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Direito Tributario II - Anna Sylvia

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Anna Sylvia – Tributário II
14/08/15
Bibliografia 
Paulo de Barros Carvalho (Difícil)
Hugo de Brito Machado (ótimo)
Eduardo Sabbag (professor de cursinho, hoje o é muito bom neste momento é interessante).
Luciano Amaro (para a professora de tributário esse é bom pra nos)
Prova: competência e imunidade, capacidade ativa, passiva e classificações, lançamento, suspensão da elegibilidade do credito, extinção da obrigação tributaria -> exclusão do credito tributário artigo 175, CTN (isenção e anistia)
4 questoes sem consulta. 
21/08/15
Competência Tributária
Tributo: artigo 3º CTN - a palavra pode ser usada em vários sentidos, o código define o tributo como prestação ou obrigação tributária, tributo é toda obrigação, toda relação jurídica. 
Quando nasce o direito de exigir e o dever de pagar?
Nasce com a ocorrência de um determinado fato, exemplo eu compro um automóvel, como proprietária assim nasce o direito de exigir e o dever de pagar o IPVA.
Competência Tributária: é a aptidão para criar tributos, os tributos são criados por lei, e é uma competência legislativa, abstratamente, tributos descrevendo, legislativamente, os elementos essenciais da norma jurídica tributária.
E também para: tudo, não somete para criar o tributo, também é para aumentar, diminuir, criar uma exceção, dispensa de pagamento de tributo, para aplicar uma penalidade, etc.
	Competência Tributária
	Capacidade Tributaria Ativa
	- Para criar tributos 
	- É poder figurar no polo ativo da prestação, quem tem capacidade ativa tem capacidade para fiscalizar e arrecadar o tributo; fiscalizar e arrecadar o tributo;
	- Constituição Federal
	Lei infraconstitucional - - Esta na Lei que disciplina determinado tributo;
	- Legislativo pode criar o tributo, os Entes Federativos (União, Estado, Municípios e Distrito Federal) que são as Pessoas Politicas.
	- Quem arrecada? Pessoas Politicas ou uma terceira pessoa, ex: no direito do trabalho tem um tributo de contribuição sindical que é competência da União, mas nos pagamos para o Sindicato que é um terceiro.
	
A competência tributaria são indelegáveis.
	- Delegável.
Características de Competência Tributária:
Privatividade - (são privativas ou exclusivas, ex: elevador exclusivo para os Magistrados, os tributos aqui são exclusivos); 
Incaducabilidade- (são incaducáveis, não prescreve, não tem prazo para a criação do tributo);
Facultatividade de exercícios - (são de exercício facultativo, o ente competente escolhe se vai criar ou não o tributo, se ele exercitar a competência ele vai legislar, se não criar não vai legislar);
Irrenunciabilidade – (não pode ser renunciada, quem detém as competências não podem abrir mão delas, o ente politico não pode renunciar a competência que ele adquiriu. Ele pode abrir mão temporariamente, porem esse tributo é irrenunciável);
Inalterabilidade – (são inalteráveis, tem que ser analisada sobre duas perspectivas diferentes, não podem ser alterados pelo próprio ente politico que a recebeu, mas ela pode ser aletrada por Emenda Constitucional, artigo 156 da C,F
M {IPTU} artigo 156, C.F	 (Ex: Supressão) 
 {ISS}
 {ITBI}
Artigo 149 A – C.F – COSIP – Contribuição para o Sistema de Iluminação Pública
 (acréscimo);
Indelegabilidade – (é indelegável, intrasferível, o que pode ser transferido e a capacidade tributária ativa. Obs. Algumas pessoas politicas participem do produto de arrecadação instituídos para outros municípios.).
Obs. DISCRIMINACAO CONSTITUCIONAL DE RENDAS (C.F, art. 157 a 162 e 153, parag. 5º)
28/08/15
Imunidades Tributárias
Imunidade é incompetência, ou seja, determinados Entes Políticos não poderão legislar, criar determinados tributos. A C.F prevê esta situação 
Imunidade ≠ isenção: 
Cai na prova
 Imunidade – hipótese de não incidência constitucionalmente qualificada
Isenção - hipótese de não incidência legalmente qualificada
A C.F não usa a palavra imunidade tributaria a doutrina que usa essa palavra e sim isenção, mas imunidade e isenção são diferentes, mas neste caso da C.F ao usar isenção quis dizer imunidade tributaria.
Incompetência das pessoas politicas para criar tributos para certas pessoas, seja por conta da sua natureza jurídica, seja porque relacionadas com determinados fatos, bens ou situações.
Exemplo a Catedral da Sé, os templos de qualquer culto são insetos aos tributos.
C.F x CTN, artigo 9,12 a 144.
Alterável? Sim por emenda const., mas as imunidades são clausula pétrea. 
E.C 20/98 – artigo 150, parágrafo 2°, II – foi revogado. 
E.C 75/2015 – artigo 150, VI “e” – foi acrescida 
Eficácia? Pode ser PLENA ou CONTIDA
QUAISQUER tributos – as imunidades são aplicáveis a quaisquer tributos, nos termos da C.F.
Tipos de Imunidades de Tributos: 
Impostos;
Taxas de serviço e de policia;
Contribuição de melhorias;
Empréstimos Compulsórios;
Contribuições, que são CIDE,CIP e...;
 “deve ser instrumentais” ou “obrigações acessórias”
Obrigação acessória ou principal - artigo 113: obrigação principal consiste no dever de entregar dinheiro, se o objeto da relação não for entregar dinheiro é acessória. 
04/09/2015
Imunidades
Existem casos de imunidade que pode ser atribuído a quaisquer tributos, o que não significa que o ente é imune a um é para todos.
Artigo 150, § 6º da C.F - Imunidades genéricas: Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: §6º - qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).
Imunidade Reciproca: é a incompetência das pessoas politicas para instituir impostos sobre o patrimônio, a renda, o serviço de outra pessoa politica. Artigo 150 C.F, § 2º e 3º.
Artigo 14 CTN – requisitos de imunidade.
Artigo 150, C.F:
VI - instituir impostos sobre:
Alínea “a” - patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
Alínea “b”- templos de qualquer culto; 
Alínea “c” - patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
Alínea “d”- livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Alínea “e” - fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013)
11/09/2015
Responsabilidade Tributaria/Capacidade Tributária Passiva
No CTN, a responsabilidade tributária está regulada no art. 128 ao 138.
Sujeito Passivo: é qualquer pessoa apontada pela lei; é poder ser sujeito passivo da relação; é ser o devedor do tributo; é ser o titular do credito tributário. 
Pessoa Política; Autarquia, Empresa Pública; Sociedade de Economia Mista, Empresa Privada; Pessoa Física, etc. 
Destinatário Constitucional Tributário: sujeito passivo implícito previsto na constituição, só tem na nossa C.F.
O contribuinte - é o sujeito passivo direto da obrigação tributária. Ele tem obrigação direta pelo pagamento do tributo. Sua capacidade tributária é objetiva, pois decorre da lei, não de sua vontade. Esta capacidade independe da capacidade civil e comercial do contribuinte. Não pode haver convenções particulares modificando a definição legal de sujeito passivo.
É sempre aquela pessoa que praticao ato, exemplo IPTU, IPVA, em regra o sujeito passivo é aquele que adquire o bem gerando seu tributo.
Artigo 126 CTN: A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais; Bebe que tem que pagar o tributo.
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; Falido não reabilitado.
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. Sociedade de fato.
Classificação dos sujeitos passivos: artigo 121 do CTN - Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
A responsabilidade tributária define quem é responsável pelo pagamento do tributo. Essa responsabilidade pode ter dois sentidos, um amplo e um restrito.
No sentido amplo: é a submissão de determinada pessoa (contribuinte ou não) ao direito do fisco de exigir a prestação da obrigação tributária (ou seja, o pagamento de determinado tributo).
No sentido restrito: é a submissão, em virtude de disposição legal expressa, do sujeito que não é contribuinte ao direito do Estado de exigir a prestação da obrigação tributária.
A não-obediência do contribuinte a essa responsabilidade pode gerar sanções graves, que incluem o confisco de seus bens e até prisão.
18-09-2015
Capacidade Tributária Passiva
Dia 25/10 atividade em sala e dia 09/10 prova.
Sujeição Passiva:
Direta: quando o tributo é cobrado do indivíduo que se beneficia economicamente da situação que constitui o critério material da regra-matriz de incidência tributária.
Indireta: tem duas modalidades:
Por substituição (CTN, ART 128 e 135) o dever de pagar o tributo nasce DE IMEDIATO e por expressa determinação legal, na pessoa do responsável.
C.F , art 150, §7º - “substituição tributaria para frente” ou “responsabilidade por fato futuro” 
Por transferência: o dever de pagar o tributo, tendo nascido na pessoa do contribuinte, desloca-se para a pessoa do responsável. 
Transferência: tem três fases
Por solidariedade: (CTN, art. 124 e 125) duas ou mais pessoas são obrigados a responder pelo pagamento do mesmo tributo.
“interium comum”
Lei -> entre contribuinte e 3º
Obs. CTN, art, 123
Por sucessão: (CTN, art. 129 a 133) o primitivo devedor tributário desaparece deixando quem lhe faça juridicamente às vezes;
Por responsabilidade legal: (CTN, art. 134) = a pessoa que tenha o devedor legal de zelar para que o contribuinte recolhesse o tributo não o faz e, em virtude de sua omissão, o pagamento não se perfaz, acarretando a essa pessoa o dever de suportar o pagamento do tributo.
Lei/F -> AS -- $ ---- SP
 
Dia 25 atividade em sala e dia 09/10 prova continua.
25/09/2015
Atividade em sala valendo 0,5
02/10/2015
Gabarito do primeiro trabalho: 1 a – art 142, 2 b – art 133, 3 b, 4 b.
Lançamento Tributário
 (CTN – art 142 a 150)
Credito Tributário x Debito Tributário
Constituição do credito tributário:
Fato
Lançamento 
Fato gerador → Sujeito Ativo $ Sujeito Passivo 
 ↓ ↓
 ilíquido, incerto e inexigível - liquido, certo e exigível 
Existem duas formas de passagem do credito, a primeira delas é feita pelo SUJEITO ATIVO, ou seja, o fisco através do lançamento tributário, a segunda e feita pelo SUJEITO PASSIVO.
Lançamento Tributário: É o ato jurídico administrativo (x CTN, art 142), da categoria dos simples, modificativo ou asseguratório e vinculados (x CTN, art 142, paragrafo único) mediante o qual se declara (CTN, art 144) o acontecimento do fato jurídico tributário, se identifica o SUJEITO PASSIVO da obrigação correspondente, se determina a BASE DE CALCULO e a alíquota aplicável, FORMALIZANDO o credito e estipulando os termos da sua exigibilidade.
A administração publica só pode fazer o que esta em lei o lançamento é um ato vinculado sob pena de responsabilização do funcionário.
Ex: na Lei X quando aconteceu o fato a alíquota era de 18% e a multa pela inadimplemento era de 30%. Já na lei Y quando aconteceu o fato a alíquota era de 16% e a multa de 20%, ou seja, a lei Y revogou a X.
Lançamento – artigo 144 CTN
Caso -> ultratividade de uma lei
Artigo 106 CTN
Temos uma retroatividade benéfica – só a multa retroage, aplica-se 18% e multa de 20% pois a multa é menor e é benéfica. 
Modalidades: 
09/10/2015 – atividade em sala
16/10/2015
Lançamento Tributário
Modalidades- tem três modalidades de lançamento:
Direto ou De ofício, o código usa a expressão De oficio e a doutrina usa Direto (CTN, art. 149)
É feito exclusivamente pelo sujeito ativo (fisco) sem qualquer participação do sujeito passivo, o sujeito passivo apenas PAGA. 
Exemplos: IPTU, IPVA.
Misto ou Por Declaração, o código usa a expressão Por Declaração (CTN, art. 147)
Ambos participam, sujeito ativo e sujeito passivo, contribuinte e fisco, o contribuinte declara e o fisco lança, neste tipo de lançamento o sujeito passivo apresenta um tipo de declaração ele vai prestar informações, o código usa a expressão obrigação principal e obrigação acessória . 
A obrigação principal é aquela de entregar o dinheiro para o fisco, a obrigação acessória são deveres que os contribuintes têm perante o fisco que não consistem em entregar o dinheiro, exemplo emitir uma nota fiscal, apresentar uma declaração. O contribuinte presta as informações, o fisco processa as informações prestadas e fará o lançamento do valor a ser pago.
Exemplos: ITBI (quem declara o valor venal é a prefeitura, não o contribuinte); Imposto de Exportação e Imposto de Importação (exemplo: declarar bens trazidos em viagens ao exterior)
Por Homologação ou Auto Lançamento – o código fala lançamento Por Homologação. (CTN, art. 150)
É praticado apenas pelo sujeito passivo, ele declara a ocorrência do fato, a lei diz que para tais tributos não é mais o fisco que vai fazer o lançamento e sim o contribuinte, é o sujeito passivo que indica a base de cálculo, a alíquota, gera a guia e faz o pagamento, mas o pagamento não extingue a obrigação tributaria, pois ele pode errar por isso o fisco espera a homologação.
A homologação pode ser expressa ou tácita, raramente ela é expressa ela é normalmente tácita. Ela será expressa quando o fisco disser que realmente aquilo que o contribuinte fez esta certo, homologando expressamente, será tácita quando o fisco não se expressa durante um período de tempo, o art. 150, §4º que vai dizer qual é esse tempo, ocorre tacitamente em 5 anos contado do fato gerador.
Exemplos: Imposto de Renda pela restituição, ICMS, ISS, IPI,.
Auto de Infração
Autoridade fiscal fazendo lançamento, diante da irregularidade do auto de infração o tipo de lançamento que se encontra presente é do sujeito ativo, o tipo de lançamento será o tributo, teoricamente deveria se sujeitar ao lançamento por homologação, entretanto como o contribuinte não fez ou fez errado vai haver uma autuação, será lavrado um auto de infração que numa parte é lançamento mas especificamente lançamento direto ou de oficio. 
Obs.PROVA: Ela pode perguntar a questão do ponto dado em atividade em sala.
Qual a modalidade de lançamento tributário que se encontra presente na lavratura do auto de infração?
Resposta: é lançamento direto ou de oficio porque é feito pelo sujeito ativo. 
No auto de infração em um mesmo ato podem ser feitos 4 atos administrativos diferentes:
Lançamento;
Auto de infração;
Notificação do lançamento;
Notificação do auto de infração.
Revisão de lançamento (CTN, art. 149)
Uma vez feito o lançamento de oficio ele pode ser revisto?
Exemplo: Vamos supor que alguém tem uma casa e recebeu uma notificação para pagar o IPTU daquele imóvel e essa pessoa ampliou a área construída da casa sem notificar a prefeitura depois de um certo tempo a prefeitura descobriu essa aplicação, assim ela podecobrar a diferença, ou seja, fazer o lançamento tributário cobrando a diferença, pois quando ela notificou/cobrou o IPTU já tinha sido feito o puxadinho, a prefeitura fez a cobrança com base no que ela sabia ai depois de um tempo ela descobre que houve a ampliação da área construída, o que aumentou o valor venal do imóvel e o valor a titulo de IPTU, assim a prefeitura pode fazer o lançamento suplementar e cobrar a diferença?
Resposta: Pode sim, o artigo 149, inciso 8º do CTN.
Agora o fisco pode cobrar o IPTU quando bem quiser? O puxadinho foi feito há 10 anos. 
R;: a revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. Artigo 149, paragrafo único do CTN.
Por segurança jurídica tem prazo para o fisco fazer o lançamento e por tanto vai ter prazo para ele fazer o lançamento complementar. 
Artigo 173 do CTN: perda do prazo que a Fazenda Pública tem para lançar é de 5 anos contados do exercício financeiro. 
Deve ser efetuado quando o fato não era conhecido, ocorre decadência.
30/10/15
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário (CTN, art. 151 – 155-A)
Surgiu o credito, o debito e depois do lançamento acorre à obrigação do pagamento. 
Efeitos da existência dessa suspensão: os efeitos como regra para contribuinte ele não é obrigado a pagar, pelo menos enquanto durar essa causa. Para o fisco ele não pode cobrar a divida do contribuinte, ele não pode inscrever na dívida ativa, não podendo executar. Se caso não foi feito o lançamento, o fisco pode fazer o lançamento, não poderá cobrá-lo.
Causas: artigo 151 - CTN
Moratória: Dilação do prazo estipulado para o normal recolhimento do tributo, mediante regramento detalhado e sujeito a diversos requisitos.
Moratória: um prazo maior/dilação que o contribuinte tem para pagamento do tributo, a contribuinte ganha um prazo maior para fazer o pagamento, quem concede esse prazo maior é o fisco com base numa legislação legislativa e o contribuinte precisa demostrar que preencheu os requisitos para se beneficiar da moratória.
Essa é a menos comum, mas é a mais explicada nos artigos 151 a 155A. Quando o contribuinte esta em moratória ele não precisa pagar o tributo.
Parcelamento: será estabelecido perante lei especifica. Forma de pagamento de débitos tributários após o período de seus vencimentos, em prestações mensais, diminuição do valor da multa, índice melhor, terá um prazo para pagamento extremamente longo. O contribuinte não fica dispensado do pagamento, deve pagar fielmente as parcelas. É usado frequentemente. 
Interposição de “reclamações” (impugnação ou defesa administrativa) e recursos administrativos
Concessão de medida liminar ou antecipação de tutela
O simples ajuizamento de ação impede a cobrança? 
Resposta não impede a cobrança.
A concessão da medida liminar é que suspende a exigibilidade do credito tributário, o credito tributário se tornara exigível novamente.
Prova: a impetração de mandado de segurança impede o ajuizamento de execução fiscal? Explique abordando todos os aspectos envolvidos.
Resposta: de imediato não impede, porque não é causa suspensiva. Pode impedir se conceder concessão de medida liminar 
Áudio 48’00 – parei de revisar aqui
Depósito judicial integral do montante do crédito tributário
Integral e em dinheiro (súmula 112 do STJ)
Faculdade ou dever?
É facultativo
Súmula Vinculante 28 do STF
Observação
Certidão positiva com efeitos de negativa - é uma certidão na qual consta o debito tributário, entretanto que se encontra a exigibilidade suspensa do credito tributário.
 Aula 10 --- 06/11/1
Extinção do crédito tributário
CTN – art. 156 a 174
3 outras formas antes
Consignação em pagamento
Art. 164, CTN
Só extingue se for julgada procedente
O juiz determinará quem será o credor correto
Compensação
Arts. 170 e 170-A do CTN
Encontro de contas
Fisco x contribuinte
Quando um for credor e devedor do outro ao mesmo tempo
Súmulas STJ 212 e 213
212 – direito à compensação não pode ser deferido liminarmente
213 – mandado de segurança é ação adequada para pleitear direito à compensação
Transação
Artigo 171 do CTN
Acordo firmado com base em lei entre o Fisco e o contribuinte
Extingue-se após o pagamento do que foi acordado
Se houver o entendimento de acordo com a visão do prof. Carrazza, extinguir-se-ia o crédito tributário (de que a transação indicaria novação) 
Remissão (art. 172, CTN)
Em geral o contribuinte fica dispensado de pagar o débito tributário
É diferente de anistia
Anistia é o perdão apenas da multa
Decisão administrativa irreformável
Não cabe mais qualquer recurso na esfera administrativa ou qualquer recurso perante o judiciário
Decisão favorável ao contribuinte em recurso administrativo
Decisão judicial passada em julgado
Também é favorável ao contribuinte
Dação em pagamento de bens imóveis
Deve ter previsão legal
Decadência e prescrição
Decadência
Perda do direito de lançar o tributo/constituir o crédito:
Deve realizar o lançamento em até 5 anos
Prescrição:
Perda do direito de cobrança
Através de ação de execução fiscal
Pelo seu não exercício pelo prazo de 5 anos
Aula 11 --13/11/2015

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