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A política de assistência social no Brasil e os sistemas de proteções do sistema único de assistência social (SUAS) Artigos JusBrasil

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11/04/2016 A política de assistência social no Brasil e os sistemas de proteções do sistema único de assistência social (SUAS) | Artigos JusBrasil
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A política de assistência social no Brasil e os
sistemas de proteções do sistema único de
assistência social (SUAS)
Publicado por Regilaine Santos  ­ 38 minutos atrás
SANTOS, Regilaine [1]
BRUN, Adriane BührerBaglioli[2]
RESUMO
A Política de Assistência Social no Brasil faz parte de um Sistema de Proteção Social
amplo, denominado Seguridade Social. Este artigo apresenta a funcionalidade do SUAS
e seus sistemas de proteção básica e especial. O SUAS tem por lógicaa gestão das
ações na área da assistência social, organizada de forma descentralizada e
participativa. Este artigo tem por finalidade, apresentar o desenvolvimento da política
de assistência social no Brasil, bem como, seu sistema de proteção, benefícios e
programas. Primeiramente serão apresentadas as configurações históricas do Sistema
de Proteção Social no Brasil desde a crise do Capital até o reconhecimento da
assistência enquanto política social;Logo após, será feito a apresentação do contexto
histórico de formação da assistência, analisado o sistema de proteção ofertado por
esta política, bem como será apresentado o resumo de um dos programas ofertado
pela política de assistência social, neste caso o programa bolsa família.
Palavras chave: Proteção social. SUAS. Benefícios e Programas.
1 INTRODUÇÃO
O modo de produção capitalista define uma forma específica e peculiar de relação
JusBrasil ­ Artigos
11 de abril de 2016  
11/04/2016 A política de assistência social no Brasil e os sistemas de proteções do sistema único de assistência social (SUAS) | Artigos JusBrasil
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social entre os homens, devido a posse privada dos meios de produção e a
concentração das riquezas nas mãos de uma pequena minoria da sociedade, bem
como a exploração e alienação daqueles que não possuem os meios de produção
gerando como consequência uma nova estrutura social.
A prática assistencialista desenvolvida primeiramente pela igreja católica e a
intervenção da burguesia através das moças de caridade, eram na verdade, uma
maneira de manutenção do capitalismo e do poder, pautada na base do favor, do
clientelismo, com ações pontuais e pouco efetivas.
Com a promulgação da Constituição da República Federal de 1988, a assistência social
passou a ser inscrita como política pública, na qualidade de um direito fundamental e
social, porém, até hoje ainda é entendida por alguns, como sendo uma prática
assistencialista de auxílio aos pobres e alijados do mercado de trabalho.
A seguridade social [3]é definida na Constituição Federal, no artigo 194, “como um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência
social”. É, portanto, integrante do sistema de seguridade social no Brasil, juntamente
com as políticas de previdência social e de saúde.
A Carta magma em seu artigo 203, estabelece que:
Art. 203[4]. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção
de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de
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deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Pretende-se com este artigo apresentar os aspectos históricos da assistência social no
Brasil, desassociando esta política do seu caráter filantrópico e entendo-a enquanto
política de direito, objetiva-se também, explicitar a formação da assistência, analisado
os sistemas de proteções ofertados por esta política.
Na primeira parte deste artigo, será apresentado o processo histórico da construção
da assistência social, como um conjunto de ações gestadas no contexto da crise
capitalista; logo após, será analisado o processo de construção da política de
assistência social, na terceira parte, serão apresentados os sistemas de proteções
ofertados pelo SUAS, bem como sua importância para construção e ampliação de
direitos e por fim, será feita uma análise de um dos programas de transferência de
renda, que gera várias contradições acerca de sua efetividade, obolsa família.
2. PROCESSO HISTÓRICO DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL
As contradições do capitalismo se expressam entre os que, de um lado, dispõe da
propriedade privada e, de outro, os que sofrem com as explorações das forças de
trabalho.
O Serviço Social [5]no Brasil tem suas origens em meados do século XX, com suas
raízes cristãs de assistencialismo, sendo a igreja Católica quem controla todo processo
de ajuda ao próximo e benefícios aos menos favorecidos, sendo patrocinada pela
ordem burguesa vigente.
O processo de institucionalização do serviço social brasileiro como profissão, se
explica no contexto contraditório de um conjunto de processos sociais, econômicos e
políticos que caracterizaram a relação entre as classes na consolidação do capitalismo
monopolista, com a progressiva intervenção do Estado no processo de regulação
social. Na década de 30, o serviço social se institucionaliza e se legitima como um dos
recursos mobilizados pelo Estado e pelo empresariado com o suporte da igreja
católica na perspectiva de enfrentamento e regulação da questão social, que era
entendida como problemas sociais.
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Com o advento do Capitalismo, da Revolução Francesa e das crises do capitalismo,
emergem as políticas sociais como um processo social, evidenciando a necessidade de
uma maior intervenção estatal, que é acompanhada da profissionalização do Serviço
Social como especialização do trabalho coletivo, formando assim, um vínculo
estrutural entre a constituição das políticas sociais e o surgimento do serviço social
na divisão sociotécnica do trabalho.
Em 1932, foi formada uma associação com a finalidade de contribuir para a divulgação
dos princípios da ordem social cristã, com a preocupação de preparar "trabalhadores
sociais". Essa associação, o Centro de Estudos e Ação Social (Ceas) fundado em
setembro de 1932, dedicou-se à difusão da doutrina social da Igreja e à formação
social católica, criando a Escola de Serviço Social (ESS), em 1º de fevereiro de 1936[6].
A intervenção do Estado visa enfrentar as expressões da questão social, que nada mais
é que:
A questão social não é senão as expressões do processo de formação e
desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da
sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do
Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, dacontradição entre o
proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além
da caridade e repressão (CARVALHO e IAMAMOTO, 1983, p.77).
A criação das instituições estatais, paraestatais e autárquicas vai contribuir para a
ampliação do mercado de trabalho para os assistentes sociais, requisitando uma
intervenção para além dos trabalhos de ação social, bem como exigindo uma maior
tecnificação da profissão.
Como fruto dos movimentos sociais, teremos com a Constituição Federal de 1988, um
avanço considerável no âmbito das políticas sociais, onde apresenta a assistência
social enquanto política pública compondo o tripé da seguridade social. Além dessas
conquistas, a Constituição Federal abre espaço para a participação da sociedade civil,
através dos conselhos, no controle social.
2.1. CRIAÇÃO DA LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – LOAS
A lei 8.742/1993, também conhecida como Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS)
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foi criada como forma de regulamentar o disposto nos artigos 203 e 204 da
Constituição Federal de 1988, que dispõe sobre os princípios, diretrizes, organização e
gestão, prestações e financiamento da Assistência Social.
A LOAS[7], traz um novo significado para a Assistência Social enquanto Política pública
de seguridade, direito do cidadão e dever do Estado e prevê um sistema de gestão
descentralizado e participativo. Cria também o Conselho Nacional de Assistência
Social, com composição paritária, deliberativo e controlador da política de assistência
social, para que fossem aplicados os pressupostos da C. F e LOAS; Tendo como
objetivos, a proteção social, vigilância socioassistencial e defesa de direitos.
A organização da Assistência Social prevê intervenções que podem ser caracterizadas
como serviços, programas, projetos e benefícios. Entre os benefícios ofertados pela
LOAS, temos o BPC (Benefício de prestação Continuada), que é a garantia de um
salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com sessenta e cinco anos
ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de
tê-la provida por sua família.
2.2. SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -SUAS
O Sistema Único da Assistência Social [8]- SUAS - é um sistema não contributivo,
descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico
da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. Configura-se como o
novo reordenamento da Política de Assistência Social na perspectiva de promover
maior efetividade de suas ações.
O SUAS[9] materializa o conteúdo da LOAS, cumprindo no tempo histórico dessa
política as exigências para a realização dos objetivos e resultados esperados que
devem consagrar direitos de cidadania e inclusão social.
No Sistema Único de Assistência Social, os serviços, programas, projetos e benefícios
da Assistência Social são reorganizados por níveis de proteção, que são: Proteção
Social Básica e Proteção Social Especial. Todos os serviços, programas, projetos e
benefícios têm como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos
e o território como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções que
desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam e pela sua
complexidade. Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, co-financiamento da política
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pelas três esferas de governo e definição clara das competências técnico-políticas da
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com a participação e mobilização da
sociedade civil, e estes, têm o papel efetivo na sua implantação e implementação.
A lógica do SUAS é criar e coordenar uma rede unificada, padronizada de serviços
contínuos, por tempo indeterminado e fornecer os pilares para a ação em direção a
lógica do direito e não do favor.
Avaliar os impactos da Política de Assistência Social na vida dos cidadãos é condição
igualmente importante em função da escassez de conhecimento e dados referentes à
população que recorre a Assistência Social para satisfazer suas demandas histórica e
socialmente produzidas, pois “trata-se de uma população destituída de poder,
trabalho, informação, direitos, oportunidades e esperanças” (YASBEK, 2004, p.22).
2.3. NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL -
NOB/SUAS
A NOB\SUAS define a rede socioassistencial com um conjunto integrado de ações de
iniciativa pública e da sociedade, que ofertam e operam benefícios, serviços,
programas e projetos, o que supõe a articulação entre todas as unidades de provisão
de proteção social, sob a hierarquia de básica e especial, e ainda por níveis de
complexidade.
A NOB\SUAS (2005, p.95) define ainda que a rede socioassistencial se organize a
partir dos seguintes parâmetros:
a) oferta, de maneira integrada de serviços, programas e benefícios de proteção social;
b) caráter público de co-responsabilidade e complementaridade entre as ações
governamentais e não-governamentais de assistência social evitando paralelismos,
fragmentações e dispersão de recursos; c) hierarquização da rede pela complexidade
dos serviços e abrangência territorial de sua capacidade em face da demanda; d) porta
de entrada unificada dos serviços para a rede de proteção social básica e para a rede
de proteção especial; e) territorialização da rede de assistência social, baseada na
lógica da proximidade do cotidiano de vida do cidadão; f) caráter contínuo e
sistemático, planejado com recursos garantidos em orçamento público, bem como
com recursos próprios da rede não-governamental; g) referência unitária em todo
território nacional de nomenclatura, conteúdo, padrão de funcionamento, indicadores
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de resultados da rede de serviços, estratégias e medidas de prevenção quanto à
presença ou agravamento e superação de vitimizações, riscos e vulnerabilidades
sociais.
3. UNIDADES DE PROTEÇÃO
Foi criada em 2009, a resolução nº 109[10], denominada Tipificação Nacional de
serviços socioassistenciais, onde fica denominado os tipos de serviços, objetivos e
provisões essenciais para o desenvolvimento dos serviços, além da avaliação de seus
impactos.
A unidade executora das ações de Proteção Social Básica é o Centro de Referência da
Assistência Social - CRAS - e a unidade executora das ações de Proteção Social
Especial é o Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS.
A Proteção Social Básica [11]tem como objetivo a prevenção, por meio do
desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários.
A Proteção Social Especial [12]tem por finalidade proteger de situações de risco as
famílias e indivíduos cujos direitos tenham sido violados ou que já tenha ocorrido
rompimento dos laços familiares e comunitários.
3.1CENTRO DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS)
O atendimento de proteção social básica fica estruturado e organizado nos territórios
onde se localizam as áreas de maior vulnerabilidade social.
O Centro de Referência da Assistência Social -CRAS [13]é umaunidade pública, de
referência local ou regional, que presta serviços especializados e continuados a
indivíduos e famílias com seus direitos violados, visando a atuação com as famílias e
indivíduos em seu contexto comunitário, fortalecendo vínculos.
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF[14],
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... É um dos serviços ofertado no CRAS e consiste no trabalho social com famílias, de
caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva, prevenir a
ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na
melhoria de qualidade de vida, trabalhando questões relativas à primeira infância, a
adolescência, à juventude, ao envelhecimento e a deficiências a fim de promover
espaços para troca de experiências e reconhecimento de possibilidades.
As mudanças conjunturais nas famílias, como por exemplo: as uniões homoafetivas,
guarda compartilhada, filhos legítimos e ilegítimos, desemprego e doenças, são alguns
dos pontos a serem trabalhados pelos profissionais que atuam nos centros de
referências e que devem sempre respeitar a heterogeneidade dos arranjos familiares,
lembrando que a matricialidade sociofamiliar é um dos principais conceitos da política
de assistência.
3.2CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CREAS).
Os serviços de proteção social especial podem ser de média ou alta complexidade e
requerem um maior acompanhamento individual, onde o indivíduo ou família
encontram-se num nível de alta fragilidade de vínculos.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS[15], constitui-se
numa unidade pública estatal que coordena e articula a proteção social especial de
média e alta complexidade, responsável pela oferta de orientação e apoio
especializados e continuados a indivíduos e famílias com direitos violados.
O serviço de atendimento especializado a famílias e indivíduos (PAEFI), é um serviço
de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros
em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende atenções e orientações
direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de
vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função protetiva
das famílias diante do conjunto de condições que as submetem as situações de risco
pessoal e social.
Ligado ao CREAS, temos ainda outros serviços como: Serviço especializado de
abordagem social; Serviço de proteção social ao adolescente em cumprimento de
medida socioeducativa de liberdade assistida (LA) e a de prestação de serviços à
comunidade (PSC); Serviço especializado para a população de rua; e Serviço de
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proteção social especial para pessoas com deficiências, idosas e suas famílias,
funcionando de maneira articulada com os demais serviços socioassistenciais, nas
diversas políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.
A família e a situação vivenciada deve ser o foco dos trabalhadores do CREAS, pois o
conjunto de serviços ofertados deve ter antes, um profissional comprometido e um
espaço de acolhida e escuta qualificada, que potencialize o fortalecimento dos
vínculos e articule outras políticas, com foco na superação da situação apresentada.
3.3. TABELA[16] DE SERVIÇOS DE PROTEÇÕES OFERTADAS NOS CENTROS DE
REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL E NOS CENTROS DE REFERÊNCIA
ESPECIALIZADO EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS E CREAS).
CRAS
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
1. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);
2. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;
3. Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e
Idosas
CREAS
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Média Complexidade
1. Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias Indivíduos (PAEFI);
2. Serviço Especializado em Abordagem Social;
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3. Serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de medida
socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à Comunidade
(PSC);
4. Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas
Famílias;
5. Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.
Alta Complexidade
6. Serviço de Acolhimento Institucional;
7. Serviço de Acolhimento em República;
8. Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;
9. Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de emergências.
O SUAS regula em todo o território nacional a hierarquia, os vínculos e as
responsabilidades do sistema de serviços, benefícios, programas e projetos de
assistência social, de caráter permanente ou eventual, executados e providos por
pessoas jurídicas de direito público sob critério universal e lógica de ação em rede
hierarquizada e em articulação com iniciativas da sociedade civil.
4. PROGRAMA SOCIAL
Para fazer uma breve análise de um dos programas sociais oferecidos pelo Estado, no
caso, o bolsa família, faz-se necessário apresentar a importância e no caso
obrigatoriedade, do cadastro único, que é um instrumento que identifica e caracteriza
as famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade
sócioeconômica dos usuários. Nele são registradas informações como: características
da residência, identificação de cada integrante do grupo familiar, escolaridade,
situação de trabalho e renda, entre outras, tornando-se o principal instrumento do
Estado para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais,
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funcionando como uma porta de entrada para as famílias acessarem diversas políticas
públicas. Nesta etapa, é fundamental que os assistentes sociais se tornem profissionais
de busca, que localizem e identifiquem as famílias a serem cadastradas, caso
contrário, quem necessita de algum benefício ou serviço, e que, nem sempre tem
conhecimento de que é seu direito ter acesso aos serviços sociais, ficam novamente
do lado de fora.
A inscrição no Cadastro Único não garante a entrada imediata no Bolsa Família. A
seleção das famílias é feita por um sistema informatizado, a partir dos dados que elas
informaram no Cadastro Único e a concessão do benefício depende de quantas
famílias já foram atendidas no município, em relação à estimativa de famílias pobres
feita para tal localidade, respeitando o limite orçamentário do programa, o que gera
como consequência, que nem todos que estejam precisando do benefício o recebam,
precisando aguardar até o próximo mês para tentar novamente ser incluído. O valor
médio do benefício repassado às famílias é de R$ 170,10 mensais, em contrapartida,
para que as famílias permaneçam no programa devem cumprir com as
condicionalidades, que possuem vinculaçãocom a as áreas de educação, com todas as
crianças e adolescentes de 6 a 17 anos frequentando a escola; na saúde, havendo o
acompanhamento nutricional com verificação de vacinação, peso e altura; e na área da
assistência social, onde a família deve manter o cadastro atualizado a cada dois anos.
Muitas são as críticas relacionadas a este programa, como o chamado comodismo por
parte das famílias, porém, é inegável que com este valor recebido, não se pode ter o
luxo de ficar cômodo. Muitas pessoas por entenderem que a economia não se sustenta
sozinha, o que é uma verdade inquestionável, e que o dinheiro está sendo dado em
troca de nada, são contra programas de distribuição de renda, no entanto, o mesmo se
faz necessário para que os mínimos sociais: alimentação, saúde e educação sejam
alcançados por todos, acabando com as situações de miserabilidade. O mais
importante e que realmente vai fazer a diferença para a sociedade, é a modificação
efetiva de outras políticas, bem como, da contribuição fiscal, onde quem tem mais,
deveria colaborar mais e quem tem menos, colabora com menos, seguindo o princípio
da justiça e equidade social. Tomando como exemplo a política de educação, entende-
se que, se uma criança ou adolescente tiver acesso a uma escola de qualidade, com
ensino em tempo integral, com merenda saudável e acesso à profissionalização,
certamente será um adulto que construirá uma sociedade realmente livre, justa,
igualitária e solidária. No entanto, modificações desta amplitude, não se constroem no
decorrer de um mandato.
5. METODOLOGIA
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A metodologia utilizada neste estudo foi a pesquisa bibliográfica, pois a mesma
oferece meios que auxiliam na definição e resolução dos problemas já conhecidos,
como também permite explorar novas áreas onde os mesmos ainda não se
cristalizaram suficientemente. Permite também que um tema seja analisado sob novo
enfoque ou abordagem, produzindo novas conclusões. Além disso, permite a cobertura
de uma gama de fenômenos muito mais ampla, principalmente quando o problema da
pesquisa requer a coleta de dados muito dispersos no espaço.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisando os sistemas de proteção nos mais diferentes contextos históricos e
culturais da sociedade brasileira, é possível perceber que sempre houve um trabalho
de auxílio direcionado à população carente.
Em um primeiro momento, não que hoje ainda não exista quem acredite nisso, estes
serviços estavam associados a caridade e a filantropia e destinados à proteção dos
menos favorecidos. Com a intenção de manter a ordem capitalista, a burguesia, a
igreja e o Estado, intervêm junto aos problemas sociais, mas não descaracteriza a ação
filantrópica.
Já com a promulgação da Constituição Federal em 1988, grandes avanços se fizeram
presentes no que diz respeito a ordem social, tendo como base o primado do trabalho,
e como objetivo o bem-estar e a justiça social. Com relação à assistência social,
enquanto política integrante da seguridade social, compreendendo um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinada a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, tem-se
assim, um direito do cidadão em ter provido, pelo Estado, os meios de acesso a estes
direitos, não podendo mais ser entendido como favor ou caridade, porém, a mesma se
caracteriza como um sistema híbrido, uma vez que conjuga direitos derivados do
trabalho sob a lógica do seguro social (previdência), com direito universal (saúde) e
com direitos seletivos (assistência).
Com a criação da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), em dezembro de 1993,
foram regulamentados os dispostos nos artigos 203 e 204 da Constituição Federal de
1988, que dispõe sobre os princípios, diretrizes, organização e gestão, prestações e
financiamento da Assistência Social, trazendo um novo significado para a Assistência
Social enquanto Política pública, prevendo também, um sistema de gestão
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descentralizado e participativo.
O SUAS veio materializar o conteúdo da LOAS, tendo como eixos estruturantes a
matricialidade sóciofamiliar, a descentralização político-administrativa e a
territorialização, estabelecendo novas bases para a relação entre Estado e sociedade
civil; financiamento; controle social com participação popular e normas definidas para
informações de monitoramento e avaliação, além de política de recursos humanos
própria. Estabelece também a organização da assistência em dois níveis de proteção,
divididos em proteção social básica, ofertadas nos CRAS, e proteção social especial de
média ou alta complexidade, ofertados nos CREAS, cumprindo assim, as exigências
para a realização dos objetivos e resultados esperados que devem consagrar direitos
de cidadania e inclusão social.
Pode-se perceber uma longa trajetória dos sistemas de proteções sociais no Brasil,
que conta hoje, com a oferta de serviços, planos, programas, projetos e benefícios em
um sistema de rede. Porém, a mesma deve dispor de pessoal não apenas capacitado,
mas também comprometido, para que os objetivos do SUAS sejam alcançados, de
maneira integral pelos indivíduos e famílias que se encontram em situação de
vulnerabilidade e risco social. Deve-se atentar também, que a proteção primeira é a
individual e a familiar, no entanto, quando as mesmas se apresentarem insuficientes, o
Estado deve intervir de maneira a desenvolver as potencialidades e garantir direitos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do desenvolvimento social e combate à fome.Sistema único de
assistência social (suas). Disponível em:http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/suas.
Acesso em 07/06/15.
BRASIL. Ministério do desenvolvimento social e combate à fome. Proteção básica.
Disponível em: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaobasica. Acesso em
08/06/15.
BRASIL. Ministério do desenvolvimento social e combate à fome. Proteção especial.
Disponível em:http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaoespecial. Acesso em
08/06/15.
BRASIL. Lei 8.742. Dispõe sobre a organização da assistência social e dá outras
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providências.Diário Oficial da União. Brasília, 7 de dezembro de 1993, 172º da
Independência e 105º da República.
BRASIL. Lei 12.435. Altera a Lei no8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a
organização da Assistência Social.Diário Oficial da União. Brasília, 6 de julho de 2011;
190o da Independência e 123o da República. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12435.htm. Acesso
em 08/06/15.
COSTA. T. C. M. FERREIRA. M. A. M. Revista FSA. Os sistemas de proteção social e
suas influências na configuração da seguridade social e da assistência social no
Brasil.Disponível em: www2. Fsanet. Com. Br/revista. Acesso em 24/11/15.
IAMAMOTO, Marilda Vilela e CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no
Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 2a. Ed. São Paulo:
Cortez, 1983. PARTE II – ASPECTOS DA HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
(1930 – 1960).Disponível
em:http://www.ebah.com.br/content/ABAAABS4MAI/iamamoto. Acesso em: 25/11/15.
BRASIL. Constituição Federal. Brasília, 05 de outubro de 1988. Artigos 194 e 203, que
dispõe sobre a Seguridade Social e sobre a Assistência social. Disponível em: Diário
Oficial da União de 05 de outubro de 1988.Acesso em: 25/11/15.
[1]Regilaine Dos Santos. Assistente Social; Perita judiciária; Curso de especialização
em política sobre drogas; Conselheira Tutelar da cidade de Rio Grande/RS.
[2]Mestre em Educação (PUC/PR), Assistente Social (PUC/PR), Professora Orientadora
de
TCC do Grupo Uninter.
[3]BRASIL. Constituição (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília,
DF: Senado Federal: Disponível em:
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/ConstituicaoCompilado.htm. P.89.
Acesso em: 10/03/16.
[4]BRASIL. Constituição (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília,
DF: Senado Federal: Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição/ConstituicaoCompilado.htm. P.94.
Acesso em: 10/03/16.
[5]Costa. Marcel Ribeiro. A História do Serviço Social. Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/131144220/A-HISTORIA-DO-SERVICO-SOCIAL#scribd. P.1.
Acesso em: 10/03/16.
[6]FAPSS: Uma História de 70 anos. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttextπd=S0101-66282010000300010. Acesso em: 11/03/16.
[7]Lei Orgânica da Assistência Social, LOAS. Lei 8.742 de 7 de dezembro de 1993.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm
[8]Blog Mãos que trabalham, pessoas de anseios. Disponível em:
http://papospsicologicos.blogspot.com.br/
[9]Política Nacional De Assistência Social. PNAS, 2004, p.33
[10]Resolução Nº 109. Aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.
Disponível em:
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/tipifi
cacao.pdf. Acesso em: 18/03/16
[11]Proteção Social Básica. Disponível em:
http://www.assistenciasocial.al.gov.br/programas-projetos/proteçâo-social-basica-1.
Acesso em: 17/03/16
[12]Proteção Social Especial. Disponível em:
http://www.assistenciasocial.al.gov.br/programas-projetos/proteçâo-social-especial-1
Acesso em: 17/03/16
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[13]CRAS. Disponível em: http://mds.gov.br/assuntos/assistência-social/unidades-de-
atendimento/cras. Acesso em 18/03/16
[14]PAIF. Disponível em: http://mds.gov.br/assuntos/assistência-social/unidades-de-
atendimento/cras. Acesso em 18/03/16
[15]CREAS. Disponível em: http://dados.gov.br/dataset/centro-de-referencia-
especializado-de-assistência-social-creas. Acesso em 12/03/16
[16]Tabela elaborada pela pesquisadora.
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Disponível em:  http://regilainesantos.jusbrasil.com.br/artigos/323125229/a­politica­de­assistencia­social­no­brasil­e­
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