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Camilla Bruno Di Nizo BIO0230: Genética e Evolução 2015 Citogenética e aberrações cromossômicas Citogenética - definição • Todo e qualquer estudo relativo ao cromossomo Cromossomos metafásicos mitóticos Foto: Camilla B. Di Nizo Morfologia dos cromossomos metafásicos Cromátides-irmãs Centrômero Constrição secundária Telômeros Telômeros Centrômero • Região menos condensada • Liga as cromátides irmãs, divide o cromossomo em braços Centrômero • Sítio de ligação do cinetócoro, onde se ligam as fibras do fuso • Cinetócoro: complexo multiproteico Sumner, 2003 Centrômero Monocêntricas Cromossomo anafásico monocêntrico Guerra, 1988 Centrômero Holocêntricos • Atividade centromérica difusa ou grande número de centrômeros ao longo do cromossomo • Vários cinetócoros ou uma única placa ao longo de toda a extensão da cromátide • Migração paralela na anáfase • Exemplos: Alguns protozoários, algas, algumas ordens de insetos e plantas Cromossomos anafásicos holocêntricos com vários cinetócoros (esquerda) ou com uma única placa cinetocórica (direita) Guerra, 1988 Centrômero Dicêntricos • Raros – rapidamente eliminados • Inativação do centrômero extra ou mecanismo de coorientação dos centrômeros Metáfase mostrando um cromossomo dicêntrico Morfologia dos cromossomos metafásicos Cromátides-irmãs Centrômero Constrição secundária Telômeros Telômeros Constrição secundária • Durante a prófase: associados ao nucléolo (RON) • Sítios dos genes que produzem determinados tipos de RNA ribossomais, os quais constituirão grande parte do nucléolo • Nem sempre visíveis em coloração comum – nitrato de prata a)Metáfase do roedor Thrichomys apereoides em col. comum b)Metáfase do roedor Akodon montensis corado com nitrato de prata Fotos: Camilla B. Di Nizo Morfologia dos cromossomos metafásicos Cromátides-irmãs Centrômero Constrição secundária Telômeros Telômeros Telômeros • Não se distingue morfologicamente • Extremidade livre do cromossomo • Várias cópias do hexanucleotídeo TTAGGG • Conservada entre diferentes organismos Espécie Sequência Tamanho Trypanosoma TTAGGG 36pb Clamydomonas TTTTAGGG 4-9kb Caenorhabditis TTAGGC 4-9kb Xenopus TTAGGG 10–50kb Camundongo TTAGGG 10-60kb Homem TTAGGG 5–15kb Tabela mostrando a sequência telomérica e seu tamanho em diferentes espécies Sumner, 2003 Telômeros - funções • Manutenção da integridade estrutural do cromossomo – impede que os cromossomos se liguem entre si • Assegura a duplicação completa das extremidades dos cromossomos Obtenção dos cromossomos • Tecidos e órgãos com crescimento e divisão rápida In vivo 1. Medula óssea (vertebrados) 2. Baço (mamíferos) 3. Intestino (répteis) 4. Brânquias (peixes) 5. Testículo - meiose In vitro (cultura celular) 1. Leucócitos (Linfócitos T) + análise rápida - vida curta 2. Fibroblastos + cultura permanente - mais invasivo Preparação de medula óssea e baço Cultura de fibroblasto Fotos: Camilla B. Di Nizo Obtenção dos cromossomos Acúmulo de células em metáfase Impede a formação do fuso 1. Colchicina Obtenção dos cromossomos dispersão dos cromossomos preservação da estrutura dos cromossomos 2. Hipotônica 3. Fixador Análise dos cromossomos Coloração comum: Cora os cromossomos uniformemente Estabelecimento do número diploide Metáfase de marsupial Marmosops sp. (2n=14) Fotos: Camilla B. Di Nizo Análise dos cromossomos Cariotipagem: Representação do conjunto cromossômico Homólogos emparelhados Cariótipo humano, 2n=46, XYMetáfase humana, 2n=46, XY Análise dos cromossomos Coloração comum 2n=10 ??? ??? Silva e Yonenaga-Yassuda, 1998 Análise dos cromossomos Coloração comum 2n=10 Silva e Yonenaga-Yassuda, 1998 Análise dos cromossomos Importância: • Individualização dos cromossomos • Observação de polimorfismos • Outras colorações diferenciais: Banda R, Banda Q, Nitrato de prata (RON) Bandas C Década de 1970: era do bandamento cromossômico Diferentes tratamentos Heterocromatina constitutiva Padrão longitudinal - AT Bandas G Silva e Yonenaga-Yassuda, 1998 Análise dos cromossomos Década de 1990: era citogenética molecular • Localização de sequências específicas nos cromossomos Análise dos cromossomos Sondas: Sequência de DNA complementar, marcada com fluorocromo Telomérica Centromérica Cromossômica Silva, 1999; Miller e Therman, 2001; Ferguson-Smith e Trifinov, 2007 Análise dos cromossomos CGH (Comparative Genomic Hybridization): Hibridação Genômica Comparativa • Objetivo: Detectar ganhos e perdas de regiões genômicas • Localização de sequencias em excesso ou ausentes no genoma tumoral Caracterização do cariótipo Número de cromossomos • Constante na mesma espécie • Variável entre espécies diferentes Espécie 2n Manihot esculenta (mandioca) 36 Culex pipiens (pernilongo) 6 Periplaneta americana (barata) 32 Passiflora edulis (maracujá) 18 Didelphis albiventris (gambá) 22 Canis familiares (cachorro) 78 Gallus domesticus (galinha) 78 Metafase e foto de Bothrops jararaca, com 2n=36 Metafase e foto de Cycloramphus carvalhoi, com 2n=26 Metafase e foto de Homo sapiens, com 2n=46 Metáfases cedidas por: Renata Amaro e MJJS Caracterização do cariótipo Tamanho dos cromossomos • Variação gradativa • Variação bimodal (aves e répteis) Cariótipo de O. fornesi (roedor) Cariótipo de Boa constrictor (jibóia) Di-Nizo, 2013; Viana, 2015 Caracterização do cariótipo Morfologia dos cromossomos Caracterização do cariótipo humano • Tjio e Levan (1956): estabelecimento do 2n humano Metáfase humana, 2n=46, XY Caracterização do cariótipo humano • Conferência de Denver (1960): Patau – sugestão da organização dos cromossomos em grupos Cariótipo humano, 2n=46, XY cGrupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E Grupo F Grupo G Como distinguir um cromossomo do outro? Caracterização do cariótipo humano • Conferência de Paris (1971): sistema de identificação de bandas cromossômicas Idiograma humano mostrando padrões de bandas G Cromossomos sexuais em mamíferos Cromossomos sexuais heteromórficos Regiões onde há recombinação - homólogas Cromossomo sexual humano Cromossomo Y • Tamanho pequeno • Heterocromático • Pobre em genes Cromossomos sexuais em col. comum Cromossomos sexuais em banda C Cromossomos sexuais em mamíferos Mecanismo de diferenciação sexual Cromossomos Y: possui o principal gene desencadeador da sexualidade masculina no início do desenvolvimento embrionário • Cromossomo Y determina o sexo masculino (não importa quanto cromossomos X existam) Ex: S. Klinefelter (2n=47, XXY) • Ausência de Y: determina o sexo feminino. Ex: S. de Turner (2n=45, X) Citogenética - aplicações • Descrição/ comparação cariótipo das espécies • Citotaxonomia Conhecimento da Biodiversidade Kasahara, 1996; Fagundes, 1997 Akodon cursor ou A. montensis? 2n=25 2n=14 2n=36 2n=35 Tropidurus gr. torquatus Citogenética - aplicações • Monitoramento da reprodução de animais de interesse econômico • Intercruzamento de espécies – produção de híbridos com características melhoradas Melhoramento Genético Grãos maiores Colheita mais fácil Crescimento em condições adversas Rearranjo 1/29 em Bos taurus Reduz fertilidade Kasahara, 2009 Citogenética - aplicações • Correlacionar patologias com alteração cariotípica • Diagnóstico pré-natal • Citogenética do câncer Citogenética clínica Variação e evolução cromossômica “Os cromossomos não são estruturas estáveis: em praticamente todas as espécies encontram-se variações cromossômicas quedesempenham papel importante na sua evolução” Variação e evolução cromossômica 1.Numéricas 2. Estruturais • Poliploidia • Aneuploidia • Cromossomos supernumerários (Bs) • Deleção • Duplicação • Inversão • Translocação • Isocromossomos • Fusão Variação e evolução cromossômica 1.Numéricas • Poliploidia • Aneuploidia • Cromossomos supernumerários (Bs) Fáceis de serem observadas Efeito mais drástico para o indivíduo Variação numérica - Poliploidia • Conjuntos cromossômicos extras • Exemplo: triploide (3n), tetraploide (4n) Variação numérica - Poliploidia • Raro em animais (distúrbios no mecanismo de determinação do sexo) • Importante na evolução cromossômica de plantas • Poliploides tendem a ser maiores triploide tetraploide octaploide Variação numérica - Poliploidia Autopoliplóide Alopoliplóide Várias cópias de um único conjunto cromossômico Várias cópias de dois ou mais conjuntos cromossômicos diferentes Tipos: Variação numérica - Poliploidia Origem • Erros meióticos: formação e fusão de gametas não reduzidos • Erros mitóticos: duplicação dos cromossomos duas ou mais vezes entre as mitoses (endomitose) Variação numérica - Aneuploidia • Alteração no número básico de cromossomos da espécie (sem ser um múltiplo exato) Hiperdiploidia: 2n+1 Hipodiploidia: 2n-1 Variação numérica - Aneuploidia Exemplo 1: trissomia do 21 (Síndrome de Down – 2n=47, XX ou XY + 21) Cariótipo de um homem 2n=47, XY + 21 Variação numérica - Aneuploidia Exemplo 1: trissomia do 21 (Síndrome de Down – 2n=47, XX ou XY + 21) Fenótipo • Baixa estatura • Retardo mental • Cardiopatia congênita Incidência: 1 em 800 nascimentos Cariótipo de um homem 2n=47, XY + 21 Variação numérica - Aneuploidia Essa incidência aumenta com a idade materna Exemplo 1: trissomia do 21 (Síndrome de Down – 2n=47, XX ou XY + 21) Idade materna (anos) Incidência <20 1:2500 20‐25 1:1600 25‐30 1:1200 30‐35 1:850 35‐40 1:300 40‐45 1:100 >45 1:50 Incidência de Síndrome de Down por trissomia livre do 21, segundo a idade materna Relação entre idade materna e incidência da trissomia livre do 21 ao nascimento e no momento da amniocentese Thompson e Thompson, 2008 Variação numérica - Aneuploidia Exemplo 2: Trissomia do 13 (Síndrome de Patau – 2n=47, XX ou XY, +13) Outras doenças humanas produzidas por trissomias: Cariótipo de uma mulher 2n=47, XX + 13 • Deficiência mental severa • Fissura labial ou palatina • Anomalia cardíaca • Polidactilia 50% morrem no primeiro mês de vida Incidência: 1 em 6.000 nascimentos Variação numérica - Aneuploidia Exemplo 3: Trissomia do 18 (Síndrome de Edward – 2n=47, XX ou XY, +18) Outras doenças produzidas por trissomias: Cariótipo de um homem 2n=47, XY + 18 • Hipertonia muscular • Atraso psicomotor grave • Micrognatia • Anomalia cardíaca • Mãos fechadas • Tendência sobreposição dos dedos 50% óbitos no segundo mês de vida Incidência: 1 em 4.000 nascimentos Variação numérica - Aneuploidia Exemplo 4: Síndrome de Klinefelter – 2n=47, XXY Outras doenças produzidas por aneuploidias: Cariótipo de um homem 2n=47, XXY Incidência: 1 em 600 nascimentos Fenótipo Variação numérica - Aneuploidia Exemplo 5: Monossomia do X (Síndrome de Turner - 2n=45, X) Incidência: 1 em 3.500 nascimentos Cariótipo de uma mulher 2n=45, X Fenótipo Variação numérica - Aneuploidias Causas • Não disjunção na gametogênese materna ou paterna Meiose normal Não-disjunção Meiose 1 Gametas com cromossomos duplicados Gametas com cromossomos ausentes Variação numérica - Aneuploidias Causas • Não disjunção na gametogênese materna ou paterna Meiose normal Não-disjunção Meiose 2 Gametas com cromossomos duplicados ou ausentes Gametas normais Variação numérica - Aneuploidias Causas • Não disjunção na primeira clivagem do zigoto normal Mosaico Genomas diferentes em um mesmo indivíduo Mesma origem Thompson e Thompson, 2008 Variação numérica - aneuploidias Considerações • A trissomia é mais frequente, provavelmente porque excesso de genes repetidos é menos deletério que a hemizigose • As aneuploidias dos cromossomos sexuais são mais frequentes e menos prejudiciais • Nas aneuploidias humanas, o gameta incorretamente reduzido é mais frequentemente o óvulo Variação numérica – Cromossomos B • Extras – não estão presentes em 100% da população • 15% dos eucariotos • Varia entre indivíduos da mesma população e entre células do mesmo indivíduo • Comportamento meiótico irregular • Não sofrem recombinação • Presença de genes Cariótipo de Characidium gomesi Cariótipo de Blarinomys breviceps Cariótipo de Nectomys rattus Silva, 1994; Ventura et al., 2012; Serrano, 2015 Variação e evolução cromossômica 1.Numéricas 2. Estruturais • Poliploidia • Aneuploidia • Cromossomos supernumerários (Bs) • Deleção • Duplicação • Inversão • Translocações • Isocromossomos • Fusões Variação estrutural • Variações no tamanho dos cromossomos, posição dos centrômeros, quantidade de DNA • Melhor toleradas pelo organismo 50% dos abortos são devidos à alterações cromossômicas 47% variações numéricas 3% variações estruturais Variação estrutural - Deleções • Perda de um pedaço do cromossomo (sem incluir o centrômero) • Terminal ou intersticial Variação estrutural - Deleções Exemplo 6: deleção do braço curto do cromossomo 5 (Síndrome do Cri du Chat – 2n=46, XX ou XY, del 5p) • Choro semelhante a miado de gato • Microcefalia • Hipertelorismo (olhos afastados) • Micrognatia • Retardo mental Fenótipo de uma criança afetada Mapa do fenótipo cariótipo do cromossomo 5 humano Thompson e Thompson, 2008 Variação estrutural - Deleções Cromossomo em anel: Deleção de ambos os telômeros seguida de fusão das extremidades • Não são mantidos por mais de uma geração • Dificuldades de divisão meiótica • Humanos: associados a patologias Variação estrutural - Duplicações Repetição de um segmento cromossômico qualquer Duplicação em tandem Variação estrutural - Duplicações Exemplo 7: Fenótipo “bar” de Drosophila melanogaster • Duplicação da região do cromossomo X • Forma ovalada (selvagem) • Forma de barra (duplicado) Origem das duplicações e deleções • Deleções: quebras e eliminação cromossômica • Deleções/ Duplicações: Pareamento meiótico incorreto, seguido de permuta desigual Consequências meióticas das duplicações e deleções Formação de alças que permite o pareamento de todo o cromossomo Configuração paquitênica de heterozigotos para deleções e duplicações Guerra, 1988 Duplicações e deleções • A carência de um segmento cromossômico é mais prejudicial que um segmento em excesso • Duplicações: papel importante na evolução – fonte de matéria-prima para a formação de novos genes Variação estrutural - Inversões Cromossomo é rompido em dois pontos e reorganiza-se de forma invertida PericêntricaParacêntrica Inversões: consequências meióticas • Formação de alça de inversão • Assinapse na região invertida • Pareamento normal Inversão: consequências meióticas Meiose heterozigoto para inversão paracêntrica Crossing-over na alça de inversão dá origem a gametas com cromossomos acêntricos e dicêntricos Normal Inversão: consequências meióticas Meiose heterozigoto para inversão paracêntrica Crossing-over na alça de inversão dá origem a gametas com cromossomos acêntricos e dicêntricos Com inversão Inversão: consequências meióticas Meiose heterozigoto para inversão paracêntrica Crossing-over na alça de inversão dá origem a gametas com cromossomos acêntricose dicêntricos Dicêntrico Acêntrico Inversão: consequências meióticas Meiose heterozigoto para inversão pericêntrica Crossing-over na alça de inversão dá origem a gametas com duplicações e deleções Normal Inversão: consequências meióticas Meiose heterozigoto para inversão pericêntrica Crossing-over na alça de inversão dá origem a gametas com duplicações e deleções Com inversão Inversão: consequências meióticas Meiose heterozigoto para inversão pericêntrica Crossing-over na alça de inversão dá origem a gametas com duplicações e deleções Duplicações e Deleções Variação estrutural - Translocação Transferência de um segmento de um cromossomo para outro não homólogo Recíproca Simples Não há perda/ ganho de material genético Redistribuição Variação estrutural – Translocação Robertsoniana Fusão de dois cromossomos acrocêntricos ou telocêntricos pela região do centrômero + = Translocação Robertsoniana ou Fusão cêntrica Variação estrutural – Translocação Robertsoniana Exemplo 8: Translocação 14/21 em cromossomos humanos Cariótipo de uma mulher com translocação recíproca equilibrada - 45, XX, t(14;21) Translocação recíproca equilibrada Fenótipo normal Variação estrutural – Translocação Robertsoniana Exemplo 8: Translocação 14/21 em cromossomos humanos Cariótipo 2n=46, XX ou XY, rob (14;21)+21 • Alto índice de reincidência Thompson e Thompson, 2008 Consequências meióticas: Translocações • Pareamento em forma de cruz • Segregação ocorre de 3 maneiras Snustad e Simmons, 2013 Translocações - consequências meióticas Disjunção adjacente I • Centrômeros que migram para o mesmo polo são de cromossomos diferentes • Deficiência e duplicação de genes Disjunção adjancente II • Centrômeros que migram para o mesmo polo são homólogos • Deficiência de genes Disjunção alternada • 100% de gametas viáveis (balanceados) • 50% translocado • 50% normais Snustad e Simmons, 2013 Variação estrutural – Isocromossomos Cromossomos metacêntricos que apresentam os dois braços exatamente iguais com relação ao conteúdo gênico Origem: • Fusão cêntrica entre homólogos telocêntricos • Quebra do centrômero e fusão entre as cromátides-irmãs Isocromossomos Variação estrutural – Fusão em tandem Várias fusões seguidas em um mesmo cromossomo • Importante na evolução cromossômica das espécies • Confere redução do número diploide Muntjac chinês Muntiacus reevesi Muntjac indiano Muntiacus muntjak • Comparação padrão de BG • FISH sondas cromossomicas 2n= 46 2n =6 ♀; 2n=7 ♂ Variação estrutural – Fusão em tandem Várias fusões seguidas em um mesmo cromossomo • Importante na evolução cromossômica das espécies • Confere redução do número diploide Muntjac chinês Muntiacus reevesi Muntjac indiano Muntiacus muntjak Fusão em tandem 2n= 46 2n =6 ♀; 2n=7 ♂ Wang e Lan, 2000 Evolução cariotípica Qual o papel dos rearranjos cromossômicos na evolução das espécies? • Muito difícil reconhecer se uma determinada alteração cromossômica está relacionada à diferenciação das espécies ou se é apenas uma diferença que se estabeleceu paralela ou posteriormente à separação das espécies Evolução cariotípica Variações transmitidas aos descendentes Geram os polimorfismos cromossômicos Polimorfismo cromossômico: duas ou mais formas diferentes para um mesmo cromossomo Cariótipo de O. nigripes (roedor) com polimorfismo no par 3 Di-Nizo, 2013 Evolução cariotípica Alterações cromossômicas podem ter algum efeito adaptativo ao meio, mesmo quando não causam alterações fenotípicas aparentes Alterações cromossômicas podem gerar barreiras reprodutivas Podem transformar uma população em subpopulações, concorrendo para o processo de especiação Restringe o fluxo gênico entre os indivíduos de uma população Obrigada
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