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Resumo NBR - Desenho Técnico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA/DEGRAF 
RESUMO NORMAS TÉCNICAS SOBRE DESENHO TÉCNICO E REPRESENTAÇÃO DE 
PROJETOS DE ARQUITETURA 
 Prof.ª Dr.ª Francine Aidie Rossi 
 
RESUMO DAS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT 
 
A padronização ou normalização do desenho técnico tem como objetivo uniformizar o 
desenho por meio de um conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a 
execução e a leitura de um desenho técnico, permitindo reproduzir várias vezes um 
determinado procedimento em diferentes áreas, com poucas possibilidades de erros. 
Assim, têm-se como benefícios da normalização: 
- a melhoria na comunicação entre fabricante e cliente; 
- a redução no tempo de projeto, no custo da produção e do produto final; 
- a melhoria da qualidade do produto; 
- a utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão de obra); 
- a uniformização da produção; 
- a facilitação do treinamento da mão de obra, melhorando seu nível técnico; 
- a possibilidade de registro do conhecimento tecnológico; 
- melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia; 
- redução do consumo de materiais e do desperdício; 
- padronização de equipamentos e componentes; 
- redução da variedade de produtos; 
- fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos; 
- aumento de produtividade; 
- melhoria da qualidade; 
- controle de processos; 
 
Há várias instituições, nacionais e internacionais, que definem e produzem normas 
sobre diversos assuntos. Como exemplo tem-se a organização européia ISO (International 
Organization for Standardization), a americana ANSI (American National Standards Institute) 
e a brasileira ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
A ABNT é responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base 
necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro e é a representante oficial no Brasil 
das seguintes entidades internacionais: ISO, IEC (International Eletrotechnical Comission); e 
das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Pan-americana de Normas 
Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização). 
O conjunto de normas brasileiras que regem o desenho técnico abrange questões 
referentes a representação de desenho, tais como: formatos de papel, representação de 
desenho, linhas e suas espessuras, escala, caligrafia técnica, cotas, legendas, dobramento 
de folhas, dentre outros. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA/DEGRAF 
RESUMO NORMAS TÉCNICAS SOBRE DESENHO TÉCNICO E REPRESENTAÇÃO DE 
PROJETOS DE ARQUITETURA 
 Prof.ª Dr.ª Francine Aidie Rossi 
 
Para cada um destes temas há uma NBR específica que fixa as regras referentes à 
cada assunto. 
 
NBR 8196/1999 - Desenho Técnico – Emprego de Escalas 
Esta Norma fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas 
designações em desenhos técnicos. 
A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA” ou a 
abreviatura ESC, seguida da indicação da relação: 
a) ESCALA 1:1, para escala natural, dimensão do objeto representado é igual a 
dimensão real, 1:1; 
b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1), quando a dimensão do objeto no 
desenho é maior que sua dimensão real, X:1, Ex.: 2:1, 5:1, 10:1; 
c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1), quando a dimensão do objeto 
representado no papel é menor que sua dimensão real, Ex.: 1:2, 1:5, 1:10. 
A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho. 
Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da 
escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se 
referem; na legenda, deve constar a escala geral. 
A escolha da escala é feita em função da complexidade e da finalidade do objeto a 
ser representado. Devendo permitir uma interpretação fácil e clara da informação 
representada. A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros 
para a escolha do formato da folha de desenho. 
 
NBR 10068/1987 - Folha de Desenho, Leiaute e Dimensões 
Esta norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-
impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos. Além de apresentar o layout 
da folha do desenho técnico. 
O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m2 e de 
lados medindo 841 mm x 1189 mm, isto é, guardando entre si a mesma relação que existe 
entre o lado de um quadrado e sua diagonal x/y = 1/21/2. A partir deste formato, denominado 
A0, derivam-se os demais formatos. 
A escolha do formato deve ser feita de forma a não prejudicar a representação 
(clareza) do desenho, devendo-se escolher formatos menores sempre que possível. 
As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o 
espaço para o desenho. A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no 
arquivamento, por isso tem dimensão maior que as margens restantes. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA/DEGRAF 
RESUMO NORMAS TÉCNICAS SOBRE DESENHO TÉCNICO E REPRESENTAÇÃO DE 
PROJETOS DE ARQUITETURA 
 Prof.ª Dr.ª Francine Aidie Rossi 
 
 
Tabela 1 – Formatos da série “A” 
Formatos 
Dimensões 
(mm) 
Margem (mm) Largura linha 
do quadro 
(mm) 
Comprimento 
da legenda 
(mm) Esquerda Outras 
A0 841 x 1189 25 10 1,4 175 
A1 594 x 841 25 10 1,0 175 
A2 420 x 594 25 7 0,7 178 
A3 297 x 420 25 7 0,5 178 
A4 210 x 297 25 7 0,5 178 
 
A legenda é representada dentro da margem no canto inferior direito da folha. A 
direção da leitura da legenda deve corresponder à do desenho. A legenda contém 
informações sobre o desenho (título, escala, unidade dimensional utilizada, data de 
realização do desenho, número de registro, etc.), nome da empresa proprietária, nome do 
desenhista ou projetista, número da folha e total de folhas. A legenda deve ter 178 mm de 
comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0. 
Nas folhas de formatos de série "A" devem ser executadas quatro marcas de centros. 
Estas marcas devem ser localizadas no final das duas linhas de simetria (horizontal e 
vertical) à folha. 
 
NBR 8402/1994 - Execução de Caractere para Escrita em Desenho Técnico 
Esta norma fixa as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos e 
documentos semelhantes. 
As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são: 
a) legibilidade; 
b) uniformidade; 
c) reprodução de desenhos sem perda da qualidade. 
 
As dimensões dos caracteres (largura, espaçamento entre caracteres, linhas e 
palavras, espessura da linha) são definidas com base na altura da letra maiúscula. A razão 
entre estas alturas é 21/2, mesma razão usada nos formatos de papel da serie A. 
Deve ser aplicada a mesma largura de linha para letras maiúsculas e minúsculas. E 
os caracteres devem ser escritos de forma que as linhas se cruzem ou se toquem, 
aproximadamente, em ângulo reto. 
A norma NBR 8402 apresenta ainda uma tabela com as proporções e dimensões dos 
caracteres. 
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RESUMO NORMAS TÉCNICAS SOBRE DESENHO TÉCNICO E REPRESENTAÇÃO DE 
PROJETOS DE ARQUITETURA 
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Figura 1 – Características da forma de escrita 
 
Tabela 2 – Proporções e dimensões de símbolos gráficos 
Características Relação Dimensões (mm) 
Altura das Letras 
Maiúsculas - h 
(10/10)h 2,5 3,5 5 7 10 14 20 
Altura das Letras 
Minúsculas - c 
(7/10)h - 2,5 3,5 5 7 10 14 
Distância Mínima entre 
Caracteres - a 
(2/10)h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4 
Distância Mínima entre 
Linhas de Base - b 
(14/10)h 3,5 5 7 10 14 20 28 
DistânciaMínima entre 
Palavras - e 
(6/10)h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12 
Largura da Linha – d (1/10)h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2 
 
 
NBR 8403/1984 - Aplicação de Linhas em Desenho, Tipos de Linhas e Larguras 
das linhas 
Esta norma fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em 
desenhos técnicos e documentos semelhantes. 
As espessuras das linhas correspondem ao mesmo escalonamento (21/2) que os 
formatos de papel. Desta forma, ao se reduzir ou ampliar um desenho são mantidas as 
larguras originais das linhas. 
As espessuras das linhas devem ser escolhidas, conforme o tipo, dimensão e escala 
do desenho, de acordo com o seguinte escalonamento: 0,13 - 0,18 - 0,25 - 0,35 - 0,50 - 0,70 
- 1,00 - 1,40 e 2,00 mm. As espessuras devem ser mantidas para todos os desenhos na 
mesma escala. 
A NBR 8403 define 10 tipos de linhas e respectivas espessuras que devem ser 
utilizadas de modo a facilitar a interpretação e compreensão dos desenhos. São elas: 
 
 
 
 
 
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Tabela 3 – Tipos de Linhas em Desenho 
Linha Denominação Aplicação Geral 
A 
 Contínua larga 
A1 contornos visíveis 
A2 arestas visíveis 
B 
Contínua estreita 
B1 linhas de interseção imaginárias 
B2 linhas de cotas 
B3 linhas auxiliares 
B4 linhas de chamadas 
B5 hachuras 
B6 contorno de seções rebatidas na 
própria vista 
B7 linhas de centros curtas 
C 
 
 
 
D 
Contínua estreita à mão livre (*) 
 
 
Contínua estreita em ziguezague 
(*) 
C1 limites de vistas ou cortes 
parciais ou interrompidas se o limite 
não coincidir com linhas traços e 
ponto 
 
D1 Esta linha destina-se a 
desenhos confeccionados por 
máquinas 
E 
 
F 
Tracejada larga (*) 
 
Tracejada estreita (*) 
E1 contornos não visíveis 
E2 arestas não visíveis 
F1 contornos não visíveis 
F2 arestas não visíveis 
G 
 Traço e ponto estreita. 
G1 linhas de centro 
G2 linhas de simetrias 
G3 trajetórias 
H Traço e ponto estreita, larga nas 
extremidades e na mudança de 
direção. 
H1 planos de cortes 
J 
Traço e ponto larga 
J1 indicação das linhas ou 
superfícies com indicação especial 
K 
 
Traço dois pontos estreita 
K1 contornos de peças adjacentes 
K2 posição limite de peças móveis 
K3 linhas de centro de gravidade 
K4 cantos antes da conformação 
K5 detalhes situados antes do 
plano de corte 
 (*) se existirem duas alternativas em um mesmo desenho, só deve ser aplicada uma 
opção. 
 
NBR 10126/1987 - Cotagem em Desenho Técnico 
Esta norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os 
desenhos técnicos. 
Cotagem é a representação gráfica no desenho da característica do elemento, 
através de linhas, símbolos, nota e valor numérico numa unidade de medida. 
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Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara e 
completamente, deve ser representada diretamente no desenho. A cotagem deve ser 
localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento. Desenhos de 
detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o 
emprego da unidade. Se for necessário, para evitar mal entendimento, o símbolo da unidade 
predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Quando outras 
unidades forem empregadas como parte na especificação do desenho, o símbolo da 
unidade apropriada deve ser indicado com o valor. 
Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum 
elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota. 
 
Os elementos de cotagem são: a linha auxiliar, a linha de cota, limite da cota e cota. 
As linhas auxiliares e de cotas são desenhadas como linhas estreitas contínuas. A 
linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota. Um 
pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar. As linhas 
auxiliares e de cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas. 
A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja. O 
cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as 
linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. 
A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, 
porém, podem ser usadas como linha auxiliar. A linha de centro, quando usada como linha 
auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto. 
 
 
Figura 2 – Elementos de cotagem 
 
A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo 
desenho e é feita por meio de: 
- setas cheias (desenho mecânico), desenhada com linhas curtas formando ângulos 
de 15° e colocadas entre as linhas de chamada, apontando para fora; 
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- traços oblíquos ou pontos (desenho arquitetônico), desenhado com uma linha curta 
e inclinado a 45°. 
 
Figura 3 – Indicações dos limites de linha de cota 
 
Quando houver espaço disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser 
apresentadas entre os limites da linha de cota. Quando o espaço for limitado, as setas de 
limitação da linha de cota podem ser apresentadas externamente, no prolongamento da 
linha de cota, desenhado com esta finalidade. Somente uma seta de limitação da linha de 
cota é utilizada na cotagem de raio. Pode ser dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) 
dependendo do elemento apresentado. 
 
Figura 4 – Cotas entre os limites de cota Figura 5 – Cotas no prolongamento da linha de cota 
 
As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho 
suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas reproduções 
efetuadas nos microfilmes (NBR 8402/1994). As cotas devem ser localizadas de tal modo 
que elas não sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha. 
Existem dois métodos de cotagem, mas somente um deles deve ser utilizado num 
mesmo desenho, sendo a primeira mais recomendada: 
1) as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e 
preferivelmente no centro. As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da 
base e/ou lado direito do desenho. Na cotagem angular o número deve ser centralizado 
sobre a linha de cota ou ser escrito na horizontal. 
 
 
Figura 6 – Exemplos de cotas alinhadas às linhas de cota 
 
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2) as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser 
interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota. Na cotagem angular o 
número é colocado no centro da linha de cota, sendo esta interrompida. 
 
 
 
Figura 7 – Exemplos de cotas lidas da base da folha 
 
A localização das cotas freqüentemente necessita ser adaptada às várias situações. 
Portanto, por exemplo, as cotas podem estar: 
a) no centro submetido da linha de cota, quando a peça é desenhada em meia peça; 
 
Figura 8 – Cota no centro submetidoda linha de cota 
 
b) sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espaço for limitado; 
 
Figura 9 – Cota no prolongamento da linha de cota 
 
c) sobre o prolongamento horizontal da linha de cota, quando o espaço não permitir a 
localização com a interrupção da linha de cota não horizontal. 
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Figura 10 – Cota no prolongamento da horizontal da linha de cota 
 
Os seguintes símbolos são usados com cotas para mostrar a identificação das 
formas e melhorar a interpretação de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado 
podem ser omitidos quando a forma for claramente indicada. Os símbolos devem preceder à 
cota: Ø Diâmetro, Ø ESF: Diâmetro esférico, R: Raio, R ESF: Raio esférico e Quadrado. 
 
 
 
Figura 11 – Exemplos de cotas utilizando símbolos 
 
As cotas podem ser dispostas em um desenho de várias formas: 
1) cotagem em cadeia: Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo de 
tolerâncias não comprometer a necessidade funcional das partes; 
 
Figura 12 – Cotas em cadeia 
 
2) cotagem por elemento de referência: é usado onde o número de cotas da mesma 
direção se relacionar a um elemento de referência. Cotagem por elemento de referência 
pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva. 
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- cotagem em paralelo é a localização de várias cotas simples paralelas uma às 
outras e espaçadas suficientemente para escrever a cota; 
 
Figura 13 – Cotas em paralelo 
 
- cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada 
onde há limitação de espaço e não haja problema de nterpretação. A origem é localizada 
num elemento de referência e as cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar. 
 
Figura 14 – Cotas aditivas 
 
3) cotagem por coordenadas; 
 
4) cotagem combinada: cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemento 
comum podem ser combinadas no desenho 
 
5) cotagem de cordas, arcos, ângulos e raios: 
- quando o centro do arco cair fora dos limites do espaço disponível, a linha de cota 
do raio deve ser quebrada ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou não o 
centro do arco; 
- quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser indicado pela 
linha de cota do raio com o símbolo R sem cota. 
 
6) cotagem de elementos eqüidistantes: 
- onde os elementos equidistantes ou elementos uniformemente distribuídos são 
parte da especificação do desenho a cotagem pode ser simplificada. 
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- se houver alguma possibilidade de confusão, entre o comprimento do espaço e o 
número de espaçamentos, um espaço deve ser cotado; 
- espaçamentos angulares de furos e outros elementos podem ser cotados de forma 
similar aos espaçamentos lineares; 
- espaçamentos circulares podem ser cotados indiretamente, dando o número de 
elementos e seu diâmetro. 
 
7) cotagem de elementos repetidos: se for possível definir a quantidade de 
elementos de mesmo tamanho e assim, evitar de repetir a mesma cota, eles podem ser 
cotados uma única vez; 
 
Figura 15 – Cotas de elementos repetidos 
 
8) cotagem de chanfros e escareados: devem ser cotados a profundidade e ângulo 
dos chanfros. Nos chanfros de 45° a cotagem pode ser simplificada em uma única cota, 
representado a profundidade e o ângulo. 
 
Figura 16 – Cotas de chanfros 
 
9) outras indicações: normalmente não se cota em conjunto, porém, quando for 
cotado, o grupo de cotas específico para cada objeto deve permanecer, tanto quanto 
possível, separados. 
 
NBR 10582/1988 - Apresentação da folha para desenho técnico 
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Esta Norma fixa as condições exigíveis para a localização e disposição do espaço 
para desenho, espaço para texto e espaço para legenda, e respectivos conteúdos, nas 
falhas de desenhos técnicos. 
A folha para o desenho deve conter: 
a) espaço para desenho; 
b) espaço para texto e, 
c) espaço para legenda. 
Os desenhos são dispostos na ordem horizontal e vertical. 
O desenho principal, se houver, é colocado acima e à esquerda, no espaço para 
desenho. 
Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o dobramento 
das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4. 
 
Figura 17 – Espaços da folha de desenho 
 
Espaço para o texto 
- Todas as informações necessárias ao entendimento do conteúdo do espaço para 
desenho são colocados no espaço para texto e escritas conforme NBR 8402/1994; 
- O espaço para texto é colocado a direita ou na margem inferior do padrão de 
desenho; 
- Quando o espaço para texto é colocado na margem inferior, a altura varia conforme 
a natureza do serviço; 
- A largura de espaço para texto é igual a largura da legenda ou no mínimo 100 mm; 
- O espaço para texto é separado em colunas com larguras apropriadas levando em 
consideração o dobramento da cópia do padrão de desenho, conforme formato A4; 
- O espaço para texto deve conter as seguintes informações: 
a) explanação: informações necessárias a leitura de desenho tais como: símbolos 
especiais, designação, abreviaturas e tipos de dimensões; 
b) instrução: informações necessárias a execução do desenho. Quando são feitos 
vários são feitas próximas a cada desenho e as instruções gerais são feitas no espaço para 
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texto, tais como: lista de material, estado de superfície, local de montagem e número de 
peças; 
c) referência: informações referentes a outros desenhos e/ou outros documentos; 
d) tábua de revisão: usada para registrar a correção alteração e/ou acréscimo feito 
no desenho depois dele ter sido aprovado pela primeira vez. A tábua de revisão tem 
dimensões ≥ 100 mm com linhas de até 5 mm de altura, e contém as seguintes informações: 
designação da revisão (nº ou letra que determina a seqüência da revisão); referência da 
malha (NBR 10068); informação do assunto da revisão; assinatura do responsável pela 
revisão e data da revisão. 
 
Legenda 
A legenda é usada para informação, indicação e identificação do desenho e deve ser 
traçada conforme a NBR 10068/1987. 
As informações contidas na legenda são as seguintes: 
a) designação da firma; 
b) projetista, desenhista ou outro, responsável pelo conteúdo do desenho; 
c) local, data e assinatura; 
d) nome e localização do projeto; 
e) conteúdo do desenho; 
f) escala (conforme NBR 8196/1999); 
g) número do desenho e da revisão: colocado no canto direito do padrão de 
desenho; 
h) designação da revisão; 
i) indicação do método de projeção (conforme NBR 10067/1995); 
j) unidade utilizada no desenho conforme a NBR 10126/1987. 
 
NBR 13142/1999 - Dobramento de cópia 
Esta Norma fixa as condições exigíveis para o dobramento de cópia de desenho 
técnico.O formato final do dobramento de cópias de desenhos nos formatos A0, A1, A2 e A3 
deve ser o formato A4. 
As dimensões do formato A4 devem ser conforme a NBR 10068/1987. 
As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda (NBR 
10582/1998). 
O dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, mantendo a 
dimensão da legenda como base para a dobra. 
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Quando as cópias de desenho formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas para 
arquivamento, deve ser dobrado, para trás, o canto superior esquerdo. 
Para formatos maiores que o formato A0 e formatos especiais, o dobramento deve 
ser tal que ao final esteja no padrão do formato A4. 
 
Figura 18 – Dobramento Formato A0 
 
Figura 19 – Dobramento Formato A1 
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Figura 20 – Dobramento Formato A2 
 
Figura 21 – Dobramento Formato A3 
 
 
NBR 6492/1994 – Representação de projetos de arquitetura 
Esta norma fixa as condições exigíveis para a representação de projetos de 
arquitetura. 
Em relação ao TIPO DE PAPEL, a escolha deve ser feita levando em consideração o 
objetivo, o tipo de projeto e a reprodução de desenho. A norma recomenda utilizar papel 
transparente, como por exemplo, papel vegetal ou sulfurizê, ou papel opaco, como por 
exemplo, o papel sulfite. 
Em relação ao FORMATO DO PAPEL, deve-se respeitar a NBR 10068/1987 (Tabela 
1). A área útil de desenho é delimitada por uma margem de 10 mm a partir das bordas 
inferior, superior e direita do papel e de 25 mm a partir da borda esquerda. Nota-se que para 
o formato A4 as margens inferior, superior e esquerda deve ser de 7 mm. 
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No canto inferior esquerdo, junto à margem, deve ser deixada uma área para o 
carimbo ou legenda, conforme descrito na NBR 10068/1987 
As regras de dobramento das cópias de desenho são fixadas pela NBR 13142/1999, 
sendo que o formato final deve ser o A4, de modo que a legenda fique visível. 
 
As ESCALAS (NBR 8196/1999) utilizadas em desenho de arquitetura geralmente são 
as escalas de redução (1:X, com X > 1), isto é, o objeto é representado em dimensão menor 
que a dimensão real. Em algumas situações, como na representação de detalhes, pode-se 
utilizar a escala real (1:1) ou escala de ampliação (X:1, com X > 1). 
A escolha da escala deve ter em vista o tamanho do objeto a ser representado, as 
dimensões do papel e a clareza do desenho. As escalas mais utilizadas em desenho de 
arquitetura são: 1:50, 1:75, 1:100, 1:200, 1:250 e 1:500, podendo também ser utilizadas as 
escalas: 1:5, 1:10, 1:20 e 1:25. 
 
As regras de ESCRITA TÉCNICA são fixadas pela NBR 8402/1994, porém a NBR 
6492/1994 apresenta no anexo os tipos de letras e números para o desenho de arquitetura. 
A escrita deve ser sempre com letras em caixa alta (maiúsculas) e não inclinadas. 
Os números também devem ser grafados sem inclinação. 
Dimensão entrelinhas não deve ser inferior a 2 mm. 
As alturas das letras e números devem ser definidas em função da escala do 
desenho, sendo adotadas as alturas de; 
- 2 mm – régua 80 CL – pena 0,2 mm; 
- 2,5 mm – régua 100 CL – pena 0,3 mm; 
- 3,5 mm – régua 140 CL- pena 0,4 mm; 
- 4,5 mm – régua 175 CL – pena 0,8 mm. 
 
Em relação aos TIPOS DE LINHAS a norma NBR 8403/1984 dispões sobre a 
aplicação de linhas, sendo que na NBR 6492/1994 estão apresentados às aplicações e os 
tipos de linhas mais utilizados em desenho de arquitetura: 
As espessuras das linhas variam em função da escala; usualmente adota-se: 
- LINHAS CONTÍNUAS GROSSAS: 0,6 ou 0,7 mm, linhas de contorno; 
- LINHAS CONTÍNUAS MÉDIAS: 0,4 ou 0,5 mm, linhas internas, linhas de indicação 
e chamada; 
- LINHAS CONTÍNUAS FINAS: 0,2 ou 0,3 mm, linhas internas, linhas de cota, linhas 
auxiliares; 
- LINHAS TRACEJADAS: 0,4 ou 0,5 mm, linhas situadas além do plano do desenho; 
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- LINHAS TRAÇO E PONTO: 0,2 ou 0,3 mm, linhas de eixo ou coordenadas. 
 
REPRESENTAÇÃO NORTE 
 
Figura 22 – Exemplo de representação do Norte 
 
INDICAÇÃO DOS ACESSOS 
 
Figura 23 – Exemplo de indicação dos acessos 
 
INDICAÇÃO SENTIDO ESCADAS E RAMPAS 
 
Figura 24 – Exemplo de indicação de sentido de escadas e rampas 
 
 
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INDICAÇÃO INCLINAÇÃO DE TELHADOS E PISOS 
 
Figura 25 – Exemplo de indicação de inclinação de telhados e pisos 
 
COTAS 
- linhas de cota devem estar sempre fora do desenho, salvo em casos de 
impossibilidades; 
 
Figura 26 – Exemplo de cotagem 
 
- linhas de chamada devem parar 2 mm a 3 mm do ponto dimensionado; 
- os números devem ter 3 mm de altura e espaço entre número de linha de cota deve 
ser de no mínimo 1,5 mm; 
 - quando não for possível escrever o valor da cota dentro das linhas de chamada, 
coloca-se a cota logo ao lado; 
- nos cortes são indicadas somente cotas verticais; 
- evitar a duplicação de cotas; 
- a indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo 
desenho e é feita por meio de pontos ou traços oblíquos desenhados com uma linha curta e 
inclinados a 45°. 
As cotas de nível são sempre em metro, sendo representadas em planta e em corte 
da seguinte maneira: 
 
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Figura 27 – Exemplo de cotas de nível em corte e em planta 
 
INDICAÇÃO E MARCAÇÃO DE CORTES 
A marcação do corte deve ser feita de forma clara e com traçado forte para evitar 
dúvidas sobre sua localização. A linha de corte termina com traço do tipo traço e ponto 
grosso e com a indicação do corte. 
 
 
Figura 28 – Exemplo de indicação de corte 
 
INDICAÇÃO DE FACHADAS E ELEVAÇÕES 
 
Figura 29 – Exemplo de indicação de elevação 
 
DESIGNAÇÃO DE PORTAS E ESQUADRIAS 
Utilizar para portas P01, P02, etc e para janelas J01, J02, etc. 
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Figura 30 – Exemplos de indicação de esquadrias 
 
REPRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS MAIS USADOS 
 
Figura 31 – Representação de concreto em vista e em corte 
 
 
 
Figura 32 – Representação de mármore/granito em vista e em corte 
 
 
Figura 33 – Representação de madeira em vista e em corte 
 
 
Figura 34 – Representação de aço em corte 
 
 
Figura 35 – Representação de isolamento térmico 
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REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8196 Desenho 
Técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 13142 Desenho 
Técnico: dobramento de cópias. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6492 Representação 
de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8402 Execução de 
Caractere para Escrita em Desenho Técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10582 Apresentação 
da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1988. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10068 Folha de 
desenho: leiaute e dimensões. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10126 Cotagem em 
Desenho Técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8403 Aplicação de 
Linhas em Desenho - Tipos de Linhas - Larguras das linhas. Rio de Janeiro: 
ABNT, 1984.

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