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Etapas da Evolução Psicossexual

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Etapas da Evolução Psicossexual
Características da Sexualidade Infantil
Autora: Lia Baptista
A sexualidade infantil não tem nada a ver com a sexualidade adulta, esta sim, é uma continuação direta daquela. 
Esta sexualidade infantil está ligada a carinho, a modalidade de afeto, significações; enquanto a sexualidade adulta é predominantemente genital, a infantil é desorganizada.
Estágio oral - 1º período, onde a fonte corporal das excitações pulsionais se dá predominantemente na zona oral (ou qualquer outro estímulo que se assemelhe). 
O objeto da etapa oral é o seio e tudo aquilo que a ele se assemelhe ou substitua. O seio é o substituto do cordão umbilical, a diferença é q enquanto este é uma conexão contínua, aquele é descontínua. 
A finalidade pulsional é dupla: a incorporação do sustento biológico (auto-conservação) e a satisfação pela incorporação do leite que produz um excesso de energia que acompanha a pulsão (sexual) oral. 
A consciência neuro-fisiológica que o neném tem nesta etapa divide o mundo em tenso e sem prazer ou em relaxado e prazeroso. 
Um fato importante é que o sujeito independente e autônomo do futuro levará para sempre a marca indelével da dependência inicial que lhe foi necessária para sobreviver.
Estágio anal - ocorre no 2/3 ano, quando a criança já possui uma série de funções que lhe permitem um afastamento progressivo e relativamente autônomo de seus objetos primários (mãe/pai). Estas funções são engatinhar, andar, falar, o progressivo aprendizado de comer sozinho e o controle esfincteriano. 
Neste período a atenção (libido) da criança está voltada para a região anal, isto porque o ato da defecação ocupa lugar importante no desenvolvimento psicossexual da criança, que não se resume ao controle esfincteriano, mas às sensações de domínio. 
A etapa anal tem características próprias, mas não é possível estudá-la sem levar em conta os antecedentes históricos. Daí, para a criança, "mãe" será tudo aquilo que tentar manipulá-la e que ela também manipulará, tendo como modelo o controle das fezes. 
O ruminar obsessivo de um pensador tem sua origem e modelo na capacidade de controlar o esfíncter. 
O bolo fecal passa a ser o 3º elemento, onde só haviam dois (mãe e filho), é um herdeiro do objeto-peito e um antecessor do pênis. 
O valor de "troca" que as fezes adquirem com o mundo explica a equivalência descrita por Freud entre aquela e o dinheiro. 
Erotismo e agressividade são encontrados nas duas fases da analidade: na primeira, há uma tendência a destruir o objeto exterior (expulsão); na segunda, conservá-lo com a finalidade de controlá-lo (retenção). Ambas as tendências são igualmente fonte de prazer. 
O movimento nesta fase é centrípeto, enquanto na fase oral era de centrifugação.
Estágio fálico - os órgãos genitais passam a ser alvo da concentração pulsional, é importante destacar que ainda não se trata da genitalização verdadeira. Ainda não existe uma conscientização da diferença sexual, o que importa é o órgão anatômico masculino que é o único que possui valor de existência, tanto para o menino que o possui, quanto para a menina que dele carece. 
Foi destacada por Fenichel a subetapa do erotismo uretra, que se encontra entre o anal e o fálico propriamente dito. 
A repressão à masturbação pelos adultos deve-se a dois fatores: a criança, ao se proporcionar prazer, exclui o adulto que, com isso revive primitivos sentimentos de exclusão e também porque ao comtemplar a ação auto-erótica da criança os adultos lembram sua própria atividade masturbatória recalcada. 
A amnésia infantil (anterior aos 6/7 anos) refere-se direta ou indiretamente às fantasias masturbatórias. 
O período e descoberta da diferença sexual é onde surge a descoberta da desigualdade da constituição humana, daí em diante, tanto menino quanto menina farão perguntas inquisidoras aos adultos quanto às diferenças (grande/pequeno; rico/pobre; etc.). 
Nesta ordem de curiosidade surgirão perguntas sobre diferenças e funções anatômicas. Se tornará conhecido o sentido da união sexual de seus pais e tudo o que isso envolve. 
Neste momento a criança passa a querer ter filhos, desejo fadado ao fracasso, daí que, para a criança, tal descoberta sexual começa com a negação e culmina com a estruturação o Édipo. 
Quanto à Cena Primária existem 3 mecanismos: 
> a identificação com os dois membros ou com um deles, geralmente o mais passivo; 
> a projeção de raiva e cólera para a fantasia, o que faz com que ela seja sentida como sádica; 
> o sentimento de exclusão pela posição de terceiro excluído. 
A escopofilia ou voyerismo surge no desejo da criança de fazer parte da Cena Primária, de deixar de ser o terceiro excluído. 
O falo é uma fantasia que condensa a posse de uma unidade e de uma potência do ser. 
Este é o período da negação da descoberta da diferença anatômica; o menino rejeita a castração pelo medo de perder o pênis e a menina quer acreditar que também possui um pênis não desenvolvido. Resulta disso a angústia de castração; o menino pode reagir a isso como fóbico e a menina como melancólica. 
Para o menino a castração para a mulher só existe enquanto punição pela masturbação, surge daí a fantasia da mãe fálica. 
Na menina é a percepção da própria castração que permite a entrada no Édipo, já no menino tal medo desencadeia a saída de tal Complexo. 
No final do Édipo, a menina deixará de desejar ter de volta o pênis que lhe foi retirado pela mãe para desejar ter um filho (troca pelo pênis).
Estágio genital - o Édipo é uma estrutura, uma organização central e alicerçadora da personalidade humana. 
Não há nada fora do Édipo, durante toda a vida a pessoa viverá essa peça teatral onde só os personagens mudam. 
Segundo Strauss a proibição do incesto é a condição mínima e universal para que "cultura" se distingua de "natureza". 
O incesto é o gozo maior. Algo totalmente proibido. Assim o função da mãe é dupla: biológica e erógena. 
A idéia da existência de um único sexo é o suporte narcísico, o último baluarte do narcisismo primitivo.
O ciúmes da menina pela mãe tem um argumento: uma vez descoberta a inferioridade genital, a menina fantasia que a mãe gosta mais de outra criança, supondo que a esta ofereceu o que não lhe deu. Quando a menina decide abandonar o objeto materno, passa a tentar conseguir que o pai lhe dê o que a mãe lhe rejeitou dar. 
Para a menina a resolução dessa problemática se dá quando comprova a existência de um sexo diferente do seu. 
E Édipo só terá sua resolução na puberdade e adolescência, quando o sujeito tem a possibilidade de pôr a prova a sua genitalidade, que foi impedida nos 5/6 anos. Facilmente se compreende que os objetos do adolescente "lembrarão" os pais. 
No final do Complexo se instala o período de latência, durante o qual uma parte da energia é colocada a serviço do desenvolvimento de funções intelectuais.
O Ego, o Superego e o Ideal de Ego
São fundamentalmente três as instâncias psíquicas que compõem o aparelho psíquico: Ego, Superego e Id. Considera-se o Superego dividido em Superego propriamente dito e Ideal do Ego. 
O Id tem sua origem no campo biológico e é de onde nasce a energia dos instintos e pulsões. 
A identificação é um processo de ordem psicológica mediante o qual o sujeito se constitui. Com efeito, o sujeito humano só pode ser psicologicamente constituído por outro humano. Esta Identificação está relacionada com o Narcisismo. As instâncias Ego e Superego são basicamente constituídas pela identificação, correspondendo aos restos representacionais do que era um relacionamento objetal externo. 
Conhecemos, na psicanálise, a Identificação Primária e a Secundária. 
A Identificação Primária é anterior a toda carga objetal. Podemos dizer que nesta fase ou não existe objeto, ou ser o objeto e constituí-lo são a mesma coisa. 
Não existe aí o mundo exterior, pois a todo momento o sujeito é esse outro. Por isso expressões como "estágio de identificação entre o self eo objeto", "estágio de narcisismo primário", etc... 
Se o sujeito nasce dependente, se psicologicamente ele é o outro desde o início, significa que ele é passivo, sofre as ações que os outros determinam. Ele é identificado. Isto quer dizer que não existe diferença entre Ego e objeto. O único diferencial é que o sujeito sente prazer e desprazer, e será neste ponto que o Ego e derivados começarão a ser constituídos. 
Nesta primeira etapa o ego primitivo tende a ficar com o que dá prazer e rejeitar o que causa desprazer. 
A Identificação Secundária surge depois que a anterior formou o solo do aparelho psíquico, sendo uma continuação. Nesta fase o sujeito enfrenta o mundo sem "ser" este. Coincide com a fase do Édipo. 
Esta identificação secundária constituirá o Superego, por isso este é mais rígido do que a realidade exterior que lhe deu origem: porque teve origem numa rejeição de um desejo sexual-genital. 
O ego adulto está constituído no traço chamado Fixação objetal à mãe. 
Se identificar é ocupar um lugar e esse lugar se refere a uma pessoa que cumpre uma função determinada para o sujeito. Captando um atributo de outra pessoa o sujeito a ele se assemelha.
Genética e Dialética das Identificações 
Identificação Primária, Narcísica e Edípica
"É fácil enunciar numa fórmula a distinção entra a identificação com o pai e a escolha deste como objeto. No primeiro caso, o pai é o que gostaríamos de ser, no segundo, o que gostaríamos de ter."
No Édipo objetos, catexias e identificações ocupam seus respectivos lugares. 
O conceito de narcisismo é uma forma de trabalhar como operador, provocando a ruptura de identificação e polarizando identificação e catexia. 
No Édipo a catexia em direção ao pai exclui a identificação com ele: quando o sujeito está identificado com a mãe, a catexia do objeto escolherá o pai e vice-versa. 
A "identificação histérica" é um tipo especial de identificação de efeito limitado e restrita a determinados aspectos.
As Instâncias do Ideal do Ego e do Superego
Como estrutura pulsional o Édipo é "superado", dando lugar a duas instâncias representativas de sua estrutura: 
- Ideal do Ego > herdeiro do narcisismo primitivo. Leva o sujeito a se igualar com os pais. "Faça isso!" "Pense como seu pai!" 
- Superego > herdeiro do Édipo, é uma instância tardia, é a conseqüência (representação) de uma perda, de uma recusa de objetos em satisfazer o desejo incestuoso do sujeito. 
A função do superego é solidária com uma identificação, esta fecha o "telhado" psíquico. 
Na realidade o objeto apenas muda de lugar, antes eram procurados objetos exteriores "pais reais", agora a pulsão os encontra (os pais idealizados) introjetados como superego. 
As perdas reais da criança são: útero, peito e fezes. 
O fator desencadeante do superego é a perda de uma grande ilusão: a fusão narcísica e total com os pais. 
O superego se manifesta em forma de impedimentos.
Funções do Ego, do Superego e do Ideal de Ego
a) As funções do Ego vinculam-se a lugar do compromisso entre as instâncias permissivas que requerem satisfação e as restritivas que a impedem. É um mediador entre as pulsões do Id e as condições da realidade externa que impedem tais pulsões. 
b) As funções superegóicas são críticas que produzem efeito de dominação sobre o Ego ("sentimento inconsciente de culpa"). 
c) O Ideal do Ego leva o sujeito a se conduzir segundo os padrões aprendidos na convivência primitiva com os pais. 
A auto-estima e a confiança do sujeito dependerão de um permanente ajuste entre Superego e Ideal do Ego, da aprovação ou rejeição que o sujeito sinta pelos pais internalizados.
Latência, Puberdade, Adolescência
O período de latência é compreendido entre os 5/6 anos até a puberdade. A latência é produto direto do não que institui a finalização do Édipo, onde o sujeito se vê obrigado a se deslocar para fora(exogamia) da estrutura familiar primária. 
Logo após a violenta eclosão das pulsões sexuais durante o Édipo, estas tiveram de se deslocar para objetos não reais-concretos (escolaridade, socialização,...) dando lugar a sublimações parciais e a formações reativas. A energia continua sendo sexual, mas se encontra deslocada e transformada em outros interesses.
Desenvolvimento Psicossexual do Período de Latência
O sujeito que entra neste período fá-lo com um superego já constituído, hierarquicamente responsável pelo deslocamento e modificação das finalidades das pulsões. Esta transformação pulsional garante a satisfação das pulsões através da sublimação e a manutenção da proibição edipiana. Se observa uma dessexualização dos relacionamentos de objeto, trocando sentimentos eróticos por ternura. Devemos considerar este período como de repouso aparente e de grandes transformações.
O Relacionamento de Objeto
Os vínculos objetais estabelecidos neste período são liderados pela sublimação do Édipo, por isso vemos o aparecimento de manifestações sublimes e idealizadas de afeto (devoção, ternura,...). 
A curiosidade da criança é orientada para diversos fins. No início deste período elas procuram se aproximar dos objetos primários, se afastando novamente à medida que crescem.
A puberdade trata-se de uma crise cujo início é mais delimitado que o seu fim. Isso se dá por uma inundação pulsional em curto espaço de tempo que exige a readaptação do sujeito, isto produz o desequilíbrio.
Desenvolvimento Psicossexual da Puberdade
A pubescência é um curto período instalado entre a latência e a puberdade propriamente dita. Caracteriza-se pela indiscriminação dos investimentos pulsionais presentes.
Adolescência - o amadurecimento físico produz profundas alterações críticas no aparelho psíquico e suas vinculações econômico-dinâmicas. 
Agora o sujeito observa a possibilidade de realização efetiva de sua sexualidade genital, então a libido se concentra na região genital. 
A quase constante instabilidade do aparelho psíquico, em estruturação e desestruturação deriva do fato do sujeito ter de conciliar suas necessidades pulsionais com as normas sociais que lhe são impostas.
Masturbação
É freqüente na adolescência. Este tipo de prática foi precedido por similares experiências infantis. Como a libido está concentrada nos genitais, a masturbação neste período é considerada um passo intermediário no exercício da atividade genital adulta. 
Os sentimentos de culpa poderão ser responsáveis por alguns transtornos psicopatológicos, mas não a masturbação. 
A reação mais comum é que a masturbação seja usada como atividade defensiva perante a ansiedade.
O Relacionamento de Objeto e a Escolha Objetal na Adolescência
O resultado final da conflitiva adolescente será a escolha de objetos diferentes dos de sua infância. Freqüentemente os afetos são intensos mas passageiros, geralmente por pessoas da mesma idade. 
A tendência à reprodução narcísica do passado sobre objetos do presente articula a passagem de uma psicologia individual para social (o indivíduo vive basicamente em grupos).
- O ideal de Ego está constituído por imagens de objetos amados, e o Superego por objetos temidos.
- Qualquer conduta humana é o produto complexo de um arranjo biopsicossocial (conflito entre id e Superego no Ego).
- Energia livre <> Processo Primário 
(Princípio do Prazer)
- Energia ligada <> Processo Secundário 
(Princípio da Realidade)
- Princípio da Constância - é uma certa faixa de ótimo funcionamento que o aparelho tende a manter. É correlato do Princípio da Homesostase Biológica.
- Princípio do Nirvana - tende a reduzir a zero absoluto toda a excitação.
- O aparelho psíquico movimenta-se numa faixa de tensão a mais baixa possível, o que é chamado Princípio da Constância. Um excesso de excitação faz ativar o Princípio do Prazer, provocando ou um afastamento do estímulo ou uma descarga niveladora. Se essa descarga continuasse em direção ao hipotético zero, teríamos o Princípio do Nirvana.
- "A finalidade de um instinto é sempre a satisfação, que só pode ser obtida eliminando-se o estado de estimulaçãona fonte do instinto."
- A fonte pulsional parece designar não só o que conhecemos com o nome de zonas erógenas, mas também causas químicas, mecânicas e a atividade muscular ou intelectual.
- Com relação à definição de objeto: 
a) É o elemento mais variável de uma pulsão. A ligação é feita com a finalidade de descarga. Muitos dos fenômenos psicopatológicos são explicados pelo fato de o aparelho psíquico parecer atuar às cegas na procura de descarga, tendo o objeto valor secundário. 
b) O objeto não é necessariamente alheio ao sujeito, pode ser uma parte do seu corpo, que passa a funcionar como fonte e objeto, daí o narcisismo. 
c) Um mesmo objeto pode servir simultaneamente a vários instintos. 
d) Pode haver uma fixação no objeto, ou também ele pode ser um "objeto parcial" (seio materno). 
e) O objeto pode pertencer ao mundo real interno ou externo.
Teoria das Pulsões
1ª Etapa > divide-se em pulsões de auto-observação (fome) e conservação da espécie (sexualidade). As pulsões sexuais se apoiam nas funções de auto-conservação para sua descarga e extravasamento. 
2ª Etapa > seria uma etapa de evolução libidinal. Valoriza mais o lugar para onde se dirige a libido. Aparecimento do narcisismo. 
3ª Etapa > pulsões de vida e de morte.
- O sujeito repete tentando elaborar ativamente o que sofreu passivamente.
- O Complexo de Castração finaliza o Édipo no menino e o inicia na menina.
- Toda angústia se dá no Ego, mas provém do Id.
- O sonho se produz pelo deslocamento (metonímia) e pela condensação (metáfora). A elaboração é a transformação da palavra em imagem, sonhar é regredir. 
O modelo de construção onírica é o modelo segundo o qual se formam os sintomas neuróticos.
Mecanismos de Defesa
Assim como não existe vida sem conflito, não existe vida do aparelho psíquico sem defesas. 
Uma pessoa não adoece por possuir defesas e sim pela sua ineficácia ou pelo mau uso de uma delas. 
Dissociação - sintoma psicótico onde o Ego se encontra dividido, de forma que um núcleo é ligado, predominantemente com a realidade exterior e o outro com a realidade instintiva, com o desejo. 
O Ego não se fratura, mas se desarticula com duas partes previamente soldadas (clivagem).
- No recalque (neurose) a arma terapêutica deve ser a interpretação; já na clivagem esta não é eficaz; é necessário, primeiramente, uma reconstrução do Ego do sujeito para que se estabeleça o recalque, e aí pode-se dar início ao trabalho interpretativo.

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