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Biodisponibilidade e Recomendações Nutricionais

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Prof.ª Luana Limoeiro Ferrão
Universidade Estácio de Sá
DEFINIÇÃO
1984 - É a proporção do nutriente nos alimentos 
que é absorvida e utilizada, por meio de 
processos de transporte, assimilação e 
conversão para a forma biologicamente ativa
Absorção verdadeira – proporção do nutriente que 
se move do lúmen intestinal através da mucosa
Absorção aparente – diferença do conteúdo dos 
nutrientes ingeridos e os das fezes
1997 – fração de qualquer nutriente ingerido 
que tem o potencial para suprir demandas 
fisiológicas em tecido-alvo
ASPECTOS A CONSIDERAR
Bioconversão
Proporção do nutriente ingerido que estará 
biodisponível para a conversão em sua forma ativa
Bioeficácia
Eficiência com a qual os nutrientes ingeridos são 
absorvidos e convertidos em forma ativa
Bioeficiência
Proporção da forma ativa convertida do nutriente 
absorvido que atingirá o tecido-alvo
Estudo da 
Biodisponibilidade
Ingestão de 
Alimentos
Recomendações 
de Nutrientes
O QUE SÃO 
RECOMENDAÇÕES
Quantidade de energia e de nutrientes que 
atende às necessidades da maioria dos 
indivíduos de um grupo ou de uma população
Instrumentos importantes para o planejamento, 
prescrição e avaliação de dietas
ALIMENTATAÇÃO 
ADEQUADA É AQUELA 
QUE ATENDE AS 
NECESSIDADES DOS 
INDIVIDUOS
HISTÓRICO
1860
• Inglaterra: Estabelecimento dos padrões de referência nutricionais 
para Energia e Proteína
1940
• Governo Federal dos EUA: Formação do Comitê de Alimentação e 
Nutrição (Food and Nutrition Board – FNB)
1941
• Tabela do RDA (Recommended Dietary Allowances) – Energia, PTN, Ca, 
Fe, Vit.A, Tiamina, Riboflavina, Ácido Nicotinamínico, Vit.C e Vit.D
1943
• Primeira impressão das RDAs
1950
• FAO (Food Agriculture Organization) – necessidades de energia e 
proteína
HISTÓRICO
1974
• 8ª Edição FND – RDA é definida em nível de ingestão de nutrientes essenciais para cobrir as necessidades 
de nutrientes específicos de praticamente todos os indivíduos saudáveis
1989
• 10ª Edição das RDAs
1990
• Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN) – Recomendações para a população brasileira
1993
• FNB + Canadá – “Workshop para discussão dos aspectos das RDAs – Prevenção de doenças crônicas
1995
• FNB + Canadá – Formação do Comitê da DRIs (Dietary References Intakes)
• Prevenção: deficiências nutricionais, doenças crônicas não tansmissíveis + Limite para ingestão de 
nutrientes + 10ª edição RDA
1997: Food and Nutrition Board / Institute of
Medicine (FNB/IOM) – Determinação das DRI
4 conceitos / valores de referência:
EAR (Estimated Average Requeriment)
RDA (Recommended Dietary Allowances)
AI (Adequate Intake)
UL (Torelable Upper Intake Levels)
HISTÓRICO
DRI - Ingestão Dietética de 
Referência
A escolha de qual (is) 
conceito (s) será (ão) 
utilizado (s) vai depender se 
o objetivo proposto é avaliar 
ou planejar dietas de 
indivíduos ou de grupos
EAR
RDA
AI
UL
DRIs
Definição:
São valores de referência correspondentes às 
estimativas quantitativas da ingestão de nutrientes, 
estabelecidos para serem usados no planejamento 
e avaliação das dietas de indivíduos saudáveis em 
um grupo, de acordo com estágio de vida e gênero
DRI - Ingestão Dietética de 
Referência
PADRÃO PARA 
PESSOAS 
SADIAS
NÃO APROPRIADA PARA DOENÇAS 
AGUDAS OU CRÔNICAS
REPLEÇÃO DE DEFICIÊNCIAS
ONDE USAR AS DRIs
Planejar dietas individuais
Elaborar planos nutricionais e aquisição de 
alimentos para grupos institucionalizados
Rotulagem e marketing nutricional
Fortificação de alimentos
Desenvolvimento ou melhoramento de 
produtos alimentícios
Avaliação da qualidade de alimentos e de dietas
Considerações: 
Balanço e metabolismo de nutrientes em diferentes 
faixas etárias
Diminuição do risco de doenças crônicas não 
transmissíveis
Biodisponibilidade dos nutrientes e erros associados 
aos métodos de avaliação
Estruturada para atender as necessidades 
nutricionais da população norte americana e 
canadense
DRI - Ingestão Dietética de 
Referência
Conjunto de Recomendações: 
1) EAR (Estimated Average Requirement)
(Recomendação média estimada)
2) RDA (Recommended Dietary Allowance)
(Ingestão dietética recomendada)
3) AI (Adequate Intake)
(Ingestão Adequada)
4) UL (Tolerable Upper Intake Level)
(Limite superior tolerável de ingestão)
DRI - Ingestão Dietética de 
Referência
RECOMENDAÇÃO MÉDIA 
ESTIMADA (EAR)
Representa o valor de ingestão diária média de 
nutrientes estimado para atender as 
necessidades nutricionais de 50% dos indivíduos 
saudáveis, em um estágio particular da vida e 
gênero
A EAR deve ser utilizada para avaliar a 
adequação da ingestão de grupos e para 
planejar a ingestão adequada pelos grupos
Não deve ser usada como meta de ingestão de 
indivíduos
É utilizada para estabelecer uma RDA
Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Rev. Nutr, 17(2):207-216, 2004
INGESTÃO DIETÉTICA 
RECOMENDADA (RDA)
Representa o nível de ingestão dietética diária 
de nutrientes estimada para atender as 
necessidades nutricionais de praticamente 
todos (97 a 98%) os indivíduos saudáveis, em 
um estágio particular da vida e gênero
Deve ser aplicada ao indivíduo e não a grupos e 
deve ser utilizada como meta de ingestão 
alimentar de indivíduos saudáveis
Valores abaixo não representa, 
necessariamente, inadequação
RDA = EAR + 2 DP EAR (desvio padrão) 
RDA = 1,2 a 1,3 X EAR (coeficiente de variação)
INGESTÃO ADEQUADA (AI)
Valores de AI são propostos quando não há dados 
suficientes para se determinar a EAR e, 
consequentemente, a RDA
São estabelecidos com base em estimativas da 
ingestão observadas ou determinadas 
experimentalmente, de um grupo de indivíduos 
saudáveis que se assume ser adequada
A AI se propõe a alcançar ou exceder as necessidades 
de quase todos os indivíduos, em um determinado 
estágio de vida e gênero
A AI deve ser utilizada como meta para ingestão de 
nutrientes de indivíduos, quando não há RDA para o 
nutriente
NUTRIENTES COM RDA E AI
LIMITE SUPERIOR TOLERÁVEL 
DE INGESTÃO (UL)
Representa o valor máximo de ingestão diária crônica 
de um nutriente que pode ser ingerido sem, 
provavelmente, causar riscos adversos à saúde de 
quase todos os indivíduos de um determinado grupo 
em um determinado estágio de vida e sexo
Não existe benefícios estabelecidos para a saúde 
associados com a ingestão de nutrientes acima das 
RDAs ou AIs
Podem ser utilizados como parâmetros em alimentos 
fortificados e para o uso de suplementos alimentares
NUTRIENTES COM UL
Vitamina C – 2000 mg/dia
Baseada no efeito adverso da 
diarréia osmótica
Suco de 49 laranjas 
pequenas
Selênio – 400 μg/dia
Baseada no efeito da adverso da selenose
14g de Castanha do Pará
α tocoferol – 1000 mg/dia
Baseada no efeito adverso da 
hemorragia
3,33Kg de margarina 
vegetal
BIODISPONIBILIDADE
Há aumento do risco quando há desequilíbrio 
na ingestão de 2 ou mais nutrientes:
Fitatos, fosfatos e taninos → podem ser 
depressores da biodisponibilidade de nutrientes;
Ácido cítrico e ácido ascórbico → podem promover 
aumento da biodisponibilidade de alguns minerais 
e elementos traços
Risco de interação nutriente X nutriente:
Estado nutricional do indivíduo
Absorção, distribuição e biotransformação
Interação fármaco – nutriente
Alteração no efeito da excreção
Proteína, fósforo, sódio e cloreto → excreção do 
cálcio
Forma de ingestão
EX: vitaminas lipossolúveis
BIODISPONIBILIDADE
Grau de risco
Dados clínicos, bioquímicos, 
antropométricos
Necessidades de 
Nutrientes Ingestão de Nutrientes
a
a= alimentos + suplementos
Planejamento
de Dietas
Avaliação de Dietas
GrupoIndivíduos
EAR (AI)
UL
RDA
(AI)
UL
EAR
UL
EAR (AI)
UL
Grupo Indivíduos
Distribuição do nutriente 
de interesse
Grau de risco tolerável (2 
a 3%)
Avaliação da intervenção
Prevalência de indivíduos < EAR
• Aproximação probabilística
• EAR como ponto de corte
Fonte: Adaptada de Beaton (1994).
APLICAÇÃO DAS DRI’S
Questionário Freqüência Alimentar
Recordatório de 24h 
Registro diários
Influências Pessoais:
• Variação do consumo 
alimentar para cada dia
• Preferência alimentares
• Impulsão para seleção 
dos alimentos
Outras Influências :
• Sazonalidade
• Dias atípicos
• Seqüência da aplicação
• Entrevistador e 
informante
• Outros
INSTRUMENTOS DE 
AVALIAÇÃO
MICRONUTRIENTES
DEFINIÇÃO E CONCEITOS
São nutrientes essenciais que devem ser 
providos ao organismo através da dieta
As necessidades vitamínicas de um indivíduo 
variam de acordo com fatores como idade, 
clima, atividade que desenvolve e estresse a 
que é submetido
São substâncias orgânicas – podem sofrer 
alteração e perder função biológica
VITAMINAS
• São unidades individuais
• Não estão ligadas à outras moléculas
Estrutura
• Não produzem energia, e sim 
promovem a liberação de energiaFunção
• Teor na alimentação e 
requerimentos são mínimos
Conteúdo nos 
Alimentos
Vitaminas
Vitaminas 
Lipossolúveis
Vitamina A, 
D, K, E
Vitaminas 
hidrossolúveis
Complexo B
Liberadosres de 
energia
Hematopoiéticos
Outras 
funções
Nao-complexo B
CLASSIFICAÇÃO
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS:
Não-complexo B – vitamina C
Complexo B:
• Tiamina (B1)
• Riboflavina (B2)
• Niacina (B3)
• Biotina
• Ácido Pantotênico
• Ácido fólico
• Vitamina B12
• Piridoxina (B6) e isoformas
(piridoxal, piridoxamina)
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS:
Vitamina A
Vitamina D
Vitamina E
Vitamina K
CLASSIFICAÇÃO
VITAMINAS
HIDROSSOLÚVEIS LIPOSSOLÚVEIS
Absorção Direto ao sangue Linfa
Transporte Livre
Alguns por 
transportadores
Armazenamento
Não estocada em 
tecidos
Células adiposas
Excreção Urina Menos frequente
Toxicidade
Risco com 
suplementos
Maior risco
Necessidade Doses frequentes Doses periódicas
VITAMINAS
Muitas vitaminas atuam como coenzimas
COENZIMA: substância orgânica não protéica 
necessária ao funcionamento de

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