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resumo av1 psicologia da percepção

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Percepção: Processo psicológico no qual você interpreta algo. Resultado da integração de sensações que levam a uma consciência dos objetos e dos eventos ambientais. Esse processo envolve julgamento, comparação e memória. A percepção também pode ser aprendida. Ela é a interpretação de algo construída por diversos fatores como memórias, experiências passadas, expectativas e sensações. O processo ensino-aprendizagem depende da percepção.
Sensação: Processo fisiológico inicial de detecção e codificação da energia ambiental. Responsável por levar o estímulo, depois de transformado ao cérebro. É o contato inicial entre o organismo e o ambiente. Acontece de acordo com a intensidade do estímulo. Ex: Duro, quente, vermelho.
Por que e para que estudar sensação e percepção: Demonstram como ocorre a interação diária com o ambiente, ajudam os cientistas a identificar e tratar pessoas com deficiências sensório-perceptuais.
Limiar absoluto: a intensidade mínima de energia para um estímulo ser detectado e provocar uma sensação. Quanto maior o limiar absoluto, menor a sensibilidade. Valores próximos ao limiar absoluto ora são percebidos e ora não.
Limiar diferencial (ou DAP – Diferença Apenas Perceptível): é o quanto dois estímulos precisam se diferir entre si para que sejam discriminados e provoquem sensações diferentes em 50% das tentativas. Utiliza-se um estímulo padrão e outras variáveis a serem comparadas em termos de maior ou menor, mais ou menos intenso.
Teoria da detecção de sinais: A detecção de um estímulo depende não apenas da intensidade dele, mas também de nossas experiências, expectativas, motivações e fadiga, variando de pessoa para pessoa e na mesma pessoa em diferentes situações. É impossível estabelecer um limite exato entre estímulos supra e subliminares.
Estímulo Subliminar: Apresentado com uma intensidade abaixo do limiar absoluto, excessivamente fraco, não ocasiona uma resposta confiável, na percepção subliminar o cérebro processa, mas eu não tenho consciência disso; Estímulo Supraliminar: estímulo superior ao limiar absoluto.
Priming Semântico: Tarefas de decisão léxica. Efeito do engatilhamento semântico. Preparo o ambiente para a temática.
Estímulo oculto: Está fora do meu foco de atenção.
Tempo de reação: é o tempo que leva entre eu detectar o estimulo e iniciar a resposta explicita.
Tempo de reação simples: esboçar alguma reação assim que for apresentado o estimulo. (apertar um botão)
Tempo de reação com escolha: tempo da detecção do estímulo + sua discriminação. (botão A se luz rosa e B se azul)
Psicofísica (Gustav Fechner): Estudo da relação quantitativa entre a estimulação ambiental e a experiência sensorial. Busca a relação entre o valor do estímulo físico e a sensação. psiquicoXfísica, físicoXsensação. Não existe uma constância entre esses valores.
Métodos para determinação do limiar absoluto:
-Método dos limites: São apresentados estímulos com intensidades diferentes e pede que o sujeito diga quando ouvir o som ou quando não ouvir mais o som. Repete-se varias vezes, sempre invertendo a direção do estímulo. Soma o resultado e tira a média aritmética. Inverte-se a orientação dos estímulos para evitar erros de antecipação e persistência.
-Método dos estímulos constantes: Cada intensidade do estimulo é apresentado varias vezes e aleatoriamente. Marca a cada apresentação de determinada intensidade do estimulo se ele foi capaz de ser detectado ou não. O limiar absoluto será aquela intensidade onde houve a detecção do estimulo em 50% das vezes.
-Método do ajuste ou do erro médio: O observador tem o controle da intensidade do estimulo, ele regula essa intensidade ate que ele passe a ser detectável. Esse nível de intensidade é o limiar. Método menos acurado!
Questões da Psicofísica: Detecção do estímulo (limiar absoluto)
			 Discriminação do estimulo (limiar diferencial)
			 O estimulo depois de ser detectado precisa ser reconhecido
			 Construção de uma escala de medida
Detecção de sinais: Não é só detectar, precisa reconhecer e ver se devo tomar uma atitude ou não. Tenho possibilidades de acertos e erros.
Ilusão: Representação distorcida ou desvirtuada do mundo.
8 Sentidos (ou órgãos sensoriais): Olfato, paladar, tato, visão, audição, sinestésico (posição dos membros), orgânico (nutrição, hidratação) e vestibular (equilíbrio). Tenho receptores em todos eles e correspondem a estímulos específicos. Servem para ajudar na adaptação ao mundo em que vivemos.
Processo de Transdução Sensorial: Processo de transformação de energia ambiental em energia neural (eletroquímico). Para haver transdução é necessário que o estímulo tenha um mínimo de intensidade.
Processo da sensação: Os órgãos sensoriais Ocorre o processo de transdução e a energia neural é transmitida para as células nervosas presentes no cérebro através de sinapses. No cérebro a informação vai ser integrada com nossas experiências passadas, motivações, expectativas e emoções.
Adaptação sensorial: É a redução de nossa sensibilidade para estímulos que não se modificam. Após a exposição constante a um estímulo, nossas células nervosas passam a disparar com menos frequência. Ex: não sentir cheiro de cachorro em casa, lixeiro, etc. Os benefícios são que estímulos constantes deixam de ser percebidos, nossos receptores estão alerta para novidades.
Classificação dos receptores por tipo de estímulo ou função do receptor: 
-Mecanorreceptor: Sensíveis a energia mecânica (pressão). Responsável pela: audição, vestibular, cinestesico e sensação de pressão cutânea.
-Termorreceptor: Sensíveis a energia térmica. Presentes na pele e em outras regiões do corpo humano.
-Fotorreceptor: Sensiveis a energia eletromagnética (luz). Responsável pela visão, presente na retina.
-Quimiorreceptor: Sensível a presença de substancia química. Responsável pela: olfação e gustação. Presente na mucosa nasal e língua.
-Nociceptor: Receptor da dor. Responde a estimulação mecânica, térmica e química, desde que muito intensa. Colo do útero e cérebro não possuem nociceptores.
Classificação dos receptores por localização do estímulo:
-Exterorreceptores: Captação de estímulos externos ao organismo. Telerreceptores os estímulos estão distantes do organismo, Proxirreceptores exigem o contato do organismo com o objeto ou moléculas de substancias.
-Interorreceptores: Percepção do estado interno do nosso organismo. Detectam alterações na concentração de substancias no organismo.
-Propriorreceptores: Informações sobre o movimento, postura e equilíbrio do corpo. Receptores do sistema cinestesico e vestibular.
Temos maior quantidade de receptores nas regiões mais sensíveis e/ou mais neurônios nas áreas corticais correspondentes.
Homúnculo de Peinfield: Relação de tamanho entre a área do cérebro que trata determinada parte do corpo e a parte do corpo em questão.
Pele: possui 3 tipos de receptores: mecanorreceptores, termorreceptores e nociceptores.
Olfato: possui quimiorreceptores.
Gustação: Sentimos o gosto pelas células receptoras que são corpúsculos gustativos presentes nas papilas da língua.
Audição: Os estímulos são as ondas sonoras. O som se propaga mecanicamente pelo ar. Somos mais sensíveis a tons de 2000 a 3000 hertz.
Visão: energia eletromagnética. Visão de cores, da forma, do movimento.
Sensibilidade cinestesica: sensações produzidas pelos movimentos dos membros do corpo. Os receptores estão presentes nos músculos, tendões e nas articulações (mecanorreceptores). Gera a sensibilidade postural, aos movimentos do corpo e para a força.
Vestibular: o responsável pelo equilíbrio é o labirinto ou aparelho vestibular.
Lei de Weber: Nossos limiares para detecção de diferenças tem uma proporção aproximadamente constante em relação ao tamanho do estimulo original. O limiar diferencial aumenta com a magnitude do estímulo. Quanto maior o estimulo padrão, menos sensível o sistema sensorial para as mudanças de intensidade. Ex: percebo aumento de 10g em 100g e não percebo aumento de 10g em 1kg. Constante de Weber: K=DI/I. I:intensidade do estimulo original. DI: o quanto o estimulo precisa aumentar em intensidade para ser notada a diferença entre os estímulos.
Lei de Fechner: Todas as DAP são psicologicamente idênticas.
A luz é um fenômeno vibratório que possui um comprimento de onda que determina sua cor através de nosso processamento visual. A intensidade influencia a nossa percepção de brilho.
Comprimento de onda – Cor
Intensidade da luz/Amplitude da onda – Brilho
Radiação: quantidade de energia luminosa emanada da fonte emissora.
Iluminancia: intensidade física da luz que incide em uma superfície.
Luminancia: quantidade de luz refletida pela superfície.
Estrutura do olho:
Córnea: membrana externa transparente. Permite a entrada da luz e protege o olho. Responsável pelo foco junto com o cristalino. 
Íris: músculo colorido que se adapta à quantidade de luz. É ela quem regula o tamanho da pupila. Suas características únicas identificam melhor uma pessoa do que a impressão digital. 
Pupila: orifício interno à Iris por onde entra a luz. Reflexo de Whytt: a pupila se contrai imediatamente em resposta a uma luz brilhante. 
Cristalino: lente interna que realiza a acomodação. Responsável pela focalização da imagem na retina. 
Retina: parede interna do olho composta de fotorreceptores. É uma camada fotossensível, onde os raios luminosos são focados. 
Nervo óptico: células nervosas que transmitem a informação visual 
Ponto cego: ponto na retina onde não existem receptores, não sendo sensível a estímulos de luz, portanto neste ponto não há como formar imagem. Este é o ponto onde o nervo ótico se fixa à retina.
A imagem é formada sobre a retina. Na miopia o foco da imagem se da antes da retina, na hipermetropia se forma atrás da retina.
Tipos de Fotorreceptores:
Cones: Fotorreceptores específicos para a visão colorida. Denominada visão fotópica. Responsáveis por um ângulo de aproximadamente 20graus de visão central e pela acuidade visual (enxergar detalhes, dirigir, ler). Localizados na fóvea (parte central da retina). Limiar absoluto: 550nm
Bastonetes: Fotorreceptores específicos para a visão na penumbra. Denominada visão escotópica. Localizado fora da fóvea, responsável pela visão em preto e branco. São responsáveis pela sensibilidade da retina. A maior parte do nosso campo visual está na área periférica. Um único bastonete exige menos luz para ser ativado que um único cone. Efeito de Purkinje: Dependendo do comprimento de onda da luz a sensibilidade dos bastonetes difere. Os bastonetes são mais sensíveis a ondas curtas do que a ondas longas. Limiar absoluto: 500nm
Adaptação ao escuro: é o processo de ajustamento funcional e fotoquimico a um ambiente fracamente iluminado. A exposição a escuridão aumenta a sensibilidade da retina. Quando passamos abruptamente de um local bem para um mal iluminado sofremos uma cegueira temporária e aos poucos conseguimos ver novamente. A alteração fotoquímica envolvida na adaptação ao escuro pode ser encontrada na alteração ocorrida na rodopsina, fotopigmento dos bastonetes.
Cegueira noturna: dificuldade patológica para enxergar a noite ou com luz fraca devido a carência de vitamina A no organismo.
Adaptação a luz: quando o olho está adaptado ao escuro e é exposto abruptamente a luz. A adaptação a luz se da através do decréscimo da sensibilidade da retina, que ocorre em alguns minutos.
Diferença na sensibilidade de cones e bastonetes: quando a visão muda de fotopica para escotopica, durante a adaptação ao escuro, ela se torna mais sensível as ondas mais curtas de luz.
Diferença na percepção de cones e bastonetes: com iluminação reduzida, a luz composta de ondas curtas parece mais brilhante do que a luz composta de ondas longas.
A visão fotópica tem um limite absoluto muito mais elevado, ou seja, menos sensível, do que a visão escotópica. O limiar absoluto varia com o comprimento das ondas de luz.
Frequencia critica de oscilação: uma vez iniciada a imagem visual persiste por um breve período depois de findo o estimulo físico. Marca o limiar entre a percepção visual da oscilação e a percepção visual da fusão.
Olhos e campo visual: 2 olhos com direção lateral (região pequena do campo visual é vista simultaneamente) PRESAS
		 2 olhos com direção frontal (maior percepção de profundidade e distancia) PREDADORES
Acuidade visual: Capacidade de resolver detalhes finos e distinguir as diferentes partes do campo visual. Principais:
-Acuidade de detecção: refere-se a detecção de um estimulo-alvo no campo visual
-Acuidade de verniê ou de localização: capacidade de detectar se duas linhas colocadas ponta com ponta são continuas ou se uma delas se acha deslocada com relação a outra. Ex: colocar uma chave em uma fechadura.
-Acuidade de resolução: capacidade de perceber uma separação entre elementos discretos de um padrão. Detecção da separação ou falha entre os elementos do padrão. Ex: horizontal e vertical.
-Acuidade de reconhecimento: normalmente requer que o observador dê o nome do estimulo-alvo. Ex: letras de exame em oftalmologista.
-Acuidade dinâmica: detecção e localização de estímulos em um alvo móvel. É a acuidade das aves. Ex: direção de um carro.
Motilidade ocular: capacidade de movimentar os olhos independentemente da cabeça ou corpo. Permite manter na retina a imagem dos objetos em movimento. São essenciais para o processamento da cena visual. Tipos (6):
- Movimentos Sacádicos: saltos rápidos e abruptos feito pelos olhos quando passam de um ponto de fixação para outro. (mais comum) Ex: leitura.
-Movimentos de perseguição: usados para acompanhar um objeto móvel em um ambiente estacionário. São quase completamente automáticos.
-Movimento vestíbulo-oculares: durante a movimentação corporal inicia-se um padrão de movimentos vestíbulo-oculares reflexos para estabilizar a posição dos olhos em relação ao ambiente.
-Movimentos de vergência: movimentos coordenados em ambos os olhos. Movem os olhos de modo que ambos focalizem o mesmo alvo.
-Movimentos de miniatura: enquanto uma pessoa mantém a fixação deliberada em um alvo há um padrão de movimentos oculares extremamente pequenos, involuntários, como um tremor.
-Movimentos mistos: combinação de diversos movimentos oculares.
Visão cega: capacidade de localizar objetos e se orientar na direção deles mesmo sem os ver. É sem conhecimento consciente.
Toda luz é igual, exceto pelo comprimento de onda. O sistema visual transforma o comprimento de onda em cor. As cores são percepções, construções do nosso cérebro, elas não estão localizadas no objeto. Os objetos parecem coloridos porque refletem para o nosso sistema visual comprimento especifico de onda de luz. A cor que percebemos numa superfície se baseia nos comprimentos de ondas de luz que eles refletem. Quando uma luz branca ilumina uma superfície ou objeto, os pigmentos sensíveis a luz nessa superfície absorvem alguns comprimentos de onda e refletem outros.
Por que o céu é azul? 
O brilho aumenta com a intensidade. Quanto mais intensa for a cor, mais brilhante será a cor, e ao diminuir a intensidade teremos um aspecto mais escuro.
Efeito de Bezold-Brucke: a variação da tonalidade acompanha a variação na intensidade. A cor pode parecer diferente dependendo da sua relação com as cores adjacentes.
Saturação: atributo psicológico que se refere a quantidade relativa de uma tonalidade sobre uma superfície. Refere-se à pureza espectral (uma luz com somente um comprimento de onda).
Cores primárias: vermelho, verde e azul.
A cor de uma superfície depende do comprimento de onda que ela absorve (subtrai) e reflete.

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