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Trabalho Orçamento

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Introdução
O orçamento público é o instrumento de planejamento da ação governamental nos níveis federal, estadual e municipal. Nele está a previsão de gastos, expressando as prioridades de cada governo. Ele também mostra a disputa de poder entre as diversas camadas da sociedade, que não necessariamente reflete as reais necessidades da maioria da sociedade.
A luta pela democratização do processo orçamentário objetiva a participação popular em todos os momentos da política orçamentária. Assim, a sociedade poderia participar do planejamento, opinar e escolher as prioridades nos gastos, ter acesso às informações durante a execução da política e monitorar a ação pública.
A elaboração do orçamento é composta por três leis:
O PPA – Plano Plurianual, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública, para quatro anos.
A LDO - Lei de Diretrizes Orçamentária, que estabelece as prioridades para a construção do orçamento. Esta lei também deve ter o detalhamento das metas estabelecidas no PPA que devem constar no orçamento de cada ano, ela tem duração de apenas um ano.
A LOA – Lei Orçamentária Anual, que é o orçamento (com a previsão de receitas e despesas) a ser executado durante o ano determinado.
Etapas:
1ªetapa:
Entre janeiro e maio, na Secretaria de Orçamento Federal é desenvolvida a análise da série histórica da execução dos últimos exercícios, para definição dos limites de gastos por unidade orçamentária da União.
2ªetapa:
Em junho, os órgãos setoriais apresentam uma proposição detalhada das suas programações em:
Atividades – envolvendo o montante de recursos necessários para assegurar a manutenção da execução das ações atualmente desenvolvidas para a prestação de serviços à comunidade;
Despesas obrigatórias – relativas a despesas com pessoal, serviço da dívida, benefícios previdenciários.
3ªetapa:
Com a estimativa da Receita de arrecadação e do montante de gastos projetados para o exercício na 2ªetapa, define um limite adicional e o remete aos órgãos para complementar a sua programação orçamentária, compreendendo:
Expansão de atividades – os valores necessários para expansão dos serviços;
Projetos – gastos requeridos para aumento da capacidade física de atendimento ou inserção de uma ação nova nas atribuições dos órgãos.
4ªetapa:
Formaliza o documento final elaborando todos os demonstrativos exigidos pela Lei Federal nº 4.320/64 e pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. No Congresso, deputados e senadores discutem a proposta que o Executivo preparou, mudam o que consideram necessário e votam o projeto. Até a Constituição de 1988, o Congresso apenas homologava o orçamento tal qual ele vinha do Executivo. A partir de 1988, deputados e senadores adquiriu o direito de emendar o orçamento, o que significa que os parlamentares podem propor alterações em programas e projetos apresentados pelo Poder Executivo, desde que sejam compatíveis com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. A Constituição determina que o Congresso deve votar o orçamento até o encerramento da sessão legislativa de cada ano.
Depois da aprovação pelo Legislativo, o projeto é enviado ao presidente da República para ser sancionado. Após a sanção, transforma-se em lei.
Tipos de Orçamentos:
TRADICIONAL (ou Clássico):
Este orçamento caracterizava-se por ser um documento onde apenas constava a previsão da Receita e a autorização da Despesa. Os melhoramentos dos serviços públicos ocorriam somente em razão do superávit (R>D), e os graus de prioridade eram sujeitos às injunções políticas e ao interesse dos governantes.
Neste orçamento, a administração analisava em primeiro lugar os recursos disponíveis, em seguida, definia a distribuição desses recursos na manutenção da rede de serviços públicos. Não havia nenhuma preocupação com as reais necessidades da administração ou da população e não se consideravam objetivos econômicos e sociais. Além disso, era corrigido de acordo com o que se gastava no exercício anterior.
Preocupava-se com os MEIOS e não com os FINS das funções governamentais. Restringe os GASTOS e as COMPRAS ao montante da receita estimada.
Principais Características:
1) o processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programação
2) a alocação de recursos visa à aquisição de meios
3) as decisões orçamentárias são tomadas, tendo em vista as necessidades das unidades organizacionais
4) na elaboração do orçamento são consideradas as necessidades financeiras das unidades organizacionais
5) a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão
6) os principais critérios classificatórios são: unidades administrativas e elementos
7) inexistem sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados
8) o controle visa a avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento.
ORÇAMENTO DE DESEMPENHO (ou de Realizações):
O orçamento tradicional evoluiu para o orçamento de desempenho. Evidencia-se a preocupação com o resultado dos gastos e não apenas com o gasto em si. Buscava-se a definição dos propósitos e objetivos para os quais os créditos se faziam necessários, ou seja, a preocupação era saber “as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra”. Entretanto, não deve ser classificado como orçamento-programa pois lhe falta uma característica principal, qual seja, a vinculação a um instrumento central de planejamento das ações do governo.
ORÇAMENTO-PROGRAMA:
O Orçamento põe em destaque as METAS, os OBJETIVOS e as INTENÇÕES do Governo; consolida um grupo de programas que o Governo se propõe a realizar durante um período.
Enquanto o Orçamento-Tradicional mostrava o que se pretendia gastar ou comprar, o Orçamento-Programa realça o que se pretende realizar, não limitando as metas governamentais aos recursos orçamentários previstos.
Esse orçamento distingue-se do orçamento tradicional porque este parte da previsão de recursos para a execução de atividades instituídas, enquanto aquele, a previsão de recursos é a etapa final do planejamento.
Principais Características:
1) o orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização
2) a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas
3) as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis
4) na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício
5) a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento
6) o principal critério de classificação é o funcional-programático
7) há utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados
8) o controle visa avaliar a EFICIÊNCIA, a EFICÁCIA e a EFETIVIDADE das ações governamentais.
A elaboração do Orçamento-Programa abrange Quatro Etapas:
PLANEJAMENTO: é a definição dos OBJETIVOS a atingir;
2) PROGRAMAÇÃO: é a definição das ATIVIDADES necessárias à consecução dos objetivos;
3) PROJETO: é a estimação dos recursos de TRABALHO necessários à realização das atividades;
4) ORÇAMENTAÇÃO: é a estimação dos recursos FINANCEIROS para pagar a utilização dos recursos de trabalho e PREVER as fontes dos RECURSOS.
Conclusão:
Um dos temas do Orçamento Público Federal de 2016, é a concessão de Bolsa Permanência no Ensino Superior. Esse Programa é uma ação do Governo Federal que concede um auxílio financeiro a estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas. O recurso é pago diretamente ao estudante de graduação por meio de um cartão de benefício. Esse programa tem como objetivo de possibilitar a permanência de estudantes nas universidades, promover a democratização do acesso ao ensino superior. Uma grande vantagem da Bolsa Permanência concedida pelo Ministério da Educação é ser acumulável com outras modalidades de bolsasacadêmicas. É uma ferramenta muita boa para os estudantes que não têm condição de sustentar, podendo assim, manter o foco nos seus estudos.

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