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Federalismo & Eleição

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Federalismo
Classificação de modelos de governabilidade, de administração do Estado.
I- Formas de Federalismo
1. Unitária (centralidade)
2. Confederada (dinâmica confederada)
3. Federada (dinâmica federal) 
1. Forma Unitária
-Centralização da atividade administrativa governamental. Há um concentração do poder.
-Ocorre, principalmente, em Estados onde a territorialidade (espaço do território) é menor.
-É uma centralização relativizada; Observa-se seu grau pelo entendimento de cada constituição; 
Ex.: Portugal e França
2. Forma Confederada
	-É um modelo de caráter transitório, caracterizado por uma temporalidade.
	-É uma forma que visa um fim especifico; Os Estados soberanos se organizam visando um bem, um fim comum.
Ex.: 13 colônias, União Européia, Confederação Helvética 
3. Forma Federada
-Oposta ao unitarismo, diz respeito à delegação, a distribuição de funções e competências na ordem politico, administrativo e governamental.
-Em geral, ocorre em Estados de grande territorialidade.
 -Distribui a função de gerenciar a administração publica entre seus entes federativos.
-Aspectos fundamentais: * Unidade e indissolubilidade do pacto;
			 *Autonomia dos entes envolvidos.
Autonomia Funcional					Soberania do Estado
 Estado do RJ						 Estado Brasileiro
 
-> Ainda sobre a forma Federativa:
Nasce nos EUA;
 		Colônia		 Confederação
Constituição de 1787
FEDERAÇÃO
 			 De aglutinação
No Brasil:
Colônia 		 Unitarista (67 anos)
			 Constituição 1891
FEDERAÇÃO
 De centralização		
Definição de Federalismo:
-É uma forma de estado em que está assegurada a indissolubilidade do pacto entre os seus entes, de forma a garantir uma unidade politico, jurídico e administrativa, em que a autonomia desses entes está assegurada no plano constitucional determinando funções e competências a cada um desses.
Dinâmica Federativa
	-Não existe hierarquia entre os entes federativos;
	-Suas diferenças são apenas nas competências designadas por meio da constituição.
Regimes / Formas de Governo
1. Parlamentarismo (+legislativo)
2. Presidencialismo (+ executivo)
3. Semi-presidencialismo (ou Misto)
1. Parlamentarismo
(legitimação indireta)
• 1215: Carta Magna, ING
-Surge a partir de uma necessidade de controle do monarca.
-> O modelo inglês é tradicional e o mais antigo.
Representa o Estado Soberano
Rei: Chefe de Estado
1º Ministro: Chefe de Governo Responsável pela atividade administrativa do estado.
- Mandato: afixo e atemporal
Cidadão Parlamento 1º Ministro 			 
Nomeação por uma coligação parlamentar;
-> Maior estabilidade governamental:
• O legislativo compõem o executivo. O diálogo é mais direito e rápido.
Do 1º Ministro:
-Eleito pelo voto de confiança; A todo momento há uma regulação do ministro.
-Eleição indireta: filtragem dos votos; A eleição direta pode trazer surpresas negativas para o governo.
2. Presidencialismo
	(EUA, séc. XVII)
- Não exige uma democracia, vide Brasil 1964.
- Vincula necessariamente um Presidente e um Vice-presidente;
			Chefe de Estado
Presidente
Chefe de Governo 
-Mandato fixo e temporal;
-Eleito por voto direito/indireto (exceções) 
 Voto Absoluto Art. 77, CF
 (50% +1)
-Maior legitimidade
OBS: Presidencialismo de Coalisão
- Há uma dependência do congresso para o andamento do governo.
- Grande dificuldade de estabilidade pela fragmentação partidária.
Ex.: Brasil
3. Semi-presidencialismo (Misto)
-1º Ministro + Presidente O parlamento pode conferir mais poder a um do (funções administrativas distribuídas) 	 que a outro
Ex.: 1919, República de Weimar
Eleição
1. Representação Majoritária
- A maioria determina a escolha;
	50% + 1
Crítica: a minoria não tem seus interesses representados;
2. Representação Proporcional
-Todos os partidos tem direito à representação = maioria e minoria representadas;
-Proporção para a ocupação de cargos políticos;
Críticas: Redução da responsabilidade e da eficácia do governo = instabilidade
-Contradição dos atos, colisão dos interesses.
-Predominância dos maiores partidos; representação não legitimada.
3.Representação Distrital
- Realidade dos EUA, criado na ING
-O eleitor vota no candidato de seu distrito;
Crítica: perpetuação de lideranças locais;

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