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* * * * ATOS ADMINISTRATIVOS. ELEMENTOS. DESFAZIMENTO. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO * * * * 1. DISTINÇÃO: atos políticos, atos de governo, atos de direito civil (privado), atos materiais (fato da administração), atos bilaterais (contrato, convênio e tratado), silêncio administrativo (omissão da Administração). * * * * 2. CONCEITO: “Toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”. (Meirelles). É um ato jurídico trazido pelo Direito Administrativo.Informe as idéias principais de sua apresentação * * * * 3. REQUISITOS: (elementos) 3.1. Competência: poder legal de praticá-lo. 3.2. Forma: exteriorização da vontade. 3.3. Finalidade: fim explícito ou implícito na norma legal (para que). 3.4. Motivo: pressuposto de fato e de direito que autoriza a prática do ato (o porquê). 3.5. Objeto: conteúdo, declaração jurídica.Detalhes sobre este tópico * * * * 4. MOTIVAÇÃO: Exposição de motivos, fundamentação na qual são declinados os fatos que levaram à prática do ato e a fundamentação legal. * * * * 5. ATRIBUTOS: 5.1. Imperatividade (poder extroverso) – imposição de obrigações. 5.2. Presunção de legitimidade – conformidade á lei (presunção de veracidade). 5.3. Exigibilidade: cumprimento do ato pelo administrado mediante a utilização de meios indiretos de coerção. 5.4. Auto-executoriedade: execução material do ato pela própria administração através de meios diretos. * * * * 6. ASPECTOS TEMPORAIS (EFEITOS) 6.1. Entrada em vigor Teoria da assinatura Teoria da publicidade 6.2 Irretroatividade Respeito ao direito adquirido Hipótese de retroatividade: Execução de lei retroativa; Restauração da legalidade; Execução de decisão judicial; Continuidade da atividade pública; Retroatividade decorrente do reconhecimento de direitos pretéritos. Ex: licença com efeito retroativo; Efeito inerente ao próprio ato. Ex: convalidação; Atos benéficos. * * * * 7. CLASSIFICAÇÃO 7.1. Quanto à liberdade: atos vinculados; atos discricionários; 7.2. Quanto à vontade: atos simples; atos complexos; atos compostos(dependem de autorização, aprovação, homologação); 7.3. Quanto ao conteúdo: Autorização: ato discricionário que faculta ao particular o exercício de atividade material não reservada ao poder público, cujo exercício exige prévio consentimento da Administração, consente no uso privativo de bem público. Licença: ato vinculado que faculta ao particular o exercício de uma atividade. Admissão: ato vinculado que reconhece ao particular o direito à inclusão em estabelecimento público para gozo de um serviço público. Permissão: ato discricionário que faculta ao particular a execução de serviço público ou uso especial de bem público. 7.4. Quanto à forma: Decreto; Resolução; Portaria; Circular; Alvará; Ordens de serviço. * * * * 8. PODER VINCULADO (regrado) Os pressupostos para a prática do ato estão previamente descritos na norma legal. Impossibilidade de manifestação de juízo de valor. * * * * 9. PODER DISCRICIONÁRIO Margem de liberdade conferida pela lei ao administrador de escolha dentre duas ou mais alternativas válidas com base em critérios administrativos próprios. 9.1. Fundamento: Deixar ao administrador a tarefa de encontrar, no caso concreto, a solução mais adequada para atender à finalidade da lei; impossibilidade de o legislador prever todas as situações em abstrato; Flexibilização da atuação da administração para melhor atingir o fim legal. 9.2. Localização: Se, quando e como / momento da prática do ato – motivo – objeto. 9.3. Discricionariedade e conceitos jurídicos indeterminados: 9.3.1. Teorias: Teoria da univocidade (questão de interpretação que leva a apenas uma única solução válida). Teoria da multivalência (possibilidade de opção dentre várias soluções). * * * * 9.3.2. Distinção entre conceitos de valor, conceitos técnicos e de experiência. Conceitos de valor – metajurídicos – justiça, oportunidade – conveniência (discricionários). Ausência de livre apreciação. Limites: interesse público, razoabilidade, proporcionalidade e moralidade. Conceitos empíricos (caso fortuito, bons antecedentes, justa causa) e técnicos: ausência de discricionariedade. Solução única. 9.3.3. Há conceitos indeterminados que admitem a escolha com base em critérios administrativos (discricionários) e outros não. Exame do caso concreto. 9.3.4. Limites da discricionariedade no caso dos conceitos jurídicos indeterminados: Princípios da moralidade administrativa (boa-fé), razoabilidade, proporcionalidade, interesse público, princípios gerais do direito. 9.4. Discricionariedade e mérito Mérito: binômio – conveniência e oportunidade; Escolha de meios mais adequados para a consecução dos fins legais segundo o princípio da oportunidade e conveniência, utilidade, economia, justiça e equidade. * * * * 9.5. Limites do poder discricionário: Desvio de poder; Teoria dos motivos determinantes; Princípios informativos. 9.6. Controle judicial Compreende o exame dos motivos, do objeto, da causa (relação de adequação entre os pressupostos do ato e seu objeto), e da finalidade não abrange o mérito: conveniência e oportunidade. * * * * 10. DESFAZIMENTO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 10.1 Revogação: Objeto: ato válido regulamentar ou individual (desde que não tenha gerado direito); Sujeito ativo: administração pública; Fundamento: interesse público – discricionariedade; Efeito: ex nunc Inconveniência – inoportunidade – originária (anulação) e superveniente. Discussão * * * * Razões da revogação: A Gordillho Modificação das circunstâncias de fato existentes no momento da edição do ato originário; fatos supervenientes. Reavaliação das circunstâncias que originaram o ato pela autoridade administrativa. Apreciação de circunstâncias existentes, mas desconhecidas para a administração. Distinta valorização do interesse público afetado. 10.2 Limites: Vedação legal; Exaurimento de efeitos; Preclusão; Direitos subjetivos; Atos de caráter geral – ausência – revogabilidade a qualquer tempo; Atos de caráter individual. * * * * 10.3 Prazo: Legal; A qualquer tempo. 10.4 Formalidade: Devido processo legal; Ato motivado. * * * * 11. ANULAÇÃO OU INVALIDAÇÃO 11.1 Classificação da invalidade Atos nulos: competência, forma, fim, motivo e objeto – não são convalidáveis; Atos anuláveis: incompetência relativa e vícios do consentimento – defeito de formalidade pode ser convalidado; Atos nulos ou válidos; Atos convalidáveis e não convalidáveis; Convalidação: supressão da invalidade através de novo ato com efeitos retroativos; legitimação dos efeitos pretéritos. Requisitos: lei nº 9.784/99, art. 55. faculdade. Ausência de lesão ao interesse público; Ausência de prejuízo a terceiro; Defeitos sanáveis: Vício de competência (relativa); Vício de vontade; Vício de formalidade. * * * * 11.2. Objeto: ato válido 11.3. sujeito ativo: administração ou poder judiciário. 11.4. Fundamento: dever de obediência à legalidade. 11.5. Efeito: ex-tunc Exceção: terceiros de boa-fé; Indenização: não é devida; Exceção: destinatário de boa-fé que não concorreu para a ilegalidade (evitar enriquecimento ilícito da administração). * * * * 12. CASSAÇÃO: Extinção do ato pelo descumprimento das obrigações legais * * * * 13. PRAZO PARA INVALIDAÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO. Várias correntes: A qualquer tempo – restrição: estabilidade das relações constituídas (segurança jurídica e boa-fé). Atos nulos: 20 anos atos anuláveis: 4 anos. 120 dias. 5 anos. Prazo para administração pública federal: art. 54, lei nº 9.784/99 = 5 anos, salvo comprovada má-fé. * * * * 14. PRESCRIÇÃO ADMINISTRATIVA MP 1778-12, de 02 de junho de 1999. Ação punitiva forte no poder de polícia Ilícito administrativo: 05 anos; Ilícito penal: lei penal; Prescrição intercorrente. * * * * 15. PRESCRIÇÃO JUDICIAL Decreto nº 20.910/32 Prazo: 05 anos; Objeto: direito de qualquer natureza; Prescrição do fundo de direito. Súmula 85 do STJ (quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado) Prescrição das prestações. Interrupção Suspensão Direito real Medida provisória nº 1.901, 99, nova redação ao art. 10, parágrafo único da lei 3.365/99. * * * * 16. PROCESSO / PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 16.1 Conceito: Distinção. Forma do exercício do poder estatal. Caminho para aplicação das normas e produção do ato administrativo. “Passagem do poder abstrato ao ato administrativo”. 16.2. Finalidades: Garantia jurídica dos administrados. Art. 5º, incisos XXXIII, LIV e LV, da CF. Controle da formação da decisão da atividade administrativa; Correção da decisão. Ponderação de todos os interesses; Legitimação do poder; Justiça na administração. * * * * 16.3 Princípios: Princípio do contraditório: informação, direito de acesso, ouvida das partes, reação; Princípio da ampla defesa: anterioridade, direito de recorrer, autodefesa (direito de presença e direito de audiência) ou defesa técnica (profissional), cientificação, direito de produzir provas; Princípio da oficialidade; Princípio da formalidade moderada (informalidade); Princípio da verdade material; Motivação. 16.4. Fases: Inicial (de ofício ou provocação); Instrutória; Decisória. * * * * 16.5. Tipos de processos: Sancionadores ou punitivos ou restritivos: internos – externos; Outorga ou ampliativos; Gestão; Revisão; Determinação. 16.6. Processo administrativo federal: Lei nº 9.782/99. * * * * * * * * *
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