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Leishmania trichomonas

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07/03/2016
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Filo Sarcomastigophora
Leishmania e Trichomonas
Prof. Msc. Fernanda Siqueira
Leishmania spp.
Filo: Sarcomastigophora
Subfilo: Mastigophora
Ordem: Kinetoplastida
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Leishmania
Leishmania spp.
 Parasitas de células fagocitárias (macrófagos)
 Formas promastigotas e amastigotas
Forma Infectante Forma Diagnóstica
Macrófago com 
amastigotas
Inseto
• Polimórfico: Promastigota
Paramastigota
Promastigota metacíclico
Amastigota 
• Reprodução por divisão binária
Hospedeiro mamífero
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MORFOLOGIA:
-Forma Amastigota:
-Forma Promastigota:
Amastigotas
Promastigotas Leishmania spp. – O Vetor
 Fêmeas de flebotomíneos (mosquito palha)
 Lutzomyia longipalpis - principal no Brasil
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Leishmania spp. - Reservatórios
 Homens
 Caninos
 Cão doméstico
 Marsupiais
 Roedores
Leishmania spp – Ciclo de Vida
Formas promastigotas metacíclicas regurgitadas por mosquitos
são depositadas na derme, onde são fagocitados por macrófagos
• Vetores (Diptera, Phlebotomidae: Lutzomiya, Phlebotomus), no 
território brasileiro: Lutzomiya longipalpis, L. wellcomei e outros
Promastigotas dentro do fagolisossomo se transformam em 
amastigotas, que se multiplicam no macrófago. A célula
hospedeira é rompida liberando amastigotas que são fagocitados
por outros macrófagos
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Macrófagos infectados com Leishmanias do subgênero 
Viannia (espécies das Américas) contém menos parasitas
em vários vacúolos parasitóforos 
Subgênero Leishmania Subgênero Viannia
Macrófagos infectados são ingeridos por Lutzomiya 
Membrana peritrófica
Após ingestão, amastigotas se transformam em promastigotas
e se multiplicam dentro de uma membrana formada pelo vetor
Trato digestivo
Promastigotas se desenvolvem para paramastigotas que aderem em
pontos diferentes no trato digestivo
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Após 3-5 dias, promastigotas metacíclicos migram ativamente
para partes anteriores do tubo digestivo
Somente promastigotas metacíclicos são infecciosos para os hospedeiro 
vertebrado
Leishmanioses – Espectro Clínico
 Leishmaniose Visceral
 Leishmaniose Mucocutânea
 Leishmaniose Tegumentar Americana
Leishmaniose Visceral - Introdução
 Kala-azar: fere negra (hindu)
 90% casos do mundo: Leste da Índia e 
Bangladesh, Sudão e Brasil
 90% casos do Brasil: Nordeste (Bahia, 
Ceará, Piauí e Maranhão)
 Período de Incubação: 2- 6meses 
Leishmaniose Visceral -
Epidemiologia
L. chagasi
L. infantum
L. donovani
L. infantum
L. donovaniL. chagasi
L. infantum
L. donovani
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Leishmaniose Tegumentar Americana 
(LTA) – Histórico no Brasil
 1895: Primeiros casos descritos
 1909: Epidemia em Bauru-SP
 1911: Leishmania braziliensis
Leishmaniose Cutânea -
Epidemiologia
• Forma Cutânea
• Forma Mucosa
 Localizada
 Disseminada
 Difusa
LTA – Formas Clínicas
• Incubação: 2 semanas – 2 anos
(média = 2 meses)
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• Forma Cutânea Localizada
LTA – Espectros Clínicos
• Forma Mucosa
 Disseminação hematogênica p/ mucosas
 Cav. Oral, nariz, orofaringe
LTA – Espectro Clínico
CONTROLE:
-Eliminação de insetos vetores
-Construção de casas distantes da orla florestal
-Desmatamento em torno dos povoados
-Telagem das casas, uso de mosquiteiros
-Tratamento dos doentes
-Diagnóstico e tratamento dos animais domésticos
Trichomonas
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LEUCORRÉIAS
 Uma das principais causas de consulta 
ginecológica
 Queixas
 fluxo vaginal aumentado
 prurido e irritação
 cheiro desagradável
 desconforto
LEUCORRÉIAS
 Três principais causas de vulvovaginites:
 vaginose bacteriana
 candidíase
 tricomoníase
LEUCORRÉIAS – TRICOMONÍASE
 DST
 Causada pelo protozoário Trichomonas 
vaginalis 
 Incubação de 4 a 28 dias
 25% das vulvovaginites
 Encontra-se na cérvice, vagina e uretra
 Acomete vulva, vagina e colo, causando 
cervico-vaginite
 Trichomonas vaginalis
• Parasita o trato genito-urinário masculino e feminino; 
• É a única espécie de Trichomonas patogênica para o ser humano;
• Seu formato pode variar entre ovóides, arredondados ou elipsóides;
• Possui 4 flagelos anteriores desiguais , uma membrana ondulante e 
emitem pseudópodes para captar alimentos ;
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Trichomonas vaginalis 
A 
tricomonose 
é doença 
venérea!
3 a 20 dias até o 
aparecimento dos 
sintomas 
O trofozoíto 
sobrevive mais de 
uma semana sob o 
prepúcio após o coito 
CICLO VITAL
relação sexual
= estágio infectivo
= estágio diagnóstico
Trofozoíta na 
secreção vaginal 
ou prostática e 
na urina
Multiplicação por divisão 
binária longitudinal
Trofozoíta na 
vagina ou meato 
uretral
TRICOMONÍASE
Microscopia
Tricomoníase – a fresco Bibliografia
 CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. 
Parasitologia humana e seus fundamentos 
gerais. São Paulo, Atheneu, 1999
 REY, .L R. Parasitologia. Rio de Janeiro, 
Guanabara Koogan
 NEVES, D. P. Parasitologia Humana. São 
Paulo, Atheneu, 2005

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