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Administração e Diagnostico da Comunicação Interna.

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ADMINISTRAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA COMUNICAÇÃO INTERNA
Prof.ª Lana Campanella
Objetivo
Buscar novas reflexões na interpretação e análise da comunicação interna e da ação profissional de Relações Públicas a partir do diagnóstico da comunicação interna.
Avaliação
Média 1: Trabalho semestral, em grupo (oral: 5,0 + escrita: 5,0 = 10).
Média 2: Trabalhos avulsos (peso: 5,0) + Prova: (peso: 5,0)
Avaliação
Trabalho Semestral: 
Grupos de até 5 componentes;
A nota oral será individual.
O trabalho consiste em um diagnóstico em âmbito interno, com a utilização de técnicas de comunicação e de administração e devida interpretação dos dados, bem como, projeções de melhorias.
Avaliação
Trabalhos avulsos: individuais ou em grupo (conforme solicitado). Poderão ser realizados em aula ou como tarefa de casa.
Prova: dissertativa, individual, sem consulta, englobando todos conteúdos estudados. 
Os instrumentos de tecnologia da informação, tais como vídeo e fone conferências, internet e todas as suas aplicações (e-mails, páginas, salas de bate-papo, listas de discussão, etc.) tem alterado o escopo da comunicação organizacional e sugerem a necessidade de rediscussão.
 O atual ambiente organizacional é caracterizado por mudanças contínuas daí a necessidade de mudança nos modelos tradicionais das práticas em comunicação organizacional.
(Gayeski, 2001)
 Desta forma, "o importante, para uma organização social, é a integração de suas atividades de comunicação, em função do fortalecimento de seu conceito institucional, mercadológico e corporativo junto a todos os seus públicos" .
(Kunsch, 1986, p. 112)
Para Kunsch (1997) a Comunicação Integrada pressupõe uma junção da:
Comunicação Institucional + Comunicação Mercadológica + Comunicação Interna = Comunicação Organizacional. 
Este deve formar um conjunto harmonioso, apesar das diferenças e das especificidades de cada setor e dos respectivos sobre setores. A soma de todas as atividades redundará na eficácia da comunicação nas organizações. 
 Os diversos setores trabalham de forma conjunta, tendo ante os olhos os objetivos gerais da organização e ao mesmo tempo respeitamos objetivos específicos de cada um.
 (Kunsch, 1997. p 115-6). 
Institucional
Mercadológica
Relações Públicas
Marketing
Marketing Social
Propaganda
Marketing Cultural
Promoção de Vendas
Jornalismo
Feiras e Exposições
Assessoria de Imprensa
Marketing Direto
Identidade Corporativa
Merchandising
Propaganda Institucional
Venda Pessoal
Atividade
Objeto
Objetivo
Meios
Propaganda
OP
Criar ou modificar atitude.
Técnicas de alta persuasão
Publicidade
Consumidor
Vendero produto.
Slogans, persuasão
Jornalismo
OP
Informar, esclarecer, educar.
Informações, notícias, artigos
Promoção deVendas
Consumidor
Aumentar as vendas
Persuasão, concursos, prêmios, brindes, sorteios
Promoção de Contas
OP
Criar uma imagem favorável
Persuasão, promoções. Release, seminários, congressos
Marketing
Produto
Comercializar o produto
Técnicas administrativas e de comunicação
Relações Públicas
Públicos
Integrar os públicos com as organizações
Informações, reuniões, acontecimentos, etc.
Com as mudanças advindas a partir do século XIX na sociedade, os estudiosos das organizações passaram a dedicar-se a temas como: motivação, liderança, o estudo do estresse e da cultura organizacional.
Com isso, a análise da conjuntura (cenários), tanto em ambientes internos quanto externos, passou a levar em conta elementos cognitivos, de linguagem, simbólicos e afetivos.
Quando falamos em Comunicação Interna devemos entender que o foco reside no público interno e sua relação com as organizações. Concomitante a isso, a relação da organização com o meio em que está inserida.
O indivíduo nas organizações
O ser humano pensa e age, construindo por meio de seus atos a sua própria realidade social, com autonomia relativa e sabendo que preço está disposto a pagar no plano social.
O tema da comunicação deve merecer prioridade entre os especialistas do comportamento organizacional se partirmos de constatações óbvias de que o ser humano é um ser de desejo e pulsão, um ser simbólico e um ser espaciotemporal.
É na nossa relação com o outro que nos constituímos, nos reconhecemos, sentimos prazer ou sofrimento, satisfação ou não de nossas pulsões e nossos desejos.
Somos racionais e irracionais e nossa vida psíquica adquire papel fundamental em nossas atitudes e ações.
Na interação e no modo de comunicação transparecem as relações de poder, onde texto e contexto complementam-se em harmonia. Os elementos vocais, os espaços, o vestuário, os móveis e os rituais.
Cada vez mais é exigido dos indivíduos nas organizações flexibilidade e pouca resistência às mudanças. Por outro lado, o indivíduo atônito diante deste contexto também se questiona na relação investimento individual versus retorno no investimento feito.
Dada sua amplitude e abrangência, a comunicação estabelece um diálogo em consonância com a cultura organizacional em sua comunicação interna.
Essa comunicação busca legitimar a organização junto ao público interno para facilitar a cooperação, a credibilidade e o comprometimento.
O relacionamento da organização no âmbito externo será o reflexo do tratamento da comunicação em âmbito interno.
Assim, a comunicação adquire papel estratégico tendo na atividade de Relações Públicas o aporte necessário para que as organizações primeiro conheçam a si próprias, para a seguir, melhor se comunicarem com seus públicos externos.
As grandes mudanças das empresas implicam a manutenção da sua sobrevivência e a redefinição da sua missão, visando à competitividade.
França (1994) propõe uma forma de reengenharia da comunicação, alertando para as mudanças do público interno que hoje conhece os objetivos da empresa, sabe da importância do seu trabalho e produz com responsabilidade e qualidade.
O Diagnóstico
A fase do Diagnóstico é de suma importância para o desenrolar do Planejamento Estratégico. Assim, mais da metade do tempo é destinada a esta fase que serve de norte para todas as ações futuramente projetadas.
Fases do Planejamento
Diagnóstico
Prognóstico
Implementação
Implantação
Avaliação e Controle (presente em todas as fases)
A palavra diagnóstico vem do grego diagnostikós, que significa capaz de discernir – é como se fosse a descoberta de uma doença pela observação dos sinais que ela produz, os sintomas. 
De um modo geral, o diagnóstico é qualquer análise que possa levar a um conhecimento mais elevado nas questões de saúde ou de um sistema. (Rosa, 2001)
O diagnóstico empresarial busca informações, análise, avaliação, interpretação da condição em que se encontra uma organização e seu potencial para realizar seus objetivos. 
O levantamento quer dizer que as informações não estão em geral disponíveis facilmente, precisam ser pesquisadas devidamente e, a análise não é uma mera questão de levantar informações, pois, elas precisam ser interpretadas, entendidas no seu real significado, isoladamente e no conjunto. 
Há diferentes tipos de diagnósticos com diferentes fins (rotineiros, sendo o balancete e o balanço alguns exemplos específicos). 
ROTEIRO PARA UM DIAGNÓSTICO SUSCINTO
Em um diagnóstico breve suponhamos que os objetivos sejam apenas:
Identificar a situação da empresa em linhas gerais;
Levantar superficialmente pontos positivos e negativos;
Identificar as áreas merecedoras de intervenção;
Orientação breve para medidas gerenciais emergências e indicadores para futuras intervenções.
Com uma visão sistêmica da empresa e com base em um roteiro de diagnóstico sucinto é iniciada a análise;
Ao final da coleta de informações o consultor apresenta um breve relatório à diretoria;
Dessa discussão são firmadas as bases das ações a serem projetadas e a consecução de um relatório final.
Estudo de Situação (ES)
Consiste na caracterização (descrição interpretativa), na compreensão e na explicação de uma determinada situação tomada como problema para o planejamentoe na determinação da natureza e da magnitude de suas limitações e possibilidades. 
A finalidade do ES “é definir uma situação com vistas à intervenção, não simplesmente dar respostas de caráter teórico” (Junqueira, 1971).
O ES permite: 
Localizar, 
Compreender, 
Explicar e prever tendências de uma situação como um todo e de cada um de seus aspectos e 
Acumular elementos de juízo que permitam esboçar hipóteses alternativas viáveis de intervenção. 
Portanto, a análise procurará perceber:
como se conforma o poder na situação estudada; 
quais as mudanças necessárias;
 quais as possíveis e 
quais as estratégias adequadas para consegui-las. 
Objetos de ES 
(MATTELART, 1968)
A averiguação do histórico da situação acompanhada de análise explicativa;
A identificação sistemática e contínua de áreas críticas e de necessidades, a que se pode acrescentar, ainda, de oportunidades e de ameaças;
A determinação de elementos que permitam justificar a ação sobre o objeto;
O estabelecimento de prioridades;
A análise dos instrumentos e técnicas que podem ser operados na ação;
A indicação de alternativas de intervenção.
Esse conjunto de informações deverá se constituir em insumos permanentes para o planejamento da ação: para localizar, compreender, controlar e prever tendências da situação como um todo e de cada um de seus aspectos. 
Coleta de Dados
As fontes de informações são diversas: observação direta, briefing, documentos oficiais, artigos de jornal e revista, depoimentos, reuniões com usuários, reuniões com técnicos e especialistas e pesquisa de campo.
No diagnóstico deverá ser inventariada as informações disponíveis e programar investigações e pesquisas dos aspectos que aparecerem obscuros ou que necessitem de maior aprofundamento para embasarem as primeiras tomadas de decisão. 
Essas informações tomam como referência o contexto amplo, ainda que a intervenção prevista na maioria das vezes esteja confinada a um campo restrito.
Descrição
A descrição é a exposição circunstanciada relacionada ao problema imediato. Para tanto, o problema objeto do diagnóstico tem de ser definido e delimitado, superando possíveis ambiguidades. 
Para Matus (1996) essa descrição do problema reúne em um único significado as diferentes interpretações possíveis para o objeto além de determinar o que deve ser explicado (problematizar). 
IDENTIFICAÇÃO DE PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO
Uma intervenção que conduza a mudanças significativas e não apenas na singularidade de seu objeto, deve procurar superar os limites do enfoque situacional para identificar prioridades de intervenção que não reduza a ação à imediaticidade. 
Essas decisões são explicitadas, sistematizadas, interpretadas e detalhadas em documentos que representam graus decrescentes de níveis de decisão: planos, programas e projetos.
Este momento do processo inclui também um trabalho de negociação das propostas nele contidas. Via de regra, é preparada um documento preliminar que sofre análise, objeções, cortes, acréscimos e, finalmente, recebe a sanção dos centros decisórios e é transformado em documento final. 
Os documentos recorrentes dessa elaboração se caracterizam como: plano, programa ou projeto, não apenas em razão do nível decisório a que se relacionam mas também de seu âmbito, grau de agregação de variáveis e detalhamento.
Plano - quando o documento se refere a propostas relacionadas à estrutura organizacional por inteiro; 
Programa - quando se dedica a um setor, a uma área ou a uma região, caracteriza-se por Programa; 
Projeto - quando se detém no detalhamento de alternativas singulares de intervenção, é, propriamente um Projeto.

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