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Leandro Nava – Direito Eleitoral

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Leandro Nava – Direito Eleitoral - leandronava@hotmail.com
10/08/15
C.F
Código Eleitoral - 4737/65
Lei das eleições – 9504/97
Lei inelegibilidades – 64/90
Lei dos artigos políticos – 9096/95
Lei complementar 135/2010 (ficha limpa)
Resoluções do TSE
17/08/15
Introdução ao Direito Eleitoral
É um ramo do direito publico autônomo que se dedica ao estudo das normas e procedimentos que organizam e disciplinam o funcionamento do poder de sufrágio popular de modo que se estabeleça a precisa equação entre a vontade do povo e atividade governamental.
Artigo 22 C.F inciso I → compete à união legislar sobre Direito Eleitoral.
(prova) Obs. Artigo 62, parágrafo 1° inciso I alínea a → a C.F VEDA edição de medida provisória sobre Direito Eleitoral.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
I - relativa a: a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
Lei 4737/65 – Artigo 1°, parágrafo único - Obs. O TSE esta autorizado a expedir instruções para fiel execução da legislação eleitoral.
Artigo 16 da C.F + artigo 105 da Lei 9504/97 (Editada pela lei 1234/09) → Principio da anualidade ou da anterioridade.
Artigo 105 da Lei 9504/97 → Ate o dia 5 de marco do ano da eleição. 
A lei que alterar o processo eleitoral entrara em vigor na data de sua publicação, não se aplicando ä eleição que acorra ate um ano da data da sua vigência. 
Conceitos de Direito Eleitoral: é um ramo do direito publico que disciplina o alistamento eleitoral o regime de candidatos a propaganda politica eleitoral a votação a apuração e diplomação, além de regularizar os sistemas eleitorais, os direitos políticos ativos e passivos a organização judiciaria eleitoral, dos partidos políticos e o M.P dispondo de um sistema repressivo penal e especial.
É o ramo do direito publico e autônomo que trata de instrumentos e institutos relacionados com os direitos políticos e das eleições em todas as suas fases, voto, como forma de escolha dos titulares dos mandatos eletivos e das instituições do Estado. 
	
Objetivo e Finalidade do Direito Eleitoral: é o exercício pleno da cidadania, ou seja, é a garantia deste exercício pleno da cidadania em todas as suas formas e em toda sua plenitude.
Objeto - são as normas jurídicas positivadas e os princípios eleitorais.
A doutrina divide o objeto eleitoral em: objeto direto e objeto indireto, por sua vez o objeto direto é subdividido em primário e secundário. 
Direito primário: são as normas eleitorais trazidas pela C.F, anteriores ao processo eleitoral. Ex: filiação partidária, alistamento, elegibilidade, entre outras.
Objeto direto secundário: são as normas que surgem com o processo eleitoral e que deles são decorrentes. Ex: sigilo do voto, interposição de ações e recursos, diplomação do candidato eleitos entre outros.
Objeto Indireto: são normas que versam sobre matérias que possibilitam o exercício do objeto direto (primário e secundário). 
Ex: organização da justiça eleitoral, sistema eleitoral, entre outros.
Fontes do Direito Eleitoral
Fontes: Material e Formal – É o local e onde emergem o direito no ramo eleitoral. 
A doutrina divide as fontes do Direito Eleitoral em materiais e formal.
Fonte material do Direito Eleitoral: é a união, pois segundo o art. 22, inciso I C.F é a única que detém privativamente o condão de legislar sobre matéria eleitoral, não cabendo aos Estados membros (estado, DF e municípios) se quer matéria supletiva. 
Fonte Formal do Direito Eleitoral: são classificadas em Diretas de primarias e indiretas conhecidas como subsidiarias. 
Fontes Diretas: é a C.F, código eleitoral: 4737/65, lei dos partidos políticos 9096/95, lei das eleições 9504/97.
Fontes Indiretas: código penal, processo penal, código civil, processo civil, resoluções do TSE.
Artigo 12 da C.F
Eficácia das Normas Jurídicas Eleitorais
Artigo 16: a lei Eleitoral deve obrigatoriamente seguir o principio da anualidade ou da anterioridade, pois o artigo 16 da C.F impõe que: “a lei que alterar o processo eleitoral só entrara em vigor na data de sua publicação, não se aplicando a eleição que ocorre ate 1 ano antes da data de sua vigência. 
Tem vigência, mas não eficácia. 
24/08/15
Principio do Direito Eleitoral
A doutrina diverge e muito sobre os princípios aplicáveis no Direito Eleitoral, como por exemplo, princípios eleitorais constitucionais e princípios eleitorais puros. Porem em regra verificará os principais, quais sejam: 
Principio Republicano - fundamento que consagra o país como uma república federativa, formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e Distritos Federais.
Princípio Democrático – fundamento no qual o Brasil é um Estado Democrático de Direito, ou seja, a ordem jurídica brasileira é democrática. “Governo do povo, pelo povo e para o povo – “Abraham Lincoln”
Soberania Popular – Estado democrático de direito se representa pelo poder que emana do povo.
Principio do Pluralismo Politico – no Brasil devem se ter partidos políticos de diversas ideologias, ou seja, o Estado acolhe todas as formas de exercício de soberania e as diferentes ideologias existentes nas diferentes camadas sociais. 
A doutrina também extrai princípios constitucionais e infraconstitucionais, quais sejam:
Principio da legalidade: justifica toda e qualquer decisão ou ato jurídico eleitoral (...) observância da lei em todas as suas esferas eleitoral (administrativo e ou jurídico) é condição cinequanon para que o ato seja legítimo e produzam seus efeitos.
Principio da celeridade: todos os atos e prazos na justiça eleitoral são curtos, ou seja, todos os procedimentos, seja de um processo judicial ou administrativo, possuem dilação temporal extremamente reduzida e todos os atos são executados da forma mais rápida e eficaz possível. Ex: intimação via telefone, fax ou e-mail. Artigo 1°, artigo 4737/65: competência do TSE. Paragrafo único.
Principio da Anualidade/anterioridade - artigo 16
Principio da preclusão - (artigo 223 código eleitoral “caput”, 259 código eleitoral): Entendendo que preclusão é a perda do direito de praticar atos processuais devido a inercia do legitimado, no Direito Eleitoral os prazos são caracterizados (considerados) preclusivos, exceto quando se tratar de matéria constitucional. Exemplo: para interposição de recurso contra a votação, é necessário que tenha ocorrido a impugnação no momento da votação. Se não houver a impugnação, ocorrera a preclusão e o recurso será incabível. Artigo 149 do código eleitoral.
Principio da Celeridade Eleitoral – Aqui as lides eleitorais necessitam ser decididas de forma célere, pois do contrario perderiam seu objeto e deixariam de ser uteis, pois seriam solucionados apenas após as eleições. Exemplo: artigo 16 + 94 da lei 9504/97 e também o código eleitoral, artigo 22 inciso I, H e I + artigo 29 inciso I,G + artigo 223 + artigo 257 a 259.
Principio da Moralidade Eleitoral – artigo 14, parágrafo 9 da C.F: Moralidade eleitoral tem como finalidade proteger “PROBIDADE ADMINISTRATIVA; a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato e a normalidade das eleições contra a influência do poder econômico ou abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta”.
31/09/2015
Principio da Devolutividade dos Recursos - artigo 257: a regra do processo eleitoral é de que os recursos não possuam efeito suspensivo, mas apenas devolutivo, exceto os artigos 216 + 362 ambos do código eleitoral e também o artigo 15 da lei complementar 64/90. (Efeito devolutivo refere-se à devolução, ou seja, a transferência da matéria recorrida à instância superior, sem suspensão do andamento do processo. Efeito próprio de um recurso. Recebidaa apelação só no efeito devolutivo, o apelado poderá promover desde logo a execução provisória da sentença (art. 521 do CPC). Efeito suspensivo efeito normal de todo recurso, exceto se por disposição legal for dado unicamente efeito devolutivo, e cuja consequência é tornar a sentença inexecutável, até o julgamento do recurso, ficando suspensos seus efeitos, ele devolve para esfera do juízo ad quem toda matéria que foi discutida no juízo a quo.) 
Justiça Eleitoral
Organização 
Introdução
Justiça eleitoral é o ramo do Poder Judiciário criado em 1932 buscando ser responsável por todos os trabalhos eleitorais (do alistamento à proclamação dos eleitos).
Órgãos da Justiça Eleitoral – artigo 92, inciso 5ª + artigo 118, inciso 1º ate o 4º da C.F: a justiça eleitoral é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelos Tribunais Eleitorais Regionais, pelos Juízes Eleitorais, pelas Juntas Eleitorais.
Tribunal Superior Eleitoral – TSE – artigo 119 da C.F: é composto por no mínimo 7 membros, sendo eles 3 juízes escolhidos dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), 2 juízes dentre os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e 2 advogados, entre seis, de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF e nomeados pelo presidente da República.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
Tribunal Regional Eleitoral - TER – artigo 120 da C.F: Composição do TER I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II - de um juiz (Desembargador) do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo; 
 
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
Perguntas:
Qual é o nome técnico da profissão do delegado da policia estadual?
Delegado de policia de carreira.
Qual é o nome técnico da profissão do delegado da policia federal?
Delegado Federal.
14/09/15
Juízes Eleitorais
Composição do TSE: composto por no mínimo sete membros, sendo eles três juízes escolhidos dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois juízes dentre os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados, entre seis, de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF e nomeados pelo presidente da República.
Juiz de Direito: é o juiz estadual de primeira instância e quem indica é o T.J , nomeia Presidente da Republica.
Juízes Eleitorais – artigo 36 do código eleitoral: a justiça eleitoral não tem magistrado investido de forma permanentemente na jurisdição eleitoral assim, quem exerce as funções eleitorais são os juízes de direito designados pelo período mínimo de 2 anos e máximo de 4 anos consecutivos. 
Juízes Eleitorais são juízes de direito pertencentes a justiça estadual e designados pelo TRE para presidir as zonas eleitorais com a jurisdição comum. (O juiz faz tudo ao mesmo tempo).
Juntas Eleitorais - artigo 36, §2 º e 3º: são órgãos colegiados de atuação provisória constituído 60 dias antes das eleições e extinto após o termino dos seus trabalhos, atuando somente nas fases finais do processo eleitoral tendo como trabalho principal a apuração e a totalização dos votos.
Obs. Nas eleições principais as juntas permaneceram ate a proclamação dos resultados das eleições e a diplomação dos eleitos. 
Funções da Justiça Eleitoral: são 4:
Função Jurisdicional – visa solucionar os conflitos e interesses e zelar pela uniformidade das decisões da justiça eleitoral atentando-se a julgamentos referentes a processo eleitoral, tais como pedido de registro de candidatura, representação sobre propaganda eleitoral, ação para apuração de crime eleitoral, condutas vedadas a agentes políticos, capitação ilícita de sufrágio, etc.
Função Administrativa - é a justiça eleitoral que administra todo o processo eleitoral, ou seja, ela que prepara, organiza e administra todas as etapas a ela relacionadas. Aqui inexiste lide, ou seja, não tem ação/não tem processo, visto ser a única competente responsável para exercer funções administrativas especificas, tais como: alistamento de eleitores, emissão de titulo eleitoral, transferência de domicilio, fixação de local de votação, nomeação de mesários, apuração de votos e expedição de diploma aos eleitos.
Função Consultiva - artigo 23, inciso 12 + artigo 30, inciso 8º do código eleitoral - tanto o TSE quanto o TRE deverão responder a questionamentos sobre assuntos relacionadas à matéria eleitoral.
Obs. Tais consultas não poderão ter relação ou semelhança com casos concretos e deverão ser respondido pelo TSE órgão máximo.
Função Normativa – artigo 1º paragrafo único + artigo 23, inciso 9º do código eleitoral + artigo 105 da lei 9504/97.
Competência da Justiça Eleitoral: 
Competência do TSE – artigo 22 do código eleitoral – o TSE, órgão máximo da justiça eleitoral, processara e julgara o registro e a cassação de registro de partidos políticos bem como registro e cassação de registro dos candidatos a presidência e a vice-presidência da republica e ainda o constante no rol do artigo 22 + 23 do C.E.
21/09/15
Artigo 29 e 30 do código eleitoral
Competência dos TREs:
Os TREs compõe a segunda instancia da justiça eleitoral tendo competência para processar e julgar o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos. Bem como a casacão do registro de candidatos a governador, vice governador, membros do congresso (senador e deputado federal)e das assembleias legislativas (deputados estaduais )
Juízes eleitorais: artigo 35 do código eleitoral – os juízes eleitorais são a primeira instancia da justiça eleitoral. São juízes de direito ligados a justiça comum e nomeados pelo TRE para responder por uma zona eleitoral pelo período de 2 anos 
Zona eleitoral: é a menor fração territorial dentro de uma circunscrição eleitoral para fins de organização do eleitorado. Há zonas que abrangem um único município, bem como, zonas que abrangem dois ou mais municípios e, no caso de municípios com grande população, poderá haver mais de uma zona eleitoral neste. Competira aos juízes eleitorais ordenar o registro e a cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municipais, ou seja, os prefeitos, vice e vereadores e seus respectivos vices e suplentes.
Junta Eleitoral -art. 40 Código Eleitoral: é um órgão formado 60 dias antes do pleito eleitoral com o fito de atuar em sua fase final, objetivando resolver as impugnações e incidentes processuais ocorridos durante a apuração dos votos, expedir boletins de urna e o diploma dos candidatos eleitos nas eleições municipais (prefeito, vice-prefeito e vereador).
Cidadania – Direitos Políticos – Sufrágio – Voto
Direitos políticos – são os direitos do cidadão, que permitem sua participação e influencia nas atividades do governo;
Direitos políticos são as prerrogativas, atributos, faculdades ou poder de intervenção dos cidadãos ativos do governo do seu país, intervenção direta ou indireta (artigo 14, inciso I,II e III da C.F), mais ou menos ampla, segundo a intensidade do gozo dos seus direitos, objetivando a organização e o funcionamento do Estado.
O tema de direitos políticos compreendem os institutos do direito de sufrágio, sistemas eleitorais, privação dos direitos políticos e inelegibilidades.
Direito de Sufrágio - sufrágio é direito de voto sufrágio advém do latim suffragium que significa apoio, aprovação, intercessão, ou seja, o sufrágio seria a aprovação que pode dar-se pelo voto.
Sufrágio é direito publico subjetivo de naturezapolitica que tem o cidadão de eleger, ser eleito e participar da organização e da atividade do poder estatal, ou seja, o direito de sufrágio é o direito de votar e ser votado.
Voto – artigo 14 § 1º, inciso I e II da C.F: A C.F garante o voto como sendo secreto, obrigatório direto e igual para todos os brasileiros.
Voto Secreto- é prerrogativa da justiça eleitoral garantir o sigilo absoluto de cada voto, voto é direto e igual porque o eleitor brasileiro escolhe seus governantes sem quaisquer intermediários e cada pessoa tem o direito ao um único voto de igual valor.
Voto Obrigatório – artigo 14, § 1º inciso I, assim o é por forca legal, pois é o dever politico, social e politica.
Obs. Artigo 14,§1º,inciso II, voto facultativo 
Tipos de Sufrágio:
Sufrágio Universal – todo cidadão do país pode votar, não sendo admitidas restrições fundadas em condição de nascimento, capacidade intelectual, econômicas ou por motivos étnicos;
Sufrágio Igual – respeita-se o principio da igualdade, ou seja, todas as pessoas têm o mesmo valor e todas as pessoas corresponde a um voto;
Sufrágio Restrito - não é aplicado no Brasil, porem vigorou na época do império, pois o direito do voto era concedido a determinada categoria ou classe de pessoas;
Sufrágio Desigual – caracteriza-se pelo ato de que apenas determinados eleitores são classificados para exercer o direito devo, onde determinados eleitores teriam direito a mais de um voto de acordo com sua capacidade civil, seu patrimônio ou pagamento de tributos. 
Sistemas Eleitorais: é o procedimento que vai orientar o processo de escolha dos candidatos, ou seja, é o conjunto de técnicas e procedimentos que se empregam na realização das eleições, destinados a organização e representação do povo em todo território nacional, são três os tipos de sistemas eleitorais:
Sistema Eleitoral Majoritário – são eleitos os candidatos que tiverem o maior numero de votos para o cargo disputado. No Brasil aplicam-se aos cargos de presidente, governador, prefeito e senadores.
Obs. Artigo 77, §2º da C.F
Para os cargos de presidente, governadores e prefeitos de municípios com mais de 200 mil eleitores, é necessária a obtenção da maioria absoluta de votos (50% + 1), não computados os votos brancos ou nulos, no primeiro turno, sob pena de se realizar segundo turno com os dois candidatos mais votados.
05/10/2015
São eleitos os candidatos mais votados de cada partido ou coligação pois tem objeto de distribuir proporcionalmente as vagas entre os partidos políticos que participaram da disputa buscando a representação de todos os setores da sociedade no parlamento.
São eleitos deputados estaduais e federais.
Sistema Majoritário: Presidente, Prefeito, Senador e Governador.
Sistema Proporcional: Deputados e Vereadores.
Sistema Misto: não é aplicado no Brasil porem existe projetos em ambas as casas para tal aplicabilidade. Aqui ocorre a mistura entre os dois sistemas o majoritário e o proporcional também conhecido como Distrito Misto.
Perda e Suspensão dos Direitos Políticos
Obs. A perda é definitiva já a suspensão é provisória.
Perda: dos direito políticos, artigo 15, inciso 1º da C.F.
Artigo 12 “caput”, §4º inciso II – perda voluntaria da nacionalidade brasileira
Suspensão dos Direitos Políticos: artigo 15, inciso 2º decretação da capacidade civil absoluta.
São aqueles que não podem exercer pessoalmente os atos da vida civil, exemplo menores de 16 anos, aqueles que por enfermidade ou deficiência mental não tiver o necessário discernimento para a pratica dos atos da vida civil.
Artigo 15, inciso III – condenação criminal transitado em julgado enquanto durarem seus efeitos.
Artigo 14, inciso V + artigo 37, §4º - improbidade administrativa: é o termo utilizado para designar atos que gerem prejuízos ao tesouro publico em proveito do agente. São atos ilegais que deverão ser apurados via processo judicial.
Artigo 5º, inciso VIII + artigo 15, inciso IV da C.F: recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa – a C.F garante que todos são iguais perante a lei e não cabe a ninguém por motivo de crença religiosa ou por convicção politica ou filosófica eximir-se de obrigação legal imposta a todos.
Decreto nº 70.391/1972 + resolução TSE nº 21.538/2003 (artigo 51, §4º - Estatuto Especial de Igualdade entre Brasileiros e Portugueses)
Obs. Os direitos políticos estão diretamente relacionados a democracia uma vez que permitem a participação do povo no governo 
Cadastro Eleitoral
Primeiro Alistamento Eleitoral: 
Obs. São os direitos do cidadão que permitem sua participação e influencia nas atividades de governo.
Alistamento eleitoral é um procedimento administrativo pelo qual se classificam e escrevem os eleitores. Neles se verificam o preenchimento dos requisitos constitucionais e legais indispensáveis à inscrição do eleito. Uma vez deferido o individuo é integrado ao corpo dos eleitores a ser votado e ainda participar da vida politica do país – adquire cidadania.
Artigo 14,§1º, inciso I: voto obrigatório – maiores de 18 anos.
Artigo 14,§1º, inciso II: voto facultativo – maiores de 16 anos e menores 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos. 
Interpretar de forma simplicista não é analfabeto, pois ele entende o que esta escrevendo.
Artigo 5º do código eleitoral: aquele que até a data do pleito completar 16 anos poderá requerer seu alistamento eleitoral.
12/10 – não houve aula - feriado
De 19/10 a 20/10 – semana jurídica
26/10/2016
Transferência Eleitoral
Após o alistamento o eleitor pode mudar de um município para o outro no mesmo ou outro Estado devendo solicitar a transferência de sua inscrição.
Revisão Eleitoral: atualização de todos os dados perante a justiça eleitoral ou ainda alteração de local de votação (zona e/ou município) 
Segunda via: pedido administrativo em caso de perda, extravio ou má conservação. 
Quitação Eleitoral
Artigo 11, §7º da Lei 9504/97: a quitação eleitoral é requisito obrigatório para que os cidadãos possam exercer atos da vida publica, tais como: obtenção e renovação de passaporte, posse em cargos públicos, empréstimos bancários, e matricula em instituição publica.
Multas Eleitorais
As multas eleitorais são divididas em natureza administrativa e natureza judicial, sendo que a natureza judicial é dividida em matéria civil e criminal, ambas as sanções são títulos executivos liquido certo e exigível, ou seja, passível de execução imediata, sem a necessidade de processo de conhecimento. Em regra será executada pela Procuradoria Nacional.
Obs. As multas de natureza administrativa e judicial cível serão destinadas ao fundo especial de assistência financeira aos partidos políticos (Fundo Partidário);
Já as de fundo de natureza criminal serão destinadas ao fundo penitenciárias nacionais. 
Os principais casos que ensejam multa de caráter administrativos são: 
Artigo 8º do código eleitoral – alistamento tardio ou fora do prazo. “O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o valor do salário-mínimo da região, imposta pelo juiz e cobrada no ato da inscrição eleitoral através de selo federal inutilizado no próprio requerimento.”;
Artigo 7º do código eleitoral - O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o salário-mínimo da região, imposta pelo juiz eleitoral e cobrada na forma prevista no art. 367.      
        § 1º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor:
        I - inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles;
        II - receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou para estatal,bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;
        III - participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias;
        IV - obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;
        V - obter passaporte ou carteira de identidade;
        VI - renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;
        VII - praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.
Artigo 124 do código eleitoral - O membro da mesa receptora que não comparecer no local, em dia e hora determinados para a realização de eleição, sem justa causa apresentada ao juiz eleitoral até 30 (trinta) dias após, incorrerá na multa de 50% (cinquenta por cento) a 1 (um) salário-mínimo vigente na zona eleitoral cobrada mediante selo federal inutilizado no requerimento em que for solicitado o arbitramento ou através de executivo fiscal.
        § 1º Se o arbitramento e pagamento da multa não for requerido pelo mesário faltoso, a multa será arbitrada e cobrada na forma prevista no artigo 367.
        § 2º Se o faltoso for servidor público ou autárquico, a pena será de suspensão até 15 (quinze) dias.
        § 3º As penas previstas neste artigo serão aplicadas em dobro se a mesa receptora deixar de funcionar por culpa dos faltosos.
        § 4º Será também aplicada em dobro observado o disposto nos §§ 1º e 2º, a pena ao membro da mesa que abandonar os trabalhos no decurso da votação sem justa causa apresentada ao juiz até 3 (três) dias após a ocorrência.
Condições de Elegibilidade 
Lei 9504/97 
Domicilio Eleitoral: a lei eleitoral traz como domicilio eleitoral como local de residência ou moradia do requerente; ou lugar onde este viva de forma habitual; o local onde trabalha, o local onde tenha patrimônio ou ainda segundo o acordão nº 7286/2013 de relatoria da ministra Nancy Andrighi pode ser ainda o local onde tenha vínculos socais, afetivos ou partidários.
Filiação Partidária: Obs. No Brasil, diferentemente dos E.U.A por exemplo não há a possibilidade de candidaturas avulsas, ou seja, todo candidato devera estar filiado a um partido politico. A lei eleitoral impõe uma única exigência para quem pretender se candidatar, ou seja, afiliação a qualquer partido politico ativo (regularizado junto ao TSE) por pelo menos 1 ano antes da data das eleições.
 Idade Mínima – artigo 14, inciso VI da C.F: o cidadão que pretender a concorrer a cargo eletivo devera ter idade mínima legal que variara de acordo com o cargo pretendido, se não vejamos: a) 35 anos para presidente, vice e senador; b) 30 anos para governador e vice; c) 21 anos para deputado federal, estadual, distrital, prefeito, vice e juiz de paz; d) 18 anos para vereador. Obs. Artigo 11, §2º da lei 9404/97. “Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições. § 2o A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a data da posse, salvo quando fixada em dezoito anos, hipótese em que será aferida na data-limite para o pedido de registro”. A idade legal considerada será aquela do dia da posse no cargo.
Outras condições – artigo 14 da C.F – item 4.1 ser alfabetizado.
09/11/2015
Condições de Elegibilidade
Art. 14 da C.F: A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária; Regulamento;
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. 
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4, de 1994)
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
Condições de elegibilidade: A regra geral é que qualquer pessoa em princípio possa escolher seus representantes, seja nas casas legislativas, seja para a administração da coisa pública, assim como se candidatar a cargo eletivo. É que a todos os residentes no território de uma circunscrição eleitoral (seja o Município, a unidade da Federação ou a União) por certo interessam a gestão da coisa pública e o exercício do poder legiferante, pela influência direta que tais atividades têm na vida da comunidade.
Escolha e convenção partidária: a lei eleitoral impõe ao candidato para ser eleito deve estar filiado a um partido e este deve ter o escolhido para que fosse o porta voz dos princípios ideais e pensamentos dos partidos.
Prazo Legal – artigo 11 da lei 9504/97: Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições. (Redação dada pelaLei nº 13.165, de 2015).
O partido ou coligação solicitara a justiça eleitoral o registro de seus candidatos ate as 19hrs do dia 15 de agosto do ano da eleição.
Alteração da data trazida pela lei 13/165 de 30/09/2015 - mini - reforma eleitoral. Para que a lei eleitoral tenha eficácia ela precisa ser aprovado com no mínimo 1 ano antes da data da eleição, o 1º turno é sempre o primeiro domingo de outubro. 
Nacionalidade
São duas modalidades, brasileiro nato e naturalizado.
Brasileiros natos – artigo 12, inciso I da C.F: I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007).
Brasileiros naturalizados – artigo 12, inciso II da C.F: II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
Pleno exercício dos direitos políticos - artigo 15 da C.F: 
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Não cai na prova - Partidos Políticos – lei 9096/95 dos partidos políticos, lei 9504/97 lei das Eleições e lei 13.165/2015 mini reforma eleitoral. 
Partido politico é uma forma de agremiação de um grupo social que se propõe a organizar, coordenar e instrumentar a vontade popular com o fim de assumir o poder para realizar seu programa de governo.
Artigo 1º + 2º da lei 9096/95 + artigo 17 da C.F
Partido politico é pessoa jurídica de direito privado registrado em cartório de registro civil e detentora de CNPJ.
Criação de Partido Politico, regra 5 passos:
Fundação – 101 eleitores com domicilio eleitoral em no mínimo 1/3 dos Estados brasileiros;
Aquisição de Personalidade Jurídica – devera requerer seu CNPJ e seu registro junto ao cartório de registro civil das pessoas jurídicas da capital federal;
Informação aos TREs;
Apoiamento Mínimo – coleta de assinaturas de pelo menos 0,5% dos votos dados na ultima eleição para câmara dos deputados (excluindo brancos e nulos), distribuídos por 1/3 no mínimo dos estados, com no mínimo 0,1% do eleitorado que votou em cada um deles;
Registro no Tribunal Superior Eleitoral.
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Prova: consulta da legislação seca.
 D. Eleitoral: fontes, conceitos e princípios.
Justiça Eleitoral: composição, competência e organização. 
Direitos Políticos: tudo, sufrágio, voto, sistemas eleitorais, tipos de sufrágios, perda e suspensão dos direitos políticos.
Condições de Elegibilidade: domicilio eleitoral

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