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Direito Tributario I - Milena

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Direito Tributário I – Milena
Bibliografia 
Paulo de Barros Carvalho (Difícil)
Hugo de Brito Machado (ótimo)
Eduardo Sabbag (professor de cursinho, hoje o é muito bom neste momento é interessante)
Luciano Amaro (para a professora de tributário ii esse é bom pra nos)
Tem que trazer a Constituição Federal nas aulas, a prova regimental – 3 questões.
17/08/15
Tributário
É uma obrigação de recolher dinheiro para o Estado, cofres públicos. Você ajuda o Estado a cobrir seus gastos, suas despesas. Você é obrigado a manter as contas do Estado, você é sempre contribuinte. 
Os tributos surgiram com os primórdios da humanidade, antes do Estado como uma sociedade politicamente organizada com os seus Poderes e órgãos. A palavra tributo vem de “tribos” de pessoas no conceito de divisão, repartição, eles dividiam leite, cereais, todo minério do Brasil, etc. Com o surgimento da moeda da coroa, os súditos recolhiam para a “coroa” os impostos para cobrir os gastos da monarquia do império e para cobrir os gastos com as guerras, por uma questão de soberania. 
Nos Estados onde não havia moeda da coroa ou você não tinha moeda para contribuir com a coroa os súditos pagavam com trabalho braçal, era tributo “in natura”. 
No Brasil os tributos chegaram com a Monarquia, com a Coroa Portuguesa, eles trouxeram os tributos, pois a Coroa Portuguesa tinha que se manter no país também. O primeiro tributo no Brasil se chamava “quinta do Pau-Brasil”, 1/5 ou 20% da madeira do pau-brasil que a população produzia tinha que dar para a Coroa como forma de tributo. A Coroa Portuguesa exportava essa madeira para a Europa. Na época da colonização portuguesa. 
Quem fiscalizava esses tributos eram os ”rendeiros” ou auxiliares da coroa, eram pessoas escolhidas pelo rei que auxiliava a coroa real fazendária. Com a falta de pagamento, fraude você era preso. 
A partir da proclamação da republica em 15 de novembro de 1889 com a saída da coroa portuguesa do país é que o Brasil conquistou à “independência do tributo”, que nós adquirimos “independência tributaria” de Portugal. A partir dai é que surgiu a primeira crise brasileira, pois Portugal levou as riquezas do Brasil. 
Em meados da década de 60 na época da Ditadura com Getúlio Vargas houve a necessidade de uma reestruturação de natureza politica, social e econômica. Havia um déficit de caixa, ou seja, déficit de dinheiro o Estado estava falido. Na parte econômica foi criado um sistema especifico para repartições, receitas e despesas um sistema instituído em caráter de urgência, pois o país estava no vermelho. Existia na época uma Constituição Militar de 64 e foi criada uma Emenda Constitucional a 18/65 que foi instituído o sistema tributário Nacional. 
O código de tributário nasceu através da E.C de 18/64, menos de 1 ano depois da elaboração da lei complementar especifica de tributário nasceu o CTN com a lei 5172/66. Com esse código surgiu a autonomia do direito tributário. 
Ciências das Finanças ≠ Direito Financeiro ≠ Direito Tributário
Ciências das Finanças: é Economia pura é uma fase pré-legislativa que se preocupa em atender as necessidades coletivas, ou seja, atividade financeira do Estado é só dinheiro. As ciências das finanças também quer atender as necessidades político-sociais. 
O objeto das ciências das finanças é a obtenção e aplicação dos meios materiais (receita publica) e as despesas (aplicação dos recursos). Não trata só da receita, trata das despesas da receita e a forma do planejamento com o orçamento e por fim o crédito tributário. 
Direito Financeiro: disciplina que regulamenta a Ciências das Finanças, vai regulamentar a parte econômica, vai decorrer do Direito Administrativo com o LIMPE, Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiente. 
Direito Tributário: ele deriva do financeiro que por sua vez deriva do administrativo, o Direito Tributário é RECEITA, Direito Tributário só lida com arrecadação que entendemos como Tributo. 
O que é Receita?
É tudo que o Estado arrecadou. Receita é tributo, esse tributo é de natureza coercitiva, o dinheiro que entra para os cofres públicos em caráter definitivo, ou seja, não tem uma destinação determinada nem vinculação com a sua origem é chamada de receita pública, natureza definitiva. 
Entrada também chamada de ingresso é a arrecadação feita pelo Estado em caráter provisório, pode ser alterado. 
24/08/15
D.Tributário só trata da receita, a arrecadação que nós entendemos como Tributo.
Receita Publica: “é a entrada que, integrando-se no patrimônio publico sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo vem acrescer o seu vulto como elemento novo e positivo” – Aliomar Baleeiro.
Receita de forma geral é a captação de recursos materiais onerosos, as espécies de receitas são: originarias ou derivadas.
Originarias: patrimoniais e empresariais 
Patrimoniais: o Estado que esta gerando uma atividade quase privada, e ele esta cobrando um preço publico, exemplo alienando um bem, alugando um espaço.
Empresariais: o Estado realiza obras e serviços, ele contrata uma empresa publica ou uma sociedade de economia mista para exercer o serviço. A tarifa paga não é um tributo. 
Derivadas: tributário e não tributário. 
Tributaria: as espécies de tributos são os impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e outras contribuições em caráter temporário. 
Não Tributaria: Exemplo multas de natureza administrativa, penal, etc.
Desafeta – tira daquele bem a natureza publica.
Receita Orçamentaria: é a receita dentro do orçamento previsto, o Estado arrecada, só que dentro de um plano orçamentário, o Estado elabora uma lei que se chama L.D.O( Lei de Diretrizes Orçamentária) para um exercício futuro, orçamento seguinte. Receita orçamentaria são arrecadação e despesa anual e normalmente executada no ano seguinte.
Receitas orçamentarias: podem ser ordinárias ou extraordinárias. Ordinário é comum, que ocorre com frequência que acontece com certa rotina. Já a receita extraordinária é esporádica, ocorre de vez em quando, exemplo em caso de guerras, calamidade pública, inflação, instabilidade econômica e principalmente o desvio de verbas publicas, a famosa corrupção. 
Obs. A instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de valores ou tributos de competência constitucional do ente político “Estado, União, etc.”, constituem requisitos especiais para a responsabilidade da gestão fiscal. Assim, tanto a necessidade de aumento na arrecadação como a renuncia da receita (remissão, anistia ou isenção) devem acompanhar de forma fundamentada a razão, pois impacta diretamente o orçamento financeiro do Estado. Neste caso o chefe do executivo poderá responder pela Lei de Responsabilidade Fiscal –L.RF.
LEI 4.320/64 Lei de Despesa Publica – Joao Goulart 
31/08/15
Prova de tributário, dia 14/09 toda parte financeira, dois testes sem consulta.
O que é despesa publica?
É uma obrigação que o Estado tem para cobrir gastos e para investimentos com interesses da sociedade, interesse coletivo.
A despesa publica precede a receita, ou seja, se gasta antes e depois arrecada pra cobrir os gastos.
O estado precisa desses recursos para as suas despesas, o Estado tem como despesa os funcionários, materiais, obras, serviços, servidores, prédios públicos, essas despesas são necessárias para atender as necessidades da população e os interesses políticos sociais.
Tudo do Estado tem um custo, tudo implica em uma despesa para o Estado? Temos exceções que o Estado não paga?
Jurado do Tribunal de Júri em dia de Eleição, ele faz uma função publica naquele dia e o não gera despesa para o Estado;
Mesário de Eleição;
LEI 4.320/64 Lei de Despesa Publica – Joao Goulart – Essa lei traz as normas gerais de D. Financeiro como: receita, despesa, orçamento, exercício financeiro, etc.
Toda norma de direito financeiro e direito tributário é lei complementar
Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados,dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.
Pode ser acrescido e não retirado, não pode ser retirado da lei pois é clausula pétrea.
Ler os artigos abaixo da lei 4.3200/64 para a prova:
Antes de ler o artigo 2°da lei 4.3200/64 é para ler o artigo 165 da C.F. 
Art. 165 da C.F. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
§ 9º Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.
Artigo 2° da lei: A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.
§ 1° Integrarão a Lei de Orçamento:
I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;
II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do Anexo nº 1;
III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
IV - Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.
§ 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:
I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos nºs 6 a 9;
III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.
Art. 3º da lei: A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros. 
Artigo 6° da lei: Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.
§ 2º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o calculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior aquele em que se elaborar a proposta orçamentária do governo obrigado a transferência
Art. 7° da Lei: A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43; 
II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
§ 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.
§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante a operações de crédito, poderá constar da própria Lei de Orçamento.
Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:
I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;
II - Projeto de Lei de Orçamento;
III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em colunas distintas e para fins de comparação:
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta;
b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;
c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;
d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;
e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.
IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e administrativa.
Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação.
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas atéo dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. 
§ 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.
§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. 
§ 3º - O valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valor na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor, pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partir da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aos débitos tributários.
§ 4º - A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e juros de mora e ao encargo de que tratam o art. 1º do Decreto-lei nº 1.025, de 21 de outubro de 1969, e o art. 3º do Decreto-lei nº 1.645, de 11 de dezembro de 1978. 
§ 5º - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional. 
Do artigo 75 ao 82 – Controle orçamentário.
Princípios do Direito Financeiro
O principio vem antes da lei porque ele norteia o legislador:
Legalidade – (estrita) é o principio preponderante de qualquer Estado Democrático de Direito (sempre lei complementar);
Universalidade – (art. 165,§5º da C.F) – devem constar no orçamento, o que não constar no orçamento não existe, o legislativo não aprova; 
Anualidade – toda proposta orçamentaria deve estar inserida em determinado exercício financeiro (plano anual);
Publicidade-todos os atos do Estado tem que ser públicos para atender à principio Constitucional, artigo 37 da C.F
Transparecia – artigo 48 da lei de Responsabilidade Fiscal 101/2000 – é a forma de controle dos valores geridos pelo poder público.
Economicidade – vêm expressamente previsto no art. 70 da CF/88 e representa, em síntese, na promoção de resultados esperados com o menor custo possível. É a união da qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos.
14/09/2015 (prova regimental a partir daqui)
Lei complementar ≠ lei ordinária.
Direito Tributário tem natureza no Direito Público é o ramo do Direito Público, sempre tem o Estado e o contribuinte, autonomia (ciência jurídica), o fisco é o contribuinte e ele pode ser pessoa física ou pessoa jurídica independe de idade.
Fontes do Direito Tributário: 
Arbitraria – ato de império, não é mais absolutista;
Cogentes – a normas de Estado são de Direito Público, se esta na lei é aquilo que tem que ser aplicado;
Artigo 146 da C.F: Cabe à lei complementar: (CTN)
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
 II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. 
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: 
I - será opcional para o contribuinte;
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; 
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento;
IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes.
Se quiser alterar qualquer lei do CTN tem que ser uma lei complementar. Qualquer criação ou aumento de tributo tem que ser feito por lei. Quando o tributo já for existente e definido por uma lei complementar ai sim uma lei ordinária poderá criar esse tributo, pois o básico dele já foi instituído pelo CTN, ai esse lei ordinária vai criar conforme o CTN.
Medida Provisória: o que é provisório tem caráter temporário, parece uma lei, mas não é e o poder competente é o Poder Executivo, pois é um ato normativo do Poder Executivo discricionário de caráter provisório e tem vida efêmera criada para medidas urgentes, se ela não for convertida em lei perde seus efeitos. 
21/09/2015
Continuação das fontes
Tratados e convenções internacionais: servem para auxiliar Estados estrangeiros sobre determinado tema, para que dois países possam tratar de determinados assuntos precisa de orientações, os países precisam entrar em acordo, o tratado só terá forca de lei, no caso do Brasil forca interna, o Brasil precisa ser signatário, precisa ter concordado com aquelas orientações. 
O tratado traz algumas considerações para que o Estado estrangeiro aderente possa dialogar. 
Artigo 98 do CTN - Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.
Quando o tratado diz revoga na verdade ele quis dizer suspender, quando o brasil for aderente signatário, normalmente ele suspende a nossa lei interna quando for incompatível a aplicação do tratado e a lei enquanto durar. 
Se o tratado for compatível ele funciona de forma complementar, ele vai complementar a nossa lei interna, usa tanto o tratado como a lei. 
Limites ao Poder de Tributar
Se você não por limites no Estado ele avança, ele invade seus direitos, patrimônio, etc., para que o Estado não haja de maneira abusiva é necessário ter limites.
A própria constituição no artigo 150 traz princípios constitucionais tributários. É tão importante que a própria constituição traz no artigo 150, antes do Estado criar tributos ele tem que observar estes princípios, se ele não observar a matéria tributaria é inconstitucional.
Artigo 150, inciso I traz a legalidade, que é o principio mais importante. O Estado só pode fazer o que a lei permite, tudo de matéria tributariatem que estar em lei para controlar os atos arbitrários é uma forma que ele controla a União, Estado, Município, Adm. Direita e indireta devem estar elencado na legalidade tributaria, tudo deve estar previsto em lei, exceto medidas provisórias artigo 62, paragrafo 2, pois decorre do Poder Executivo. Instituição de tributo, ou seja, para criar tributos, a espécie de tributo obedece à legalidade estrita, para criar tributo somente por lei, pela tipicidade fechada, ou seja, minha interpretação é fechada é só aquilo que o legislador escreveu. É através da lei que se vai estabelecer quem é o sujeito ativo e passivo da lei.
É através da lei que se vai criar a base de calculo, o valor que vai recair a alíquota, e deve estar estabelecido em lei. Os elementos essenciais devem estar descritos em lei.
150, inciso II – principio da igualdade, no Direito Tributário chamamos de principio da isonomia tributaria, todos os contribuintes devem ser tratados de maneira desigual na medida das suas desigualdades conforme as suas capacidades contributiva. 
Artigo 150, inciso III - Conforme a sua capacidade contributiva. Principio da anterioridade 
Art. 150, inciso III, alínea B – contribuidade comum ou genérica proíbe que no mesmo exercício financeiro se cobre o tributo em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, ou seja, qualquer tributo criado hoje só pode ser cobrado no exercício financeiro seguinte. Para segurança jurídica econômica. Só poderá ser cobrado no exercício financeiro seguinte e com no mínimo 90 dias da data da criação. 
Art. 150, inciso III alínea c - antes de decorridos noventa dias da data em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; Tem que respeitar esse prazo mínimo de 90 dias da data da criação e no exercício seguinte que se pode cobrar. 
Há alguns tributos que são exceções ao principio da anterioridade genérica, artigo 150, III alínea “B”da C.F.
Alguns tributos de natureza federal que são considerados extrafiscais ou reguladores da economia não precisam esperar o exercício seguinte. 
Em momentos de crise, em caso de calamidade publica, guerras que não tem caráter arrecadatório tem exceções ao principio do artigo 150, eles são reguladores, que são chamados extra fiscais, como: imposto de importação e exportação, pois são reguladores da economia, eles podem ser instituídos e cobrados imediatamente, não precisa esperar o exercício seguinte e os 90 dias. 
IPI 
IOF (operações financeiras) 
Imposto em caso de guerra ou calamidade pública. 
Esses tributos não observam o exercício seguinte e os 90 dias, ou seja, pode ser instituídos e cobrados imediatamente. SABBAG usa uma expressão de “PAGA JÁ”.
A base de calculo do IPTU e do IPVA também está na exceção ao principio da anterioridade, ou seja, PAGA JÁ. Não observam a anterioridade genérica nem os 90 dias. O próprio Estado consegue as brechas dentro da lei, não respeita os limites de tributar.
Alguns desses tributos pode ser cobrado exageradamente, como imposto de importação de forma progressiva? 
Ex: com a crise existente, uma bebida importada que antes você pagasse R$ 50,00 reais com os tributos já existentes e agora posso aplicar uma alíquota de 40% sobre esse 50 e com p PAGA JÁ começa a valer a partir de amanha e você paga R$ 70,00 reais, ate quanto posso aumentar os tributos?
O imposto tem caráter progressivo, ou seja, eu posso aumentar o tributo conforme a essencialidade do bem, se o bem for essencial ou supérflua o imposto pode ter caráter progressivo conforme a necessidade do bem, se o bem for essencial não da para aumentar a tributação mas só com alguns importados se for supérfluo.
O imposto nasce por lei e só pode ser retirado por lei, ou seja, a isenção, por lei em determinado período pode retirar o tributo, exemplo como no IPI automotivo. 
05/10/2015
As leis de direito são retroativas? Em direito a regra geral é a irretroatividade pelo artigo 5º inciso xxxvI da C.F, a regra do direito tributário servem para fatos presentes e futuros, artigo 150, inciso III, alínea “A” limita o poder do estado poder de tributar fatos geradores passados, só pode tributar fatos geradores presentes ou futuros. São limitadores do Poder do Estado. A lei tributaria em regra é irretroativa, tem dolo e culpa porem se vier uma lei nova que beneficia o contribuinte ela pode retroagir, exemplo, isenção de IPI.
Principio da vedação ao confisco – artigo 150, inciso IV: o Estado não pode tributar o efeito do fisco e sim ele todo o Estado só pode tributar de maneira proporcional e razoável, respeitando a capacidade contributiva de cada uma, chamada também de capacidade econômica, não pode ter vantagem econômica, o Estado tem que respeitar o caráter social, exemplo, tem imóveis que são isentos, nem todos pagam o IR, pois o valor do imóvel é baixos e dessa forma o Estado não pode cobrar cumulativamente o tributo, ele tem que respeitar a capacidade tributaria.
O STF e a doutrina consideram como vedação ao fisco de forma cumulativa, de forma geral e não isoladamente, levando-se em conta todos os tributos pagos por aquela pessoa. 
Como pessoa física não posso passar fome para beneficiar o Estado eu tenho que ter o mínimo para sobreviver, isso é vedação ao fisco. 
A partir do momento que o Estado cobra além da capacidade econômica coíbe que se gere lucro, ele quebra o pequeno empresário, então tem que ter a limitação ao poder de tributar para o Estado.
Posso cobrar alíquotas maiores sobre o IPI?
Alguns tributos são considerados extrafiscais, vão além da mera arrecadação, não é só arrecadatório para o Estado, eles também têm a função de regularizar a economia, ou seja, o Estado não cobra só para cobrir suas despesas e sim para cobrir e regularizar a economia interna quebrada o Estado pode subtributar. 
Ex: produto importado, o Estado aumenta o tributo do produto , se ficou caro consuma o nacional, isso é a forma de regularizar a economia incentivando a consumação do produto nacional. Alguns tributos podem ser subtributados quando tem natureza extrafiscal porque eles servem como reguladores da economia sem que desrespeite a vedação ao confisco.
Qual o critério que o governo usa para mexer na alíquota?
Ele só pode alterar observando a essencialidade do bem, aqueles considerados supérfluos , exemplo bebida, maço de cigarro, perfumes, etc. o Estado pode subtributar. Agora os bens considerados essenciais, ou seja, básicos para a sobrevivência de primeiro acesso o Estado não pode subtributar. 
Se o Brasil parar de produzir feijão por alguma calamidade, para nos é um bem de primeira necessidade e importa de outro país não pode ser subtributado, pois a população não vai conseguir pagar. 
Vedação ao confisco de forma progressiva: IPTU PROGRESSIVO – Tenho um terreno na região urbano, mas ele esta vazio, pelo valor do terreno tenho uma alíquota de 50 mil, o município manda um aviso dizendo que não estou cumprindo a função social não tem giro econômico, pois o terreno esta parado e em 2016 o município ira dobrar a alíquota em 100mil, ele pode fazer isso ate 5 vezes. Após isso o Estado intervém de forma sancionatório pega o terreno para ele sem indenização, ele desapropria com sanção de natureza tributaria. 
Você não deu uma função social para sua propriedade e esse tributo prevê alíquota progressiva, ou seja, permite que o Estado eleve as alíquotas e com a inercia do contribuinte ainda pode ocorrer a desapropriação sanção de natureza tributaria, pois decorreu da progressividade do IPTU.
A mesma coisa acontece com propriedade rural, só que é competência da União. 
“Seção III - Do IPTU progressivo no tempo:
Art. 7º Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5º do art. 5º desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquotapelo prazo de cinco anos consecutivos.
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5o desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.
§ 2º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8º.
§ 3º É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo.”
Para que haja a aplicação do IPTU progressivo, que é gênero do IPTU, que é o imposto predial territorial urbano, que tem caráter fiscal, sendo a competência para cobrança do município como preceitua a Constituição Federal no artigo 156:
“Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
 § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.”
Principio da Uniformidade Geográfica – art. 151, inciso I da C.F: o Estado através de seus entes tributantes não pode criar tributos diferentes considerando regiões de formas diferentes, o tributo tem que ser o mesmo em todo o território nacional, em caráter uniforme, uniforme geográfica é dentro do território, ou seja, não pode haver discriminação em razão de nenhuma região, não importando a natureza do tributo, não importa se é municipal, estadual ou federal, ele deve existir da mesma forma em todo território nacional. 
As alíquotas podem ser diferente por uma questão de equilíbrio social em diferentes régios do país. 
Principio da não limitação ao trafego de pessoas, artigo 150, inciso V da C.F, é vedado ao Estado cobrar qualquer forma de imposto sobre a livre circulação das pessoas com seus bens. Se eu mudar de munícipio, pais ou estado, o Estado não pode me tributar.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
 
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 
§ 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
§ 5º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.  
§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.
Pode cair na prova - Pedágio: a discussão da natureza jurídica dele sempre existiu, ou seja, o pedágio seria um tributo? 
 
O pedágio é um imposto? Você é obrigado a pagar? Não, você não recebe carne.
O pedágio é um empréstimo compulsório, o governo te devolve? Não devolve.
O pedágio é outras contribuições? Você esta contribuindo com alguma coisa referente ao pedágio, exemplo CID? não.
O pedágio é uma contribuição de melhoria, ou seja, uma obra para melhorar seu acesso a algum lugar e paga por um tempo? Não.
O pedágio é uma taxa? Contraprestação estatal direta, fornecida por um ente estatal ou por um prestação de serviço com administração direta, exemplo autarquia? 
Referente ao pedágio ha duas posições: 
Do doutrinador Luciano Amaro – entende que o pedágio é um tributo, é um tributo que esta mencionado no artigo 150, inciso V da C.F, pra ele é um tributo por uma questão topográfica normativa (localização que esta dentro da lei), mesmo porque a C.F estabelece as espécies tributaria de forma genérica ela não impede que outras sejam criadas logo o Luciano Amaro o pedágio é um tributo, tributo em caráter sui generis, ou seja, tem suas características especiais, esta é uma posição que hoje em dia prevalece, hoje em dia entende-se que o pedágio é um tributo; 
Do doutrinador do Ricardo Lobbo Torres – ele entende que pedágio não é um tributo, justamente porque o constituinte faz uma ressalva em razão do pedágio “salvo pedágio”, mesmo porque se você paga um preço público que você paga para uma concessionaria, então é uma receita originaria, então não é tributo. 
O Supremo já pacificou que naquelas rodovias que não concessionariase sim uma autarquia, a natureza do pedágio seria taxa, o Estado esta te cobrando. 
Você paga o que no pedágio?
Você pega pelo uso, manutenção, pelo custo da utilização e desgaste, pela iluminação, pelas placas na estada, funcionário da concessionaria. 
Qual a base de calculo dessa concessionaria para te cobrar?
Você paga o pedágio conforme o tamanho do automotor, conforme o numero de eixos e a capacidade de carga ou passageiros. 
Para a prova pode responder qualquer corrente, a professora considera que é um tributo, e mencionar qual o doutrinador que você estudou. A professora faz essa questão na regimental ou no exame!!!!!
Relação jurídico- tributaria: é o Estado , ou seja ,o fisco de um lado e do outro lado o contribuinte, isso é uma relação entre os entes políticos e o contribuinte, isso uma relação jurídico-tributário
Entes políticos são: União, Estado, Distrito Federal e o Município;
Os contribuintes são: pessoa física ou pessoa jurídica.
Quando o contribuinte tem que recolher determinado tributo, quando ele quiser ou quando ele for obrigado, quando é que ele sabe que tem que pagar esse tributo? 
Pelo principio da legalidade a lei, o CTN tem de estabelecer qual é o fato que gera a cobrança do tributo, o fato gerador, quando ainda esta na lei chama-se de hipótese de incidência, ou seja, é uma mera possibilidade que pode incidir esse fato gerador, então a lei tem que descrever a hipótese e se você materializar essa hipótese vira um fato, um acontecimento que vai gerar a obrigação tributaria. 
Gerando essa obrigação tributaria o Estado terá direito a um credito, através de uma base de calculo onde vai ser aplicando-se uma alíquota, a porcentagem. 
Tudo tem que estar previsto em lei, a C.F autoriza que os entes políticos criem um tributo, todos os elementos desse tributo devem estar discriminados na lei, elementos são: hipótese de incidência, fato gerador, obrigação tributaria, credito tributário (valor chamado base de calculo) e a alíquota, tudo tem que estar definido pelo CTN e pode ser criado por lei ordinária, chama-se tipicidade fechada, tudo tem de estar na lei, ou seja, a lei cria os elementos essências do tributo.
Quem são os sujeitos da relação: a lei também menciona na obrigação, entre sujeito ativo e sujeito passivo.
12/10 – Feriado 
De 19/10 a 23/10 – semana jurídica
26/10/2015
Sujeito Ativo – fisco – art. 119 CTN: 
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.
Primeiramente chamamos de Estado que são os entes políticos, ou seja, é sempre o fisco, que autoriza é o ente politico. Os entes politicos sao competentes? Sim, eles têm competência para criar e arrecadar tributos. A competência de criar tributo é indelegável e irrenunciável, pois meche com valores. Chamamos de sujeitos ativos diretos.
Nós temos também os sujeitos ativos indiretos também chamados de entes parafiscais que são aqueles que pertencem à administração indireta ou direta, ou seja, agencias autarquias, sociedade de economia mista, etc. Nós temos na relação jurídico tributaria sujeitos ativos que atuam paralelamente ao fisco, são os parafiscais, os entes parafiscais são diferentes de entes políticos, mas pertence à administração, são entes indiretos, eles têm capacidade para arrecadar e/ou fiscalizar, são entes que atuam paralelamente ao Estado, somente os entes políticos que criam, os parafiscais não criam nada.
Órgão de classe: representam determinadas classes, eles ajudam na fiscalização.
CREA;
CRM;
CRECI;
Prova – OAB: a anuidade que se paga para a OAB não tem natureza tributaria, essa anuidade vai para caixa de assistência dos advogados, conforme previsão do estatuto da advocacia, a OAB não é considerada um ente parafiscal, ela é uma entidade ou um órgão de classe sui generis porque é peculiar, especial, ela não se vincula a nenhum poder (legislativo, judiciário e executivo) muito menos a nenhum órgão da administração direta ou indireta.
Sujeito Passivo – Art. 126 CTN: 
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
Capacidade tributaria passiva é levada em consideração conforme a situação do fato gerador de pessoa física, basta que se pratique o fato e o que esta na lei, pouco importa a idade da pessoa, grau de discernimento, deficientes físicos, independe de capacidade civil, independe de privação, se ela esta presa, interditada, basta que você nasça com vida para ter capacidade tributaria, você já nasce com capacidade tributaria.
Exemplo: inciso I: pessoa física: esta em uma viajem pai, mãe gravida, filho de 2 anos, ocorre um acidente e todos morrem só que conseguem salvar o bebe em parto prematuro, ele é considerado contribuinte pelo ITCMD, ele já nasceu devendo para o Estado tem capacidade tributaria mas pela idade ele não é responsável terá que nomear um tutor.
Inciso II – pessoa física: não importa se você foi suspenso na sua profissão, você tem outras fontes para recolher tributo, independe se você esta exercendo sua função ou não, você paga tributo sobre o seu veiculo, ele considera a situação jurídica, independentemente da sua função, se você praticar o fato gerador você já é contribuinte.
Inciso III – pessoa jurídica: o CTN também estabelece que independe que essa pessoa jurídica esteja regular e independe da natureza da atividade, para o fisco não importa se suas atividades são licitas ou ilícitas, se é ou não clandestina, qual a origem do dinheiro, pois ele quer o dinheiro. 
Para o fisco o dinheiro não tem cheiro “pecúnia non olet”, ou seja, não importa a origem do dinheiro, as atividades ilícitas também gera tributo.
O que é Tributo
Art. 146- A Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.
O art. 146 da C.F diz que cabe a lei complementar que é o CTN para definir o que é tributo. E para atender o disposto na Constituição o CTN define o artigo 3º o que é tributo.
Definição Legal: Art. 3º do CTN - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
Tributo é uma receita derivada, o próprio Estado não elabora essa receita ele busca no seu bolso, prestação pecuniária, ou seja, só pode ser pago em dinheiro ou em valor que pode ser convertido em dinheiro, ou em moeda cujo valor pode exprimir que possa ser convertida em dinheiro, é compulsória, ou seja, é uma obrigação unilateral, o fisco me obriga a pagar, é o poder de império do Estado, tributo não é multa e infração administrativa, tributo é obrigação tributaria principal, basta que se pratique o fato gerador que esta em lei.
Se o tributo não for pago o fisco aplicara uma multa e cobrará o tributo, a multa é uma obrigação acessória, que segue o principal, não é decorrente de sanção que é a multa de ato ilícito, loja clandestina. Tributo é poder fiscal, multa é poder de punir, infração administrativa é de Direito Administrativo que decorre de ato ilícito. 
Atividade administrativa de cobrança de tributo chama-se lançamento, é o ato documental de cobrança, é um ato formal, documental, escrito, o Estado só pode agir com previsão legal. O lançamento é o carne que você paga, o lançamento tributário é uma notificação de cobrança.
Se você não pagar ate a data de vencimento, o fisco te notifica e cobra pela Fazenda Pública, a Fazenda Pública vai entrar com uma execução fiscal de natureza tributaria. 
Espécie detributo: imposto, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório, outras contribuições, são 5 tributos, prevalece pela C.F e por doutrinadores atuais chama de divisão penta – partida, art. 145 da C.F e artigo 5° do CTN.
Art. 145 da C.F: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Art. 5º do CTN: Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Imposto é uma espécie tributaria compulsória não vinculada e de natureza unilateral, é unilateral porque é só o Estado que cobra, você materializou o fato imposto em lei o Estado já pode te cobrar. Impostos são compulsórios, eu não tenho opção de não pagar, são considerados não vinculados, pois não tem uma contraprestação direta ao Estado, o Estado te cobra e não oferece nada em troca desta cobrança, não é vinculada a nenhuma contraprestação estatal. Definição de imposto esta no artigo 16 do CTN.
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Impostos têm os Federais, Estaduais e Municipais.
 Impostos Federais - são aqueles destinados à união ou governo federal. São eles:
II – Imposto sobre Importação – artigo 153, inciso I, a união que cobra, pois envolve produtos estrangeiros entrando no país, tem caráter extrafiscal porque é regulador da economia;
IE – Imposto sobre Exportação - artigo 153, inciso II, a união que cobra, pois tem caráter extrafiscal porque é regulador da economia;
IPI – Imposto sobre Produto Industrializado. Cobrado das indústrias. É extrafiscal, regulador da economia – artigo 153, inciso IV;
IOF – Imposto sobre Operações Financeiras. Incidem sobre empréstimos, financiamentos e outras operações financeiras, e também sobre ações – Ele repassa o valor para a União e tem caráter extrafiscal, esta no artigo 153, inciso V; 
IR – Imposto de Renda Pessoa Física. Incide sobre a renda do cidadão, esta no artigo 153, inciso III;
IR– Imposto de Renda Pessoa Jurídica. Incide sobre o lucro das empresas, esta no artigo 153, inciso III.
ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Basta que eu seja proprietário de terra rural, tem natureza fiscal, artigo 153, Inciso VI.
Impostos autorizados pela C.F, mas é inexistente.
IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas, artigo 153, Inciso VII. A base tem conotação patrimonial para evitar desigualdades; 
Impostos Estaduais – Os impostos estaduais são aqueles destinados aos governos dos estados. São eles:
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias. Incide também sobre o transporte interestadual e intermunicipal e telefonia. Se não estiver na lista da esfera Municipal do ISS é cobrado aqui; 
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores;
ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação. Incide sobre herança, tem duas finalidades a morte e a doação.
Impostos Municipais - Os impostos municipais são aqueles destinados ao governo municipal. São eles:
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;
ISS – Imposto Sobre Serviços. Cobrado das empresas;
ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. Incide sobre a mudança de propriedade de imóveis.
Blog: TCC e monografias Willy vai passar.
02/11/15 - Feriado
09/11/15
Espécies de Tributos
Impostos – Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Prestação de serviço - público, ela é efetiva ou 
Poder de policia – atividade da administração pública, fiscalizatória. 
O Estado presta o serviço e o contribuinte se beneficia.
Os tributos têm funções próprias que pode ser fiscal, extrafiscal ou parafiscal.
As três classificações das funções supra mencionadas são definidas pelo jurista Hugo de Brito Machado, com seu peculiar saber:
Função Fiscal, quando seu objetivo principal é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado;
Função Extrafiscal, quando seu objetivo principal é a interferência no domínio econômico, buscando um efeito diverso da simples arrecadação de recursos financeiros;
Função Parafiscal, quando seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas que este as desenvolve através de entidades específicas.
Taxa – 77, CTN – Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas
É uma obrigação tributaria que decorre de uma contraprestação do Estado, a taxa é um tributo vinculado a uma contraprestação do Estado, não atinge a todos, só atinge aquela pessoa que de alguma forma se beneficia no que o Estado vai fazer. Taxas são via de documentos, custas judiciais, emolumentos. 
A taxa diferencia-se do imposto, pois quando paga-se uma taxa, em contrapartida tem-se a prestação de um serviço público, pagar uma taxa para retirar passaporte, ou ainda, pagar taxa para estabelecer uma danceteria, restaurante, lanchonete, curtume, entre outros.
Taxa envolve 2 fatos geradores: 
Prestação de serviço público, o Estado presta um serviço público de forma efetivo, o Estado faz na hora ou de forma potencial para o futuro próximo, você passa em um cartório e solicita uma certidão para daqui 7 dias, e o cartório te cobra uma taxa por essa certidão. Chamamos de serviço público utilizado individualmente e não de forma coletiva;
Poder de Polícia, atividade da administração pública, o Estado pode cobrar pelo fornecimento de fiscalização. 
 Contraprestações - Cobrança da taxa tem que ser proporcional e razoável ao serviço prestado, pois o Estado não pode obter lucro, não importa se são pessoas físicas ou jurídicas, a PJ vai responder unicamente pelo serviço. O Fato gerador do imposto não pode ser o mesmo da taxa, pois será tributação, são espécies diferentes.
Taxa de cobrança de lixo: o serviço público prestado sobre coleta de lixo é especifico? Sim. Mas você não consegue mensurar a produção de lixo de cada contribuinte para calcular a base de calculo? Não consegue.
Taxa de prestação de serviço de iluminação publica: o STF falou que não, a súmula vinculante 41 falou que é inconstitucional cobrança de taxa, pois a emeda constitucional 39/2002 inseriu na C.F o artigo 59A. Para iluminação publica as pessoas já pagam uma contribuição pelo serviço de iluminação publica (COSIP) então você não pode pagar a taxa, pois é o mesmo fato gerador, chamado de bitributação.
Contribuição de Melhoria –81 e 82 CTN: Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimode valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:
I - publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;
II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;
III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.
§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização.
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.
Ela decorre porque houve uma obra pública e como consequência dessa obra houve uma valorização imobiliária em determinada região, bairro, rua, houve uma valorização em determinado (s) imóvel chamado de “mais-valia”.
Esse tributo esta vinculado ao serviço do Estado, uma obra, qualquer obra pública tem que estar vinculada a lei, tem que seguir os requisitos do artigo 82 do CTN.
E se através dessa obra pública ocorrer uma desvalorização imobiliária o Estado tem que te indenizar. 
Shopping com estação de metro o Estado cobra um contribuição de melhoria?
Para o estado intervir na sua propriedade ele tem que desapropriar parte ou totalmente, assim foi feito uma intervenção e depois a obra, mas não gerou melhoria. Contribuição de melhoria tem que ser em local público, local que já é do Poder Público. 
Obra pública é: uma edificação (construção), melhoria /manutenção/ reparação (que valorize), etc.
Empréstimo Compulsório - artigo 15 do CTN: Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
I - guerra externa, ou sua iminência;
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
É uma espécie de tributo e a competência para criação de Empréstimo Compulsório é exclusiva da União, só pode ser cobrado mediante lei, esse tributo tem que observar a legalidade, mas é a exceção ao principio da anterioridade. Em regra esse prazo é de 5 anos, é o único tributo que o Estado devolve, se Estados, Distritos Federal ou Municípios instituírem empréstimo compulsório eles estão usurpando a competência da União que é exclusiva. 
Ex: Epidemia de dengue a União não tem recursos suficiente para sanar essa epidemia em determinado Estado, e solicita ao contribuinte um valor referente empréstimo compulsório e ela te restitui. Ele observa o principio da legalidade, mas não observa o da principio da anterioridade, pois é em situações excepcionais. Essa lei que instituiu o tributo em regra ela traz o prazo da restituição para devolver o valor do tributo ao contribuinte, em regra o prazo é de 5 anos. É o único tributo que o poder público te devolve.
Se Estados, Distritos Federais ou Municípios instituírem o empréstimo compulsório eles estão usurpando a competência da União que é exclusiva, só a União pode instituir essa espécie de tributo, se isso ocorrer eles serão penalizados.
Outras contribuições: Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
CIDE- serve para três finalidades: infraestrutura dos transportes; subsidio do álcool e gás e financiamento de programas ambientais na indústria do petróleo. 
COSIP – Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública, A contribuição destinada ao custeio do serviço de iluminação pública é paga por todos os consumidores, residenciais e não residenciais, de energia elétrica, e pelos proprietários de imóveis baldios.
CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, um imposto cobrado por todas as movimentações financeiras feitas por pessoas jurídicas e físicas. Esta cobrança incidia sobre as movimentações bancárias dos contribuintes.
A doutrina diz que estas contribuições nada + são que impostos disfarçados, pela lei essas contribuições tem de ter uma contraprestação estatal, só que a sociedade deveria lucrar com isso, mas na pratica virou um imposto disfarçado para cobrir déficit orçamentário. 
Repartição de Receitas Tributaria: no Brasil também recebe o nome de Federalismo Fiscal, para evitar as desigualdades sociais, por questões político-econômicas.
Não cai na prova: Todo tributo tem repasse? Não, alguns tributos o repasse é direto.
Só alguns têm repasse para servidores, alguns repasses são necessários para interesse social por questões políticos econômicos. Repasse direto 
Prova: 3 questões sem consulta.

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