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Trabalho de Superestrutura Viária

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
INSTITUTO POLITÉCNICO - IPUC
PERGUNTAS SOBRE OS TEMAS PROPOSTOS
Ana Luisa de Macedo Gatto 
Henrique Cesar Martins Barbosa 
Carla Rodrigues Ribeiro
Thiago Haueisen da Mata
Belo Horizonte
2016
QUESTÃO 1
O que é um pavimento? 
Pavimento conforme definição do DNIT (1994) é: “Estrutura construída após a terraplenagem, destinada a resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais oriundos dos veículos, a melhorar as condições de rolamento quanto ao conforto e segurança e a resistir aos esforços horizontais tornando mais durável a superfície e rolamento”.
QUESTÃO 2
Qual a contribuição de Tresaguet e MacAdam na pavimentação? 
Tresaguet (1764) propôs o método construtivo das estradas, reconheceu a interferência da umidade na capacidade de suporte do subleito (importância da drenagem) e propôs pavimentos mais delgados. Ele é amplamente creditado pela primeira abordagem científica para a construção de estradas. Entre suas inovações foi o uso de uma camada de base de grandes pedras coberta com uma fina camada de pedra menor. A vantagem desta configuração de duas camadas foi a de que, quando forçada pelo tráfego, as pedras encravadas umas nas outras formam uma superfície resistente ao desgaste.
MacAdam (1815) propôs o uso de pedra marroada e pedra britada em camadas, com diâmetros variados e progressivamente menores, com um ligante na camada final para resistir à abrasão exercida pelo tráfego. Definiu a importância da compactação e da estabilização granulométrica para a construção de estradas.
QUESTÃO 3
Defina:
Pavimento flexível 
A definição de pavimento flexível segundo o DNIT é: “Pavimento que consiste em uma camada de rolamento asfáltica e de base, constituída de uma ou mais camadas, que se apoia sobre o leito da estrada sendo que a camada de rolamento pode-se adaptar-se à deformação da base quando solicitada.”
Pavimento rígido
Para pavimento rígido o mesmo órgão define como: “Pavimento cujo revestimento é constituído de concreto de cimento.”
Pavimento semi-rígido 
Para pavimento semirrígido a definição dada pelo DNIT é: “Pavimento que tem uma deformabilidade maior que o rígido e menor que o flexível constituído de uma base semiflexível (solocal, solo-cimento, solo alcaltroado, etc.) e de camada superficial flexível (concreto asfáltico, tratamento superficial betuminoso).”
Pavimento invertido 
Caracterizam-se por serem constituídos de revestimento, base granular não tratada de brita graduada simples e sub-base de material granular tratado com cimento.
Solo cimento 
Mistura íntima compactada de solo, cimento e água, utilizada na infraestrutura dos solos. Solo estabilizado por adição de cimento, cuja resistência a compressão, aos 7 dias, deve ser superior a 21kgf/cm². 
Macadame hidráulico
Camada de agregado graúdo, cujos vazios são cheios de agregados miúdos, com intervenção de água sob pressão.
CAP
Cimento asfáltico de petróleo.
Qual a função das frações do CAP: Saturados, Aromáticos, Resinas e Asfaltenos.
- Saturados: são cadeias retas e ramificadas de hidrocarbonetos, sendo óleos viscosos não-polares transparentes, compondo de 5 a 20% dos asfaltos.
- Aromáticos: são de baixa massa molar e em maior proporção no asfalto, sendo o meio de dispersão e peptização dos asfaltenos. Esses componentes formam um líquido viscoso amarelo polar, com cadeias não-saturadas de carbono, constituindo de 40 a 65% do total do asfalto.
- Resinas: as proporções de resina e asfaltenos governam o comportamento como solução ou como gelatina do CAP.
- Asfaltenos: quanto maior o percentual de asfaltenos, mais duro e viscoso será o ligante asfáltico. Em geral, os asfaltenos constituem de 5 a 25% do CAP.
Solo Melhorado com Cimento 
Base de solo melhorado com cimento é uma camada resultante de uma mistura de solo, cimento e água, em proporções determinadas por ensaios prévios de laboratório, compactada e submetida a processo eficiente de cura. A incorporação de cimento tem por objetivo a melhoria do solo, modificando os seus limites de consistência, a sua sensibilidade à água e a sua resistência ao cisalhamento.
Solo-Cal
Mistura de solo, cal e água e ás vezes de cinza volante, utilizada em bases e sub-bases estabilizadas.
QUESTÃO 4
Como é realizado o controle tecnológico na pavimentação? 
Nos serviços de Pavimentação asfáltica, são coletadas amostras de materiais constituintes e de misturas, antes da aplicação na pista, que serão submetidas aos ensaios em laboratório. Durante a produção da mistura na Usina, verifica-se o material resultante produzido, verificando a temperatura da massa asfáltica e também realiza a coleta de materiais para análise. Em campo, são acompanhados o controle da temperatura da mistura, tanto na chegada do caminhão quanto logo após o lançamento do mesmo na pista, assim como a espessura aplicada conforme especificação de projeto.
O pavimento rígido (pavimento de concreto) tem as características do material demonstradas por meio do controle tecnológico de concreto, que além do estudo do traço e de seus materiais constituintes tem a inclusão dos ensaios de tração na flexão e ensaios para a verificação de desgaste superficial, entre outros. No campo são acompanhadas as especificações de concreto, como por exemplo, a distância entre juntas, espessura, corte de juntas, temperatura de lançamento, cura, etc.
QUESTÃO 5
Em relação as camadas do pavimento, defina: 
Leito
Superfície obtida pela terraplanagem ou obra-de-arte em conformidade com o greide e as seções transversais do projeto, é onde se assenta o pavimento de uma estrada.
Subleito
Maciço teoricamente infinito que serve de fundação para um pavimento.
Reforço de subleito
Camada em geral de 20cm de espessura, constituída de materiais granulares grosseiros, compactada, que se aplica no caso do subleito de estradas de terra ter baixa capacidade de suporte, antes da aplicação do revestimento primário ou para criar condições para a execução de agulhamento.
Regularização de subleito
Operação que consiste em dar forma à superfície do subleito, segundo um perfil determinado e com material apropriado, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura.
Sub-base
Camada complementar à base, com as mesmas funções desta, e executada quando, por razões de ordem econômica, for conveniente reduzir a espessura de base.
 Base
Camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos, distribuindo-os ao subleito e sobre a qual se constrói o revestimento. Esta camada pode ser constituída de brita fina, cascalho, pedra marroada material estabilizado, concreto asfáltico ou de cimento Portland.
Pista de rolamento
Faixas da plataforma destinadas à circulação de veículos.
Acostamento
Parte da rodovia, contígua à pista de rolamento, destinada ao suporte lateral do pavimento e proteção aos efeitos da erosão e, eventualmente, em caso de emergência, parada ou trânsito de veículos.
QUESTÃO 6
A composição do pavimento rígido não possui as mesmas camadas que os pavimentos flexíveis. Quais as camadas dos pavimentos rígidos e porque são diferentes? 
QUESTÃO 7
Defina: 
Agregados
Material natural ou artificialmente dividido em fragmentos ou partículas de material especialmente fabricado, resistentes, de forma e tamanho estáveis, cuja função específica é atuar como matéria inerte em misturas aglutinantes.
Agregados graúdos
Agregado mineral usado em pavimento flexível, inerte em relação aos demais componentes, que fica retido entre a peneira nº 2 e a nº 10.
Agregados miúdos
Agregado mineral usado em pavimento flexível, inerte em relação aos demais componentes, que fica retido entre a peneira nº 10 e a nº 200.
Agregados de enchimento (filer)
Material mineral inerte, não plástico, passando pelo menos 65% na peneira 0,075mm de abertura de malha, para misturas betuminosas de tipo superior.QUESTÃO 8
Com relação à natureza do agregado defina e dê exemplos:
Rochas ígneas
Também conhecida como rocha magmática, é o nome dado a qualquer rocha que provém da solidificação de massas líticas em fusão, denominadas “magmas”. Elas podem ser intrusivas ou extrusivas. Como exemplo, temos o granito.
Rochas sedimentares
Rocha originada pela consolidação de detritos de outras rochas que foram transportados, depositados e acumulados, ou acumulação de detritos orgânicos e que causa extratos ou camadas. Podem ser detríticas (rochas), quimiogênicas (minerais) ou biogênicas (seres vivos). Como exemplo, temos o calcário.
Rochas metamórficas
Rocha proveniente de transformações sofridas por qualquer tipo e natureza de rochas pré-existentes, que foram submetidas à ação de agentes metamórficos, os quais produziram novas texturas e novos minerais que se apresentam orientados. Como exemplo, temos o mármore.
Areias e pedregulhos
- Areia: agregado miúdo com pelo menos 95% em peso, passando na peneira de 4,8mm de abertura nominal. Pode ser natural, quando se origina de processos de cominuição natural, ou artificial. Os grãos frequentemente são de quartzo, podendo, entretanto, ser de outros minerais.
- Pedregulhos: fragmento natural de rocha, geralmente de forma arredondada com diâmetro compreendido entre 4,8mm e 76mm.
Concreções lateríticas
A laterita é um tipo de solo muito alterado com grande concentração de hidróxidos de ferro e alumínio. Ocorre pelo excesso de chuvas ou irrigação, podendo vir a formar uma crosta constituída por nutrientes do solo, impedindo assim a penetração de água até níveis de profundidade superiores ao do laterito formado. Quando a laterização é quase total, originam-se as concreções. 
QUESTÃO 9
Qual a diferença entre agregados artificiais e reciclados? 
O agregado artificial é produzido industrialmente, o reciclado é o resultante do processamento de materiais inorgânicos usados anteriormente na construção.
QUESTÃO 10
O que representam o termo “ácido” e “base” na pavimentação? 
O termo ácido de base na pavimentação, refere-se à quantidade de sílica presente. Uma rocha ácida possui teor de sílica superior a 66% o que a torna capaz de cristalizar o quartzo, um exemplo é o granito. Uma rocha básica tem teor de sílica que varia entre 52 e 45% e o basalto é um exemplo.
QUESTÃO 11
Qual a diferença entre os conceitos de “tamanho máximo” e “tamanho nominal máximo”?
- Tamanho máximo – é a menor abertura de malha de peneira através da qual passam 100% das partículas da amostra de agregado. 
- Tamanho nominal máximo – é a maior abertura de malha de peneira que retém alguma partícula de agregado, mas não mais de 10% em peso. 
QUESTÃO 12
Defina pó para a pavimentação.
Agregado de enchimento ou material de enchimento (filter) é o que passa pelo menos 65% na peneira n 200 (0,075 mm): cal extinta, cimento Portland, pó de chaminé, etc.
QUESTÃO 13
Qual o problema ou cuidado na utilização do pó na pavimentação? Ele é bom ou é ruim no pavimento?
São instalados sistemas coletores de pó nas usinas, a fim de reduzir os inconvenientes que resultam do lançamento do pó na atmosfera, bem como para possibilitar a recuperação de uma parcela de finos que são retirados dos agregados no secador. O pó é bom no pavimento.
QUESTÃO 14
Estabeleça a diferença entre: 
Agregado de graduação contínua e descontínua:
O agregado de granulometria apresenta todas as frações em sua curva de distribuição granulométrica sem mudanças de curvatura. O de granulometria descontínua apresenta ausência de uma ou mais frações, em sua curva de distribuição granulométrica, dando formação de patamares, caracterizando-se pela mudança de curvatura da curva granulométrica.
Agregado de graduação uniforme e graduação aberta.
Agregado de graduação aberta é aquele que apresenta uma curva granulométrica de material bem graduado e contínua, com insuficiência de material fino, para preencher os vazios entre as particulas maiores. Agregado tipo macadame é aquele que possui partículas de um único tamanho, onde o diâmetro máximo é, aproximadamente, o dobro do diâmetro mínimo.
QUESTÃO 15
 
Para que é utilizado o ensaio de Abrasão Los Angeles?
É utilizado para determinar a resistência a abrasão dos agregados.
QUESTÃO 16
A porosidade de um agregado representa algum problema na pavimentação?
Sim, pois indica a quantidade de agua que um agregado é capaz de absorver.
QUESTÃO 17
De o conceito de: 
CAP – Cimento Asfálticos de Petróleo:
Cimento asfáltico de Petróleo ou CAP é um líquido viscoso, semi-sólido ou sólido, a temperatura ambiente, que apresenta comportamento termoplástico, tornando-se líquido se aquecido e retornando ao estado original após resfriamento
CBUQ:
Concreto Betuminoso Usinado a Quente é composto por um agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita) e um ligante (CAP - Cimento Asfáltico de Petróleo), obtido da destilação fracionada do petróleo. É um revestimento responsável por receber e transmitir a carga dos veículos, além de servir de proteção contra o intemperismo.
Asfalto diluído de petróleo – ADP:
Os asfaltos diluídos de petróleo (ADP) são produzidos a partir do CAP e diluentes adequados. São utilizados em pavimentação por penetração e aplicados em temperaturas mais baixas que as usualmente empregadas quando se usa CAP.
d)	Asfalto espuma:
CAPSPUMA é um ligante produzido exclusivamente pela GRECA Asfaltos para ser utilizado em reciclagem da base pavimentos com a técnica conhecida como Espuma de Asfalto. Os componentes da fórmula do CAPSPUMA propiciam uma espuma de melhor qualidade, com maior expansão e tempo de meia vida superior. Os mesmos garantem uma queda da tensão superficial com uma consequente redução da viscosidade no ato da espumação. Fatores esses que permitem uma melhor dispersão da espuma sobre os agregados e promovem, assim, um envolvimento ideal do ligante ao material pétreo.
QUESTÃO 18
Com relação a nomenclatura do CAP, o que quer dizer CAP 30/45?
É a medida de viscosidade. 30 mm a 45 graus.
QUESTÃO 19
Qual o objetivo de cada ensaio abaixo:
a)	Penetração:
Determina os índices ou resistências que se correlacionam à experiência de comportamento de pavimentos sob condições de tráfego diversas.
b)	Ponto de amolecimento:
Este método descreve o procedimento para a determinação do ponto de amolecimento de piches, alcatrões e cimentos asfálticos na faixa de 30 a 175°C.
c)	Índice de susceptibilidade térmica – IST
Correlaciona o valor da Penetração e do Ponto de amolecimento. 
d) Viscosidade:
Este método descreve o procedimento para determinação da viscosidade “Saybolt-Furol” de materiais betuminosos nas temperaturas de 121°C (250F), 135°C (275F), 149°C (300F),163°C (325F), 177°C (350F), 204°C (400F) e 232°C (450F).
e)	Ponto de fulgor:
Este método prescreve o procedimento para a determinação dos pontos de fulgor e de combustão de produtos de petróleo, exceto os óleos combustíveis e produtos que tenham ponto de fulgor, em vaso aberto, inferior a 79°C.
QUESTÃO 20
O que significa o termo “envelhecimento do CAP”? 
É a modificação espontânea que a estruturação do sistema sofre com o tempo. Principalmente o sistema estruturado (GEL).
QUESTÃO 21
Quais os efeitos do envelhecimento no CAP?
O envelhecimento do CAP em serviço é função das condições de construção e operação da pista, e é associado ao fenômeno de oxidação que, gerando aumento nas frações polares resulta, entre outras coisas, em um aumento da viscosidade.
QUESTÃO 22
 Porque se modifica o CAP com polímero?
Para melhorar as propriedades elásticas e mecânicas do asfalto.
QUESTÃO 23
Com relação aos tipos de polímeros, qual a diferença entre os termoplásticos, termorrígidos e elastômeros.
Asfaltos Modificados por Polímero do tipo elastômero, são os cimentos asfálticos de petróleo (CAP), melhorados em suas características de desempenho, como a termo sensibilidadereduzida, ponto de amolecimento elevado, maior resistência a tensões térmicas e mecânicas repetidas (elasticidade), resistência ao envelhecimento (oxidação) e redução da susceptibilidade ao ataque de solventes de petróleo e durabilidade.
Termorrígidos são asfaltos Modificados por Polímero do tipo elastômero, são os cimentos asfálticos de petróleo (CAP), melhorados em suas características de desempenho, como a termo sensibilidade reduzida, ponto de amolecimento elevado, maior resistência a tensões térmicas e mecânicas repetidas (elasticidade), resistência ao envelhecimento (oxidação) e redução da susceptibilidade ao ataque de solventes de petróleo e durabilidade.
Termoplásticos são diferente dos termorrígidos e não curam, mas podem ser fundidos facilmente com o calor (entre 135 C e 250 C, dependendo do polímero) e endurecidos novamente com o resfriamento a temperatura ambiente. Podem ser reprocessados varias vezes, mas obviamente, perdem propriedades a cada reciclagem podendo também degradar devido ao alto numero de re-ciclos. Comparados com o o termorrígido, possuem estabilidade térmica e dimensional bem menor. Mas possuem uma processabilidade muito mais fácil e econômica.
QUESTÃO 24
Quais os polímeros mais utilizados na modificação do CAP.
O grupo de polímeros termoplásticos normalmente usados em modificação de CAP consiste de copolímeros em bloco de estireno-butadieno (SB), estireno-butadieno-estireno (SBS), estireno-isopreno-estireno (SIS), estireno-etileno-butadieno-estireno (SEBS), acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS) e acetato de vinila (EVA).
QUESTÃO 25
Quais as vantagens de incorporação de borracha moída de pneu no asfalto?
-Maior média de vida
-Maior elasticidade (Menor deformação)
-Maior resistência à rachaduras
-Maior resistência ao calor
-Menos poluente e retira do meio ambiente pneus velhos inutilizados.
QUESTÃO 26
Com relação a modificação de CAP com SBS, qual a interpretação do gráfico de Whiteoak com relação ao teor de aromáticos?
QUESTÃO 27
Qual a diferença entre bases granulares e bases coesivas e seus objetivos?
Entende-se por materiais granulares aqueles que não possuem coesão e que não resistem à tração, trabalhando eminentemente aos esforços de compressão. Os solos coesivos resistem à compressão, principalmente, e também à tração de pequena magnitude, graças à coesão dada pela fração fina. Os materiais cimentados são materiais granulares ou solos que recebem adição de cimento, cal ou outro aditivo, de forma a proporcionar um acréscimo significativo de rigidez do material natural e um aumento da resistência à compressão e à tração. 
QUESTÃO 28
Quais as vantagens e desvantagens das bases semirrígidas?
Podemos destacar como vantagens das bases semi-rigidas maior resistência à tração e maior resistência às tensões e deformações as quais a estrutura está sujeita. As estruturas de pavimento são projetadas para resistirem a numerosas solicitações de carga, dentro do período de projeto, sem que ocorram danos estruturais fora do aceitável e previsto. No entanto, como desvantagem, os principais danos considerados são a deformação permanente e a fadiga.
QUESTÃO 29
Considerando a pavimentação, dê o conceito de:
Solo cal: 
O solo-cal, aplicado preferencialmente a solos argilosos e siltosos caulínicos, tem sido utilizado principalmente como reforço de subleito ou sub-base, seja para o enrijecimento, seja para a trabalhabilidade ou redução da expansão.
Solo cimento: 
Utilizado como base ou subleito de um pavimento afim de obter-se um enrijecimento significativo do solo. 
Brita graduada:
 A brita graduada simples é um dos materiais granulares mais largamente utilizados no país como base e sub-base de pavimentos asfálticos. Consiste em um material com distribuição granulométrica bem-graduada, com diâmetro máximo dos agregados não excedendo a 38mm e finos entre 3 e 9% (passante na peneira no 200), que confere um bom intertravamento do esqueleto sólido e uma boa resistência, com ISC normalmente elevado, da ordem de 60% a maiores que 100%.
Estabilização granulométrica: 
Procura-se uma distribuição granulométrica bem graduada, com preenchimento dos vazios, afim de aumentar a resistência e compactação do solo. É recomendável como material de base de vias de baixo volume de tráfego. É um excelente material de reforço de subleito em vias de tráfego médio ou mesmo pesado.
QUESTÃO 30
Qual a diferença entre solo cimento e solo melhorado com cimento?
Denomina-se a mistura de solo melhorado com cimento, no caso de melhoria
parcial das propriedades, principalmente trabalhabilidade conjugada com certo aumento de capacidade de suporte, empregando-se percentuais baixos, da ordem de 3%.
No caso de objetivar-se um enrijecimento significativo do solo, empregam-se percentuais em massa em geral acima de 5% e denomina-se esta mistura de solo-cimento.
QUESTÃO 31
Qual a diferença entre macadame hidráulico e macadame betuminoso?
O macadame Betuminoso é utilizado como Tratamento superficial por penetração do revestimento asfáltico com objetivo de, aumentar a resistência ao desgaste, impermeabilizar o pavimento, promover um revestimento antiderrapante, etc.
O macadame hidráulico é utilizado como subleito e trata-se de camada granular, composta por agregados graúdos, naturais ou britados, cujos vazios são preenchidos em pista por agregados miúdos e aglutinados pela água.
QUESTÃO 32
Qual a diferença entre solo cal e solo melhorado com cal?
A estabilização química de solo com cal segue os mesmos objetivos da mistura com Cimento. Assim, podemos entender que, o uso de solo-cal tem como objetivo o enrijecimento do solo e consequente aumento de resistência ao cisalhamento, enquanto um solo melhorado com cal, busca a melhoria de outras propriedades como a trabalhabilidade e redução da expansão do solo.
QUESTÃO 33
Defina Emulsão asfáltica
Uma emulsão é definida como uma dispersão estável de dois ou mais líquidos imiscíveis. No caso da emulsão asfáltica (EAP) os dois líquidos são o asfalto e a água.
Emulsões asfálticas são dispersões de cimento asfáltico (CAP) em fase aquosa estabilizada com tensoativos. O tempo de ruptura depende, dentre outros fatores, da quantidade e do tipo do agente emulsificante e a viscosidade depende principalmente da qualidade do ligante residual. A quantidade de asfalto pode variar entre 60 a 70%.
As emulsões podem ser classificadas de acordo com o tipo de carga da partícula ou quanto ao tempo de ruptura.
Quanto à carga da partícula classificam-se em catiônicas e aniônicas.
Quanto ao tempo de ruptura classificam-se em: rápida, média, lenta e controlada ou instantânea.
As emulsões asfálticas podem ser aplicadas em todo o tipo de pintura de ligação, em tratamentos superficiais simples, duplos ou triplos (Ruptura Rápida), pré-misturados a frio abertos e semidensos (Ruptura Média) ou densos (Ruptura Lenta).
QUESTÃO 34
Qual a vantagem de utilização de emulsão asfáltica?
As emulsões asfálticas são utilizadas a frio, proporcionando ganhos de logística e redução de custos de estocagem, aplicação e transporte. Sua utilização é compatível com praticamente todos os tipos de agregados, obtendo ótimos resultados. Podem também ser aplicadas com agregados úmidos, sem necessidades de aditivos melhoradores de adesividade.
QUESTÃO 36
Qual a diferença entre emulsão asfáltica aniônica e catiônica?
A diferença entre uma emulsão e outra é a Ionicidade(Carga elétrica dos glóbulos). Essa ionicidade se dá basicamente pelo resultante do tipo emulsificante:
Figura 1: Ionicidade( carga elétrica dos glóbulos)
Figura 2: Esquema molécula de emulsificante.
QUESTÃO 37
Descreva o processo de ruptura de uma emulsão asfáltica. 
A ruptura de uma emulsão asfáltica é o fenômeno que ocorre quando os glóbulos de asfalto da emulsão, dispersos na água, em contato com o agregado mineral sofrem uma ionização por parte deste, dando origem à formação de um composto insolúvel em água que se precipitarásobre o material pétreo ou pela evaporação da fase aquosa.
QUESTÃO 38
Qual a diferença entre as expressões “cura rápida” e “ruptura rápida”?
Primeiramente devemos entender que ruptura e cura são etapas diferentes e subsequentes no processo de emulsão asfáltica. A cura, por exemplo, é só um fenômeno físico, para e evaporação da água componente da emulsão e a água de umidade dos agregados.
Resumindo, a diferença está na definição de “cura” e “ruptura”. Cura rápida seria uma rápida evaporação da água componente da emulsão e a água de umidade dos agregados, à depender da condição climática e período do dia , em que é executado o serviço(frio, calor, sol, nublado, dia, noite, umidade relativa do ar, etc...). Por velocidade de ruptura, entende-se a velocidade em que se efetua a separação das fases de uma emulsão em presença de um agregado.
QUESTÃO 39
Descreva os dois principais controles tecnológicos na produção da emulsão asfáltica.
QUESTÃO 40
O que são polímeros, e quais os principais polímeros modificadores de asfalto?
Os polímeros são produtos de origem orgânica, inorgânica ou sintética, de alto peso molecular; cuja estrutura molecular consiste da ligação por reação química de pequenas unidades chamada monômera. Essa reação é denominada polimerização, devido ao tamanho final da molécula oriunda da reação (macromoléculas). Caso o polímero seja composto de monômeros idênticos, ele é classificado como homopolímero, e caso seja composto de espécies diferentes de monômeros é classificado como copolímero. Um exemplo de copolímero é o SBS (eStireno-Butadieno-eStireno), material, utilizado na modificação de asfaltos.
Os principais polímeros normalmente utilizados na modificação do CAP são: Estireno-Butadieno-Estireno (SBS), Etileno-n-Butil Acrilato-Glicidil Metacrilato (RET) e Estireno-Butadieno-Rubber (SBR).
QUESTÃO 41
Quais as vantagens da modificação do CAP com polímeros?
O asfalto modificado produz melhores resultados nestas aplicações em particular, porque a adição do polímero melhora as seguintes propriedades:
Diminui a deformação em dias quentes (aumento do ponto de amolecimento);
Diminui as trincas em dias frios (diminuição do ponto de ruptura Fraass - o ensaio Fraass determina a temperatura em que o asfalto sofre trincas quando submetido à tensão);
Como conseqüência dos dois fatos anteriores, aumenta a faixa de temperatura na qual o asfalto pode ser utilizado (aumento do intervalo de plasticidade);
Aumenta a vida útil do ligante asfáltico (aumento da resistência ao envelhecimento)
Diminui a formação de trilhas de roda (aumento da elasticidade);
Aumenta a resistência à desagregação do pavimento (aumento da adesividade e coesão).
A principal desvantagem no uso do asfalto polímero é seu maior custo frente aos asfaltos não modificados. Esta desvantagem, porém, não é tão significativa, se levados em conta os seguintes fatores: 
Com o uso de asfalto modificado por polímero, pode-se utilizar menores espessuras de camada de rolamento (devido à sua maior resistência) e com isto reduzir o custo da obra; 
Devido à maior adesividade do asfalto modificado, pode-se usar um teor menor de ligante na mistura betuminosa, reduzindo também os custos;
Pode-se realizar um pavimento drenante mais aberto, com menores gastos de material e maior segurança e conforto para os usuários,
QUESTÃO 42
Qual a diferença entre elastômero e oligômero?
Oligômero: material com peso molecular intermediário entre os materiais de baixo peso molecular e os polímeros; oligômeros = poucos meros; o termo oligômero é algumas vezes utilizado como sinônimo de pré-polímero; os oligômeros possuem normalmente grau de polimerização entre 5 e 100; 
Elastômeros: polímeros que, na temperatura ambiente, podem ser estirados repetidamente a pelo menos duas vezes o seu comprimento original e que, após a retirada do esforço mecânico causador do estiramento, devem voltar rapidamente ao seu comprimento inicial.
QUESTÃO 43
Quais os polímeros modificadores de CAP mais utilizados?
Os principais polímeros normalmente utilizados na modificação do CAP são: Estireno-Butadieno-Estireno (SBS), Etileno-n-Butil Acrilato-Glicidil Metacrilato (RET) e Estireno-Butadieno-Rubber (SBR).
QUESTÃO 44
Qual a principal característica de um AMP ser considerado como “asfalto borracha”?
O Asfalto-Borracha é considerado um ligante asfáltico especial produzido através da incorporação de borracha moída de pneus inservíveis ao Cimento Asfáltico de Petróleo. Aquecido, em reatores específicos, o processo modifica suas características físico-químicas, dando origem a um asfalto modificado de alto desempenho, com valores de viscosidade, ponto de amolecimento e capacidade elástica bem mais elevada que o asfalto convencional.
QUESTÃO 45
Polímeros termorrígidos podem ser bons para modificação de asfaltos?
 Sim, eles podem ser bons para a modificação de asfaltos, como por exemplo polietileno (PE), polipropileno, PVC. Que são polímeros se fundem e se tornam maleáveis reversivelmente quando aquecidos; Normalmente consistem de cadeias lineares, mas podem ser também ramificadas e são imcorporados aos asfaltos à alta temperatura.
BIBLIOGRAFIA
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS RODOVIÁRIOS do DNER
http://www.brasquimica.com.br/informacoes-tecnicas/prg_pub_det.cfm/emulsoes-asfalticas-para-pavimentacao
file:///C:/Users/USER/Desktop/Emuls%C3%B5es%C2%A0Asf%C3%A1lticas%C2%A0para%C2%A0Pavimenta%C3%A7%C3%A3o.pdf
http://www.sinicesp.com.br/materias/2012/bt07a.htm
http://www.cbbasfaltos.com.br/produtos/asfaltosmodificadospol.htm
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