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DIREITO PENAL I - CCJ0007
Título
SEMANA 15
Descrição
1 - VI Exame Unificado da OAB – 2012 
Ao chegar a um bar, Caio encontra Tício, um antigo desafeto que, certa vez, o havia 
ameaçado de morte. Após ingerir meio litro de uísque para tentar criar coragem de 
abordar Tício, Caio partiu em sua direção com a intenção de cumprimentá-lo. Ao 
aproximar-se de Tício, Caio observou que seu desafeto bruscamente pôs a mão por 
debaixo da camisa, momento em que achou que Tício estava prestes a sacar uma arma de 
fogo para vitimá-lo. Em razão disso, Caio imediatamente muniu-se de uma faca que 
estava sobre o balcão do bar e desferiu um golpe no abdome de Tício, o qual veio a 
falecer. Após análise do local por peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil, 
descobriu-se que Tício estava tentando apenas pegar o maço de cigarros que estava no 
cós de sua calça.
Considerando a situação acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos 
jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Levando-se em conta apenas os dados do enunciado, Caio praticou crime? Em caso 
positivo, qual? Em caso negativo, por que razão? 
b) Supondo que, nesse caso, Caio tivesse desferido 35 golpes na barriga de Tício, como 
deveria ser analisada a sua conduta sob a ótica do Direito Penal? 
2 - 2014 – FUNDEP - DPE-MG - Defensor Público
Ao passar próximo ao estoque de uma loja de roupas, um dos vendedores viu que havia 
ali um incêndio de grandes proporções. Naquela situação, correu em direção à porta do 
estabelecimento que, por ser estreita, estava totalmente obstruída por um cliente que 
entrava no local. Desconhecendo o incêndio e achando que estava sofrendo uma 
agressão, o cliente reagiu empurrando o vendedor, que lhe desferiu um soco. Os 
empurrões do cliente, assim como a agressão do vendedor produziram recíprocas lesões 
corporais de natureza leve. 
 Na hipótese, é CORRETO afirmar: 
 a) que o vendedor agiu em estado de necessidade e o cliente, em legítima defesa 
putativa.
 b) que o vendedor agiu em estado de necessidade putativo e o cliente, em legítima 
defesa.
 c) que o vendedor agiu em legítima defesa e o cliente, em estado de necessidade.
 d) que o vendedor agiu em legítima defesa putativa e o cliente, em estado de necessidade 
putativo.
 
 3 - TRT 22 PI - 2013 - TRT - 22ª Região (PI) - Juiz do Trabalho
Na praia de Jerivá, interior de Pindorama, onde ainda não havia chegado o telefone 
celular 3G e nem a televisão, morava Josefa, uma moça portadora de deficiência mental, 
que não tinha o discernimento do que era certo e errado e nem tinha capacidade de agir 
conforme esse entendimento, mas que desempenhava normalmente suas atividades. 
Ajudava a mãe na cozinha e na lavagem de roupas. Ela tinha um namorado, Pedro, com 
quem começou a manter relações sexuais. O namoro era consentido pelos pais de Josefa, 
no entanto esta apareceu grávida e Pedro não quis assumir o casamento. Os pais foram à 
Delegacia de Jenipapo, cidade próxima, na qual o Delegado indiciou Pedro por estupro 
de vulnerável. Pedro disse que, diante do consentimento dos pais e do apoio da 
comunidade, não podia prever, nas circunstâncias, que a sua atitude era crime. A 
alegação de Pedro constitui qual figura de exclusão da criminalidade:
a) legítima defesa;
b) erro de proibição;
c) erro de tipo;
d) erro sobre a pessoa;
e) estado de necessidade.
Desenvolvimento

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