Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Metaprincípios (dos quais derivam os demais): à Supremacia do Interesse Público sobre o Privado: o interesse público prepondera sobre os interesses particulares; daí surgem as prerrogativas próprias da Administração Pública. Por isso, a relação Administração-administrado é tipicamente vertical. à Indisponibilidade do Interesse Público: O administrador não pode dispor livremente do interesse público (lembrar do direito real de dispor, próprio de quem é proprietário), devendo, então, agir segundo os estritos limites impostos pela lei. É um freio ao princípio da supremacia do interesse público. Princípios do Art 37, caput da CRFB (princípios constitucionais da Administração Pública) à Legalidade: decorre da Indisponibilidade do Interesse Público. Vinculação positiva da Adm. Pública: a Administração Pública só atua ou cria normas quando há lei que autorize, pois, em uma democracia, a lei exprime o interesse público. Por outro lado, um administrador de empresa privada pratica tudo aquilo que a Lei não proíba (vinculação negativa). Nos regimes absolutistas, a lei era submissa ao Estado. Atualmente, no Estado Democrático de Direito, o Estado se submete à Lei. à Publicidade: procedimentos e atos da Administração Pública em geral devem ter ampla publicidade, exceto quando necessário o sigilo (em casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior da Administração Pública. Nesse caso, será previamente declarado o sigilo do procedimento). A atividade administrativa é de interesse público, então não pode ser silenciosa. Ver: LC 131/2009 (Lei da Transparência) à Moralidade/Probidade: a administração pública deve se pautar por seguir padrões morais e éticos condizentes com a sociedade que administra. Ideia de honradez e retidão. Mais rigida que a etica privada, visto que envolve o interesse público. à Eficiência – Positivado pela EC 19/98 – Administração GERENCIAL – As escolhas devem ser pautadas na eficácia e na eonomicidade. Inspirou a LC 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), Lei de Processo Administrativo Federal (9.784/1999) e diversas parcerias público- privadas e contratos de gestão. à Impessoalidade: interesse público, e não pessoal do administrador ou de outra pessoa. Dele decorre o Princípio da Finalidade, segundo o qual os atos administrativos devem atingir finalidades públicas Outros princípios não expressos no caput do 37, mas referenciados em outras leis ou em outros artigos constitucionais (chamado também de infraconstitucionais, em terminologia incorreta): à Isonomia/Equidade (tratamento isonômico dos administrados) à Segurança Jurídica (preservação de direitos adquiridos) à Motivação (exposição de motivos do ato que serve para aferir se o MOTIVO FÁTICO que o ensejou se vincula à FINALIDADE PÚBLICA prevista em lei) à Devido processo legal (nos procedimentos/processos administrativos, aplicam-se a ampla defesa e o contraditório).
Compartilhar