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Casos de Penal

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CC_Caso de penal.pdf
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título
SEMANA 1
Descrição
1) Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas 
no plano de aula e pelo seu professor.
Maria, funcionária de uma empresa de telecomunicações, uma semana após comunicar 
seu empregador que estava grávida com o respectivo laudo é demitida por ordem direta 
do dono da empresa, o Sr Ricardo. Considerando que Ricardo praticou um ilícito, 
violando o art. 391-A da CLT (decreto lei 5.452/43) é possível afirmar que ele praticou 
um crime, uma vez que será sancionado? Assim, é possível afirmar que todo ilícito 
configura crime? Responda de forma justificada com base nos estudos realizados sobre as 
missões do Direito Penal no Estado Democrático de Direito.
 
2) O Direito Penal é uma ferramenta de controle social, na medida que visa coibir 
condutas lesivas. Porém, num Estado Democrático de Direito, ainda que num olhar 
Garantista a análise do bem jurídico é de suma importância critério limitador do poder 
punitivo do Estado. Assim, analisando a função do Direito Penal, marque a opção correta:
a) O Direito Penal visa garantir todos os bens jurídicos, por isso deve ser o mais amplo 
possível
b) A pena é uma característica do Direito e, por isso, é definida como sanção em todos os 
ramos jurídicos
c) A pena, exclusiva do Direito Penal, como visa ressocializar, seu uso é sempre salutar, 
devendo ser utilizada mesmo nos conflitos mais simples
d) Em razão da gravidade da pena, o Direito Penal só deve ser aplicado nos casos de 
grave violação nos bens jurídicos de maior relevância
 
3) Segundo a aula ministrada sobre as fontes do Direito Penal, assinale a alternativa 
incorreta:
a)Na ausência de lei penal, o juiz pode usar os costumes para sancionar uma conduta 
considerada lesiva
b) Os Estados membros e municípios não podem legislar matéria criminal 
c) As medidas provisórias, atos normativos exclusivos do Presidente da República, 
embora com força de lei, não são lei, por isso não podem tratar matéria criminal
d) O legislador penal, em atenção ao princípio da intervenção mínima, deverá evitar a 
criminalização de condutas que possam ser contidas satisfatoriamente por outros meios 
de controle, formais ou informais, menos onerosos ao indivíduo
Desenvolvimento
PENAL10.docx
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título	
SEMANA 10
Descrição	
Fábio, um jovem de 19 anos, querendo realizar uma farra com amigos pela madrugada, pega um carro importado de um vizinho que estava na garagem, cuja chave estava na gaveta da portaria para o serviço de lavagem, e sai com o mesmo até uma casa noturna.
Voltando já quase de manhã é surpreendido pelo proprietário quando estacionava o carro. Indignado, o proprietário do carro vai à delegacia para realizar o registro de ocorrência.
Com isto, analisando os elementos do tipo penal do art. 155 do CP, Fábio responde criminalmente pela sua conduta, de ter subtraído coisa alheia? Justifique.
Sim, subtrair coisa alheia reclusão de um a quatro anos e multa, a pena aumenta um terço por ser anoite.
Segundo os estudos sobre os elementos constitutivos do tipo penal, marque a opção correta:
os três elementos são cumulativos e estão presentes em todos os tipos
o elemento normativo precisa ser valorado para se alcançar seu atual significado
o elemento objetivo trata do especial fim de agir do sujeito
o elemento subjetivo sempre é vago e indeterminado
- Segundo a teoria do delito, a tipicidade é um elemento constitutivo do crime. Segundo esta perspectiva é possível afirmar que a tipicidade:
tem como função indicar a ilicitude, gerando uma presunção desta
se confunde com o tipo penal
diferente da legalidade, só pode ser formal
o dolo e a culpa saíram desta para compor a culpabilidade
Desenvolvimento	
Sim, subtrair coisa alheia reclusão de um a quatro anos e multa, a pena aumenta um terço por ser a noite.
PENAL2.docx
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título	
SEMANA 2
Descrição	
Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor.
No dia 05 de abril de 2008, por volta das 18h, na Av. República Argentina, n. 000, Bairro Centro, na cidade de Blumenau, Belízia, locatária do apartamento de Ana Maria, deixou o imóvel e levou consigo algumas tomadas de luz, dois lustres e duas grades de ferro, bens de que detinha a posse e detenção em razão de contrato de locação. Ana Maria dirigiu-se ao imóvel tão logo tomou ciência de que Belízia havia o abandonado sem efetuar o pagamento do último aluguel, bem como constatou a apropriação dos objetos acima descritos, que guarneciam parte do imóvel conforme descriminado no contrato de locação.
Dos fatos narrados, Belízia, restou denunciada pelo delito de apropriação indébita, previsto no art.168, do Código Penal, tendo a sentença rejeitado a denúncia sob o fundamento de que sua conduta configurava mero ilícito civil, não havendo falar em responsabilização penal.
?Apropriação indébita
Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Ante o exposto, é correto afirmar que a decisão do magistrado teve por fundamento qual(is) princípio(s) norteador(es)de Direito Penal? Responda de forma fundamentada.
Marcos, após beber 2 copos de cerveja com amigos, entra em seu carro e volta dirigindo para sua casa. Porém, no meio do caminho é parado por uma operação da lei seca. Ao ser submetido ao teste de alcoolemia pelo ?bafômetro? é constatada a ingestão de álcool, sendo preso em flagrante em razão do art. 306 do Código de trânsito (lei 9.503/97). Considerando que nos autos não há qualquer depoimento ou outra prova atestando que Marcos dirigia de forma perigosa ou sob o efeito do álcool, o juiz o absolveu informando que sua conduta não lesionou e nem gerou um risco concreto à incolumidade pública. Com base nessa decisão, qual o princípio norteador do direito foi utilizado pelo magistrado?
da legalidade
da lesividade
da adequação social
da subsidiariedade
Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta: (Exame de Ordem 2009.1 OAB/ CESPE-UnB)
Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade.
O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica.
De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado.
Desenvolvimento	
O Princípio da fragmentariedade: O estado só protege os bens jurídicos mais importantes, assim intervém só nos casos de maior gravidade. E a Insignificância ou Bagatela: Baseia no pressuposto de que a tipicidade penal exige um mínimo de lesividade ao bem jurídico, reconhecendo a “atipicidade do fato nas perturbações jurídicas mais leves.Portanto roubar tomadas e não pagar o aluguel um mês não pode ser um crime grave tendo que a pessoa deverá ser presa, Pois a crimes muitos mais graves,
esse tipo de crime seria insignificante para o estado e bem jurídico.
PENAL3.docx
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título	
SEMANA 3
Descrição	
Maria, que já vive em união estável com Marcos a 6 anos, para pagar uma dívida sua pega na carteira do companheiro uma quantia de R$ 500,00 reais. Sabendo do ocorrido, Marcos, sentindo-se traído, registra o furto na delegacia. Considerando que o art. 181 do Código Penal prevê o perdão judicial para os crimes contra o patrimônio quando praticados por cônjuge, ascendente ou descendente e, embora o companheiro não seja cônjuge, a própria lei civil equipara a união estável ao casamento, Maria poderá ser beneficiada? Fundamente sua resposta segundo o conteúdo da presente aula.
Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar- se da referida quantia surgiu no momento em que Hélio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado.
responderá apenas pelo art. 168 do CP
responderá pelo art. 168 e pelo 312 do CP
responderá apenas pelo art. 312 do CP
não responderá criminalmente pelo princípio da subsidiariedade
Segundo os estudos da presente aula, marque a opção correta quanto à norma penal em branco:
é uma norma incompleta que precisa de outro ato normativo para integrá-la
é uma norma incompleta que exige a interpretação analógica
é uma norma clara e precisa
é uma norma permissiva que afasta o delito
Desenvolvimento	
 Talvez, ela pode ser beneficiada por ter pagado uma divida,e não vai ser presa, mas pode perder o marido, perder a casa etc. Tem que ver se essa divida era somente dela , ou do casal.
PENAL4.docx
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título	
SEMANA 4
Descrição	
Marcos, policial militar, no período entre março de 2010 e abril de 2012 integrou um grupo de extermínio que executava moradores de rua na Zona Sul da cidade. Sendo descoberto, foi indiciado pelos homicídios. Uma vez condenado, o juiz aumentou sua pena com base no § 6º do art. 121 do CP em razão dos crimes terem sido praticados em atividade de grupo de extermínio. Considerando que a lei que acrescentou o referido parágrafo entrou em vigor no dia 29 de setembro de 2012, a decisão está correta. Justifique sua resposta segundo os estudos sobre lei penal no tempo.
Um Italiano que mata um francês a bordo de um navio de guerra brasileiro que se encontra ancorado num porto Português responderá, via de regra e pelo princípio da ubiquidade, pela lei de que país?
Brasil
França
Itália
Portugal
JOSÉ foi vítima de um crime de extorsão mediante sequestro (artigo 159, do C. Penal), de autoria de CLÓVIS. O Código Penal, em seu artigo 4.º, com vistas à aplicação da lei penal, considera praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. No curso do crime em questão, antes da liberação involuntária do ofendido, foi promulgada e entrou em vigor lei nova, agravando as penas. Assinale a opção correta. (Prova de Seleção. 178. Concurso de Ingresso na Magistratura- Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo/ Vunesp 2006)
A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, frente ao princípio geral da irretroatividade da lei.
A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, em obediência à teoria da atividade.
A lei nova, mais severa, é aplicável ao fato, porque sua vigência é anterior à cessação da permanência.
A lei nova, mais severa, não se aplica ao fato, porque o nosso ordenamento penal considera como tempo do crime, com vistas à aplicação da lei penal, o momento da ação ou omissão e o momento do resultado, aplicando-se a sanção da lei anterior, por ser mais branda.
Desenvolvimento	
A decisão está incorreta, pois a lei penal só retroage a pena se for para beneficiar o réu não para aumentar sua pena, como a sua pena já foi decretada antes da lei nova, a pena inicial deveria ser mantida.
PENAL5.docx
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título	
SEMANA 5
Descrição	
Uma empresa de produtos químicos é autuada em flagrante por despejar num rio próximo lixo tóxico sem o devido tratamento, configurando o crime previsto no art. 54 da lei 9.605/98. Tal lesão decorreu de uma decisão dos votos dos sócios que decidiram por economizar verbas naquele momento. Porém, a empresa foi denunciada e condenada criminalmente pelo delito. Esta correta essa decisão? Uma pessoa Jurídica pode responder criminalmente? Justifique sua resposta. 
2) Segundo entendimento predominante no Brasil, América Latina e Europa, é possível que o crime é constituído pelos seguintes elementos:
a) tipicidade e culpabilidade
b) tipicidade e ilicitude
c) tipicidade, ilicitude e culpabilidade
d) tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade
2) Segundo a classificação dos crimes quanto à autoria e ao resultado é possível classificar o crime de omissão de socorro previsto no art. 135 do CP como:
a) comum e material
b) comum e de mera conduta
c) próprio e formal
próprio e material
Desenvolvimento	
Sim, a decisão esta correta, a pessoa jurídica pode responder criminalmente, administrativa e civil, em casos que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, colegiado no interesse ou beneficio de sua entidade, conforme o ART3º da CF.
PENAL6.docx
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título	
SEMANA 6
Descrição	
Alfredo, um bombeiro de serviço, ao atender a um chamado sobre um incêndio numa casa, ao chegar ao local e iniciar o salvamento de um morador o reconhece como um antigo desafeto, preferindo deixa-lo a própria sorte ao tempo que é devorado pelas chamas. Considerando que o referido morador vem a morrer e que Alfredo tinha condições de salvá-lo e nada fez, analisando sua omissão, defina sua responsabilidade penal. Justifique.
Segundo as teorias da ação, marque a opção correta (defensor público substituto / RO
? 2010):
A ação para teoria causal é sempre uma atividade final, graças ao saber final do homem.
A ação para a teoria final é sempre uma atividade natural, baseada na causalidade.
A ação para a teoria final é sempre uma atividade dirigida à determinada finalidade graças ao saber causal do homem.
Pode-se dizer que a finalidade é cega, e a causalidade é vidente.
Para a teoria finalista, o dolo e a culpa integram a culpabilidade.
No crime de omissão de socorro, previsto no art. 135 do CP, é possível afirmar que:
por ser um crime material só se consuma se a vítima tem sua situação agravada em razão da omissão
configura-se o delito ainda que após a omissão do sujeito, um terceiro realize a conduta exigida
é um crime próprio, pois só pode ser praticada pelo agente garantidor
é um crime de omissão imprópria, por isso o agente responde na forma do art. 13, § 2º do CP
Desenvolvimento	
Conforme o artigo 135 do Código Penal, Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desampara ou em grave eminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena- Detenção, de um a seis meses, ou multa.
A pena é triplicada se resultada
em morte.
Ele deve ser condenado, e sua pena triplicada, por omissão de socorro.
PENAL7.docx
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título	
SEMANA 7
Descrição	
1. Marcos, após ter bebido algumas taças de vinho, dirige seu carro de forma desatenta e em excesso de velocidade. Sem parar num cruzamento atinge um motociclista num grave acidente, levando-o a óbito. Considerando que Marcos ficou bem machucado, quebrando duas costelas e tendo seu carro ficado bem avariado, analisando o dolo e a culpa, defina sua responsabilidade penal, respondendo se ele responderá pelo Código Penal ou pelo Código de Trânsito, considerando que Marcos é extremamente zeloso com seu carro e jamais admitiria qualquer tipo de lesão neste. Justifique sua resposta. 
- Há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta. (delegado de polícia / SP ? 2011)
Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado
Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado.
Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão
Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo.
Não Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta.
- Pedro, não observando seu dever objetivo de cuidado na condução de uma bicicleta, choca-se com um telefone público e o destrói totalmente. Nesse caso, é correto afirmar que Pedro: (OAB FGV / 2011)
deverá ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente.
deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, somente.
deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, sem prejuízo da obrigação de reparar o dano causado.
não será responsabilizado penalmente.
Desenvolvimento	
Deve responder por crime doloso, pois assumiu o risco de matar, quando bebeu , pegou a direção e andou com excesso de velocidade cometeu uma infração do Código de transito , quando atropelou e matou o motociclista cometeu um ato penal, tendo de ser julgado pelo CP.
PENAL8.docx
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título	
SEMANA 8
Descrição	
Victor, após desferir dois tiros contra seu desafeto na intenção de mata-lo o joga num terreno baldio para esconder o corpo. Porém, ainda viva, a vítima vem a se deparar com uma serpente venenosa que, assustada, vem a lhe morder. Considerando que a pobre vítima vem a morrer do veneno da cobra e não dos disparos efetuados por Victor, analisando a causalidade, defina sua responsabilidade penal. (Defensoria Pública RJ 2000). 
- Denis desferiu cinco facadas em Henrique com intenção de matar. Socorrido imediatamente e encaminhado ao hospital mais próximo, Henrique foi submetido a cirurgia de emergência, em razão da qual contraiu infecção e, finalmente, faleceu. Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta, com base no entendimento do STF. (CESPE PGE CE 2008)
Trata-se de causa absolutamente independente superveniente, que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por tentativa de homicídio.
Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por tentativa de homicídio.
Não houve rompimento do nexo de causalidade, devendo Denis responder por homicídio doloso consumado.
Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por lesão corporal seguida de morte.
Não houve rompimento do nexo causal, mas Denis deve responder apenas por tentativa de homicídio.
- NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes: (Delegado de Polícia DF 2005)
de mera conduta;
materiais;
omissivos impróprios;
comissivos por omissão;
de dano.
Desenvolvimento	
Victor será respondido penalmente, por Homicídio doloso.
PENAL9.docx
DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título	
SEMANA 9
Descrição	
Beto, já não mais aguentando a vida depois que sua sogra veio morar com ele, decide dar fim a pobre senhora. Comentando com seu compadre, é orientado a realizar seu intuito com o uso de veneno. Gostando da ideia, no dia seguinte compra um vidro de veneno para rato e esconde em seu guarda roupas. Porém, sua esposa, tendo ouvido a conversa de seu marido com o compadre, ao encontrar o vidro de veneno em meio às roupas do marido, joga fora o frasco, frustrando, assim, o seu plano. Diante dos fatos e analisando os institutos do iter criminis e da tentativa, defina a responsabilidade penal de Beto. Justifique.
- Marcus, visando roubar Maria, a agride, causando-lhe lesões corporais de natureza leve. Antes, contudo, de subtrair qualquer pertence, Marcus decide abandonar a empreitada criminosa, pedindo desculpas à vítima e se evadindo do local. Maria, então, comparece à delegacia mais próxima e narra os fatos à autoridade policial.
No caso acima, o delegado de polícia: (OAB 2010.3)
deverá instaurar inquérito policial para apurar o crime de roubo tentado, uma vez que o resultado pretendido por Marcus não se concretizou.
nada poderá fazer, uma vez que houve a desistência voluntária por parte de Marcus.
deverá lavrar termo circunstanciado pelo crime de lesões corporais de natureza leve.
nada poderá fazer, uma vez que houve arrependimento posterior por parte de Marcus.
- Juliano mora embaixo de uma ponte no centro da cidade, espaço que divide com outro morador de rua, Floriano. Juliano, no escopo de passar a ocupar sozinho o local referido, intenta tirar a vida de Floriano. Para tanto, Juliano espera a chegada da noite, aguardando o momento em que a vítima venha a adormecer, a fim de facilitar seu desiderato. Numa noite fria, em torno das 23h30min, Juliano percebe que sua pretensa vítima teria adormecido, e, aproveitando-se de tal situação desfere cinco golpes de punhal, sem encontrar qualquer resistência por parte da vítima. Porém o laudo do médico perito dá conta de que a morte não foi causada pelos ferimentos decorrentes dos golpes de punhal, e sim por hipotermia agravada por complicações cardíacas preexistentes na vítima.
Afirma o laudo que no momento da agressão a vítima já se encontrava morta. Em relação ao ocorrido, é correto afirmar que se trata de: (Promotor de Justiça Substituto MS 2009)
crime impossível por relativa impropriedade do objeto.
homicídio consumado na forma simples.
homicídio consumado na forma qualificada.
crime impossível por ineficácia do meio.
crime impossível por absoluta impropriedade do objeto.
Desenvolvimento	
Ele responderá por tentativa de homicídio qualificado, pois estava planeja e seu ato só não procedeu, pois sua esposa frustrou seus planos.

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