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CAPÍTULO IV

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CAPÍTULO IV 
O LIBERALISMO CLÁSSICO E O TRIUNFO DO CAPITALISMO INDUSTRIAL
HUNT, E.K; SHERMAN, H. J. história do pensamento econômico. 5. ed. Petropolis/RJ: Vozes, 1986. p. 53-69.
Durante o período considerado como mercantilista (século XV a XVIII) observa-se que as noções individualistas tem peso significativo:
De um lado, os mercadores-capitalistas insistiam e defendiam as ideias de que a intervenção governamental no mercado deveria limitar-se a restrições e regulamentações dos mercado interno;
Do outro lado, os liberais clássicos propugnavam pela liberdade de comércio tanto interno quanto internacional, ou seja, eram favoráveis a uma política governamental ativa, destinada a ampliar a participação comercial da Inglaterra nos mercados internacionais.
Diante desse processo dicotômico faz-se necessário examinar as mudanças socioespaciais e econômicas ocorridas na Inglaterra que favoreceram o livre comércio.
Dentre essas mudanças estão: revolução industrial, consagração do liberalismo clássico, as questões econômicas e populacionais e a implementação do capitalismo industrial.
	A Revolução Industrial
Entre 1700 e 1770, os mercados estrangeiros disponíveis para produtos fabricados na Inglaterra
	cresceram mais rapidamente, que o mercado doméstico (interno).
Nesse período, de 1700 a 1750, a produção atendia o mercado interno, que cresceu 7% e as indústrias exportadoras 76%;
De 1750 a 1770 os índices foram de 7% a 80%, respectivamente.
O crescimento das exportações de produtos manufaturados ingleses foi uma das causas da Revolução Industrial = Governo; mercado interno.
Para isso as ideias e ideologias hostis ao capitalismo haviam em grande parte sido superadas.
Associa-se a isso o aumento na quantidade de
bens manufaturados e a redução de custos de produção possibilitaram a obtenção de lucros consideráveis.
O interesse em ampliar os lucros combinado com o crescimento da exportação levou a uma explosão de inovações tecnológicas no fim do século XVIII e início do século XIX.
Essas inovações transformaram radicalmente a face da Inglaterra e posteriormente, de grande parte do mundo.
A indústria têxtil foi o setor mais dinâmico da primeira Revolução Industrial.
Em 1700 os fabricantes de tecidos de lã persuadiram o Governo a importação de calicós
	(tecidos de algodão) produzidos na Índia.
A demanda externa estimulou a mecanização da indústria têxtil.
Dessa forma, equipamentos foram sendo substituídos por outros, como roca de fiar pelos teares manuais; lançadeira voadora agilizava o processo de tecelagem.
Três inovações revolucionaram a indústria têxtil:
Máquina de fiar (spinning jenny) – criada em 1760 por James Hargreaves permitia uma só pessoa fiar vários fios simultaneamente.
Máquina de fiar movida a água (water frame), inventada em 1768/9, aprimorou as operações
	de fiação ao incorporar ao processo cilindros e fusos. (foto 1).
Fiadeira automática, criada na década de 1780, reunia as características das duas máquinas de fiar anteriores, usava-se energia a vapor. (foto 2).
Essas invenções tornaram-se mais econômicas quando colocadas em uso nas fábricas localizadas próximas as fontes de energia hidráulica e depois substituídas pela energia a vapor.
Com o uso dessas máquinas de fiar hidráulicas a manufatura têxtil abandonou as cabanas em que habitavam e trabalhavam os tecelões, convertendo-se numa indústria fabril.
A indústria siderúrgica teve papel importante na 
	produção fabril mecanizada.
No início do século XVIII a fundição utilizava o carvão vegetal, que circundavam as minas de ferro;
A Inglaterra foi obrigada a importar ferro fundido de suas colônias, da Suécia, da Alemanha e da Espanha;
Em 1709, Abraham Darby desenvolveu o processo de extração do carvão mineral – o coque -, material que passou a ser usado na fundição no lugar do carvão vegetal.
Apesar da abundância de carvão mineral próximo as minas de ferro só no final do séc. XVIII que a indústria siderúrgica começa a empregar em larga escala (aumento da produção de armas e munição para militares).
A inserção da pudlagem originou outras inovações como a laminação, alto forno, o martelo a vapor e os tornos mecânicos para metais.
O conjunto dessas inovações acelerou a expansão das indústrias siderúrgicas e da mineração de carvão.
Os empresários perceberam que aumentando a produtividade e ao mesmo tempo reduzindo os custos de produção era possível ampliar as margens de lucros.
Das inovações introduzidas no processo fabril a mais importante é a máquina a vapor.
Com uso restrito as minas de carvão mineral desde 1700, somente em 1769 que James Watt projetou
	mecanismos em que um cilindro retilíneo de um pistão poderia ser convertido em um movimento rotativo.
Com recursos Boulton e Watt fabricaram máquinas a vapor em larga escala.
Nos anos finais do século XVIII, a água cedia lugar ao vapor como principal fonte de energia na produção manufatureira, isso:
Possibilitou o desenvolvimento acelerado e gigantesco da produção industrial;
Livrou as indústrias de imposições geográficas;
As indústrias buscam proximidades com os mercados;
A Inglaterra possuía carvão mineral em abundância;
O país é recortado por canais e linhas férreas, barateando o transporte de carvão e produtos manufaturados.
A difusão da energia a vapor acarretou profundas mudanças sociais e econômicas na Inglaterra
As principais cidades manufatureiras tiveram crescimento populacional importante, entre elas: Manchester que em 1760 tinha população estimada de 17.000 habitantes subindo para 237.000 em 1831 e 400 mil em 1851;
Hobsbwan (2011): de 1760 a 1830 decuplicou a população, de 17 mil para 180 mil habitantes.
A produção de bens manufaturado quase dobra na segunda metade do século XVIII para o início do século XIX;
Por volta de 1801, cerca de 30% da força de trabalho na Inglaterra estava empregada nas atividades manufatureiras e mineradoras, em 1841 sobe para cerca de 40%.
Os centros urbanos surgidos devido a Revolução Industrial modificaram a fisionomia deste país (miséria, poluição, reprodução do capital ...);
A Inglaterra é elevada a condição de potência hegemônica, no plano político e econômico no seculo XIX.
A consagração do liberalismo clássico
Durante o processo de industrialização, a visão de mundo individualista subjacente o liberalismo clássico tornou-se a ideologia dominante do capitalismo.
Muitas ideias do liberalismo clássico tinha ampla aceitação no período mercantilista, mas só nos séculos XVIII e XIX que dominou o pensamento político, econômico e social na Inglaterra. 
A ética paternalista cristã continuou sendo defendida pela nobreza e aliados e até pela minoria dissidente socialista.
O credo psicológico
O credo psicológico clássico baseava-se em 4 pressupostos sobre a natureza humana:
Primeiro - refere-se ao egoísmo, cuja tese defendida por Hobbes, preconizava que o desejo de obter prazer e evitar a dor de certo modo dominava a natureza humana.
Os prazeres diferem quanto a intensidade, mas não em qualidade: O prazer de jogar boliche é idêntico ao de fazer poesia?
Segundo – concerne a visão de que os indivíduos são essencialmente rejeitadores da dor, mas tanto os prazeres quanto as dores são avaliados de forma racional, calculista e friamente.
Terceiro – aponta que a crença, amplamente difundida, de que os trabalhadores eram preguiçosas. Somente uma grande recompensa ou o pavor da fome e de outras privações poderia obrigá-los a trabalhar
A fome não exerce só uma pressão mansa, silenciosa, mas obriga os trabalhadores a intensos esforços no labor (trabalho) no contexto de séculos anteriores e no atual;
A ética psicológica (questão individual) difere da ética paternalista cristã (lei dos pobres).
Quarto – o atomismo pregava que o indivíduo constituía uma realidade mais fundamental/relevante que a sociedade/grupo.
Os liberais clássicos ao adotarem essa noção rejeitavam a ética cristã paternalista , que via a sociedade como um todo e o individuo não era tão importante.
As convicções
individualistas dos liberais eram incompatíveis com os valores da ética paternalista (vínculos e relações humanas).
A psicologia social tem posição oposta, pois defende que a maior parte das características, hábitos, modos de perceber e pensar se relacionam a vida em grupo ou sociedade.
O Credo Econômico
A questão da divisão do trabalho constituía o alicerce fundamental da doutrina econômica do Liberalismo Clássico, que se apoiava em duas suposições:
De um lado, a suposição de que o egoísmo é inato no homem, que na ausência de medidas coercitivas – governo, poder militar – as motivações conduziriam os homens a viver em conflitos com outros.
Por outro lado, um dos principais fundamentos do liberalismo clássico era que os homens de negócio deveriam dispor de liberdade para ter impulsos egoístas, levando a supressão de mecanismos coercitivos e de controle, com exceção de alguns.
A existência da competição e rivalidade era importante para a economia de mercado, assim como para os indivíduos e para a sociedade. 
Esta ideia está presente na obra “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith, cuja premissa aponta que tanto capitalistas quanto trabalhadores se entregam ao interesse de empregar seu capital ou trabalho onde fosse mais produtivo = todo indivíduo em certa medida contribui para o capital – interesse próprio.
Adam Smith aponta ainda que em um modo geral, todos os liberais clássicos se opunham ao que uma autoridade ou lei determinasse sobre o que deveria produzir – pregava a liberdade de produção!!!
Assim os produtores dos mais variados bens
	devem concorrer no mercado e disputar os dólares dos consumidores – competição;
Os produtores que oferecer produtos com melhores qualidade atrairia mais consumidores;
Os interesses próprios os levam a aprimorar a produção e qualidade de seus produtos;
Desejavam aumentar seus lucros e reduzir os custos de produção – produtividade.
A situação que se consolidou com o mercado livre não tem nada em comum com o mundo solitário, torpe e bestial imaginado por Hobbes, que atribuía a concorrência/conflitos entre homens.
A questão do mercado se instituiria e agiria como uma “mão invisível”, canalizando as motivações
	egoístas e interesseiras dos homens para atividades complementares que promoveriam o bem-estar de toda a sociedade – visão romântica!!!.
A economia de mercado suprime as regras paternalistas.
A “mão invisível” do mercado não era para ações comuns, de segurança ou caridade como propunha a ética paternalista, mas para com “seus próprios interesses, e não com o da sociedade”. 
Adam Smith afirmava que para haver prosperidade econômica dependia da capacidade produtiva da economia, que por sua vez, dependia da acumulação de capital e da divisão do trabalho.
A divisão de tarefas/divisão do trabalho levaria a existência de um mercado onde diversos produtos pudessem ser trocados;
O homem não produzia tudo que necessitava, assim comprava o que não produzia.
 O crescimento da produtividade seria maior se a produção fosse segmentada em várias etapas – cada homem trabalharia em apenas uma etapa do processo de produção de uma determinada mercadoria.
Para tal estágio da produção seria necessário que os trabalhadores tivessem seu ferramental especializado, e as etapas produtivas estivessem
	reunidas em um mesmo local, submetidas a um controle.
Com uma divisão do trabalho cada vez mais complexa requeria acumulação de capital sob a forma de ferramentas, equipamentos, fábricas e dinheiro.
O dinheiro pagaria os salários dos trabalhadores.
Como a fonte da acumulação de capital eram os lucros detidos com a produção, entraria nesse processo a lei da oferta e da procura.
Quanto maior for a procura, maiores são os lucros.
O aprofundamento da divisão do trabalho 	
	possibilitaria índices mais elevados de produtividade, maiores salários, maiores lucros e maiores acumulação de capitais.
O processo só seria interrompido se a procura fosse menor que a quantidade de produtos oferecida.
A regulamentação da economia (governo), as restrições à liberdade do mercado teria efeito de retrair a procura e interromper a acumulação de capital, mas na situação vigente não havia lugar para a intromissão do governo nos assuntos econômicos.
A teoria da população
Entre as doutrinas econômicas e sociais do Liberalismo Clássico, emerge a teoria populacional de Thomas Robert Malthus.
Para Malthus, os homens são em sua maioria movidos pelo prazer sexual, as consequências disso, é o crescimento geométrico da população.
Ele afirma que o crescimento natural da população, quando não é submetido a um controle cresce em proporção geométrica, ou seja, a cada geração cresce na proporção 1, 2, 4, 8, 16 ...
Já a produção de alimentos cresce de acordo com a proporção aritmética, ou seja, na proporção de 1, 2, 3, 4, 5 e assim em diante.
De acordo com o pensamento de Malthus o crescimento da população deveria ser submetido a algum mecanismo de controle, já que a oferta de alimentos é insuficiente para alimentar a população crescendo geometricamente.
Os controles preventivos tendiam reduzir a taxa de natalidade e os controles positivos, no sentido de incrementar a taxa de mortalidade.
As restrições morais (retardar o casamento e a castidade), controle do vício (sexual) e o controle da natalidade seriam mecanismos básicos de controle preventivo.
A dimensão da família com um número excessivo de
	herdeiros significava a dissipação da riqueza desta.
O vício e o controle da natalidade eram específicos das classes inferiores e segundo Malthus não conteria os índices elevados de reprodução entre os pobres – E os ricos não detinham essas condições?
A fome, a miséria, as pragas e as guerras constituíam os mecanismos de controle positivos.
A atuação destes mecanismos era inevitável já que os controles preventivos não impediam o crescimento da massa populacional pobre.
Para Malthus se os controles positivos fossem neutralizados ou impedidos, a população crescente pressionaria as reservas de alimentos, até que a fome e a inanição agissem e contivessem o crescimento populacional.
Malthus chega a sugerir que, antes da fome generalizar, algumas medidas deveriam facilitar a ação dos controles positivos.
O nascimento de crianças não poderia ultrapassar o limite previsto (quantidade de filhos que desse conta de sustentar), caso contrário, teriam que morrer, ou não, desde que adultos morressem em seu lugar;
Sugeria construir ruas estreitas, apinhar mais gentes nas casas e provocar o retorno das pragas e insalubridades;
Construir aldeias perto de poços de água estagnada, pântanos e áreas insalubres;
Condenava o uso de medicamentos que
	anulavam os efeitos devastadores das moléstias;
Condenava os homens benevolentes que prestavam serviços a humanidade em busca de extirpar as enfermidades.
Malthus acreditava que as massas eram incapazes de respeitar restrições morais, única solução para o problema populacional. E os ricos respeitavam?
Acreditava que se as rendas e riquezas fossem redistribuídas, acabariam dissipadas pelas massas, em consequência da sua incapacidade de conter o crescimento populacional. 
Dessa forma, as iniciativas paternalistas, destinadas a remediar a situação dos pobres estavam fadadas ao fracasso. Reforço a concentração de riquezas.
Para Malthus essas iniciativas eram nocivas, pois privavam os homens superiores (de moral elevada) de acumular riquezas e rendas - só rico tinha moral!!!
É evidente que a teoria populacional de Malthus e as teorias econômicas liberais conduziam a uma conclusão única:
Os governos paternalistas deviam renunciar a qualquer tentativa de, em nome dos pobres, intervir na economia.
Contemporaneamente, muitos ainda defendem as ideias de Malthus, e insistem em dizer que a pobreza é culpa dos pobres, que tem quantidade excessiva de filhos, e que nada pode ser feito para exterminá-la.
As teorias de Malthus foram desmentidas no século XX, pelo progresso técnico incorporado à produção agrícola, na chamada Revolução Verde.
Brasil e Goiás
foram incorporados a esse processo produtivo, com produção monocultural.
O credo político
As doutrinas econômicas e populacionais do liberalismo clássico desdobram-se numa crença política de rejeição do Estado ou governo, considera-o como um mal tolerável.
Essa aversão ao Estado advinha em parte da
	corrupção, dos caprichos e tirania de vários monarcas europeus.
Na Inglaterra o Parlamento agia de forma despótica (controle de forma autoritária e tirana).
Os liberais não condenavam um governo específico, mas os governos em geral, esse sentimento se resumia em: 
“A sociedade, seja qual for sua grandeza, é uma bênção; já os governos, mesmos os de maior grandeza, são, quando muito, um mal necessário: os de menor grandeza, um mal intolerável” (THOMAS PAINE).
Para os liberais, as funções que os governos deveriam exercer perpassam pelas ideias de Adam
	Smith, presentes em A Riqueza das Nações, sendo três:
1) proteger o país contra invasores estrangeiros - como por exemplo, no fim do século XIX, via ampliação dos mercados externos através da coerção militar;
2) proteger os cidadãos contra injustiças cometidas por outros cidadãos – que ganha um novo sentido: proteger a propriedade privada (fábricas, equipamentos), garantir o cumprimento de contratos e preservam a ordem interna (reprimir os movimentos sindicais – cartista) afim de assegurar o funcionamento sine qua non;
3) erigir e manter as instituições e obras públicas
	que fomentassem a produção e as operações comerciais.
Nisso incluía: a) garantir a circulação de uma moeda estável e uniforme; b) a padronização dos pesos e medidas e; c) criação dos meios físicos necessários à condução dos negócios como estradas, canais, portos, ferrovias, serviços postais e outros meios de comunicação.
Diante dessas três funções apontadas por Smith, estão expressas parte da ideologia que justifica o capitalismo, mas Smith não falava em nome ou como representante dos capitalista.
Entretanto, os capitalistas recorrem a seus
	argumentos para sustentar suas ideologias.
Apesar da presença visível na obra de Smith de sua ‘falta de confiança nos capitalistas’, estes, por sua vez, tinham posições contrárias a um governo paternalista, o qual na visão dos capitalistas impedia a realização do princípio do lucro.
Os liberais clássicos interpretariam a teoria de Smith a respeito das três funções de um governo e deixou claro que não hesitavam em endossar os atos de um governo paternalista desde que estes beneficiassem os capitalistas.
Assim a doutrina do laissez-faire... até então entregue aos cuidados de intelectuais como Adam Smith... passou para a custódia dos
	homens de negócio, das indústrias e dos porta-vozes que assalariavam.
Essas análises/discurso de Smith são apoderados pelos capitalistas, que usam-nas para aliviarem suas consciências culpadas pela miséria e o generalizado sofrimento pelos quais eram responsáveis.
Quando os capitalistas se preocupavam exclusivamente com os lucros eles estavam seguindo os conselhos de Smith: “agindo em seu próprio interesse, prestariam os melhores serviços à sociedade”. Será???
Conclui-se que a filosofia liberal clássica laissez-faire condenava a interferência governamental nos
	assuntos econômicos somente quando esta interferência prejudicava os interesses dos capitalistas.
O liberalismo clássico e a industrialização
No fim do século XVIII e início do XIX ocorre simultaneamente a Revolução Industrial e o Liberalismo Clássico.
O Liberalismo proporcionou as bases filosóficas do capitalismo industrial (ideologia do capitalismo), cujas ideias criaram na Inglaterra uma atmosfera política e intelectual propícia do desenvolvimento do sistema fabril.
Se no mercantilismo a ética paternalista cristã dera origem a um sistema de restrições que regulamentava a conduta dos capitalistas;
Já com o liberalismo os capitalistas e seus porta-vozes reivindicavam uma filosofia individualista em busca de maior liberdade para lucros e mercado livre sem impedimentos e restrições.
A Revolução Industrial elevou a condição da classe política e economicamente dominante, que em consonância com a ideologia do liberalismo inaugurou o capitalismo industrial.

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