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Fasciculo MIC 1 arte[1][1]

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Metodologia da Investigação Científica
Introdução
“O mundo de hoje é o mundo da Investigação Científica”
A investigação científica é hoje o grande doador de conhecimentos para a sociedade, é a ferramenta mais útil que a sociedade humana tem para o seu desenvolvimento socioeconómico em diversas direcções.
É óbvia a importância da Metodologia de Investigação Científica, o seu objecto de estudo está bem identificado, a Investigação Científica. 
O objectivo fundamental deste programa Metodologia da Investigação Científica, visa o desenvolvimento de capacidades e habilidades do pensamento lógico, que permitirão trabalhar com o material de estudo de forma independente, aprender e ser consequentes com o método científico, a lógica da Ciência. 
O conteúdo programático apresenta um sistema de conhecimentos actualizados e coerentes, que teve em consideração o nível de desenvolvimento intelectual dos estudantes que iniciam o seu primeiro ano no Ensino Superior em nossa Universidade. 
O programa consta de 7 temas ou unidades, distribuídas em 120 horas lectivas. As horas lectivas incluem aulas teóricas, seminários, aulas práticas, avaliação e revisão da matéria como formas de organização do ensino.
Objectivos gerais
Contribuir para desenvolver capacidades e competências de pensamento lógico aplicáveis ao processo de investigação científica;
Desenvolver competências para interpretar as relações existentes entre objectos, fenómenos e processos da realidade objectiva;
Conhecer o fundamento geral do processo de investigação científica, para ser aplicado nos casos particulares;
Formar uma atitude científico-investigativa que permita no plano teórico e/ou prático, responder adequadamente as exigências do desenvolvimento da sua profissão.
Criar as bases de uma inquietude científica capaz de dirigi-los ao encontro com o trabalho de investigação de forma independente.
Objectivos específicos
Conhecer a natureza ou os fundamentos da Ciência e caracterizar o conhecimento científico em relação a outros tipos de conhecimento; 
Identificar os principais métodos teóricos e empíricos de investigação;
Apresentar e desenvolver noções básicas sobre o processo da investigação científica;
Conhecer as principais fontes de informação (incluindo as fontes electrónicas), 
Saber procurar informação e tratá-la de forma adequada aos objectivos definidos; 
Elaborar um Projecto de Investigação sobre um tema relacionado com a área do curso; 
Fornecer instrumentos metodológicos para que o estudante possa redigir e apresentar trabalhos académicos com rigor, sistematização e espírito crítico.
Plano temático
	Tema
	 Conteúdos
	Teóricas
	Seminários
	Aulas Práticas
	Total
	 I
	Introdução 
	08
	
	
	08
	 II 
	O Conhecimento 
	08
	02
	
	10
	 III
	Métodos Científicos
	12
	02
	02
	16
	 IV 
	Processo de Investigação Científica
	04
	
	
	04
	 V
	Procedimento de pesquisa
	20
	
	20
	40
	 VI
	O protocolo de investigação
	12
	
	22
	44
	 VII
	Diversos tipos de Trabalhos Científicos
	06
	
	02
	08
	 
	
	
	
	
	
	
	 Total
	70
	04
	46
	120
Conteúdo programático
Tema I Introdução
Apresentação da disciplina. Objectivos gerais e específicos. Explicação dos conteúdos temáticos. Formas de organização do ensino. Avaliação. Bibliografia;
A Ciência. Definição. Objecto de estudo. Características e Funções;
Origem da ciência moderna;
Divisão da Ciência;
A Investigação Científica. Definição. Objecto de estudo;
Metodologia da Investigação Científica. Definição. Objecto de estudo;
O Investigador. Características; 
Tipos de pesquisas. Pesquisa qualitativa e quantitativa. Características.
Tema II O conhecimento
O conhecimento. Definição. Características gerais do conhecimento.
A actividade cognitiva do homem. Definição;
Importância do conhecimento para o desenvolvimento da sociedade humana. O conhecimento no momento actual;
Estruturas que permitem o conhecimento no homem: receptor, via aferente, centro nervoso. Relações entre elas e com o ambiente externo;
Tipos de conhecimentos. Características. Relações entre eles;
Os meios especiais do conhecimento;
A ciência como forma especial do conhecimento humano.
Tema III Métodos Científicos
O método científico. Definição. 
Origem dos principais métodos científicos;
Tipos de métodos científicos. Métodos teóricos e métodos empíricos. Conceito e características;
Tipos de métodos teóricos. Análise e síntese. Indução e dedução. Hipotético dedutivo. Métodos dialéctico. Conceito. Características. Relações com o processo de investigação;
Tipos de métodos empíricos. Observação científica. Definição. Tipos de observação. Importância da observação científica. Experiência científica. Definição. Importância. Medições. Definição. Tipos de medições. Importância. 
Métodos específicos das ciências sociais: histórico, comparativo, funcionalistas, estatístico. Características e aplicação. 
Tema IV Processo de Investigação Científica
4.1 Investigação científica. Definição. Conceito de processo e sistema;
4.2 Etapas do processo de investigação científica. 
4.2.1 Primeira etapa: Preparação, organização e planificação da investigação. Características.
Segunda etapa: Execução do trabalho de investigação;
Terceira etapa: Processamento da informação; 
Interpretação dos dados recolhidos. Importância; 
Quarta etapa: Redacção do informe de investigação;
4.3 Necessidade do trabalho de pesquisa.
Tema V Procedimento de pesquisa
 Escolha do tema. Factores internos e externos;
Revisão de trabalhos prévios
5.2.1 A Informação Científico Técnica. Conceito. Objectivos;
5.2.2 A busca da informação. Que informação buscar. Onde;
5.2.3 Fontes bibliográficas. Publicações Científicas e Trabalhos Científicos. Tipos. Características. 
Sistemas de comunicação electrónica. Conceito. A revolução da internet;
A informação científica de países desenvolvidos e em desenvolvimento;
Fichas do investigador. Tipos. Elaboração;
Ficheiro do investigador;
Delimitação do tema;
Titulo do trabalho;
Objecto de estudo;
Os objectivos da investigação. Definição. Determinação e formulação dos objectivos da investigação;
O problema científico. Definição. Características. Finalidades do problema. Formulação;
Hipótese. Definição. Características. Formulação. Funções. Importância;
Variáveis. Definição. Variáveis independentes, dependentes e controladas. Diferenças entre estas variáveis. Relações entre variáveis. Funções. Importância. Definição operacional;
População e amostra. Definição. Características. Relações. Importância. Selecção da amostra. Amostragem. Distintos tipos de amostragem. Selecção. Importância;
Técnicas para recolher os dados; 
Observação científica. Distintos tipos de observação científica. Fichas de observação científica. Elaborar fichas de observação;
Entrevistas. Entrevista individual e grupar. Características. Vantagens. Elaborar modelos de entrevistas;
Inquéritos por questionários, testes, outros. Tipos de inquéritos por questionário: abertos, fechados, mistos. Características. Vantagens. Elaborar diferentes tipos de inquéritos. 
Tema VI O protocolo de investigação 
O protocolo ou projecto de investigação. Definição;
Importância do protocolo de investigação;
Estrutura do protocolo de investigação ;
Elaboração da apresentação;
Elaboração do índice;
Elaboração da introdução;
Elaboração da justificativa;
Elaboração da revisão bibliográfica;
Elaboração da metodologia de trabalho;
Elaboração do cronograma de trabalho; 
Elaboração das referências bibliográficas;
Elaboração dos anexos;
Estudo prático para elaborar o protocolo de investigação. 
Tema VII Diversos tipos de Trabalhos Científicos
7.1 O Trabalho de Curso. Importância. Estrutura. Apresentação;7.2 Outras formas de Trabalhos Científicos.
Metodologia
As sessões predominantemente teóricas consistem na exposição de conteúdos por parte do docente baseada no método expositivo. 
Os seminários serão realizados através de pesquisas bibliográficas de um tópico em estudo e discussão do trabalho na aula.
Nas sessões predominantemente práticas serão utilizadas estratégias de ensino/aprendizagem diversas para a consolidação de conhecimentos e para motivar o aluno a participar nas aulas sobre matérias específicas e relevantes do conteúdo programático, através da elaboração de fichas de trabalho, elaboração de aspectos fundamentais do protocolo de investigação científica. 
Envolvendo uma permanente interacção entre teoria/prática, o trabalho de curso consistirá na elaboração do Protocolo de Investigação onde o estudante baseado na metodologia estabelecida elaborará de forma individual o trabalho de um tema seleccionado relacionado com a especialidade. 
 Avaliação
Avaliação contínua, mediante perguntas orais e escritas, seminários, aulas práticas, aulas teórico- práticas, trabalhos para ser entregues ao professor. 
Se realizaram três provas parcelares, uma no primeiro semestre e duas no segundo semestre. Na primeira prova parcelar serão avaliados os temas I, II e III. Na segunda avalia-se os temas IV e parte do tema V. Na terceira prova avalia-se parte do tema V e os temas VI e VII.
A avaliação final será feita segundo o estabelecido no regulamento de avaliação da Universidade.
Bibliografia
Albarello,L. e outros. “Práticas e Métodos de Investigação em Ciências Sociais” Editora Gradiva. Lisboa. 1997.
Almeida,L.S. e Freire,T. “Metodologia da Investigação em Psicologia e Educação” 3ª Edição Revista e Ampliada. Editorial Psiquilibrios. Braga. 2003.
Azevedo, Mário.”Teses, Relatórios e Trabalhos Escolares”. 4ª Edição. Universidade Católica. Lisboa. 2004.
Belchior da Silva, José “ Estatística para Ciências Humanas “ 
Gráfica Lito-Tipo. Luanda. Angola.2004.
Bell, J. “Como realizar um Projecto de Investigação”. 3ª Edição Revista e Aumentada. Editorial Gradiva.Lisboa. 2004. 
Bessnier, J.-M. “ As teorias do conhecimento “ Editora Instituto Piaget. Lisboa.
Carvalho, J. E. “Metodologia do Trabalho Cientifico. Escolar editora. Lisboa. 2002 
Colectivo de autores. “Metodología del Conocimiento Científico”
Editorial de Ciências Sociales. La Habana. 1975. 
De Andrade Marconi, M. e Lakatos, E.M. “Fundamentos de metodologia Científica”. 5º Edição. Editora Atlas, S. A. São Paulo. Brasil 2003.
Eco. H. “Como se faz uma Tese em Ciências Humanas”.11ª Edição. Editorial Presença. Lisboa. 2004. 
Ibarra Martin, Francisco. “Metodología de la Investigação Social “. Universidad de la Habana. Editorial Pueblo y Educación. La Habana. 1988. 
Minayo, M. C. De S. e outros. ” Pesquisa social “ Teoria, métodos e criatividade. 7ª edição. Editora Vozes Lda. Rio de Janeiro. 1993. 
Richards Mesa, Ricardo. Metodologia de Investigação Científica”. Material Impresso. IGS. Luanda. 2005.
Quivy,R. e Campenhoudt, L. V. “Manual de Investigação em Ciências Sociais”. 3ª edição. Editora Grádiva. Lisboa. 2003. 
 Precisamos que realizes esforços para: “Apreender a estudar”
 “Apreender a pensar com lógica”
Tema 1 Introdução
O título da disciplina é composto por três palavras que para uma melhor compreensão devem ser analisadas pois representam a base do processo de investigação científica.
O que é metodologia?
A metodologia é uma palavra que deriva do grego e que etimologicamente pode ser definida como estudo de métodos, sendo o método o caminho ou a maneira para chegar a determinado fim ou objectivo (Richardson, 2008, p. 22).
Tomanik (2004, p. 21) considera que “metodologia é a parte das ciências que se ocupa da descrição, análise e avaliação dos métodos”.
Dessa forma, em termos gerais, a metodologia pode ser definida como o conjunto de operações logicamente ordenada e relativas á um problema de pesquisa determinado.
O que significa Investigar ou Pesquisar?
Para estudar o conceito coloquemos em exemplo simples. Quando procuramos por uma rua buscamos esta informação das mais variadas formas, ex.: perguntamos, olhamos. Isto é pesquisar, pois estamos buscando um conhecimento que NÃO possuímos e do qual necessitamos.
Portanto, investigar significa descobrir, procurar alguma resposta para indagações propostas que podem ser encontradas ou não.
Para Silva e Menezes (2001) “pesquisar, significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas”.
Nem toda pesquisa é científica.
O que significa Investigação Científica?
Significa buscar os conhecimentos apoiando-se em procedimentos capazes de dar confiabilidade aos resultados, o seja, é todo um conjunto de acções dirigidos a encontrar solução para um problema científico proposto, utilizando a metodologia de investigação científica.
O aparecimento da Investigação Científica esta vinculada à necessidade que enfrenta Homem de dar solução aos problemas da vida quotidiana: precisando explicar, predizer e transformar essa realidade para satisfazer suas necessidades. Pelo que podemos considerar que pesquisar é o modo fundamental de produzir conhecimentos.
O que investigar?
Investiga-se aquele problemas cuja solução não se conhece e existe a possibilidade de conhecer, para dar solução a uma necessidade da comunidade u parte dela. Se não se avistar a possibilidade de solução do problema por não contar com os conhecimentos ou meios necessários, não se investiga. 
Para investigar há que criar condições de investigação, determinar o problema de investigação, que realmente seja um problema que mereça ser investigado, e de que solução para necessidades objectivas. 
E quem investiga? 
O investigador é aquele que, a partir do seu raciocínio lógico e suas capacidades para investigar, dedica o seu tempo e esforços no fazer científico, com a finalidade de dar solução a problemas científicos que afectam a comunidade ou parte dela em que ele está inserido.
Características do investigador: 
Ter desejo de saber, de informar-se sobre as coisas e os fenómenos que nos cercam e que se apresentem em determinados momentos, relevantes para o conhecimento do mundo em que vivemos;
Ter conhecimentos do assunto a ser investigado, assim como domínio da metodologia da investigação científica;
Estar preocupado e buscar factos novos e princípios relacionados com algum sector do conhecimento;
Ser responsável e dedicar-lhe tempo e esforço organizado a sua pesquisa, que requer concentração, continuidade e empenho;
Ser persistente, para se corrigir e recomeçar o trabalho sempre que seja necessário (perseverança e paciência); 
Ser metódico, isto é programar as experiências, elaborar esquemas de trabalho (protocolo) e cronogramas, organizar suas anotações;
Ser estudioso, informado e intelectualmente organizado (curiosidade e criatividade);
Ter hábito de leitura e o interesse por manter-se em dia com o conhecimento científico na sua área e áreas afins.
Como definir a Ciência?
Todos temos uma ideia, pelo menos aproximada, do que é a ciência porque hoje em dia esta palavra e seus derivados fazem parte de nossa linguagem quotidiana. É conveniente, no entanto, esboçar algumas definições que contribuam a conformar melhor nossa ideia sobre a ciência, seu conteúdo e seu lugar no mundo que nos rodeia.
Segundo o dicionário Aurélio, ciência é uma palavra que se deriva do latin “scientia” e significa “conhecimento”, ou como o “conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objecto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio”. 
Neste mesmo dicionário a ciência é considerada como um “processo pelo qual o homem se relaciona com a natureza visando à dominação dela em seu próprio benefício”. 
Segundo Marconni eLakoto, (1992) a ciência é
Acumulação de conhecimentos;
Actividade que se propõe a demonstrar a verdade dos factos experimentais e suas aplicações práticas;
Caracteriza-se pelo conhecimento científico;
È um conjunto orgânico de conclusões certas e gerais metodicamente demonstradas e relacionadas com o objectivo determinado.
Segundo Ender-Egg (cit. Marconni e Lakoto, 2007), na sua obra “Introdução as Técnicas de Investigação Social” apresenta um conceito muito abrangente de ciência. O autor a define como:
“Conjunto de conhecimentos, racionais, certos o prováveis, obtidos metodicamente sistematizados e verificáveis que fazem referencia a objectos de uma mesma natureza “.
Racional, dá-se na actividade cognitiva do homem, tem exigências de método e está constituído por uma série de elementos básicos, tais como sistema conceptual, hipóteses, definições: diferencia-se das sensações ou imagens que se reflectem em um estado de ânimo;
Certo ou provável, já que não se pode atribuir à ciência a certeza indiscutível de todo saber que a compõe. Ao lado dos conhecimentos certos, autênticos, é grande a quantidade dos prováveis;
Obtidos metodicamente, não se adquirem ao acaso ou na vida quotidiana, mas mediante regras lógicas e procedimentos técnicos;
Sistematizadores, não se tratam de conhecimentos dispersos e desconexos, mas de um saber ordenado logicamente, constituindo um sistema de ideias;
Verificáveis, pelo facto de que as afirmações, que não podem ser comprovadas ou que não passam pelo exame da experiência, não fazem parte do âmbito da ciência, que necessita, para incorporá-las, de afirmações comprovadas pela observação;
Relativos a objectos de uma mesma natureza, ou seja, objectos pertencentes a determinada realidade, que guardam entre si certos caracteres de homogeneidade.
As definições concordam em que a ciência é um sistema de conhecimentos sobre a realidade natural e social que nos rodeia. Um sistema de conhecimentos, que abarca leis, teorias e também hipóteses, e que se encontra num processo contínuo de desenvolvimento o que significa que o homem aperfeiçoa continuamente seu conhecimento sobre toda a realidade circundante actual e passada e, em certa forma, consegue predizer a futura, pelo que a ciência é uma forma da actividade humana, ou da consciência social. 
Portanto, falar de Ciência, é falar de um sistema de conhecimentos concretos, metodicamente sistematizados e verificável, obtidos mediante o raciocínio lógico aplicando o método científico.
É muito salutar que lembres e tenha presente que a ciência, é o produto da lógica e que esta lógica é a que permite a ciência penetrar nos fenómenos e processos da realidade objectiva, o qual permitem a verificação dos factos. 
Aproveitamos este momento para entender o contraste entre a definição de ciência com outros conceitos comummente utilizados. 
Tecnologia: “Estudo dos materiais e processos utilizados pela Técnica, empregando-se 
para isso teoria e conclusões das Ciências”. Nesta definição ressalta a ligação que esta opera entre a ciência e a produção em geral. A tecnologia é, fundamentalmente, um produto da ciência e pretende conhecer a natureza.
Técnica: “Saber-fazer, com a necessidade de ser baseado em ciência”, pelo que a técnica é um conjunto de procedimentos, uma realização.
Componentes da Ciência
Objectivo ou finalidade da ciência: é a preocupação em distinguir a característica comum ou leis gerais que regem determinados eventos;
Função da ciência: é o aperfeiçoamento, por meio do crescente acervo de conhecimento, da relação do homem com seu mundo;
Objecto da ciência: Pode ser dividido em objecto material e um objecto formal
Objecto material: aquilo que pretende estudar, analisar, interpretar ou verificar, de modo geral;
Objecto formal: o enfoque especial, em face das diversas ciências que possuem o mesmo objecto material
Como se manifesta a lógica da Ciência? 
A lógica da ciência manifesta-se através de procedimentos e operações intelectuais lógicas como por exemplo, observar, identificar, caracterizar, argumentar, comparar, explicar, etc que:
Possibilitam a observação racional e controlam os factos;
Permitem a interpretação e explicação adequada dos fenómenos da realidade objectiva;
Contribuem para a verificação dos fenómenos, positivados pela experimentação ou pela observação;
Fundamenta o estabelecimento dos princípios e das leis. 
Classificação das Ciências
A complexidade do Universo e a diversidade de fenómenos que nele se manifestam, aliadas à necessidade do Homem de estudá-los, levaram ao surgimento de diversos ramos de estudo com sua ordem de complexidade.
Uma das classificações possíveis das ciências é:
1.- Ciências Formais ou Puras: Sintetiza e explica os factos e princípios descobertos sobre o universo e seus habitantes. Ex Filosóficas e matemáticas 
2.- Ciências Factuais ou Aplicadas: Utiliza os factos e princípios científicos para fazer coisas úteis aos homens. Ex: Naturais e Sociais.
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Origem da Ciência moderna
Na natureza etimológica do seu significado, existe “ciência” praticamente desde o aparecimento do Homem na Terra, já que todas as sociedades humanas desenvolveram, ao longo da sua história, modos de conhecimentos e de actuação sobre a realidade que foram e são a base experimental da sua sobrevivência (Freitas, 2008).
Desde a Antiguidade aparece a divisão entre o trabalho físico e o trabalho intelectual, pequenos grupos de homens dedicam-se ao trabalho intelectual com a finalidade de organizar: a divisão e controlo das terras, do exército, a navegação, a direcção do estado e outras. Estas actividades exigiam experiência e conhecimentos especiais, e se converteram em campos de aplicação dos conhecimentos obtidos na Ciência.
Foi lento o andar da Ciência e o desenvolvimento dos seus métodos de investigação. Um conjunto de transformações no pensamento de alguns cientistas, modificaram em parte algumas teorias e práticas da investigação científica a altura da segunda metade do século XVI e o século XVII. 
Estas novas concepções revolucionárias e atitudes perante a investigação científica deu passo à aplicação de métodos de investigação científica mais eficientes, aparece uma nova metodologia científica, que abre o caminho a Ciência Moderna. 
Afirma-se com frequência que Galileu Galilei (matemático, físico e astrónomo italiano) 1564-1642, foi o pai da Ciência Moderna, o fundador da metodologia da investigação científica moderna, sem dúvida o fundador da Ciência experimental.
O maior aporte de Galileu a metodologia científica foi a unificação dos métodos de investigação teóricos e práticos para realizar a investigação científica, as investigações científicas teóricas e as experimentais, perderam interesses, a partir de Galileu se situa a experimentação como base do conhecimento científico e fundamentou a importância do enfoque teórico que leva a realização da experiência. Para Galileu, a experiência só tem valor quando converter-se em objecto de investigação teórica.
 Teoria Experimentação Teoria
Evidentemente estamos em presença de uma relação causa-efeito.
Vinculou a teoria com a prática (experimentação). Utilizou métodos teóricos e métodos práticos nas suas investigações. A partir de Galileu, os investigadores, seguiram a mesma linha de pensamento em quanto a utilização dos métodos teóricos e empíricos numa mesma investigação científica. 
Uns dos valores mais admiráveis de Galileu, foi a introdução da matemática na prática da investigação científica.
Descobriu as leis dos pêndulos e da queda dos corpos. Inventou o termómetro e a balança hidrostática e estabeleceu os princípios da dinâmica moderna, entre muitos outros aportes que deu a Ciência. 
O rápido aumento e complexidade dos diversos sistemas de conhecimento, a diversidade dos fenómenos que neles se manifestam,aliada à necessidade do homem de estudá-los para poder entendê-los e explicá-los, levaram ao surgimento de diversos ramos de estudo das ciências, que exigiram uma classificação:
Definição de Metodologia de Investigação Científica (MIC)
Como resumo, pode ser dito que a Metodologia da Investigação Científica estuda os caminhos do saber apoiando-se em procedimentos capazes de dar confiabilidade aos resultados, o seja, é a reflexão sistemática sobre os métodos, procedimentos e técnicas que utilizamos no processo de investigação científica.
A Metodologia da Investigação Científica proporciona ao pesquisador a via que precisa para chegar ao conhecimento da realidade, ao seguir, uma série de passos cujo fim é a busca contínua do desconhecido, sua correcta interpretação e solução. Em ausência dela, essa busca se converte em algo caótico e desordenado, cujas possibilidades de lucros são muito escassas e requer grandes esforços.
O objecto de estudo da MIC é o processo de INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA.
Tipos de investigação ou pesquisa
A diversidade da Ciência leva ao homem a abordar os problemas da natureza em vários enfoques e graus de aprofundamento. 
Desde a segunda metade do século XX os principais enfoques são:
Enfoque quantitativo: utiliza a recolha e a análise de dados para testar as questões de pesquisa com base na medição numérica e confia na análise estatística para estabelecer padrões gerais de comportamento de uma população. Eles se associam às experiências, às pesquisas a questões fechadas ou aos estudos em que se empregam instrumentos de medição padronizados; 
Enfoque qualitativo: utiliza a recolha de dados sem medição numérica para descobrir ou aperfeiçoar questões de pesquisa e pode ou não provar hipóteses em seu processo de interpretação. Neste tipo de pesquisa podem ser utilizadas técnicas tais como observação não-estruturada, entrevistas abertas, revisão de documentos, 
discussão em grupos, avaliação de experiências pessoais, inspecção de histórias de vida, introspecção, etc. 
Actualmente se admite a classificação dos diversos tipos de pesquisas baseado em outros aspectos. Podem ser, segundo os objectivos que se procuram atingir ou segundo os procedimentos seguidos. 
Segundo os objectivos da pesquisa estas podem ser:
Exploratória ou bibliográfica: Procura explicar um problema a partir de referencias teóricas publicados em documentos. Esta pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou experimental em ambos casos, ela busca proporcionar maiores informações sobre determinado assunto, afim de facilitar a delimitação de uma temática de estudo; definir os objectivos ou formular as hipóteses de uma pesquisa ou, ainda, descobrir um novo enfoque para o estudo que se pretende realizar. Em resumo, constitui geralmente o primeiro processo de qualquer pesquisa científica.
Descritiva: Nela se observa, registra, analisa e correlaciona fenómenos sem manipulá-los. 
A pesquisa descritiva pode assumir diversas formas entre as quais se destacam:
Pesquisa de opinião: procura obter atitudes, pontos de vistas e preferências que as pessoas têm a respeito de algum assunto, com objectivo de tomar decisões.
Estudo de caso: Estudo em profundidade sobre determinado objecto, de maneira a permitir o seu amplo e detalhado conhecimento. 
Pesquisa-ação: Há envolvimento, de modo cooperativo entre o pesquisador e o pesquisado. 
Participativa: Similar a pesquisa-ação. Caracteriza-se pela interação entre o pesquisador e os representantes da pesquisa. 
Experimental: É uma pesquisa onde se manipulam uma ou mais variáveis independentes relacionadas com o objecto de estudo, a fim de observar e interpretar as inter-relacões e graus de intensidade e de modificações acontecidas no objecto de pesquisa. Ela concerne principalmente às ciências puras, ciências biológicas, sociais, educação e psicologia. 
McMILLAN & SCUMACHER (2001) classificam os tipos de pesquisas:
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Como foi dito, na pesquisa experimental, o pesquisador manipula os objetos de investigação, controla variáveis e impõe condições. O objetivo principal é estudar relações causa-efeito. Nas ciências humanas e sociais (onde, normalmente, é de difícil aplicabilidade) exige amostragem aleatória.
Na experimental verdadeiro existe uma manipulação direta de condições (variável independente), comparando no mínimo, duas condições ou grupos. A medição de variações das variáveis dependentes visa a quantificação rigorosa, com a utilização de estatística inferencial para formulação de conclusões de natureza probabilística sobre os resultados. 
No disenho pré-experimental ou quasi-esperimental não se apresentam 2 ou mais das caraterísticas do experimental verdadeiro (maior ou menor controlo de validade interna).
Nos desenhos não experimentais estão: 
Descritivo – descrição de fenómenos quantificando parâmetros (ex: competência de leitura dos estudantes de uma escola; variações das temperaturas na Terra nos últimos 100 anos)
Comparativo – comparação de fenómenos ou grupos (ex: certo desempenho em gêneros diferentes; incidência de determinada doença na cidade e campo)
Correlacional – estabelecer rlações entre duas séries de fenómenos ou grupos (ex: correlação QI e classificações escolares; consumo de tabaco e mortalidade; humidade e uma praga)
Survey – identificação, caracterização e descriçãodes, crenças, etc. (aplicabilidade interdisciplinar e de interfaces)
Ex post facto – estabelecer relações causais entre variáveis que não podem ser manipuladas, incide, sobre coisas já acontecidas (ex: internato escolar e certas características
Os diferentes tipos de pesquisas qualitativas já foram analizados. 
Trabalho individual
Analisa o seguinte esquema 
Responda verdadeiro ou falso
a.- ______ Não existe ciência sem emprego de método científico
b.- ______ O objecto de estudo da MIC é o processo de investigação científica
c.- ______ A lógica da ciência fundamenta-se no estabelecimento de princípios e leis
d.- _____ Para Galileu a experiência só tem valor quando converte-se em objecto de investigação científica
Analisa o seguinte parágrafo: 
 “A ciência é o conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objecto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio”.
4. A Ciência apresenta um conjunto de características que a identificam. Assinale marcando com uma (X) as que considera que correspondem à Ciência:
É um pensamento racional _____;
Rigorosa ____;
Objectivo _____;
Lógica e confiáveis ____; 
É sistemática ____;
Exacto ____;
Falível ____;
Definitivo ____;
Verificável ____;
Experimental ____;
Procura as relações causais ____.
5. Faça uma reflexão por escrito, acerca das semelhanças e/ou diferenças entre ser investigador e ser estudante do ensino superior.
Tema II O conhecimento
“São muitos os sinais de que o conhecimento se tornou o recurso económico mais importante para a competitividade das empresas e dos países”.
Parte destes conhecimentos é produto das investigações científicas, do pensamento criador dos homens.
Uma máxima: “Para investigar é necessário pensar com lógica”, não podemos realizar uma investigação científica, se não sabemos pensar e pensar com a lógica da Ciência, aplicando a Metodologia da Investigação Cientifica. 
É muito importante relacionar os objectos, fenómenos e processos que estudamos para ver que há de geral e particular entre eles, assim como estabelecer as relações causa efeito. Isto permitirá desenvolver habilidades do pensamento lógico e apreender a: identificar, caracterizar, comparar, argumentar e explicar.
“Conhecer os objectos, fenómenos e processos da realidade, as suas relações, mais os resultados desta relações e outros é indispensável para desenvolver um pensamento criador no estudante”
O que é o conhecimento?
Para definir o que é o conhecimento temos que considerar dois elementosclássicos, estreitamente relacionados historicamente, “o objecto a conhecer” e “o sujeito que conhece”.
 Objecto a conhecer Sujeito que conhece 
Quanto ao objecto a conhecer, é tudo o que rodeia ao homem, encontra-se na realidade objectiva. Exemplo: coisas, processos, fenómenos, pessoas, animais, plantas, ar, água, outros. O modo de ver a realidade depende dos conhecimentos, cultura, experiências e até daquilo que estamos á espera ou à procura. 
O ser humano é o sujeito que conhece, a sua realidade. Ele apresenta estruturas que lhe permitem conhecer a realidade objectiva, na medida que vai vivendo Exemplo: quando o ser humano nasce (bebe) não conhece a sua realidade, no decurso dos dias inicia o seu 
processo de conhecimento, começa a relacionar-se com a sua realidade, começa a conhecer. Em pessoas normais o processo de conhecimento, não para até a morte. 
Agora é preciso que o sujeito (homem) incorpore o objecto através do pensamento e interpretação, portanto, a teoria do conhecimento diz que a partir da relação entre objecto a conhecer e o sujeito que conhece, o homem apropria-se da realidade objectiva e ao mesmo tempo penetra nela e surge assim o conhecimento.
Não esqueça que:
“O conhecimento é adquirido pelo homem, na sua interacção com o seu ambiente, no ambiente do homem encontram-se os objectos a conhecer”.
Estruturas que permitem o conhecimento no homem 
O conhecimento é um processo que se dá no homem, em virtude do seu sistema nervoso central e perisférico, onde se encontram estruturas, capacitadas para este processo, que se inicia com a vida e termina com a morte.
No processo de conhecimento participam várias estruturas nervosas, estas são: 
Os receptores ou órgãos dos sentidos;
A via aferente;
O centro nervoso no córtex cerebral.
Os receptores ou órgãos dos sentidos, recebem os estímulos do ambiente em forma de energia e transformam esta energia em outra forma de energia, o impulso nervoso. Esta propriedade dos receptores de captar a energia do ambiente e transformá-la em outra forma de energia (impulso nervoso) permite que sejam chamados transdutores. 
Cada receptor capta uma forma específica de energia, exemplo: 
O receptor visual contem células especializadas para receber a energia luminosa que reflecte os corpos que se encontram em torno (realidade) a nós, e transformá-la em impulso nervoso;
O receptor auditivo contem células especializadas para receber as ondas ou energia sonora e transformá-la em impulso nervoso;
O receptor do olfacto apresenta células especializadas para receber a energia gasosa que desprendem os corpos e transformá-la em impulso nervoso;
O receptor do gosto u paladar (papilas linguais) que contém os botões gustativos que recebem uma energia química e transforma-la em impulso nervoso. 
O receptor do tacto realiza a percepção da pressão por terminações nervosas e transforma-la em impulso nervoso. 
Esses estímulos captados e transformados em impulso nervoso têm que chegar ao córtex cerebral, pelo que têm que viajar e essa viagem é realizada pela via aferente
A via aferente, constituída por nervos aferentes conduz o impulso nervoso (a informação captada da realidade) desde o receptor até o centro nervoso. 
O centro nervoso no córtex cerebral, apresenta uma área onde chega o impulso nervoso com a informação da realidade objectiva, aí se produzindo uma sensação que se traduz na percepção e representação da realidade, ao conhecimento da realidade objectiva.
Resumindo, pode ser dito que os receptores são as primeiras estruturas que entram em contacto com a realidade objectiva, com o objecto a conhecer, recebe informação dos objectos da realidade em forma de energia e a transforma em impulso nervoso, que viaja pela via aferente até o centro nervoso, onde se produz o processo de conhecimento em virtude da actividade cognitiva.
A actividade cognitiva do homem
A actividade cognitiva é um processo que se caracteriza por ser um conjunto de reacções neuro hormonais, que dão lugar aos processos psíquicos e mediante eles se reflecte a realidade objectiva no cérebro e o homem é capaz de conhecer. Estas funções correspondem a Actividade Nervosa Superior dos seres humanos. Por tanto o córtex cerebral (cérebro) é uns dos órgãos onde se realiza a Actividade Nervosa Superior.
Portanto, o conhecimento é a relação entre o objecto a conhecer e o sujeito que conhece mediante um mecanismo operatório, constituído pelas estruturas estudadas. 
Qual é a causa do conhecimento no homem? 
O objecto a conhecer?
As estruturas nervosas? 
O ponto de partida é o objecto a conhecer e o conhecimento, o efeito. Logicamente não há efeito sem causa. A causa antecede ao efeito, em relação ao tempo, a causa origina o efeito. Para encontrar a causa de processos e fenómenos, tem que recorrer ao passado imediato ou mediato. 
Na relação causa - efeito, podemos encontrar as seguintes relações;
 (1) (2) 
 X Y Y X
 causa efeito causa efeito 
Em (1), (X) é causa e (Y) é efeito. Em (2), (Y) é causa e (X) é efeito, o qual podemos representar: 
 (3)
 X Y 
(3) Simplifica o expressado em (1) e em (2).
O processo de conhecimento nas diferentes formações sócio-económicas. Importância do conhecimento para o desenvolvimento da sociedade humana. - O conhecimento no momento actual.
O mundo dos conhecimentos é o mundo dos critérios, das ideias; a medida que o conhecimento aumenta, também aumentam os critérios, as ideias e aparecem novos conhecimentos que contribuem com o desenvolvimento da sociedade.
A história e evolução da raça humana estão, desde os primeiros tempos, ligadas ao acto de conhecer, a essa incessante busca de explicação para os fenómenos produzidos e existentes tanto na natureza como no mundo social e individual. 
A sociedade humana transitou por diferentes formações sócio – económicas, neste transitar 
o conhecimento permitiu a evolução da sociedade humana, o homem teve a capacidade de criar objectos, coisas, descobrir e explicar fenómenos, processos que enriquecem a nossa realidade objectiva. As mesmas formações sóciais – económicas, expressam materialmente a organização e formas de convivência social que nelas existiram e constituem exemplos da evolução do conhecimento no homem. O conhecimento se acumula e evolui a formas superiores na medida que se transita de uma formação para outra.
Por esta razão, a evolução do conhecimento pode ser analisado nas diferentes formações sócio- económicas da humanidade, elas são:
 Evolução das sociedades 
 	
 C.. Primitiva Escravidão Feudalismo Capitalismo
Se calcula que os seres humanos aparecem na terra entre 45,000 e 60,000 anos atrás.
Quando o homem surgiu encontrou a sua realidade objectiva com a qual se começou a relacionar e a conhecer.
No começo, as pessoas viviam sem grandes preocupações. Para se alimentarem, colhiam frutos das árvores, caçavam animais pequenos, vestiam-se de peles e moravam em cavernas. Os instrumentos ainda eram poucos desenvolvidos: lascas de pedra, pedaços de madeira, etc. Todos tinham que trabalhar para viver. O trabalho de todos e de cada um era trabalho para todos. 
Como surgiu a necessidade do conhecimento no homem primitivo?
Quando começaram a perguntar-se qual é a causa daquilo que estavam a observar, e necessitaram de encontrar. Nesse momento surgem as formas mais primitivas do pensamento científico.
Para responder àquelas perguntas, opensamento do homem tinha que revisar o passado, em busca da causa daquilo que no presente interessava saber. Assim surge no pensamento dos homens primitivos a relação causa-efeito.
Pode-se dizer que a causa se manifesta primeiro e o efeito depois. Agora pode ser o contrário. Não há efeito sem causa.
Lentamente o progresso foi sendo feito. Os homens aprenderam a fazer vasilhas de barro. Fizeram arcos e flechas. Começaram a caçar animais maiores. Descobriram o fogo, começarem a construir suas casas. Homens e mulheres passaram a conquistar e a dominar a natureza. Com tudo isto, o pensamento foi evoluindo e explicando muitas coisas, produzindo novos conhecimentos que permitiram contribuir ao desenvolvimento sócio económico.
Através destas actividades do homem, a própria natureza forneceu novos objectos elaborados pelo pensamento ingénuo do homem, naquela altura. Agora o seu pensamento amadureceu até adquirir o pensamento consciente e criador, pelo que a comunidade primitiva é uma importante etapa no conhecimento. 
A comunidade primitiva ruiu, cedendo lugar à formação socio-económica escravista. 
Na sociedade escravista ocorreram mudanças no conteúdo e no carácter do trabalho. Os instrumentos de pedra e madeira cederam lugar aos instrumentos de cobre, de bronze e, mais tarde, de ferro. Contudo, as possibilidades de evolução do trabalho sob o regime escravista eram limitadas, pois as relações de produção consistiam no facto dos meios de trabalho do próprio trabalhador (escravo) serem propriedade de um senhor. 
Com a participação activa do homem aparecem novos elementos que se incorporam na realidade objectiva, aparecem novos recursos, meios criados pelo próprio homem, que lhe permitem adquirir novos conhecimentos, que enriquecem a vida material e espiritual do homem.
A sociedade feudal representou a substituição do regime escravista. Nesta, o desenvolvimento das forças produtivas atingiu um nível mais elevado em relação ao regime escravista. As relações de produção feudais eram baseadas na grande propriedade fundiária, eram relações de exploração dos camponeses pelo proprietário da terra: senhor feudal. Neste período, tem-se o aperfeiçoamento dos instrumentos de trabalho, no entanto, a técnica baseava-se no trabalho manual e desenvolvia-se com relativa lentidão. 
Destaca-se entre meados do século XV e XVI o avanço das forças produtivas - invenções e descobrimentos. A difusão do pensamento humano, com a invenção da imprensa, o progresso da ciência da navegação, desempenhou também um papel não menos importante. Tem-se a presença das técnicas industriais e técnicas de comunicação ultrapassando a técnica agrícola. É o começo de um processo que colocará a indústria no primeiro plano do progresso. Pode-se localizar neste período, a primeira etapa da formação do capitalismo - passagem do feudalismo para o capitalismo.
No século XVII, início do processo de industrialização, tem-se o êxodo rural, a desvalorização da mão-de-obra, a máquina devorando/substituindo o homem.
Com a chegada do século XVIII, as ciências desenvolviam-se prodigiosamente e o homem sentia-se também em movimento, num caminhar contínuo e ascendente - era a ideia do progresso. O progresso significava aumento de produção e, portanto, da concentração maior de capital. A ciência e a vida humana foram suportes que direccionaram uma mudança significativa nas relações de trabalho entre os homens.
O conhecimento é adquirido pelo homem, na sua interacção com o seu ambiente, onde se encontra o objecto a conhecer.
Podemos então perguntarmo-nos
Quando surge o conhecimento? Desde a primeira formação sócio-económica da humanidade, a comunidade primitiva
Quando surge o capital? Muito depois, no capitalismo
Então qual é o mais importante para o desenvolvimento das sociedades que existiram?
Sem dúvida que o conhecimento
conhecimento
 capital
Actualmente o conhecimento do homem continua a desenvolver-se, novas coisas são observadas, novas coisas são descobertas.
Tipos de conhecimentos. Características
De acordo com Trujillo (1974), distinguem-se quatro (4) tipos de conhecimentos: científico, popular, religioso (teológico) e filosófico:
O conhecimento popular, vulgar ou senso comum
É transmitido de geração para geração por meio da educação informal e baseado em imitação e experiência pessoal, é um conhecimento empírico. È o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquirem no trato directo com as coisas e os seres humanos. É o saber que preenche nossa vida quotidiana (diária) e que se possui sem o procurar ou estudar, sem a aplicação de um método e sem haver reflectido sobre algo.
Segundo Ander-Egg (1978) o conhecimento popular caracteriza-se por ser: 
Valorativo ou sensitivo: fundamenta-se nas vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária; 
Superficial: conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas: expressa-se por frases como “ porque o vi “, “ porque o senti “, “porque o disseram “, “ porque todo o mundo diz”
Assistemático: baseia-se na organização particular das experiências próprias do sujeito que conhece, e não de uma sistematização de ideias, na procura de uma formulação geral que explique os fenómenos observados, aspecto que dificulta a transmissão, de pessoa a pessoa, desse modo de conhecer;
Subjectivo: porque é o próprio sujeito que organiza sua experiências e conhecimentos, tanto os que adquire por vivência própria quanto por ouvir dizer;
Verificável: visto que está limitado ao âmbito da vida quotidiana e diz respeito aquilo que se pode perceber no dia a dia. 
Falível: em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final.
Inexacto: pois se conforma com a aparência e com o que se ouviu dizer a respeito do objecto. Não permite a formulação de hipótese sobre a existência de fenómenos situados além das percepções objectivas.
Acrítico: verdadeiro ou não, a prestação de que esses conhecimentos sejam, não se manifesta sempre de uma forma crítica. 
O conhecimento científico 
Apresenta formas, modos e métodos específicos para conhecer, é um conhecimento obtido de modo racional, conduzido por meios de procedimentos científicos e transmitido por intermédio de treino apropriado. Caracteriza-se como uma procura das possíveis causas no acontecido. 
Características.
Real ou factual: porque lida com ocorrências ou factos, lida com tudo o que existe e se manifesta de alguma forma; 
Contingente: suas proposições ou hipótese têm sua veracidade ou falsidade conhecida através da experiência e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico; 
Sistemático: por ser um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos;
Verificável: as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência;
Falível: em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final; 
Aproximadamente exacto: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo da teoria existente.
Segundo Mário Bunge, no âmbito das ciências factuais, o conhecimento científico caracteriza-se alem do expressado anteriormente por ser:
Racional: porque esta constituído por juízos, conceitos e raciocínios e não por sensações e permitir que as ideias que o compõem possam combinar-se segundo um conjunto de réguas lógicas em produzir ovas ideias;
 Objectivo: já que procura alcançar a verdade factual por meio dos meios de observação e experimentação;
Claro e preciso: em virtude que os problemas na ciência devem ser formulados com clareza, para ao longo do estudo as noções simples de partida, complicam-se, modificam-se e, eventualmente, repelem-se até ser comprovadas ou não;
Comunicável: á medida que sua linguagem deve poder informar a todos os seres humanos que tenham sido instruídos para entendê-la;
Acumulativo: já que seu desenvolvimento é uma consequênciade um contínuo seleccionar de conhecimentos significativos e operacionais;
Explicativo: ter a finalidade explicar os factos em termos de leis e as leis em termos de princípios.
O conhecimento científico obtém-se, mediante o método científico. 
O conhecimento filosófico
O conhecimento filosófico é fruto do raciocínio e da reflexão humana, caracterizado na própria razão humana. Busca dar sentido aos fenómenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência. 
Características
Valorativo: seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação. As hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência e não na experimentação.
Não verificável: os enunciados das hipóteses filosóficas não podem ser confirmados nem refutados.
Racional: consiste num conjunto de enunciados logicamente correlacionados.
Sistemático: suas hipóteses e enunciados visam uma representação coerente da realidade estudada, numa tentativa de apreendê-la na sua totalidade.
Infalível e exacto: já que, quer na busca da realidade capaz de abranger todas as outras, quer na definição do instrumento capaz de apreender a realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são submetidos ao decisivo teste da observação (experimentação)
Assim, se o conhecimento científico abrange factos concretos, positivos, e fenómenos perceptíveis pelos sentidos, através do emprego de instrumentos, técnicas e recursos de observação, o objectos de análise da filosofia são ideias, relações conceptuais, exigências lógicas que não redutíveis a realidades materiais e, por essa razão, não são passíveis de observação sensorial directa ou indirecta (por instrumentos), como a que exigida pela ciência experimental.
O conhecimento filosófico obtém-se mediante o método racional, no qual prevalece o processo dedutivo, que antecede a experiência, e não exige confirmação experimental, mas somente coerência lógica. 
O conhecimento religioso 
O conhecimento religioso ou teológico, apoia-se em doutrinas que contêm posições sagradas. 
Características
Valorativo: por terem sido reveladas pelo sobrenatural
Inspiracional: por terem sido revelado do sobrenatural 
Infalíveis: por terem sido revelado do sobrenatural
Sistemático: como obra de um criador divino
Não verificável: está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado
Exacto: suas hipóteses e postulados não são submetidos ao decisivo teste da observação, experimentação
Assim, o conhecimento religioso ou teológico parte do principio de que as “verdades” tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em “revelações” da divindade (sobrenatural). 
Se o fundamento do conhecimento científico consiste na evidência dos factos observados e experimentalmente controlados, no caso do conhecimento teológico o fiel não se detém à procura de evidências, pois apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas.
Por sua vez, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa: um cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente praticamente de determinada religião, estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos aspectos de sua vida quotidiana, agir segundo conhecimentos provenientes do senso comum. 
Os meios especiais do conhecimento 
Os meios especiais do conhecimento, especialmente criados na ciência para o estudo dos objectos, fenómenos e processos da realidade objectiva, permitiram atingir novos conhecimentos científicos e acelerar a aparição dos mesmos.
Meios especiais do conhecimento são:
Os materiais;
Os matemáticos;
Lógicos linguísticos. 
Os meios materiais do conhecimento criam-se especialmente com o propósito de estudar os objectos da natureza. São todos aqueles diversos aparelhos criados a partir do pensamento científico do Homem com a finalidade de descobrir e chegar a novos conhecimentos, que sem estes não seria possível atingi-los. 
Exemplos: o telescópio, lupas, distintos tipos de microscópios, distintos tipos de maquinas fotográficas, maquinas de vídeo, a TV, computadoras, aparelhos utilizados em medicina para investigar e diagnosticar estados de saúde, o tensímetro, aparelhos que servem para medir tensões (tensão de vapor, tensão superficial, etc.). Também são meios materiais do conhecimento as instalações experimentais de diversos tipos, laboratórios, plataformas espaciais e muitos outros. 
Nas ciências sociais, foram criados outros meios materiais como podem ser certas técnicas ou instrumentos, como os inquéritos, entrevistas, testes, fichas (guias) que auxiliam a observação científica e outros.
Os meios matemáticos do conhecimento, surgem na antiguidade com os bons resultados da matemática na Babilónia e Egipto, onde se fundamentaram como meio do conhecimento e manipulação da Natureza, da terra e do Céu. Aqueles possibilitaram, nomeadamente, a construção das Pirâmides ou das naus que percorriam, naquela altura, rios, e mares no âmbito das rotas comerciais e de conquista guerreira. 
Actualmente, os meios matemáticos aplicam-se na solução dos problemas das Ciências Naturais e da Tecnologia. A matemática aplica-se ao cálculo e à construção de raciocínios, conclusões e é fonte de ideias e princípios que possibilitam o surgimento de novas hipóteses, teorias e orientações na Ciência. 
O uso dos meios matemáticos do conhecimento é a mais importante característica no desenvolvimento de toda a Ciência actual. As investigações, hoje, exigem da aplicação da matemática, as relações quantitativas, os cálculos de relações entre variáveis, a estatística 
e outras formas matemáticas, entram em todos os processos de investigação científica, jogando papeis fundamentais nos resultados das mesmas.
Os meios lógicos e linguísticos têm a sua base na actividade cognitiva do homem, nos processos psíquicos (emocionais e afectivos), que permitem o pensamento lógico, o raciocínio lógico para interpretar e estabelecer relações, nexos entre os objectos, fenómenos e processos da nossa realidade.
Estas interpretações são expressadas mediante determinada linguagem que se associa com a realidade e que identifica a lógica e que, no final, expressam teorias, leis, generalizações, conceitos. São exemplos a palavra falada ou escrita, símbolos, gráficos, fórmulas, figuras, outros. 
São importantes porque expressam a qualidade do pensamento dos cientistas e o caminho percorrido no processo de investigação.
Nestes meios existe uma relação muito importante, a relação pensamento-linguagem. Todos devemos ter em consideração esta relação de forma a expressar com clareza as interpretações e leitura que se faz do contexto. 
A Ciência como forma especial do conhecimento humano
A ciência como forma especial do conhecimento humano, se inicia na época que aparece o trabalho intelectual e se separa do trabalho físico, pequenos grupos de homens, que constituem a classe social dominante, utilizam o trabalho intelectual no sentido de:
Organizar a produção material, o controlo da distribuição dos recursos da produção e dos bens materiais da sociedade;
A direcção sobre aqueles que participam no processo de trabalho;
Criar as formas de governar, fundadas no domínio das minorias sobre as maiorias;
O desenvolvimento da Ciência, a arte e outros ramos da actividade espiritual.
Estas formas de trabalhos intelectuais receberam os aportem da ciência para garantir ainda mais a hegemonia da classe dominante.
A aparição destas funções conduzem à diferenciação, começam a formar-se grupos especiais de pessoas que realizam funções específicas do trabalho intelectual.
Desta maneira a ciência se forma historicamente como um processo especial do conhecimento, utilizado pela minoria. Assim: 
A actividade cognitiva na ciência é realizada por grupos de pessoas especialmente preparadas;
O desenvolvimento do processo do conhecimento em forma científico converte-se em fim social destes grupos;
A actividade cognitiva dos cientistas começa a realizar-seem forma de investigação científica;
Na ciência criam-se e elaboram os meios especiais do conhecimento. 
Como conclusão pode ser dito que a ciência como forma especial de conhecimento tem três funções essenciais: explicar, predizer e transformar a realidade em correspondência com as necessidades e demandas da sociedade.
Trabalho individual
O que é conhecimento?
O que há de geral na estrutura e função dos receptores?
O que há de particular na estrutura e funcionamento dos receptores? 
Coloca um exemplo na tua especialidade de relação causa - efeito, em que a causa de um efeito e o efeito se converta em causa.
Como a relação entre conhecimento-pensamento explica o percurso histórico da sociedade humana.
Não há dúvida, as sociedades humanas evoluíram, qual é a causa ou as causas da evolução das sociedades humanas? Explique. 
Analise a relação causa - efeito nos elementos do processo de conhecimento 
 
 Objecto a conhecer Sujeito que conhece
 8. Fundamenta a seguinte afirmação:
 “O homem de hoje de forma geral possui mais conhecimentos, que o homem do passado”.
No quadro seguinte, assinale com uma X as caracteristicas que correspondem a cada tipo de conhecimento
	Características
	Tipo de conhecimento
	
	Científico
	Popular
	Filosófico
	Religioso
	Objectivo
	
	
	
	
	Sistemático
	
	
	
	
	Racional
	
	
	
	
	Valorativo
	
	
	
	
	Superficial
	
	
	
	
	Verificável
	
	
	
	
	Exacto
	
	
	
	
	Aproximadamente exacto
	
	
	
	
	Falível
	
	
	
	
Tema III “ Métodos científicos “
O método científico. Definição.
O que é método?
É um procedimento ou caminho para alcançar determinado fim.
O que é método científico?
É o conjunto de actividades para um cientista desenvolver uma experiência a fim de produzir conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes. É baseado em juntar evidências observáveis, empíricas, e mensuráveis, baseadas no uso da razão. 
Todas as ciências se caracterizam pela utilização de métodos científicos; em contrapartida, nem todos os ramos de estudo que empregam estes métodos são ciências, nem todos os que utilizam estes métodos estão fazendo ciência.
O método científico é a teoria e prática da investigação científica.
O método científico é o conjunto de actividades racionais, sistemáticas que permitem concretizar novos conhecimentos obtidos da realidade objectiva.
Historia e desenvolvimento do método
Da mesma forma que o conhecimento se desenvolveu, o método também sofreu transformação. 
Os primeiros a tratar do assunto foram Galileu Galilei, Francis Bacon e Descartes.
Segundo Galileu, as ciências não têm como principal foco de preocupações a qualidade, mas as relações quantitativas. Seu método pode ser descrito como indução experimental, chegando a uma lei geral para intermédio da observação de certo número de casos particulares.
Os principais passos de seu método são:
Observação dos fenómenos;
Análise dos elementos constitutivos desses fenómeno, com a finalidade de estabelecer relações quantitativas entre eles;
Indução de certo número de hipóteses, tendo por fundamento a análise da relação;
Verificação das hipóteses aventadas por intermédio da experiência;
Generalização do resultado das experiências para casos similares;
Confirmação das hipóteses, obtendo-se a partir dela uma lei geral.
O método de Bacon estabelece que o conhecimento científico é o único caminho para a verdade dos factos e deve acompanhar os seguintes passos:
Experimentação, nessa fase o cientista deve observar e registrar, de forma sistemática, todas as informações que têm possibilidade de colectar;
Formulação da hipótese tendo como base as experiências e análise dos resultados obtidos;
Repetição os experiências em outros lugares ou por outros cientistas;
Testagem da hipótese 
Formulação de generalizações e leis
Descartes considera que chega-se à certeza por intermédio da razão, e postula 4 regras:
Da evidencia
Da análise: descompor o todo em suas partes, de simples ao complexo
Da síntese: reconstituição do todo
Da enumeração
Tipos de métodos
Atualmente há uma grande diversidade de métodos cientificos que podem ser divididos em dois grandes grupos, os métodos teoricos e o métodos empíricos.
Métodos teóricos
Os métodos teóricos são um conjunto de processos mentais que permitem o raciocínio lógico do homem para estudar a realidade e poder estabelecer, teoria, leis, princípios, generalizações que devem ser comprovados na prática.
 Os métodos teóricos possibilitam a interpretação conceptual dos dados empíricos, explicar os factos e aprofundar nas relações essenciais e qualidades fundamentais dos processos não observados directamente. 
Características
São o produto da actividade cognitiva do homem;
Foram os primeiros utilizados na ciência;
Estão associados à linguagem. 
Existem diversos tipos de métodos teóricos, só vamos a estudar os seguintes:
Análise e síntese;
Indutivo;
Dedutivo;
Hipotético – dedutivo;
Dialéctico.
A análise e a síntese são dois processos cognitivos que cumprem funções muito importantes na investigação científica.
Análise: é o processo que possibilita descompor mentalmente um todo complexo nas suas partes e qualidades (a partir da representação mental do todo único, fazemos a decomposição ou divisão em nossa mente das partes desse todo único). Exemplo: pensamos no corpo humano como um todo íntegro, seguidamente em nossa mente se representam as partes do corpo, cabeça, extremidades,... 
Síntese: é o processo mental inverso à análise, mediante a síntese integramos mentalmente as partes que separamos ou em que dividimos o objecto, fenómeno ou processo de estudo. 
Conhecer estes processos mentais, como funcionam, são muito importantes, devido a que nos permitem enfrentar a realidade com maior consciência dos métodos que aplicamos, dos caminhos lógicos que vão nos nossos pensamento para estudar e apreender, para investigar as coisas e penetrar na essência das mesmas.
O caminho lógico que segue o nosso pensamento perante as coisas de complexidade, é a decomposição das partes, investigar cada parte e depois integra-las e conhecer as propriedades do todo único, a partir do estudo das partes.
Estes processos constituem pares dialécticos, não existem independentes um do outro.
O método indutivo, parte de dados particulares, sufucientemente constatados e infere uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. 
Ou seja, a indução é uma operação lógica que vai do particular ao geral. Representa um salto em frente do conhecimento, traduzido no enriquecimento da informação derivada do exame de acontecimentos particulares, por tanto, a partir das premissas tira-se uma conclusão.
Exemplo:
António é mortal. Benedito é mortal. Ora, António e Benedito são homens. Logo, (todos) os homens são mortais.
A indução realiza-se em três etapas:
A observação dos fenómenos
A descoberta da relação entre fenómeno
A generalização da relação
O método indutivo tem grande valor porque estabelece as generalizações sobre a base dos estudos dos fenómenos singulares. 
O método dedutivo, é uma forma de raciocinio que parte do geral para o menos geral ou particular. Reformula ou enuncia de modo explicito a informação já contida nas premissas.
Exemplo: 
Todo homem é mortal. (premissa maior), Pedro é homem. (premissa menor), Logo, Pedro é mortal. (conclusão)
Tem o propósito de explicar o conteúdo das premisas, ao contrário do método indutivo que procura ampliar o alcance dos conhecimentos. Os argumentos dedutivos sacrificam a ampliação do conteúdo para atingir a certeza, ao passo que os argumentos indutivos aumentam o conteúdo das premissas com sacrificio da precisão. 
A indução e a dedução reflecte a lógica objectiva dos fenómenos e processos da realidade, permitemo enlace entre o singular e o geral da mesma realidade.
Vejamos um exemplo prático: Numa investigação em uma primeira fase se pode usar o método dedutivo, usando a observação para verificar se determinada teoria existente se confirma na realidade. 
Noutra fase, e porque, por exemplo, o investigador constata que existe algo que não esta completo em determinada teoria, parte para uma investigação empírica, e utiliza o método dedutivo para desenvolver uma nova teoria a partir dos dados obtidos na investigação. 
Uma comparação entre ambos é:
	Dedutivos
	Indutivos
	a. Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira
	a. Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira
	b. Toda a informação ou conteúdo factual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente, nas premissas
	b. A conclusão encerra informações que não estavam, nem implicitamente, na premissa
No método hipotético-dedutivo, a ciência inicia-se com conceitos não derivados da experiência, mas a partir de postulados em forma de hipóteses formuladas pelo investigador com base nas suas premissas. Portanto, parte da percepção de uma lacuna nos conhecimentos; sobre essa lacuna formula hipóteses; depois, pelo processo de inferência dedutiva, testa a predição da ocorrência dos fenómenos abrangidos pela hipótese. 
Um esquema simplificado das etapas do método hipotético-dedutivo, foi realizado por Lakatos e Marconi (2008).
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O método hipotético-dedutivo desempenha um papel essencial no processo de verificação da hipótese.
O método dialéctico brinda as bases para uma interpretação dinâmica e totalizante da realidade. Diz que os fenómenos não podem ser entendidos quando considerados isoladamente. Exemplo: para entender a sociedade deve-se considerar todas as influências possíveis (políticas, económicas, culturais, etc).
Baseia-se em três grandes princípios:
A unidade dos opostos: todos os fenómenos apresentam aspectos contraditórios
Quantidade e qualidade: características que estão inter-relacionadas
Negação da negação: a mudança nega o que é mudado e o resultado, por sua vez é negado, mas esta segunda negação conduz a um desenvolvimento
Relações entre os métodos teóricos
Os métodos teóricos constituem um sistema de métodos, estes métodos teóricos, aplicados no processo de investigação, devem considerar-se com a concepção de sistema. As relações que se estabelecem entre o análises, a síntese e a indução - dedução e entre eles, deve ter uma aplicação consciente em toda a parte teórica da investigação científica. E não só, mas também quando estamos a estudar os conteúdos dos nossos materiais de estudo.
Quando estudamos as experiências científicas realizada, esse estudo implica a utilização de métodos teoricos, mediante os quais elaboramos novas teorias. 
Métodos empíricos 
Os métodos empíricos são aqueles métodos de investigação científica que se realizam mediante a prática, que requer da actividade prática do homem, da acção física, para comprovação de factos. Estes métodos empíricos estudam a realidade concreta e actuam sobre ela. Participam no descobrimento e acumulação dos factos e no processo de verificação das hipóteses 
Características
São o produto da actividade prática da ciência;
Utilizam-se na comprovação e verificação de teorias;
Utilizam-se em todas as investigações científicas.
Existem diversos tipos de métodos empíricos:
Observação científica
Experiência científica
Medição
Diariamente encontramos-nos perante um variado conjunto de situações e acontecimentos, as pessoas caminha pelas ruas, as crianças jogam no jardim, em casa, realizando observações que nos brindam informações sobre tudo que sucede no nosso entorno. Estas observações diárias caracterizam-se por ser em casual, espontânea e subjectiva. 
Com a aparição da espécie humana, aparece esta forma de observação diária (quotidiana), mas quando o homem começa a fazer ciência aparece a observação científica. A observação científica também evolui até atingir as formas e concepções actuais. A observação científica é o método empírico mais primitivo, foi o primeiro método empírico e foi utilizado para fazer ciência primitiva, teórica.
Devemos diferenciar a observação como método científico, da observação quotidiana. 
O que é a observação científica?
Existem diversas definições sobre a observação científica, vejamos só dois:
“A observação científica é o método empírico de investigação, utilizado nas ciências para a obtenção de informação primária acerca dos objectos investigados ou para a comprovação da consequências empíricas da hipótese”.
“A observação como método científico é uma percepção atenta, racional, planificada e sistemática, dos fenómenos relacionados com os objectivos da investigação, nas suas condições naturais, habituais, sem provoca-los, para oferecer uma explicação científica do mesmo”. 
A observação científica é a forma mais elementar do conhecimento científico. As medições e a experiência incluem a observação, embora a observação pode ser realizada fora da experiência e medições.
Características:
Consciente: está dirigida a um objectivo ou fim determinado;
Sistemática: para observar cientificamente, é preciso ter em consideração, princípios, tarefas e prazos específicos;
Objectiva: a observação científica permite uma observação objectiva da realidade, porque garante:
Recolher informação de todos e cada um dos conceitos (variáveis) que aparecem na hipótese. Estes conceitos devem ser previamente definidos correctamente. Quando este se cumpre, falamos que existe validez na observação;
Elaborar um guia de observação, onde aparece aquele que temos que observar, com claridade e precisão, para não provocar ambiguidade; para que outros observadores que queiram aplicá-la, possam aplicá-la da mesma maneira. Quando este se cumpre, falamos que a observação é confiávels. 
O método de observação científica pode utilizar-se conjuntamente com outros métodos teóricos e empíricos, técnicas (questionários, entrevistas, testes, outros). 
Requisitos da observação científica
O investigador deverá delimitar com claridade os aspectos que serão objecto de estudo, (resulta impossível observá -lo todo). A selecção do que deverá observar-se responde aos objectivos da investigação.
A observação deve-se caracterizar por sua objectividade (observar os fenómenos como acorrem na realidade). Deve-se utilizar guias, escalas ou outros instrumentos que garantam a objectividade do registo.
A observação deve ser sistemática (não resulta científico interpretar fenómenos que foram observados numa só vez). Resulta necessário observar fenómenos em várias ocasiões para atingir interpretações objectivas.
Duração (uma observação realizada em tempo insuficiente, não permite explicar adequadamente o facto que estudamos). 
Tipos de observação científica
A observação científica evoluí, chegando a formas diversas devido as necessidades de observar o incremento e diversidade de objectos, fenómenos e processos diferentes, com finalidade científica.
O método de observação científica pode ser classificado de acordo com diferentes critérios. Vamos referirmos á classificação da observação em dependência do sujeito que a realiza. Segundo este ponto de vista podemos classificar a observação em: observação interna e observação externa.
A observação interna: é um tipo especial de observação onde o próprio sujeito se analisa a si mesmo, se auto-observa os seus próprios estados psíquicos, a suas vivências.
A observação externa: é aquela que se realiza por observadores treinados sobre o objecto de estudo.
Neste tipo de observação registam-se os fenómenos tal e como acorrem, do modo mais fiel possível, para posteriormente oferecer uma interpretação precisa do observado:
Observação directa, o investigador entra em contacto imediato com o objecto de observação
Observação directa aberta,o observador não participa das actividades que realizam os sujeitos observados, ele é testemunho. 
Observação directa encoberta, o observador encontra-se oculto, também se pode utilizar aparelhos de filmagem, dispositivos televisivos, gravadoras, outros. 
Importância da observação científica 
Historicamente a observação foi o primeiro método de investigação empregado e durante muito tempo constitui a forma básica de obter informação científica.
A importância fundamental da observação como método científico, é que permite obter a informação do comportamento do nosso objecto de investigação tal e como este se dá na realidade. É uma forma de obter informação directa ou imediata sobre o fenómeno ou objecto que está sendo investigado.
A observação estimula a curiosidade, leva ao descobrimento de questões que podem ter interesse científico e provocam a formulação de um problema e das hipóteses correspondentes.
A observação pode utilizar-se em combinação com outros métodos e técnicas. 
Experiência científica
A generalidade dos autores considera o método experimental como o fundamental, o mais completo, o mais importante no processo de investigação científica. 
Expressam, que a experiência constitue o método modelo para conhecimento cientifico e é utilizada para adquirir conhecimentos sobre regularidade e novos factos.
Diferencia-se da observação no que o investigador intervém de modo directo na experiência, criando as condições necessárias para que se produza o facto objecto desta.
A constatação de um facto pode verificar-se por meio da observação ou outros métodos, embora quando tratamos de descrever as leis que permitem a sua manifestação, os princípios básicos que o definem, é necessário o uso do método experimental.
Importância da experiência científica
Para poder explicar e predizer é imprescindível conhecer as relações causais presentes nos objectos, fenómenos ou processos estudados, é a experiência via fundamental para conhecer ditas relações.
Os resultados da experiência permitem confirmar ou criar novas teorias, actuam como estimulo para a sua modificação ou criando novas teorias.
Medição
A medição desenvolve-se para obter informação numérica acerca de uma propriedade ou qualidade do objecto ou fenómeno.
Métodos específicos das Ciências Sociais 
A lista dos métodos específicos das ciências sociais é longa, mas no quadro desta disciplina analisaremos somente alguns deles.
Método histórico: é um método teórico de pesquisa mediante o qual se estudam as distintas etapas que atravessa um objecto, processo ou fenómeno em sua sucessão cronológica desde seu surgimento para conhecer sua evolução e desenvolvimento com a finalidade de descobrir tendências.
Assim, o método histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade de hoje, pois as instituições alcançaram sua forma actual através de alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. 
O método histórico preenche os vazios dos factos e acontecimentos, apoiando-se em um tempo, mesmo que artificialmente reconstruído, que assegura a percepção da continuidade e do entrelaçamento dos fenómenos. 
Exemplo: Para compreender o problema Israelo-Palestiniano investigam-se os factores histórico-geográfico do passado desta provoação.
Método funcionalista: estuda o objecto do ponto de vista da função das suas unidades, partes.
A sua metodologia considera que a sociedade é formada por partes componentes, diferenciadas, inter-relacionadas e interdependentes, satisfazendo, cada uma, funções essenciais da vida social, e que as partes são melhor entendidas compreendendo-se as funções que desempenham no todo. 
O método funcionalista considera, de um lado, a sociedade com uma estrutura complexa de grupos de individuos, reunidos numa trama de acções e reacções sociais; de outro, como um sistema de instituições correlacionadas entre si, agindo e reagindo umas em relação a outras. Qualquer que seja o enfoque, fica claro que o conceito de sociedade é visto como um todo em funcionamento, um sistema em operação. E o papel das partes nesse todo é compreendido como funções no complexo de estrutura e organização.
Método comparativo: neste método realiza-se comparações, com a finalidade de verificar similitudes e explicar divergências entre diversos tipos de grupos, sociedades ou povos no presente, no passado, ou entre os existentes e os do passados, quanto entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento.
Exemplo: União Africana e a União Europeia: os objectivos e as missões.
Método estatístico: Os processos estatísticos permitem obter, de conjuntos complexos, representações simples e constatar se essas verificações simplificadas têm relações entre si. Assim, o método estatístico significa redução de fenômenos sociológicos, políticos, económicos etc. em termos quantitativos e a manipulação estatística, que permite comprovar as relações dos fenómenos entre si, e obter generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado.
O papel do método estatístico é, antes de tudo, fornecer uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado. Por exemplo, definem-se e delimitam-se as classes sociais, especificando as características dos membros dessas classes, e depois mede-se a sua importância ou a variação, ou qualquer outro atributo quantificável que contribua para o seu melhor entendimento. Mas a estatística pode ser considerada mais do que apenas um meio de descrição racional; é também, um método de experimentação e prova, pois é método de análise. 
Exemplo: Verificar a correlação entre o nível de escolaridade e a lactância materna.
Trabalho individual
Faça uma comparação entre os métodos científico teóricos e empíricos tendo em conta suas características.
Mencione os métodos científicos teóricos estudados e defina cada um.
Foi estudado o rendimento académico dos estudantes da turma GCM15 e concluímos que o rendimento é bom. Que método teórico foi aplicado e por quê?
Elabore uma guia de observação com cinco (5) características a observar de um objecto de estudo seleccionado por você.
Elabore um quadro com os métodos específicos da ciência sociais e uma característica de cada um deles.
Responda verdadeiro ou falso
______ A observação consitui a forma mais elementar do conhecimento científico
______ Os resultados da experiência permitem confirmar ou criar novas teorias
______ Os métodos empíricos realizam-se mediante a prática
______ A observação científica é objectiva, consciente e sistemática
______ Os métodos teóricos constituem um sistema
______ O método científico é a ferramenta da ciência para obter conhecimento
Tema IV Processo de Investigação Científica
Este tema é fundamental para a melhor compreensão do processo de investigação científica, é base para realizar o Protocolo de Investigação Cientifica, ademais de por às claras duvidas sobre alguns aspectos da Metodologia da Investigação e conhecer a estrutura interna do processo de investigação científica.
Foi citado que a pesquisa é uma actividade voltada para a solução de problemas teóricos ou práticos com o emprego de processos científicos. Ela parte de uma dúvida ou problema com o uso do método científico, busca uma resposta ou solução.
Estrutura interna do Processo de Investigação Científica
A investigação científica é um PROCESSO integrado por um conjunto de etapas coerentemente ordenadas e com requisitos que é necessário cumprir rigorosamente.
Mediante a seguinte zeta representamos o processo de investigação científica, se inicia em A e termina em B.
 A B
Para estudar este processo precisamos de fazer uma análise, dividir o processo A-B, em partes, de maneira

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