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Tribunal Penal Internacional

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O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
TPI, Tribunal Penal Internacional ou Corte Penal Internacional, se trata de um tribunal penal permanente, que foi estabelecido em Haia, nos Países Baixos no ano de 2002.
O objetivo por trás da criação do tribunal é a promoção do direito no âmbito internacional, e seu objetivo se cumpre ao julgar indivíduos e não Estados, por delitos por eles praticados
Originalmente a discussão acerca da criação desta corte se iniciou na Conferência de Roma no ano de 1998, em que se criou os alicerces e estatutos da vindoura corte.
Ao todo já foram analisados por esta corte 21 casos, todos os 21 casos e dizem respeito a situações ocorridas em oito países africanos. Até março de 2014, houve apenas duas condenações – em 2012, envolvendo Thomas Lubanga Dyilo e em 2014, de Germain Katanga, ambas no contexto da situação na República Democrática do Congo. Sete outras situações estão sendo investigadas pela Promotoria do TPI.
COMPETÊNCIAS DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
Por se tratar de um tribunal, criado para um fim específico, ou seja julgar pessoas que praticaram graves atos contra membros de um Estado, durante a conferência de Roma em 1998, se criou os parâmetros norteadores deste tribunal, ainda delimitando seu poder de atuação, que está estabelecido junto aos Arts. 5° ao 8° do referido estatuto que nos diz:
Artigo 5º
Crimes da Competência do Tribunal
1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:
a) O crime de genocídio;
b) Crimes contra a humanidade;
c) Crimes de guerra;
d) O crime de agressão.
O próprio Estatuto define os crimes de sua competência.
Art. 5º. 2. O Tribunal poderá exercer a sua competência em relação ao crime de agressão desde que, nos termos dos artigos 121 e 123, seja aprovada uma disposição em que se defina o crime e se enunciem as condições em que o Tribunal terá competência relativamente a este crime. Tal disposição deve ser compatível com as disposições pertinentes da Carta das Nações Unidas.
Artigo 6º. Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "genocídio", qualquer um dos atos que a seguir se enumeram, praticado com intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal:
Artigo 7º. 1. Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "crime contra a humanidade", qualquer um dos atos seguintes, quando cometido no quadro de um ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque:
Artigo 8.º 1. O Tribunal terá competência para julgar os crimes de guerra, em particular quando cometidos como parte integrante de um plano ou de uma política ou como parte de uma prática em larga escala desse tipo de crimes.

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