.A. _ - !5 \:;: ~·:;._·· -J 7 ~~ -- ·- - ---·~-·-····~---~--~~-~~~~ . - "'' . -;)oi'', ·'. ;·· . A fig. 02 most ~.ft o circuito que permite ao indutor o armazenamento de · energia sob a forma de' campo magnético. de wu indutor". Vejamos. ; < E o que ctíamamos de "circuito de e:riergização - Pocle.Mo~ 0\.\1\o.Lisar €.SSR. arLUÁto ti~ z + · ~g..u. "d.o 3 i Y\ :,To_v\Tes { u."' da.~e"' fai.s i ~ ~ '' S \\ No. Po ~ i ç.àó D es li g.t.ul.a. 2~ -t>''S '' Na. Po~íc:a:õ I Med..iata.mett.Tu E A_ Gi Dnruia.. . 3~ -t> ' 1 ~ ' ' N t\. p os i çcü:> a.c.í o vta.d.a.. . - Análise de operação do circuito : Estando a chave ºS" na posição inicial desligada, não há o que se falar em corrente através do circuito e, portan- . to, nenhuma operação há de ocorr·er. Considerando-se inicialmente desenergi- ,zado o indutor, no tempo t ::: O, fechamos a cna.ve "S '' do circuito. Nesse mesmo instante, · a corr·ént'e inicial é nula (I = O), visto que o indutor se opõe às va- riações bruscas de corrente. Após essa oposição inicial, a corrente vai aumentm- do gradativamente obedecendo a uma . função exponencial, até atingir o valor máxi- mo ( I(má,x.)), quando o indutor estiver totalmente energi zado. Nessa Última si- tuação .podemos dizer que _. I(máx.) = E / R O gráfico da fig,; 03 mostra a variação exponencial da corrente no circuito .em funçâô do tempo. Vejamos. (Característica da Corrente de energização de um Indutor)'. I (t) I(t).::: Corr.R.11te ,.'.I'vi.s r~lll. tal-te~ Ilmcí.'JC.)- - - - - - - .T(tMàx) = CorreMl'-R M.óxitt-ta. =- ~· Corrente de Energi zaç 5'o e -b Ba~ cL lo3c:lf\Ã-tmo Me lft:?r<A'a- de um indutor. . no( e:: 2 ':f'Z) ' \ ~ .~ Co~:sja~rR J.JZ fernpo ('6:~) I fi.níYl) _ ~01----------_,. t f-t> V áJuavJLY .I 1;1c(e f" vide~ U r- - A partir da característica acima, a ~quacionar a .corrente em fun- ção do tempo e dos componentes do circuito.Es e equacionamento é expresso se- gundo a fórmula matemática abaixo: -lt Onde + ?;' É a ponstante de ten-• po do circuito e que é igual a relação entre o valor da indu- tância e o valor da reaist~ncia ( ~ = ~ ). - Para o circuito da fig. 02, quando "S" for acionada, podemos escrever : E ER +EL Segundo a "Low Voltage Kirchhoff" (L.V.K.) Substituindo-se a expressão da corrente na equação acima teremos : ; { . -t/~) . . . . . E = R. I ('h'\ax:.L 1 - e + EL ., v1sl.o iue. ER = R. llt} e rL Onde : E.L = E -~ ~. ( i - e -t/~) J: (t): lCmtí'x).(t~.e~) $ ~pois.: .!e ". 1 _ E. -----_...;..· -:t-· -;-~l · \1'\C.O~ - ·r["" [ EL = E. e -t/'lf J Equaçi!ó de Carga do Indutor. @ ~L= ~-ER. ·Portanto -;;~~ (~· -/ ,. . . \t .. • ~- ·ft "°' - ~ - , · ... Podemos, atra'f;es da Equação de Carga do Indutor, levantar (plotar) o gráfico que mostra a c~racter{stica do indutor em regime "DC" - É o que chamamos de Curva da Característica. da Terisãô de Carga de um Indutor" • Vejw:nos a fig. 04. E.L EL Cmt.lxJ / Tensão de Carga ou. ~"'-'2. r5i'2A.~ de um Indutor . i · tL(1ni'nJ- -=ot----"""-----,....:..--+ t - A 6urva do Indutor pode ser obtida ma.tematicamente através de uma o.nálise da tensão elétrica sobre este mediante trgs (03} importantes instantes .de tempo que são . : t = O ; t = (;' e t = 5 ·z-- • Então, passemos ao cálculo da ten- são no indutor' em cada uw desses tempos constituindo-se assim os chamados Pontos No"táveis do gráfi9_o .~ª Curva do Indu~or.0 Porte.fito : . . fe ··. _...., cÀ.rL. - cen•r.icamente 'J[~::~:G:~=~Z~}~ ~:;;~~~J:Mut.-rc ;:f-12 Caso: Tensão no Indutor Jf:22 Caso: Tensão no Indutor para o tempo t ::: O • para o tempo t = Z"' • . . , EL:E.e-01~ EL =E. 1 _JEL= E(' oss: • Significando dizer que no exato instante em que a chave "S" é ligada, o indutor tem sobre si a máxima tensão elétrica do circuito, entretanto., é nula a corrente no cir cuito nesse momento. .·r -ef/t EL =E. e -1 EL =E. e EL = E. 1 e EL E._1_ 2.12 EL E.0,3616 do11de · EL: 36,8 % de E ou. t = Ü-i> XI'\ :ito.. V\ t.t. .exato Jo -f-'2c.lto..m.el\.to d.°' e kav.t c\.-t. *Cof\J·.:n·A"{'TE. i:)G:, '\EMV~ ('b) É o ~ 'll \?c.t ct o eh. t.e VY\ (-lo {),(> m · sÓ.M' ... OU> ci-ºr~ t~ . f0.('"C( 'f.:A~ o.. ___________ _, t.e110ctl> "'° \~tor ···e.1.." c:.a..t~ ~ '3G, s "'/.. k valo.- JA. Te~- Significando dizer que o indutor detém aprox. 36,EJt% da tensão da fonte. Por \1 Caso:Tensão no Induti&r para o tempo t = 5 ~ • . . . .· ~ 5tlt EL =E. e . -.s EL =E. e . EL =E. 1 es EL= E._1_. _ 2.,12 5 EL E._1 __ !lf8, 88Z EL - E. 0,0061161 donde · EL :o,67% de E ou. EL = 0,0061E scd. T.:i··~o.. u·c~ok... ~ C\t' c-wt• ~ e::._!:__ f2.. Significando ºI" tender ao maior valor possível e "R',' praticamente detém toda tw- · são da fonte. Quase nula é .. outro lado, creàce exponen- a tensãD elétrica sobre o Ov..Jt. °b -1> ~IV\ /}.e~IAct..s -e:;,. e. M 14.e n ry n ( 1-l) (!> cialmonte a corrente no indutor, nesse instante. eit•euitõ_ (53!f: ~êro) @ } EL::: ZE.~O -~ / 'JCn/ ,t', ~ Os cálculos mo3tram o armazenamento de Tensoo pelo Indutor em di:ferentes ins- tantes de tempo, deixando evidente que o Jndutor se en.ergiza totalmente e~ um intervalo de ·tempo superior a cinco (05) vezes a sua própria. constante de tem- po .; A fig. 05 mostra a característica de energizaçâO do indutor com os respec- tivos pontos notáveis • Vejamos • {Curva de Enerp;izaçôO de um r J dutor) • Et -;/. E 0,368E - ,,,,,,. Tensão de Energização de um Indutor o 'lí t .,_ - Estudo do . processo de desenergiza.çâO de WÍl indutor. • Estando o indutor já completamente energizado, podemos montar um circui- que permita sua desenergização. Esse circuito é visto na fig. 06 abàixo. (Circuito de desenergiza.ção de um Induto~) -'* M OM.e n tos t m por lllY\ te.s s L CI ..... "S'' A.b < t- -e> 1 e.m.po com <21'\1\ .erLO § E 2~ ~ Ti. fl..M· .. p. o OOM. '' S '' iM. edl.·a-fl t~MeV\t2 .çechO-d.o... . 3~ -e> 'TeMpo lOM '' S'' perma.- V\Q.V\ teYV'\EM't2 .f echo..cl~. - Análise de operação e caracter{sticas: Com a chave "S" mantida em aberto ainda não é possível désenergiZar o indutor visto a cô11rente náó poder circular no circuito. Entretanto, fechada. a chave ''S", no instante t = O, inicia o indu- tor o processo de desenergizaçâO através do resistor R, pois, é estabelecida uma asoooiaç ão paralelo entre "L" e ''R". Nesse ínstante, a corrente no circuito se- rá máxima e decrescerá exponencialmente até atingir o valor nulo ('zero), quando estiver o indutor totalmente desenergizado. A fig. 07 mostra o gráfico da carac-. terística de desenergização de um indutor. l/ejarilos abaixo • I<mcix\ Corrente de Desenergização de um Indutor l<mín) _,...0-f---~-----~ t - Estudando a variação exponencial e equacionando a corrente em função do tempo, podemos escrever que : . / 1 . , - t / '!f!__ e Equaçâi> da Corrente de Deae- • I (t.) = I ('tYla.x.). e/ > nergização de um . Indutor . - Fechada a chave "S" do circuito da fig. 06, podemos escrever : (ver próxima folha) -~· .. -- - -·· ,......_.,.._. •.. ,,·'-- · ~-.. '"'·''., "'.,.,,... ~,,..__, , .•. ,_,,.. '•""'''°''"""---"'.:..,., •••. ~-~-·"'· .~~-...... "'"-"'..._,,,_..,,...,"-''""--~··"'-"·.....,.'~"-'-~~ ..... ., ..... ,o: ... ,,,..~"",,...;'''-~·"--'• (-.,. • .,,.,.-~ .... ..:::~-~.~~""..; -:; ··'" "."."-·~-\1,,,........,~~"" '°"'"-'~-'" -~-·.....- \ -,,t~~ '* ~ verdade que: I(t) = l (máx). e -ti~ , E!!:'= ~ R 1 vi::>to R e L .+i ca.re.m e.t'Y'l para.!~lo. .. ' -t~ Onde : EL = A. I(tl e. :I(t): I<má.xl. e R , ) . -t/7f o EL = . .l(max • e Onde ; n. l(máx) = EL(má.x) - A Tens&> a- tingida pelo Indutor duran- te o processo de energizaçàó. . ~ . . -t / ~ l Que e denominada Donde : [EL • EL ('MO:>el. e . . . Equaçao de des- '-----'------------' carga do Indutor • • Através da equação desenvolvida acima (~quaçâh de Descarga do Indutor), po- demos construir o gráfico que mostra a característica do ,indutor durante sua de- senergização, conforme bem mostra a fig. 08 abaixo. (Característica da Tensão de Descarga de um Indutor) ELh\'\~x.) EL EL('h1ín) _ --+-____:~------~ o t - Calculando-se a tensâ'o elétrica do indutor nos três pontos notáveis referen- tes aos instantes de tempo : t = O ; t = ~ e t = 5 ~. Desse cálculo é pos- sível analisar a característica de desenergizaçâõ por que passa. o indutor. Portanto:: Genericamente temos que : E E. ( , ) e-t/~ · . · L : L 'l"n a.X . • · lº Caso: Tensão do Indutor 2º · Caso:Tens~ do Indutor 32 Caso:Tensão do Indutor para o tempo t = O • para o tempo t = 't;' • para o tempo t = 5 ~ • . . -oh; -~f . . . , . -s'f /J- EL = ELCmrud. e . EL = ELhná:x}. e ,. ~ EL = EL(ma.x.). e _5 Cf . E ( . ... ) -1 EL = Elhncix.\ • e . EL = EL(mrud. 1 EL = l ma.x • e , 1 / es E E ·e , .) .i · / E.L = EL Cma.x.1. L :. L 111a.)(. • € . 5 . } EL = EL{ttn<lxl{ EL = ELhnó..x.). l/ 2,12 EL = EL(mcíx). ! / 2.,12 Quer dizer que quando EL = EL(mcúc) • 0,3616 EL::. EL(tnó.:,c).1/ 1!.iB,882. a chave "S" for acio- nada, em t = e, tem o Indutor seu maximo valor de tensao de de- senergi zw;ao. • A \'\O tC1..c&s. . ~ ..: EL = EL(1l\cLx).0,006'i1G1 doTidé donde· EL: 36, 8 % de EL {máx_ EL= O,G1% de EL ('l'Ylá.x) ou. EL ~ 0,36 8 ELCmâx.) ou. EL:. 0,006rEL(máx.) Significa a tensão de des- ou. E L = l E.Pio carga .do Induto?' atingir •----'----'--------__.. aproximadamente 36,8 % de Praticamente nãó tem o lndu- sua tensâQmáxima. Assim, tor tensão alguma em seus tem o indutor bem menos terminais visto estar quase tensão em seus terminais que descarregado através do do que no caso anterior. Resistor R. - . · - Conclu-i-se desses c;{lculos que o indutor para se desenergizar integralmente, necessita de um intervalo de tempo maior clo que cinco vezes (05 vezes) a sua constante de _tempo. A fig. 09 mostra a Curva de Descarga do indutor com os respectivos pontos notáveis. (Curva de Desenergizaçâó de um Indutor). ELCmáx.l_ .t's g 0,3b8 ELCmd'.x.\ ? Variação da Tensão de desenergização de um Indutor - Anotações Suplementares : ••••.••• a) O Indutor, de modo geral. apresenta a característica de não permitir ava- riaçâó brusca da corrente através de1 si. O Capacitar, por sua vez, carac- teriza-se por não permitir nos seus terminais uma variàçâô brusca de Ten- são . elétrica. b) O Indutor armazenà a energia que lhe é imposta sob a forma de Campo Mag- , ' ·, netice, enquanto que, o Capacitar acumula tal energia na forma de Campo E- létrico. Ambos os dispositivos sãO tidos como REATIVOS visto exibirem a característica· REATÂNCIA. c) Tanto o Indutor como o Capaci tor apre·sente..m um comportamento diferente com relaçâO ao tipo do sinal elétrico que os alimenta. Significa dizer que quando o Capacitor é submetido a um sinal elétrico "C.A.", o.presenta · baixíssima oposição ao mesmo (Reatância .. Capaci tiva - Xc mui to baixa), ou seja, praticamente é um curto-circuito. Noentanto, alimentado o capacitar com um sinal elétrico "D.C. 11 , impõe a este elevada oposiçâO quanto à passa- gem de modo. que o sinal começa a ser distribuído nas placas do capaci tor, ou seja,j.nicia-se o processo de aquisição de carga no capaci tor. Após cer- to tempo é propiciada a descarga, o capacitar voltará a.o estado inicial de zero Volte entre auus placas. Ji no caso do Indutor, opd'e-se fortemente a passagem do sinal elétrico "C.A." (elevadíssima Reatância Indutiva - XL), ou seja, é quase um circuito aberto ao nível CA, enquanto que, alimentado o indutor com um sinal elétrico "DC", oferece ao mesmo oposição' nula a sua passagem, oposiçao ésta constituída no efeito da resistência elétrica imposta pelo próprio fio que o integra. (Análise feita para o caso ideal tanto dos Indutores como dos Capacitorea). Na prática, ambos os diepoaiti- vos apresentam certa oposiçâO ao estabelecimento da corrente elétrica e.A. (Reatâncias Indutiva e Capacaitiva), como também, permitem o acúmulo da energia 11DC 11 sob diferentes modalidades - campo :magnético para os induto- res e campo elétrico para os capacitores. · ·~ éont~nuação .:' : Anotações $uplentares .•••..• -· • Representação Simbólica de Indutores • Veja tabela a.baixo. Indutor com núcleo de AR Ylfm-rn"â' Indutor com núcleo de FERRO õ a a-o o a a a Indutor com núcleo de FERRITE ___ _, ___ .n-lJ .mo.(J • Outras anotaço-es •••••.• (j) A rfrort.ia. clo:s G:sto.c:J,,.:,s. Ç{R'fttJc.xn (Esta.&:> .~ 'Situ.o.c,c:t.:, ) ,.:• t.1ora.evi..to.s da.;, C011táA.~s dJ. E:1-t.zr9rz~co'.:E' /l Des.e111..ercgr2o.~ e& ::L vt.olu to r- l'H) .. rf ll31· fY\..t ·D e .- 1~ l'nOl'\1..4!"1. to~ ehav,( d.:J CtrcM.Ãto abt?rto... ""'t> E s~ E.sta.v.ei i'1.1'cial perrna~evtO 1..~ t'l-\Oh\.e."1.to '. ... ~ eha.v..e. de ârcv.-t·to irned.ia [arvt.€vi. Ci -Fecito.ofo. -b E:~To..do Í11 s.fci- vef ou. provr~ri.Ao ( E-sTb..k J.~ tran 1>tiu1G> .d121f11.A·e,o). ~~ ~oh'\.evtto -t> eha..11.R-olo cir~·to vvtavtt-;o(ó. /U'/11tan.evtúMe"'O -fi-ck.a.clo. -b · . Es.T°:'do f=<;;;.T4v..e.fl fil'\J perri.-to."1.:e.n.U. . · . · ~ Dít&.r;.utç.a... ,i;ntr~ o e-sTo..c:L:> Estav-~ Xr\l'uaJ.~ a E~rq_&, f;~fdv& f~';Â- ~ · ~kicfll. Vlc.t ~'frllvt<r°'( da. Jb1Lrfjíeo.pfu d.o ~Vldu~or- ov da ca.pqCA·tor ,/l.1'1t1 fu 1-1.e;.~ olC<. a..~',4/ça~ ol.f c.ar:;a p .. rttvico.... . * E~r~º E~+&ve.i-«> A~e~ fi..rvt cru~ ~~ {i-xo..s o.s tll1-1.so"'l~ ,,t- eorr)l11.cer., difA,tca..s (t'-'.1./0./\Jaúll..Â'.s.?} ta111b..e'h-i CO/lt~!lâcl:. Gol'll\O f;;_stak pRr/'ll\~14..eHU O\A ~ s.to...t::lo eovvoTal.'\D. Pool....J fo<.r i~iciaÍ oi.( f''1t1cd.1 l'lo clrct.A-1.to . i.( .E~t~d.o I 'l\Siáv~ -1> A~4. caro.tT~.tu-zCl.ck, pJo f:.~f4k. J..e~Tratts.i ~ "1 ü f.=(l trvi e.o 1 E s T d\ d.ó dJl. f"ró. K~ i ~-º J o 11t olR ;ut. i ~ 1 ;( vQ/\A ~ t:.O.P c:Í..R fR,,,. - .scCT:i,..e. corr...evt'O ou potfviü°"olurauG... um c.ert.:;, /l."SfO.<f-o oU f.llrvif.º·- . f~rnb..eY'-1. COi.1Lt.ec..i·olo COMO .E;sfa_d,..o Pa.sso.9.R1.f"o ou .J=.~,1aclo Pfl..Ou 1Ac.Mo . ·,. ·ottc:edo d.~ 'f12Arvsía11e.. GLÉ7f<-i eo .: . ,,._ _{' 'f . (\.fV)u...~to.... jl\,l,,( 11\Ac.I- uaruáeàÓ cÂ.R 1e~:!>di::i) cU eor- • {-e Y1 ó n-t. ~"' <:> fl R f\A. co. ~. ( ~ • _ I "" • ), APtvt n r ,.e. o (t.OV , · l!rÓt1.i o ~Onr • ,j_._ o.MbctS fottVlt!.Ã.ó.. j!,11.t'tf\ACC\ J ~~ 1 I r.eviU )&'IJ'fivc.C\.. ou , ~s.raol.o ,J;;:sTa~vdà. ovtflO. ~ ~ cv ,-.rfZ..spo vi.J....e · ó. pQ/Vla912rvt c/J. <AVV1 . k •É a. caro.c.T~rv{5f:eo... ele'f1t,/c..~ faMO..J~1ro..... v.efUjico.cÍA.. f!-Ylt~~ ~ ~~ía LS . (. . ·oJ. f,i ~ \ Cl)...U oroVo c..o... o.. vaMC-\.4-~ d...R e.st<ii1âs J..Jf1~·clo4 · fV\iCA J. /.n" .' · !o ~r. · Vim c'fr~:b f2Í1-:.. fR. vtJ~ pii f 1U' <.0. ' <2.0YJ,tl.1-ÜI ou .p~tJlvtl!A o. fLÃt2 J\Aco..ef11 + íl.iC.O 7t:Pe squisa/Elabor:J.çâó : Prof. @ Doniel Ferreira. Fonte:La.b. • El etricidade e El etrôn11i!J:C~:::lli:;~~ OV\.~<2.: Q ::=.. 1ooi2 \...... = iO MH Õ::>lMc.~ : < , - s---- o i ·. j 1 1 o,s o.) eal. tv.Í0vv< dl:J a. <2olM~ 1.P ,,cU 10.-fO ~ 0-r a.;\,; to : T.eu..wõ: ~::: L/R, :. '-b:;: loM 1-1 : 10.10-3~ : 0.011-l .i00..!2. .too J2.. í O()_Q_ · · 'b: 0100Qift Ou~?.~9 -t> "g'"=w-5_,, t ( ~!.>) ' ~ ~: No {'\tt. t.9vva.Ro olR ef e.v.....p-o ;<:X.I. O a. 5 Tlt\I.) . 9:7/a...v.,...o:s ap Ucavido c.t.u..<.O\. -f~oS. ~ SV ao C1ra.Mto JL 7 ~ ~ t ' fA f.Pl"va.Ro ~::: ff- tJ. -1> 4 .:= q 5 MI.> - q 0 f\1\1) - · · .L\1- 0 1Õ M/,)) e,()«.P:? fOVl.c:(e ~ CtV\.CO ve.le/J ~ c.o"""Fãv.t~ ~ 1~ ·~~" 7 o ;vtdv.to,..? COWJ.R-- ~1A.fR.LAAe..v.t,/l. 7 !}era' ~tlrffl·~ tora.f2.~t..R ..,e. ~a. }ortu.~ M e~ ~t ,.t t := 5 f\l\IJ /40br .R o i VLclvt to,. [;:; 1- ::. O V. A fl0-1 ft"r ~ t.VvJ réu.,.. t .t 1 Vla v ~;Li a 7~ b fUA/.J e.a. of4. rl-RM4c$ ;:'1 f!M-[ro..da tJU_ 5 V po.rrA OV 1 ~ rrJfttA."" n..o rvtclutor lMM.°' -ff2M._ ~ f./W,eIPO.. a,,uto- t~cfu2-1'k ~ c/cd!,u-r t.JM-J ~ SV. ,,(<* No (1.-1,fp,,. v~ ~ ~f-0 ~ O, S" rn.11 -~ i. ri-t~ 1 ~ a. ~.etwa.S 4.1 /lM-[r~da. é ,,u..cfC-'.. 7 O tvt.dv.[or ~ ~fASJrfj''.2.ara: ~t::.t. -fo VI t_.e._ ~ 7 (J.oc,v..,O ~ l l-< r12 rvafo ( /j. 2 .: 07 S' f\11.)) f é:UM ~ 1.1..A" (!,o t fLVJpo i1. _ c;:lt a. et1A.co v~ o va.f.or A.a.. G;w,r~te~ -'f,l!,ú..fo (°6:; g;êr.JÇn-z()~ rio r"vvJTáu.tJ2 {:::. ÍM/.:J ~~ 1~ /}obM º t'-'l.olvtor Eh.=- OV . 7i-~~ Cf ov.,... bM.-e vto J2>LfO~To? fo~ .ÁhhD~etr o '3rá;4't.o o(~ @) .-/-_ . · . ~ • I - 1 ~ /") t: ~ J ' ,..-a-~ - 4'7"11't • .o\ n ,," ""',,.., ~.#"2 - ~~A -5 * .. br<A,Firo CA12.ACTE1?-1s-r100 6A. - T~l\J.sAS NO :éN DUl'OR_ PAR.A · ESSA bÍTUA<JAb · . . ... ·~ ·- -.. ... . . ( ® ( \ .; .• . .. . , / img001 img002 img003 img004 img005 img006 img007 img008 img009 img010 img011
Compartilhar