Programa bolsa familia

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Alunas: Kethellyn Soares 
 Marcella Claudia
Programa Bolsa Família
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Origem
No Brasil não se chegou a organizar um estado de bem estar social (sistema voltado para segmentos formais da economia).
 Ideia que o desenvolvimento do Estado levaria ao desenvolvimento social 
Após a década de 90, a pobreza, como um problema social 
 Os programas de transferência de renda surgiram como uma alternativa para combate a pobreza 
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Origem
 Concebidos dando autonomia para definir como melhor utilizar o benefício 
A primeira experiência em nível nacional :Programa Bolsa Escola, criado em 1996 
Demais programas: Bolsa Alimentação, Cartão Alimentação e Auxílio-Gás
Criação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em 2004 
Processo de “migração” desses programas para o Bolsa Família 
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Estrutura do Programa
Programa de transferência direta de renda para famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza
 Seleção feita com base nas informações registradas pelo município com o CADÚnico
Possui três eixos principais focados na transferência de renda, condicionalidades e ações e programas complementares.
 Com uma gestão descentralizada e compartilhada entre a União, estados, Distrito Federal e municípios. Os entes federados trabalham em conjunto para aperfeiçoar, ampliar e fiscalizar a execução do Programa, instituído pela Lei 10.836/04 e regulamentado pelo Decreto nº 5.209/04. 
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Tamanho do Programa
Se o critério for o nº de famílias quase 1/4 da população brasileira vivia nas 10,2 milhões de famílias beneficiadas com o Bolsa Família ou com o BPC(isso mostra sua ampla cobertura).
Outros critérios para avaliar seu tamanho é a evolução dos gastos em relação ao PIB e a os repasses de recursos por região.
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Evolução do Gasto em Relação ao PIB
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Evolução dos Recursos por Região
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 Evolução da Cobertura
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Evolução da Cobertura
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Evolução do Quantitativo de Beneficiários por Região
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Condicionalidades
Objetivo de incentivar o núcleo familiar a demandar serviços essenciais associadas às políticas de caráter universal
Não se sabe ao certo quão necessárias são.
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Programas Complementares
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Programas Complementares
Programa Brasil Carinhoso – quem tem filhos abaixo de 15 anos e mesmo com o auxilio do Bolsa Família ainda continuam na linha de extrema pobreza, ou seja, com renda mensal inferior a R$ 70 por pessoa. 
 A concessão do benefício é automática, através do CADÚnico
 Na Saúde: distribuição de doses de vitamina A, Sulfato Ferroso, a distribuição gratuita, nas unidades do “Aqui Tem Farmácia Popular”, de medicamentos para asma
 Na Educação: incentivo ao aumento da quantidade de vagas nas creches, assim o MDS repassa mais 50% mais recursos por vaga ocupada em creches públicas ou conveniadas.
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Elegibilidade
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Famílias com renda per capita familiar mensal de até R$ 70
Valor do Benefício
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Famílias com renda familiar mensal de R$ 70 a R$ 140 por pessoa
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Focalização
Direcionar recursos e programas para determinados grupos populacionais, considerados vulneráveis no conjunto da sociedade
 Único programa de transferência condicionada da América Latina que baseia-se na autodeclaração
Existem cotas de beneficiários por município baseadas nas estimativas do número de pobres de cada um.(o que leva gestores e escolher os mais pobres)
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Focalização
Apesar disso o programa apresenta boa focalização uma vez que sua progressividade é elevada (80% da transferência vão para os 23% mais pobres)
 Este sucesso se deve à utilização do CADÚnico para o monitoramento do programa
 Alguns erros de focalização captados pela PNAD são devidos às oscilações da renda dos pobres(a pesquisa só capta o mês de referência e não a renda permanente)
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Redução da Desigualdade
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Queda da Proporção de Pobres
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Impacto do BF na Redução da Desigualdade
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Observações
As transferências sociais focalizadas, cujo peso na renda total é de cerca de 1%, contribuíram com 1/3 da queda na desigualdade
Só o PBF contribuiu com 20% desta redução
 A renda do trabalho e as aposentadorias e pensões públicas, responsáveis por 3/4 e 18% da renda total, respectivamente, também contribuíram com aproximadamente 1/3 cada
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Pontos de Observação
Considerar apenas a renda como fator de pobreza (a estrutura de consumo das famílias por região seria a forma mais adequada para estabelecer a linha de pobreza)
Não considerar a vulnerabilidade à pobreza das famílias
 Não existência de um direito à renda mínima (visto que há condicionalidades)
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Críticas de Alguns Segmentos Sociais
“O programa tem o mérito de ser muito focalizado nos mais pobres. Na primeira etapa, essa população foi atingida mais do que em qualquer outra iniciativa pública brasileira. Agora é preciso transformar a vida dos pobres; atuar junto a essa população também com variáveis como educação e saúde.”  (economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas (FGV))
“Reconheço que o Bolsa Família atinge número maior de pessoas do que qualquer outra iniciativa. A questão é que essa política ainda não tira a pessoa do patamar dela, que é a da miséria, e ainda proporciona o desequilíbrio em programas tão valiosos como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)” (José Arlindo Soares Sociólogo, professor universitário e pesquisador do Centro Josué de Castro)
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Respostas às Críticas 
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Conclusão