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COMUNIDADES VIRTUAIS NO CIBERESPAÇO 1 Márcio Martins 2 RESUMO Este estudo visa compreender, de forma panorâmica, o funcionamento e características das Comunidades Virtuais. Sejam elas utilizadas para entretenimento, aprendizagem/cultura, trabalhos corporativos, práticas de convívio social, etc., sempre há pontos convergentes e palavras-chave que sempre estão flutuam nesta órbita temática, como colaboração, cooperação e motivação. PALAVRAS-CHAVE Comunidades Virtuais, melhores práticas, cooperação, colaboração, motivação, ciberespaço. 1. INTRODUÇÃO Vários autores, como Moraes (1999 e 2003), Behrens (2003) e Schaff (2001) registram aspectos de um paradigma que emerge em função do uso do computador e da possibilidade de interligação em rede que ele promove. Trata-se de um paradigma rico em potencialidades de promoção de relações mediadas por recursos, como os que estão amplamente dispostos no ciberespaço. Uma revolução absolutamente diferenciada de outras que vivemos no passado. As revolução anteriores, promovidas pela substituição das ferramentas manuais pelas máquinas e pelo desenvolvimento da eletricidade e do motor de combustão interna voltaram-se para a substituição da força física do homem pela energia das máquinas. Mas quanto a esta, Castells (2003) nos chama a atenção que este momento revolucionário se centra na reorganização intelectual do 1 Trabalho Final – Monografia – da disciplina do Mestrado em Educação na Universidade de Brasília: Tópicos em Educação, Arte e Cultura no Ciberespaço. 2006 2 Mestrando em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações; Analista de Sistemas; Especialista em Educação a Distância e Gestão de Estratégica com concentração em Gestão de Pessoas; Extensão Profissional em EaD 1 homem, na reorganização dos conhecimentos e das informações. Em processos a serem desenvolvidos em uma lógica absolutamente diferenciada da adaptação social das revoluções anteriores. A possibilidade de uso do recurso do computador e da rede de conexões para mediar relações adota uma narrativa escrita por meio de símbolos gráficos. Mas a identidade coletiva que é promovida pela interconexão entre membros de uma comunidade virtual tem características próprias em relação a todos os outros ambientes a que estávamos acostumados. As Comunidades Virtuais são um fenômeno contemporâneo, porém esta prática, ainda que não fosse tão popular, já existia desde as décadas de 70 e 80 (MENGALI, 2004), quando precariamente redes serviam para comunicação entre pares que tinham o mesmo interesse. Por isso o despertamento para o estudo e observação desta fenomenologia por alguns teóricos. Embora nem todas as Comunidades Virtuais sejam voltadas para compartilhamento de melhores práticas, há uma linha que assim as denomina, “Comunidades de Prática”. Esta expressão foi cunhada por Etienne Wenger, referindo-se a grupos que se reuniam informalmente a partir de interesses comuns e aplicação de práticas aprendidas. McDemott, também definiu-as como pessoas que aprendem umas com as outras e têm como objetivo resolver problemas, partilhar experiências, desvelamentos, padrões construídos, técnicas ou métodos. (McDERMOTT, 2000). Na década de 90, Stewart diz que a característica marcante das Comunidades de Prática é que elas emergem por iniciativa própria e são comunidades que aprendem. Stewart apud Pretto, (2004, p.46). Mas foi Howard Reinhold que em 1993 difundiu o conceito de Comunidade Virtual, definindo-a como “uma agregação cultural formada pelo encontro sistemático de determinado grupo de pessoas no ciberespaço.” Ele ainda sustenta 2 que tal grupo vive pela co-atuação de partilham seus valores, interesses, metas e posturas de apoio mútuo, por meio de interações on-line. O sentido de “virtual” que tem sido compreendido é do sociólogo Pièrre Lèvy: “É virtual toda entidade ‘desterritorializada’ capaz de gerar diversas manifestações concretas em diferentes momentos e locais determinados, sem contudo estar ela mesma presa a um lugar ou tempo em particular.” (LÈVY, 2000, p.47). 2. SOCIALIZAÇÃO NAS COMUNIDADES VIRTUAIS Fazer parte de uma comunidade no ciberespaço não significa, necessariamente, abandonar a marcas individuais. Pelo contrário, para que a personalidade on-line seja forte, é preciso autonomia, crítica, capacidade de continuar um diálogo com aceitação e livre de preconceitos. No presencial é comum pessoas que falam antes de outro terminar, querendo impor sua opinião. Numa comunidade a opinião é concluída para que depois seja questionada. E se a postura for hierárquica, antidemocrática não há por que continuar. Por isso, é necessário saber lidar com as emoções na forma textual e ter noção de normas e códigos de conduta, mesmo que estejam implícitos. Contudo, o que se percebe é que – como regra – as Comunidades Virtuais criam elos sociais e desenvolvem relacionamentos, de forma escrita, de forma extraordinária, reforçando a dimensão social humana e se apresentando como ambientes potencializadores da aprendizagem baseada da cooperação (a partir da coordenação de ações voltadas para um mesmo fim) e na colaboração (troca voluntária onde um aprende com o outro). Lèvy (2000) reitera a presença da atitude moral – recíproca – nas Comunidades Virtuais, uma vez que discursos e mensagens acontecem pelo 3 desejo de cada um de aprender, e esse ensino- aprendizado se dá pela troca. Assim, os participantes são impelidos a retribuir com algo útil, pois o que receberam lhes foi benéfico. O autor chama isso de “ganho”. A subjetividade presente nas discussões registradas nas Comunidades Virtuais, bem como a diversidade das opiniões, promovem intensos debates e manifestações abrindo espaço para o novo (e com ele o aprendizado). São observações, hipóteses, concordâncias, discordâncias, interpretações, exemplos etc., que aliados à assincronicidade fazem das trocas algo substancial, refletido, pensado, elaborado e com a possibilidade da pesquisa. O tempo assíncrono está presente nas Comunidades Virtuais permitindo que as resposta e considerações não sejam imediatas, havendo liberdade de escolha do horário (momento) para interagir. O termo refere-se ao tempo de postagem das mensagens em instantes diferentes. Num diálogo presencial ou síncrono virtual (telefone, chat) é necessário compreender, interpretar, e responder num espaço de tempo muito curto, sem elaborar melhor as respostas. Caracterizando, assim, como uma das vantagens do ciberespaço. Segundo Pallof e Pratt, não são as atividades colaborativas em si que sustentam uma Comunidade Virtual (chamada por eles de ‘Comunidades de Aprendizagem’, já que as utilizam com esse fim), mas o espírito de colaboração, ou seja, atitudes de respeito, autonomia, honestidade, franqueza, correspondência mútua. Eles ainda afirmam que objetivos comuns e trabalho em equipe são forças poderosas no processo de aprendizagem, e essas são indubitavelmente encontradas nas Comunidades Virtuais. O compartilhamento e a cumplicidade dessas ações reúne diversas experiências, ritmos, trajetórias, contextos, valores, níveis de conhecimento e sociais, constituindo segundo Vygotsky (apud VEER e VALSINER, 2001, p.88) 4 “condição importante na atividade coletiva”. Isso gera desejo que se relacionar virtualmente e estimula a participação. Mesmo com a presença de um líder circunstancial e/ou informalas Comunidades Virtuais gozam de um ambiente sem hierarquias e condutas altruístas. Isso segundo Tjara, 2002, p.66, nega a possibilidade de coerção, promove a troca, valoriza os acordos preestabelecidos e ações espontâneas. Todos os participantes envoltos nessa rede são de suma importância, pois cada um é uma fonte de conhecimento, independente de qualquer coisa. Representar para o grupo uma possibilidade de benefício eleva a auto-estima. Para Depover (et al. In: ALAVA, 2002, p. 157), “todos os agentes envolvidos no sistema são potencialmente beneficiários e provedores de conhecimentos”. Outro fator que vale ser lembrando é que as Comunidades Virtuais com o tempo passam a ter uma identidade própria, desenvolvendo uma linguagem própria, uma comunhão entre seus partícipes e fortalecendo os elos sociais e afetivos. “Comunidades Virtuais de Prática são locais de participação em que os membros compartilham um entendimento relativo ao que fazem ou conhecem, trazendo uma significação e/ou re-significação para as vidas particulares e para outras comunidades.” (WENGER e LAVE, 1991) 3. APRENDIZAGEM NAS COMUNIDADES VIRTUAIS Particularmente, a Comunidades Virtuais têm sido uma ferramenta pedagógica, isto é, está a favor da educação e do aprendizado, sobretudo do aprendizado contínuo. 5 Apesar dos diversos modelos de Comunidades Virtuais existentes, e de no fundo todas trazerem aprendizado, algumas são formadas com missões mais específicas como foi o caso de uma Comunidade de Prática formada na Câmara dos Deputados para a formulação de um Manual de Compras Oficial. Formada por cerca de 30 servidores com experiência em compras e conhecimento da legislação pertinente, essa Comunidade tinha um prazo para começar e terminar e tinha um resultado predeterminado a apresentar. Porém, mesmo numa experiência tão peculiar não há como dizer que a aprendizagem não estava presente. O ambiente e os procedimentos colaborativos/cooperativos fazem parte de uma dimensão maior: a educação. A aprendizagem, por sua vez, está intrinsecamente ligada ao lado social. Os sistemas sociais apoiam atividades e contém informações, vivências, conexões e inter-relacionamentos – sempre coletivos – que alimentam o ato de aprender. Por isso, na coletividade estamos sujeitos a rever continuamente nossas atitudes e conhecimentos. “As relações estabelecidas entre diferentes pessoas e seus respectivos pontos de vista fazem com que cada integrante de um grupo transforme o seu pensamento e construa novos aprendizados”. (HAETINGER, 2005). Henschel, 1998 (apud NOAKES, 1990), afirma que “a aprendizagem é fundamentalmente social”, corroborando com diz Lèvy (2003, p.27) que o fator social é relevante à cognição: “toda relação humana implica em aprendizado”. O compartilhar é em nós um elemento que pertence à nossa biologia (...) nós pertencemos a uma linhagem na qual se conserva o viver em grupos pequenos em interações recorrentes (...) nas interações, o que existe é um desencadear de transformações 6 estruturais recíprocas no encontro (...) (MATURANA, 2001, p.93-95). 4. ESTÁGIO, ROTEIRO E TEMPO DE VIDA DE UMA COMUNIDADE VIRTUAL O Estágio para implantação de uma Comunidade Virtual de Aprendizagem, segundo Palloff e Pratt (2002), e que é o mesmo de uma comunidade presencial, passa pela seguintes etapas: •formação: busca de um propósito comum; •normatização: descobrir como trabalhar por objetivos comuns, desenvolvendo normas de comportamento no processo; •distúrbio: conflitos podem surgir na negociação das diferenças individuais. A resolução desses conflitos pode ajudar a criar uma forte conexão entre os membros. Os professores on-line precisam estar à vontade com o conflito; podem mesmo precisar provocá-lo e estimular sua resolução. É importante que não haja conflitos não resolvidos; •desempenho; •suspensão. O Roteiro para a estruturação e operação de Comunidades Virtuais, em organizações públicas, definido na Oficina de Implantação e Operação de Comunidades Virtuais – ENAP, 2005 (vide abaixo) foi o seguinte: •Estudo e Planejamento; •Preparação (eixo de sensibilização; eixo tecnológico; eixo estruturante - estabelecimento de regras); •Lançamento (informação, divulgação, marketing, inscrição); •Funcionamento (suporte); •Expansão (novos focos, novos participantes); •Administração (avaliação e monitoramento). De forma geral, toda Comunidade Virtual tem um ciclo de vida que começa, se desenvolve, chega ao seu ápice e – muitas vezes – acaba. 7 5. FATORES DE SUCESSO E INSUCESSO EM COMUNIDADES VIRTUAIS A motivação é considerado o fator mais relevantes para o sucesso de uma Comunidade Virtual (HAETINGER, 2005). Para Palloff e Pratt (2002, p.248) existem alguns indícios de que uma Comunidade Virtual de Aprendizagem (especificamente num curso) esteja se articulando com sucesso: •interação ativa, envolvendo o conteúdo do curso e a comunicação pessoal; •aprendizagem colaborativa, evidenciada pelos comentários dirigidos mais a outro estudante que ao professor; •significado construído socialmente, evidenciado pelo acordo ou pelo questionamento. Isso é facilitado pela ausência de estímulos visuais e sonoros, que faz com que os membros concentrem-se no significado da mensagem; •compartilhamento de recursos entre os alunos; •expressões de estímulo trocadas entre os alunos, além da vontade de avaliar criticamente o trabalho de outrem. Ainda assim, passaremos alguns itens da lista resultante de uma Oficina de Implantação e Operação de Comunidades Virtuais no Setor Público Federal, presidida pelo Dr. Paulo Fresneda do Governo Eletrônico e Universidade Católica de Brasília, ocorrida em novembro de 2005, na Escola Nacional de Administração Pública – ENAP – em Brasília-DF. FATORES DE SUCESSO (facilitadores) •Apoio/patrocínio institucional; •Pré-sensibilização da gerência; •Dispersão geográfica dos membros envolvidos; •Relevância do tema e qualidade inicial do conteúdo; •Capacidade de desenvolver ferramenta tecnológica própria; •Infra-estrutura tecnológica disponível; •Cultura de compartilhamento e do trabalho colaborativo; •Mecanismo de incentivo à participação; 8 •Divulgação; •Iniciativa partindo dos usuários potenciais; •Comunicação informal; •Percepção de alguém da utilidade de uma Comunidade Virtual; •Liberdade de agregação de pessoas à Comunidade Virtual; •Objetivo bem focado dos assuntos. FATORES DE INSUCESSO (dificultadores) •Falta de motivação dos participantes; •Falta de coordenação/gerência; •Receio à exposição de idéias; •Pouca prática em discussões; •Heterogeneidade dos participantes; •Definição da Comunidade Virtual (quem participa, qual o domínio) •Incapacidade de convencer os gerentes; •Preocupação com a forma (Língua Portuguesa); •Entendimento de que participar da Comunidade Virtual é mais um ‘trabalho’; •Chefes não permitem alocação de tempo para se poder participar; •Esmero exagerado na elaboração dos artefatos produzidos na Comunidade Virtual (ex.: práticas); •Transferência do modelo mental da ‘hierarquia’ para dentro da Comunidade Virtual; •Choque cultural: liberdade X comando e controle; •Ausência de resultados práticos (indicadores); •Moderador (quando for o caso): papel, competência, habilidade, ações; •Falta de visão sistêmica do domínio de uma Comunidade Virtual; •Ferramentas (softwares) inadequados – dificuldade de uso; •Falta deincentivo à participação; •Escassez de tempo decorrente do acúmulo de atividades; •Falta de preocupação com a validação dos conteúdo gerados pela Comunidade Virtual; 9 •Falta de confiança entre os participantes; •Objetivos pessoais não declarados. 6. ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA O FUNCIONAMENTO DE UMA COMUNIDADE VIRTUAL Dentro de uma Comunidade Virtual poderíamos resumir que ela precisa de pessoas motivadas e preparadas para participarem da Comunidade e uma infra- estrutura tecnológica capaz de dar um suporte adequado à mesma. Dentro de um ideal e baseados em pesquisas listaremos abaixo o que se espera desses dos elementos: a) Pessoas : ética, conteúdo, participação, motivação, conhecimento, aceitação das diferenças, voluntariedade. Na Pesquisa de Daniela Haetinger, (UFRGS) em 2005, constatou-se que todos os itens abaixo (ligados à pessoa – humano – postura) são relevantes numa Comunidade Virtual aprendente: Compromisso, respeito, confiança, solidariedade, condutas altruístas, tolerância, autodisciplina, reciprocidade, motivação, disposição para colaborar e cooperar, apreciação das diferenças e aceitação dos demais membros, capacidade crítica e reflexiva, habilidades comunicativas e de diálogo, relacionamento não-hierárquico, condições semelhantes de atuação, intenção explícita de compartilhar valores, vontade de compartilhar competências e habilidades pessoais, objetivos e metas comuns, afinidades e interesses comuns, interdependência entre os participantes, presença de um moderador formal, liderança situacional e informal, delineamento claro das responsabilidades de cada membro, delineamento subentendido das responsabilidades, aceitação das decisões estabelecidas coletivamente, compreensão compartilhada das criações e descobertas efetuadas pelo grupo, comportamento de grupo (papel específico para cada integrante, liderança, especialização das tarefas, gerenciamento de acordos e conflitos), ambiente 1 informal onde todos se sintam à vontade, ambiente formal que disciplina e “limita” a atuação dos integrantes. b) Tecnologia: Infra-estrutura, bons softwares, conexões físicas (redes), computadores, suporte, backups, Internet (banda larga), criação coletiva de espaços físicos (eletrônicos) para abrigar as produções dos participantes. 6. CONCLUSÃO Comunidades Virtuais são vivas e dinâmicas como qualquer relacionamento e por isso precisam de acompanhamento e revisão/re-orientação de objetivos e missões. A cada dia é uma lição aprendida. O funcionamento irá fazer as regras e normas. A participação e responsabilidade com equilíbrio, consideração e cumplicidade fará a Comunidade prosperar e avançar até onde deve (pois não é necessário que ela seja ‘eterna’, mas que cumpra seu papel) sendo uma poderosa ferramenta de registro, aprendizagem, participação compartilhada e, enfim, de inclusão social, política, religiosa, cultural e não apenas digital, já que o ciberespaço é um ‘lugar’ que reúne toda e qualquer vivência e experimentação humana. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALAVA, Séraphin et alli. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2002. BATISTA, Lúcio José Carlos, Cartilha sobre Comunidade de Prática. Núcleo de Educação a Distância da Câmara dos Deputados, 2005. 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