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Semana 1 a 7direito tributario

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SEMANA 1
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 
Determinado Município indeferiu pedido de pagamento de precatório de um contribuinte que por possuir 70 anos alegou ter privilégios com base no Estatuto do Idoso. O Município alegou que não se aplica o Estatuto do idoso em matéria tributária e que o precatório por não ser de caráter alimentar, tampouco requisição de pequeno valor não poderia preterir a ordem cronológica de apresentação dos precatórios.
Responda de forma fundamentada se a alegação do Município está correta.
Resposta: A decisão do Município procede, já que não se aplica o Estatuto do Idoso em matéria tributária. Ademais, o precatório do presente caso não terá preferência por ser de pequeno valor, artigo 100, parágrafo 2 da CF.
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório. 
Questão objetiva
Constituem elementos da atividade financeira do Estado:
a)   originária e derivada;
b)   receita e ingresso público;
c)   receita, despesa e orçamento;
d)   receita pública, despesa pública, orçamento público e crédito público.
SEMANA 2
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 
O Prefeito do Município X constatando que a despesa com pessoal chegou a 60%  da receita corrente líquida solicita Parecer a Procuradoria Geral do Município indagando se tal percentual é legal ou se viola a lei de responsabilidade fiscal. O Prefeito pede que a Procuradoria invoque todos os fundamentos contidos na Constituição e na LC 101/00 que autorizem ou vedem tal procedimento. Na qualidade de Procurador desse Município emita o Parecer.
Resposta: Parecer Favorável!
Cumpre esclarecer primeiramente, o significado de receita corrente líquida que nada mais é do que tudo que resta após os repasses das parcelas obrigatórias. 
O percentual de 60% de despesa de pessoal está em conformidade com o artigo 19, III, da lei Complementar 101/2000(LRF) c/c artigo 169 da CF. Todavia, poderá o procurador sugerir ao prefeito que reveja as despesas de pessoal a fim prevenir extrapolar o limite estabelecido em lei. 
Questão objetiva
Julgue os seguintes itens relativos à receita pública e marque a opção correta.
a)   Todo tributo advém da Receita Originária.
b)   Ingresso e receita constituem sinônimos.
c)   Os tributos constituem receita derivada cobrada mediante atividade administrativa vinculada ou discricionária.   
d)   Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império.
e)   Receita derivada é aquela em que o Estado atua como particular e receita originária é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império.
SEMANA 3
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 
O projeto de lei orçamentária do Estado X estabeleceu a vinculação de 10% da receita proveniente de impostos estaduais  para realização de atividades da administração tributária. Emita Parecer jurídico no sentido da viabilidade de tal previsão no projeto de lei orçamentária.
Resposta: Parecer Favorável 
Em regra, tal vinculação de receita é vedada pela Constituição, todavia, existem exceções, vejamos no artigo 167, IV, da Constituição que em via de exceção viabiliza a vinculação das receitas proveniente de impostos, para a destinação de recursos as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária.
Questão objetiva
Quanto aos princípios orçamentários, julgue as seguintes afirmativas:
I  - O princípio da não-afetação da receita à despesa é aplicável apenas aos impostos, sem qualquer exceção quanto a outras espécies tributárias. (a primeira parte esta correta, entretanto as demais espécies tributárias esta incorreta, pois não aplica o principio da não afetação, mas sim há vinculação) ex: (taxas, contribuição de iluminação publica).
II -  O princípio da exclusividade determina, sem ressalvas, que a lei orçamentária limite-se à disciplina da previsão de receitas e da fixação de despesas. (Errada, pois a lei orçamentárias trata de despesa, receita e crédito)
III - O princípio da anualidade tributária não se confunde com o princípio da anualidade orçamentária, embora ambos não mais sejam vigentes no ordenamento jurídico brasileiro. (Errada) (Correta seria - O princípio da anualidade orçamentária não se confunde com o princípio da anterioridade, aplicável ao direito tributário e ambos estão vigentes).
IV - O princípio da unidade orçamentária, que determina que a lei orçamentária anual deve ser única, colide com a previsão constitucional do art. 165, de existência do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias. (errada)
( ) a. Todas as afirmativas acima estão corretas.
( ) b. Apenas uma das afirmativas acima está incorreta.
( ) c. Apenas duas das afirmativas acima estão incorretas.
( ) d. Apenas três das afirmativas acima estão incorretas.
( ) e. Nenhuma das afirmativas acima está correta.
SEMANA 4
Caso Concreto 
Determinado Município institui taxa de fiscalizãção de anúncios usando como base de cálculo o valor do anúncio. Comente a constitucionalidade da taxa.
Resposta: Primeiro ponto a ser esclarecido é que é perfeitamente cabível o município instituir taxa de fiscalização de anúncios, entendimento este já consolidado pelo Excelso Tribunal, que colaciono o julgado abaixo para melhor compreensão da matéria:
“TRIBUTÁRIO. MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS (TFA). CONSTITUCIONALIDADE. De presumir-se a efetividade da fiscalização exercida pelos agentes da Municipalidade de Belo Horizonte, uma das maiores do País, no controle da exploração e utilização da publicidade na paisagem urbana, com vista a evitar prejuízos à estética da cidade e à segurança dos munícipes. De outra parte, não há confundir as dimensões do anúncio, critério estabelecido para o cálculo da taxa devida, com a área do imóvel de sua localização, elemento componente da base de cálculo do IPTU, para fim de identificação do bis in idem vedado pela Constituição. Recurso conhecido e provido” (RE 216.207, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 25.6.1999 – grifos nossos).
Assim, conclui-se que é constitucional (súmula 29 do STF) a taxa de fiscalização de anuncio visto que houve o exercício do poder de policia ou serviço publico colocado a disposição ou efetivamente prestado, e quanto a base de calculo definida pelo município se coaduna com as limitações constitucionais que elenca no arti.145, §2º, CRFB, a limitação de que não pode instituir taxa com a base de calculo própria de imposto, podendo, todavia essa base de calculo utilizar um dos dados da base de calculo do imposto, sendo completamente constitucional.
Questão objetiva
Relativamente a empréstimos compulsórios, pode-se afirmar, exceto: 
a)   a competência para sua instituição é exclusiva da União Federal;
b)   podem ser instituídos por Medida Provisória, desde que haja relevância e urgência;
c)   são restituíveis;
d)   o empréstimo compulsório de caráter emergencial pode ser instituído em caso de guerra externa, excepcionado o princípio da anterioridade.
SEMANA 5
Caso Concreto 
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
Resposta: Não procede a alegação do Estado, visto que no art. 157, I, e 159,§1º CF c/c art 45, paragrafo único do CTN, deixa expresso que ainda que a instituição do IR é da União , a responsabilidade pertencem aos entes que arrecada e retêm na fonte o IR. Súmula 447, STJ principio da simetria// interpretação extensiva. 
Súmula 447: "Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores". 
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3):
(3) 50% do IPVA; (art. 158, III, CF)
(1) 20% dos impostos de competência residual; (Art. 157, II, CF)
(2) 50% do ITR; (Art. 158, II, CF)
(1) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; (Art. 159, I, a, CF)
(3) 25% do ICMS; (art. 158, IV, CF)
(2) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; (Art. 159, I, b, CF)
(2) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial. (Art. 153, §5º, II, CF)
SEMANA 6
Caso Concreto  
A união através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
Resposta: É expresso no art. 151, III, CRFB, o impedimento da união em isentar tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Pois tal interferência na competência tributária dos entes violaria o principio da vedação de isenções heterônomas.
Entretanto, é de salientar que, a isenção heterônoma existe ressalvas, assim como a ISS, ICMS, quando a União exerce atividade em prol de toda a federação.
Questão objetiva
Relativamente à competência tributária, assinale a alternativa incorreta. 
a)   A União Federal tem competência para instituir impostos extraordinários em caso de guerra.
b)   Os Municípios têm competência para instituir impostos sobre a propriedade predial e territorial urbana.
c)   Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal.
d)   As taxas e as contribuições de melhoria são consideradas, pela doutrina, tributos de competência comum.
 
SEMANA 7
Caso Concreto 
O Estado do Paraná através de lei ordinária concedeu benefício de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e gás das igrejas. Destaque-se que a lei foi editada sem a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício. Comente a Constitucionalidade do benefício invocando todos os fundamentos afetos a questão. 
Resposta: Numa primeira analise verificasse que não foi observado as formalidades estatuídas na lei complementar 24/1975 criada para regular o art. 155,§2º, XII, g da CF que disciplina a forma de regulamentação mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais que poderão ser concedidos ou revogados. Contudo, o STF no julgamento da ADIn 3.241/PR rompendo posicionamento consolidado naquela Corte reconheceu a constitucionalidade de uma lei do Estado do Paraná que concedia benefício de ICMS nas contas de serviços de água, luz, telefone e gás das igrejas. A posição do STF pautou​ se no argumento de que tão lei não teria o condão de promover uma guerra fiscal ou violar o pacto federativo. Isto porque o Estado do Paraná ao editar a lei não teve a intenção de que todas as igrejas do Brasil fossem deslocadas para aquele Estado, o que por óbvio jamais acontecerá. Sendo assim, desnecessário foi a celebração do Convênio CONFAZ autorizando que o Estado pudesse implementar tal benefício.
Questão objetiva
Está sujeita à disciplina específica por meio de lei complementar, a:
a)   concessão de isenção de pagamento dos impostos de competência da União Federal; 
b)   instituição, pela União Federal, de impostos não discriminados na Constituição Federal; (art.154, CF)
c)   majoração de alíquota das contribuições para o financiamento da seguridade social previstas no art. 195 da Constituição Federal; 
d)   instituição de taxas baseadas no poder de polícia.

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